segunda-feira, dezembro 22, 2014

FOTO DA SEMANA: O samovar stalinista


Por Cristiano Alves


Samovar com a éfige de Iósif Stalin feito pelos operários de Tula


Em visita ao Museu do Samovar na cidade de Tula deparei-me com uma interessante peça no inventário do museu, um samovar com a éfige de Iósif Vissaryonovitch Stalin. A guia, uma senhora bastante idosa que viveu no período de Stalin, mencionou que o samovar foi criado em razão do aniversário de 70 anos do líder soviético, em 1949. Ela falava com admiração pelo líder soviético, explicando que na época de Stalin havia ordem, não havia conflitos interétnicos na URSS como o vergonhoso conflito no leste da Ucrânia, provocado pela tirania de Petró Poroshenko, e que as pessoas recebiam a melhor educação. Completei afirmando que muitos no Brasil o respeitam como um líder exemplar, honrado, que criou a primeira constituição a condenar o racismo, em 1936.

O samovar foi doado por Iosif Stalin ao Museu do Samovar, em Tula, na antiga União Soviética.

domingo, dezembro 21, 2014

MUNDO: Milícia popular da Novorrússia cola retratos de Stalin o Leste da Ucrânia

Por Angela Stormowsky


"Experimenta ir lá na Ucrânia e gritar em praça pública que gosta de Stalin", esse clichê batido, sem noção e ridículo é um mantra para olavettes e outros direitoides fanaticamente anticomunistas. Em realidade ele parte de uma noção absurda, a de que um militante de uma causa deve sair à rua gritando o nome de seu candidato ou referencial (alguém aí já imaginou um militante do PSDB indo para rua sozinho com uma camisa de Aécio Neves e gritando "eu amo Aécio Neves"?).

Sem noção do ridículo, direitoides não poderiam esperar por essa. Muitos comunistas e outros progressistas no Leste da Ucrânia resolveram literalmente seguir o conselho dos direitoides e olavettes tupiniquim, colando grandes retratos de Stalin em seus carros e outros locais públicos. Essa tradição, a propósito, é popular desde os tempos soviéticos, em reação aos governos revisionistas que se seguiram após o governo de Stalin.


A direita anticomunista tupiniquim já pode se atirar da janela em seus roupões de cetim pensando que é o fim, os comunistas já cumpriram o "desafio"! Agora resta perguntar à esquerda tupiniquim, o que os "comunistas do Brasil" (ou comunistas brasileiros) estão esperando para sair do sofá e começar a pegar em armas ou auxiliar a milícia popular na Novorrússia, a nova alvorada revolucionária e talvez uma faísca que irá reacender a chama soviética?


MUNDO: Comunistas comemoram 135 anos do nascimento de Stalin

Por Cristiano Alves


Mesmo sob o frio invernal, a Praça Vermelha foi alvo de visitas de comunistas de todo o mundo, em comemoração aniversário de Ióssif Vissaryonovich Stalin, líder comunista que transformou a União Soviética numa superpotência tecnologicamente e socialmente desenvolvida e que inspirou o povo na luta contra o fascismo alemão.

Pessoas de todas as idades da Rússia e de todo o mundo fizeram o percurso que inclui o Mausoléu de Lenin e o túmulo de Stalin, prestando as suas homenagens ao líder operário que criou a primeira constituição a condenar o racismo e escreveu importantes livros em combate ao racismo, ao capitalismo e ao fascismo. As obras de Stalin foram traduzidas para o português a partir da língua italiana, havendo apenas 5 edições das Obras de Stalin em português (em russo, conforme o autor deste artigo constatou na rua Arbat, de Moscou, são mais de 10).

Dentre os visitantes do túmulo de Stalin encontraram-se personalidades ilustres como a garota mais forte do mundo, Maryana Naumova, campeã de levantamento de peso juvenil. O túmulo de Stalin também foi visitado pelo autor de A Página Vermelha, o brasileiro Cristiano Alves, que depositou flores no túmulo do líder soviético.

Para desespero dos liberais, Stalin tem grande popularidade na Rússia. Mesmo muitos de seus críticos o admiram de alguma forma, no Museu do Samovar em Tula, por exemplo, cidade conhecida por suas fundições, produção alimentícia e militar, encontra-se um samovar com a éfige de Iósif Stalin, feita pelos operários da cidade em comemoração ao seu aniversário de 70 anos em 1949. A guia do museu fala da época de Stalin com grande entusiasmo, sobre como sob Stalin diferentes nacionalidades conviviam harmonicamente, sem guerras interétnicas como na Chechênia, na Ossétia ou no Leste da Ucrânia, onde surge a Novorrússia.

Na Rússia, em especial na cidade-herói de Moscou, é muito fácil encontrar canecas com Stalin, bustos de Stalin à venda, camisas com seu retrato, além de diversos suvenires relacionados ao líder soviético, em meio a outros retratando Lenin e o presidente Putin. Ao contrário do que acontece no Brasil e outros países do ocidente, onde são publicados apenas autores liberais e anticomunistas, na Rússia existe maior liberdade de expressão, havendo diversos livros sobre Stalin em grandes livrarias como a Tchitay Gorod (literalmente, "Cidade Leia"). Uma série de grande sucesso lançado pelo autor de origem armênia Ardem Mitrosyan é a série 200 mifov o Staline (200 mitos sobre Stalin), presente na biblioteca pessoal do autor deste artigo. A série refuta vários dos mitos populares no ocidente e mesmo na Rússia sobre Stalin, com argumentos e fatos, bem como fontes como os Arquivos de Moscou. Além dele é possível encontrar nas livrarias autores como Maxim Kalashnikov, Yuriy Muhin, Yuriy Júkov, dentre vários outros livros que trazem a verdade sobre o período stalinista, todos ignorados pelos "sovietólogos" ocidentais, que preferem recorrer a autores como Hannah Arendt ou autores ocidentais russofóbicos, anticomunistas, sionistas e que em grande parte sequer tem conhecimento da língua russa, expondo apenas preconceitos fabricados por agentes da CIA ou do IRD, a agência secreta britânica.

A comemoração do aniversário de Stalin em 21 de dezembro é uma prova viva da atualidade de suas ideias e de seu pensamento na luta contra a hegemonia liberal, contra o sistema capitalista. Mais do que isso, suas ideias inspiram milhares de jovem de todo o mundo a lutar contra o regime neonazista de Petró Poroshenko, na Ucrânia, jovens que se alistam como voluntários ou prestam algum tipo de auxílio à Milícia Popular da Novorrússia. O nome de Stalin será sempre odiado e temido pelos parasitas do povo trabalhador, pelos latifundiários, pelos capitalistas, pela reação, porém sempre respeitado por aqueles que acreditam na justiça e defendem o povo trabalhador. 



Maryana Naumova, campeã de peso juvenil russa, deposita flores no túmulo de Stalin

Milhares de comunistas se dirigem à Praça Vermelha para comemorar o aniversário de Stalin. A bandeira soviética é carregada por militar da reserva e acompanhada por outros militares comunistas.

Em uniforme comunista da Guerra Civil, comunista homenageia o túmulo de Iósif Stalin

Comunistas reunem-se ante um monumento ao Marechal Júkov
Brasileiro deposita flores no túmulo de Iósif Stalin
Alguém ainda se atreve a se afirmar "especialista em Stalin" citando algum ocidental?


Miliciano ucraniano falando sobre Stalin:

quarta-feira, dezembro 10, 2014

RELATOS DA RÚSSIA: O povo russo e a revolução no Donbass

Por Cristiano Alves


É comum ver nas ruas e especialmente no metrô de Moscou jovens portando a fita georgiana, em apoio à causa da Novorrússia.

No dia de hoje, mais brasileiros se juntam a essa luta, demonstrando que no Brasil nem todos são "revolucionários de margarina".

quarta-feira, dezembro 03, 2014

A VOZ DO COMUNISMO: Entrevista com general cossaco sobre o conflito no Leste da Ucrânia

Por Cristiano Alves (Com tradução simultânea)








RELATOS DA RÚSSIA: Está explicado o ódio que os reacionários sentem pelo país

Por Cristiano Alves 


Estação "Proletária" do Metrô de Moscou





RELATOS DA RÚSSIA: A maior biblioteca da Rússia


Por Cristiano Alves






No meu manual de russo eu li sobre a grande Biblioteca V. I. Lenin, a maior biblioteca da Rússia e a quarta maior biblioteca do mundo! Até então eu só ouvi falar dela no meu manual, mas como a encontrei foi ainda mais interessante!


Passando pelo metrô, eu ouço o "narrador" dizer que "a próxima estação é a Estação Biblioteca chamada V. I. Lenin", daí já me preparei para sair. Saindo do metrô, passando por uma ou 2 escadarias, resolvi sair, mas precisava saber bem a direção, já que estava fazendo -18 graus naquele trecho, segundo alguns. De repente vi uma pessoa de cabelo curto e bastante loiro, quando pedi uma informação e a pessoa se virou, então vi que era uma garota, totalmente diferente das demais russas, já que tinha cabelo curto e raspado nas laterais, naturalmente grande em cima, um look feminino, mas totalmente diferente.
 

Ela não só me orientou a direção, como fez questão de ir comigo até lá. Quando falei do monumento a Dostoyevskiy, disse que o li pela primeira vez aos 13 anos, então ela até adivinhou a obra, Crime e Castigo. Tirou várias fotos e depois disse que precisava sair correndo, para a minha surpresa deixou o contato dela. Quando vi a profissão... tradutora. Fez questão de que eu a contatasse.

sexta-feira, novembro 21, 2014

MUNDO: Ditador ucraniano provoca um escândalo na Eslováquia


Por Cristiano Alves


O ditador ucraniano Petro Poroshenko, que ascendeu ao poder após um golpe liderado pelas organizações neonazistas ucranianas Praviy Sektor e Svoboda, provocou um escândalo na Eslováquia, parte da antiga Tchecoeslováquia.

Ao visitar o país, o ditador Poroshenko foi chamado de fascista e hostilizado pelas massas eslovacas, que protestaram utilizando a bandeira da Novorrússia.


quinta-feira, novembro 20, 2014

OPINIÃO: Arcipreste Dimitriy Dudko sobre Stalin

Tradução de Cristiano Alves




“Se do ponto de vista divido olhamos para Stalin, isto é, na verdade, uma pessoa especial, dada por Deus, protegido por Deus... Nós, pessoas ortodoxas, sofredoras de perseguição por nossa fé, precisamos esquecer das ofensas, como convém aos cristãos, e devemos olhar para tudo com atenção e amor. Eu vou falar de mim. Eu também não compreendi Stalin como se deve, e em seus poemas da juventude ele escreveu: “E você me parece um carrasco, que os destruiu, o primeiro de todos”. Agora, pos mortem eu estou pronto para pedir a ele perdão. Não, ele não foi um carrasco, ele salvou a vida de muitos... E eu, sentando-me nos tempos de Stalin e Brejnyev, como o bispo Luka, estou pronto para exclamar:


“Stalin é o líder dado por Deus à Rússia...”

Mas percebe-se, que não foi em vão que o filósofo N. Berdyayev fisse: “O ateísmo é a porta para Deus pela porta dos fundos”.


Stalin foi um déspota, sim, mas ele esteve próximo de Deus. Talvez por que o ateísmo é a porta dos fundos. Os democratas, embora não se declarem crentes... são crentes, só que no bezerro de ouro, nos negócios, em Mamon... E no Evangelho está dito: não se pode servir ao mesmo tempo a Deus e a Mamon!


Sim, Stalin nos foi dado por Deus, ele criou tal potência que por mais que se quebre, não pode se quebrar até o fim. E a ela temem os países capitalistas alardeados.


Sim, Stalin preservou a Rússia, mostrou o que ela significa para todo o mundo, e com isso ainda temos que lidar. Por isso eu, como cristão ortodoxo e patriota russo me curvo a Stalin .“Chur, faça novamente o sinal da cruz... – sim, eu ouço isso – aquele a quem se curvas não seria o anticristo?”


E então eu faço uma pergunta a vocês. O anticristo vem do ateu ou do crente? Quanto a essa questão é fato que o crente sempre irá jurar sobre a Bíblia. Por isso eu enfatizo, que no Evangelho: um disse “eu vou” e não foi, um outro disse “eu não vou” e foi.

Stalin por fora era ateu, mas na verdade era um homem crente, isso pode ser demonstrado através dos fatos... Não foi por acaso que na Igreja Ortodoxa Russa foi cantado para ele, quando ele morreu, até a “Memória eterna”, o que não se daria nem mesmo nos tempos “sem Deus”. Não foi por acaso que ele estudou no Seminário Teológico, apesar de que lá ele perdeu a fé, mas para adotá-la verdadeiramente. E nós não entendemos isso... Mas o principal é que, apesar de tudo, Stalin cuidou de forma fraternal da Rússia”.

segunda-feira, novembro 10, 2014

IMPRENSA: Globo erra na tradução e divulga falsa notícia sobre "tanques russos" na Ucrânia


Por Cristiano Alves


O portal G1, da Rede Globo, transmitiu uma falsa informação sobre supostos "tanques russos" no Leste da Ucrânia supostamente baseada num comunicado da OSCE. Em realidade, o termo usado pela OSCE foi "tankers"(isto é, carros-pipas de combustível). A notícia original fala em:

"At 13:55hrs, on the eastern outskirts of Makeevka (25km north-east of Donetsk), within territory under control of the “Donetsk People’s Republic” (“DPR”), the SMM observed a convoy of more than 40 trucks and tankers moving west on highway H-21."

"...The remaining six were small fuel tankers, fitted with cranes. "

Aparentemente, visando a desinformação, outros sites anglófonos divulgaram a notícia como se tratando de "Russian tanks", isto é, "tanques russos", que foi como chegou.

Desde algum tempo, diferentes veículos de mídia pró-OTAN tem tentado de tudo para fazer parecer que a Rússia promove uma invasão maciça da Ucrânia.

GRANDE CAMPANHA DE AJUDA AO DONBASS: Comunista americana doa ajuda para o fundo brasileiro

Por Cristiano Alves


A comunista americana Jessica Coco, ativista comunista dos Estados Unidos, enviou uma ajuda significativa ao fundo de ajuda ao Donbass, que será enviado ao final de novembro para o Leste da Ucrânia.

Qualquer um pode contribuir para o fundo através do sistema de pagamentos PAYPAL enviando uma ajuda mínima de R$ 10,00. Esse fundo recolherá ajuda até o dia 21 novembro.

O endereço para ajudar é apaginavermelha@gmail.com

NOVORRÚSSIA: A Página Vermelha é homenageada em míssil antifascista.

Por Cristiano Alves


A Página Vermelha foi homenageada recentemente em míssil antifascista lançado pela Milícia Popular do Donbass. Junto com a Frente Brasileira de Solidariedade com a Ucrânia e outros nomes lembrados pelo miliciano Rafael Lusvarghi, A Página Vermelha foi lembrada!






sexta-feira, novembro 07, 2014

7 DE NOVEMBRO: Milhares de comunistas saem às ruas na Rússia

Imagens de RT


Neste dia 7 de novembro(25 de outubro, pelo antigo calendário juliano) milhares de russos saíram às ruas para comemorar a Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917, carregando grandes retratos de Lenin e Stalin. A manifestação reuniu pessoas de todas as idades, civis e militares! Durante o seu discurso, o comunista Gennadiy Zyuganov comentou a criação do BRICS.

7 DE NOVEMBRO: A canção de outubro

Comemorada no dia 7 de novembro devido a diferença de calendários, a Grande Revolução Socialista de Outubro produziu um mundo com uma nova perspectiva, a do operário, a do campesino, do intelectual, do soldado, daquele que constrói a sociedade e abre as portas para um mundo governado pelos que produzem. A canção abaixo é um poema alemão cantado pela banda da Alemanha Oriental Oktoberklub:





*Corrigido com a colaboração do leitor Carlos

MÚSICA: Quem tem medo do comunismo?


quinta-feira, novembro 06, 2014

NOVORRÚSSIA: Mais comunistas se juntam à luta antifascista na Novorrússia


Por Cristiano Alves


Neste dia 4 de novembro comemorou-se o aniversário de Bohdan Stashinskiy, agente do KGB responsável pelo justiçamento do agente nazista e criminoso de guerra Stepan Bandera. Justo nesse dia, comunistas russos reuniram um grupo de voluntários que irá lutar no Donbass. Os comunistas que lutam no leste da Ucrânia lutam também pelo restabelecimento da União Soviética!



NOVORRÚSSIA: O "Fantasma" do comunismo ronda o Donbass

Por Cristiano Alves


Soldados da Brigada Motorizada do Batalhão "Prizrak"(Fantasma), do comandante Aleksey Mozgovoy, enviaram uma carta de agradecimento aos comunistas de Nizhniy Novgorod, por sua ajuda humanitária. É nesse Batalhão que está o brasileiro Rafael Lusvarghi.

Mozgovoy é um dos mais importantes comandantes das forças do exército popular, que tem produzido na região importantes mudanças. Recentemente, Mozgovoy declarou publicamente a proibição de qualquer atividades relacionadas à prostituição, decretando que iria prender qualquer mulher flagrada se prostituindo.

Além dessas mudanças, o Exército Popular já destruiu máquinas caça-níquel e nacionalizou várias propriedades ao longo das regiões de Donetsk e Lugansk.









FOTO DA SEMANA: Miliciano conserta um carro de combate T-64 da unidade Oplot

Por Petr Shelomovsk


TEORIA: #saynotoracism, o que Stalin e a FIFA tem em comum

Remake de vídeo feito durante a Copa do Mundo:

GRANDE CAMPANHA DE AJUDA AO DONBASS

AJUDE A REVOLUÇÃO ENVIANDO PELO MENOS R$ 10,00
PAYPAL: apaginavermelha@gmail.com

O valor será pessoalmente levado pelo autor do site à Rússia e usado para a entrega de ajuda humanitária!

quarta-feira, novembro 05, 2014

POLÍTICA: Stalin foi a espada de retaliação do povo russo, afirma clérigo ortodoxo

Por Cristiano Alves




É extremamente comum ouvir de hordas fanáticas e histéricas de certos religiosos argumentos diabólicos, inquisitórios e desonestos quando se trata da época de Stalin, sempre retratando-o como "um monstro", e qualquer argumento em sua apologia é imediatamente tido como uma tentativa de "pintá-lo como santo", dizem estas pessoas cinicamente. Recorrem a verdadeiros berros. Mas se é para discutir com base em metafísica, vamos à ela, vamos saber o que pensa um alto sacerdote cristão.

Com quase 90 anos, ainda lúcido, pai de 4 filhos, avô de 4 netos, bisavô de 3 bisnetos e tataravô de 1 tataraneto,  o arcipreste Sergiy Vishnyevskiy foi entrevistado por uma rádio ortodoxa acerca de várias questões contemporâneas. O arcipreste ortodoxo cresceu e viu a era soviética e os tempos de Stalin, mas o que ele pensa a respeito do período?

Stalin foi a "espada de retaliação" do povo russo, afirmou o arcipreste da Igreja Ortodoxa Russa, em entrevista dada a uma rádio ortodoxa. Retaliação, no cristianismo, pode ser entendido como a "resposta justa", que segundo o sacerdote foi dada pelo povo russo contra os seus invasores na defesa da Rússia.

Na opinião do clérigo, o socialismo surgiu quando o tzar decepcionou a Deus, com seus erros, e assim perdeu o direito de governar, apresentando o socialismo como o melhor sistema de governo, depois da monarquia, quando este não apresenta um caráter ateísta. Entrevistado sobre o capitalismo, o sacerdote alegou que se trata de um sistema de ladinos, baseado na desonestidade. O socialismo, que houve na União soviética, foi a alternativa para permitir às pessoas simples ter acesso ao poder, um sistema baseado na solidariedade, no bem estar do povo, afirmou o arcipreste Vishnyevskiy. em sua concepção, era um sistema onde todos tinham trabalho, educação de qualidade e as pessoas se ajudavam mutuamente não apenas por dinheiro. Ele também denunciou a infiltração de elementos sionistas como Viktor Suvorov (Vladimir Rezun) no KGB, sendo este judeu sionista que usou-se de um mecanismo criado por Stalin como órgão de segurança, para difundir falsidades sobre o sistema soviético.

Veterano da Segunda Guerra, da arma de Material Bélico (geralmente responsável pela manutenção e guarida de armamentos, munições e veículos), Sergiy Vishnyevskiy, que se declara um "verdadeiro stalinista" foi condecorado com várias ordens e medalhas da II Guerra Mundial. Em sua paróquia vemos seus ícones e acessórios religiosos dividir o espaço com um pequeno busto de Stalin.

O clérigo stalinista, tataravô, e algumas de suas ordens e medalhas junto ao seu crucifixo



Fonte:

http://ruskline.ru/news_rl/2011/10/28/audio_protoierej_sergij_vishnevskij_ya_nastoyawij_stalinist/
http://www.voskres.ru/podvizhniki/vishnevsky.htm

segunda-feira, novembro 03, 2014

NOVORRUSSIA: A REVOLUTION NEEDS YOUR HELP!

Cristiano Alves




Given the high number of visitors from the United States and another English speaking countries, we ask for your help to the People's Army of Novorrussia, the forces from Lugansk and Donetsk that fight against the neonazi from Ukraine.

Maydan was a shameful coup d'etat, supported by the most reactionary forces from the West, including its mass media, Barack Obama, Angela Merkel, leaders of USA and Germany, Freemasonry, Israeli state and worldwide capitalists, among them George Soros, responsible for financing pro-abortion, pro-marijuana and another organizations that dominate the political scene.

Under the promise of "removing the oligarchs from the power", the Maydan coup d'etat installed another plutocratic government, that is, a power of rich oligarchs, among them, Petro Poroshenko, the "king of chocolate", who became rich selling chocolates to Russia and now defies Russia and propose to enter the NATO and the European Union, hence establishing NATO bases close to Russian border and then proposing a III World War and the end of any chance of a multiparty world!

We, from A Página Vermelha (The Red Page), the first marxist-leninist, website from Brazil, founded in 2000, are gathering all the aid possible through a Paypal account to buy humanitarian aid to the people of Donbass and its People's Army, that is, equipment, medicine and clothing, given the extreme temperatures of Russian and Ukrainian winter.

There are revolutionaries from all the world fighting against the anticommunist and neonazi forces of Ukraine (they count with foreign mercenaries), all the revolutionaries are volunteers, who paid their travel and equipment with the last penny of their pockets! They come from different ideological backgrounds. It's not rare to see fighters sharing the same trench with the flags of Soviet Union and Jesus Christ Pantocrator. They fight for a new dawn and a new way of ruling a country in Europe, they fight for freedom from a government that burns its own people alive, as it happened in Odessa, Ukraine. A government that shoots its own women and bury them in mass graves, as it was spotted by international observers, they are a terroristic and neonazi government that hails collaborators of nazi and educates its children to be neonazi creeps, followers of Stepan Bandera.

HELP THE STRUGGLE AGAINST FASCISM IN DONBASS!!!
OUR AID SHALL BE DELIVERED THROUGH THE EDITOR OF THIS SITE AND THE ORGANIZATION SUT VREMENI FROM RUSSIA!
OUR PAYPAL ACCOUNT IS apaginavermelha@gmail.com
US$ 10,00 is a little money, but not when 100 people send it!

quarta-feira, outubro 22, 2014

NOVORRÚSSIA: Quem são as mulheres que combatem no Exército Popular no Donbass

Por Cristiano Alves

A soldado-metralhador "Lama", de uma unidade cossaca do Exército Popular

Com a eclosão do putsch da Maydan a Ucrânia voltou a conhecer algo que não conhecia desde os anos 40, a guerra em suas próprias fronteiras. A guerra civil na Ucrânia se deu pela decisão da Junta de Kiev de proibir a língua russa no país, o que levou a população do leste do país a repudiar o novo governo, levando-os a declarar a independência da República Popular de Lugansk, junto com a República Popular de Donetsk, o que levou as autoridades de Kiev a reprimir militarmente a população do Leste e unidades militares e policiais a desertarem em massa para formar um Exército Popular, depois fortalecido com a chegada de voluntários de todos os países, em reação à adoção de forças mercenárias estrangeiras e "Batalhões Punitivos" para fazer o serviço sujo do tirano Petró Poroshenko nos territórios do leste. 


Guerrilheiras usando a "fita georgiana", símbolo da vitória antifascista

Como foi bem colocado por Antonina Tkachenko, veterana da IIGM que mora em Lugansk (antiga Voroshilovogrado), região Leste da Ucrânia e autoproclamada República Popular de Lugansk, "nós sabíamos quem eram os alemães, mas aqui nós não sabemos quem são os nossos e quem são os outros". Levantaram-se pessoas de toda a região e de outros países contra o regime de Kiev que hoje é liderado por dois partidos de abertas tendências neonazistas, o Svoboda (ironicamente significando "Liberdade") e o Praviy Sektor, que adota a mesma bandeira da OUN-UPA(organização de colaboradores de nazistas durante a IIGM) e tem como seu ídolo nomes como Stepan Bandera e Roman Shuhyevich, comandante do Batalhão Rouxinó, da Waffen SS. Seu hobby é derrubar monumentos a Lenin.

O levante antifascista nas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (Novorrússia) levarou os mais diversos cidadãos a ingressar na Milícia Popular (Opolchenye), formado por pessoas das mais variadas idades, sexos e nacionalidades. As mulheres da Novorrússia encontraram uma forma mais responsável e verdadeira de serem feministas, pegando em armas contra o agressor reacionário, em vez de gritos histéricos e ensandecidos "contra o patriarcado e pela sororidade", típico do rito de onanismo político de energúmenas ocidentais sem qualquer preparo militar ou disposição para mudar a sociedade, seja por armas, seja por ideias. As mulheres do Donbass, em vez de se limitarem a postar selfies com "Eu não mereço ser estuprada" postam selfies com a mensagem "#stopbombingdonbass" (Pare de bombardear o Donbass) e pegam em armas contra o agressor nazi-fascista.

"Eles vem aqui, matam cidadãos pacíficos e nós somos terroristas?!", questionou a miliciana do Donbass

A combatente Vlada, ex-cabelereira, serve num posto em Metallist, o mais perigoso de Lugansk, com uma aparência que em nada lembra o das "nossas revolucionárias virtuais", cujo alvo de seu ódio inclui até mesmo mulheres de cabelos longos, nas palavras da ativista comunista Angela Sztormowsky. Vlada mantém uma aparência feminina e pega em armas ao lado de companheiros masculinos. Ela já está há meses no Exército Popular, veio por que "os combatentes precisam de ajuda", conforme entrevista dada ao canal russo NTV1.

A miliciana Yelyena chegou a gravar um vídeo com um fuzil Kalashnikov2 de coronha rebatível usado por paraquedistas, explicando com convicção o seu testemunho sobre a situação na cidade de Slavyansk em julho deste ano, cidade na qual nasceu. A jovem combatente descreve com detalhes como a cidade foi bombardeada a cada dia pela Junta, pela artilharia e por aviões de ataque, como as pessoas ficaram sem água, tendo que recorrer à fontes da cidade, como pessoas comuns foram mortas pelos bombardeios de Kiev, cujo governo chama ao Exército Popular de "terroristas". Foi para defender essa população massacrada pelas tropas de Kiev que Yelyena se juntou ao Exército Popular, em suas próprias palavras. Ela casou-se, há alguns meses, com o comandante miliciano "Motorola".

Enquanto no Brasil, os médicos são conhecidos por posições ultrarreacionárias, elitistas, racistas e xenófobas, a médica do Exército Popular Natalya Arhipova, apelidada de "Mamãe de jaleco branco", tinha grande prestígio dentre os guerrilheiro novorrussos, todavia, mesmo trabalhando em hospitais militares, Natalya Arhipova foi eternizada após uma bomba de fragmentação lançada por um caça-bombardeiro Su-25 em um prédio onde ela se encontrava. Embora tenha sobrevivido ao ataque, sem as suas pernas, ela insistia que ajudassem os sobreviventes do ataque. Em razão da grande perda de sangue, mesmo trabalhando em hospitais, por ajudas as pessoas ela acabou pagando com o sacrifício da própria vida, com apenas 45 anos de idade, deixando duas filhas. A médica Yekaterina, com apenas 21 anos, ingressou nas fileiras das Autodefesas como médica de campanha, todavia depois trocou de função, tornando-se combatente regular das Autodefesas. Yekaterina, conforme entrevista dada ao canal Russia Today3, já chegou a matar militares a serviço de Kiev. Na entrevista, além de seu fuzil Kalashnikov, ela usa uma camisa de paraquedistas, uma caça camuflada, meias brancas e tênis, em uma toca. Tal é a situação de muitos milicianos, combatentes irregulares, muitas vezes utilizando o que conseguem, o que explica os diferentes uniformes.


Natalya Arhipova, médica do Exército Popular e ministra da saúde da República Popular de Lugansk, encontrava-se agonizante sem as duas pernas após o bombardeio do prédio onde se encontravam pela Força Aérea Ucraniana, clamando aos que a ajudavam que cuidassem dos feridos. Devido à perda de sangue, ela veio a falecer logo em seguida.

Mulheres surgem num vídeo encapuzadas com balaclavas. Não, não se trata de mais um vídeo da banda filo-liberal Pussy Riot, mas sim do destacamento feminino do Batalhão Rus4, da Novorrússia. Essas mulheres não tem nenhuma atenção por parte da grande mídia ocidental. Segundo elas, seguem um estilo de vida espartano, falando de seu alojamento. Junto ao seu espírito combativo está a sua vaidade, junto ao seu fuzil elas guardam laquê para o cabelo, desodorantes, batons e outros artefatos femininos. Elas se dizem prontas para defender a sua pátria. Uma delas serve, junto ao seu namorado, na Milícia Popular. São frequentemente chamadas de "irmãzinhas" pelos seus camaradas.

Miliciana posa com um lança-rojões RPG, em uniforme comunista da IIGM, após os combates em Saur Mogila

Dentre as várias mulheres de diversas convicções políticas, profissões e funções na Milícia Popular está a ex-floricultora Stanislava5, de pouco mais de 20 anos, ela não quis ficar na cozinha nem ser enfermeira de campanha, mas ser combatente e tomar parte diretamente em ações armadas para "defender a sua terra e os seus queridos, a própria mãe, a quem ela ama muito", conforme suas próprias palavras. Em sua entrevista nós percebemos uma jovem equilibrada, emocionalmente e ideologicamente estável, uma "pessoa comum" como ela mesma se descreve, que fala com serenidade sobre suas convicções e motivos que a levaram a pegar em armas. Ela também ridiculariza o argumento de que Kiev quer "libertá-los" e também o de que a Milícia Popular é formada por terroristas, "eles bombardeiam e matam civis pacíficos e nos chamam de terroristas". Stanislava descreve-se como cristã que defende sua terra, as crianças, os homens e mulheres, adultos e idosos. Também afirma ser contra a guerra, que "ninguém quer a guerra", e que tem planos futuros para se casar e ter filhos, conviver num lugar pacífico com seus amigos. Corajosa e ousada, ela afirma que não usa colete balístico durante os combates, pois são pesados para ela, atrapalhando a mobilidade.

Mas as mulheres da Novorrússia não são apenas médicas e fuzileiras, algumas lidam com armamentos pesados e assustadores como a metralhadora6, armamento coletivo. A jovem novorrussa apelidada "Lama", exerce a função de soldado-metralhador. Em entrevista feita pelos próprios milicianos descreve como ela ingressou na Milícia Popular. Filha de um pai militar, ela pretendia, até a eclosão da guerra, ingressar no MVD(o Ministério dos Assuntos Internos) e depois fazer parte de alguma unidade de Operações Especiais. Ela não tem interesse em "cosméticos e filmes", nem mesmo assiste televisão, conforme alega na entrevista. Questionada se não havia outro meio de resolver o problema no Donbass por outro miliciano, ela alega que infelizmente, por enquanto, não há outros métodos além da luta, as conversações pacíficas mostraram-se infrutíferas, não havendo outra proposta, senão a ajuda das armas. Ela afirma está pronta para matar e nada teme, estando os seus pais de acordo com sua atitude. A jovem novorrussa serve na "Volchya Sotnya" (Centúria Lupina), unidade composta por cossacos liderada pelo comandante cossaco Babayev (apelido de Alexander Mojayev).




Não são poucas as mulheres nas forças novorrussas, de nacionalidades diversas. A voluntária bielorrussa Natalya "Solzinho" (do apelido carinhoso "Solnyshko") afirma que cansou de "apoiar a Milícia Popular apenas pela internet, no Facebook e no Vkontakte"7 (redes sociais), ingressando nas forças guerrilheiras como sniper. Ela alega que tomou a decisão por conta própria e foi individualmente até a zona de combate. Era vendedora em Belarus, para onde pretende voltar ao fim da guerra, para ajudar a sua mãe. Durante alguns dias circularam rumores de sua morte, aparecendo viva recentemente.

Ilona Banyevich(Bonya) é comandante de uma Companhia de Comando da Milícia Popular, sua formação é de confeiteira, fazia doces e bolos antes da guerra. Ela foi condecorada duas vezes com a Cruz de São George, a mais alta condecoração da República Popular de Donetsk por suas ações em combate, tendo sido a primeira sido atribuída por um ferimento em combate, um tiro que atingiu a sua face. Bonya participou da tomada do Aeroporto de Donetsk. 


Ilona Banyevich, ex-confeiteira, lidera uma companhia de comando, e foi duas vezes condecorada por heroísmo em combate e por um ferimento em batalha

Mas não são apenas mulheres solteiras que lutam nas forças guerrilheiras. Seguindo o exemplo da lendária Herói da União Soviética Mariya Oktyabrskaya, "Lyena", de Lugansk, é tanquista, operando a metralhadora de um dos tanques adquiridos pelo Exército Popular8. A mãe de uma filha de dois anos luta com o seu marido por esta. Para Oksana, combatente, a feminilidade não afeta o espírito combativo das mulheres, afirma ela, após uma demonstração de sua precisão com um fuzil Kalashnikov de uma nova série, também mãe. Alyona, uma combatente diversionária da inteligência do exército de Donetsk9, serve desde o primeiro dia da guerra no Exército Popular, pois afirma ter como objetivo a "defesa de sua cidade natal, pois não quer seus filhos vivendo sob um governo que manda queimar e matar o próprio povo". A mãe de dois filhos tomou a decisão após presenciar o massacre de Odessa em maio deste ano, quando cidadãos ucranianos, comunistas e sindicalistas, foram queimados vivos e fuzilados por ativistas e paramilitares banderistas pró-Maydan. Ela descreve o seu grupo como "uma família". Em entrevista dada ela também ridiculariza as afirmações caluniosas sobre a guerrilha no Donbass, alegando que por isso não perde tempo com a televisão, e nem perdia em tempos de paz, que ela reflete apenas a desinformação da mídia de Kiev.

As mulheres dão à Novorrússia não apenas o apoio militar, não apenas a força, como também o apoio moral e ideológico. Anastasiya Mihaylovskaya, atriz russa, grava e publica vídeos em favor da luta pela Novorrússia e de Iósif Stalin10, um "sim à existência", com texto do pensador russo Alexader Duguin, disponível no site de vídeos Youtube.



Os milicianos do Donbass vem de todas as partes do mundo, tanto da Ucrânia, quanto da Rússia, quanto de outros países. As mulheres que ingressam na luta, assim como os homens, tem diferentes convicções políticas, mas um objetivo em comum, defender o Donbass de uma força agressora e reacionária, que mata mulheres, crianças e idosos, que destrói famílias e envia batalhões financiados por poderosos oligarcas para fazer da Novorrússia só mais uma província de um Estado fascista e genocida, que executa o seu próprio povo, incluindo cidadãos pacíficos, em nome de uma aliança espúria com a OTAN e a União Europeia. A Junta de Kiev, o regime de Poroshenko, representam os verdadeiros separatistas, não os milicianos que lutam para viver num país independente e socialista, sem oligarcas, onde todos os meios de produção pertencem ao povo. Unidos por um mesmo sentimento, bandeiras da União Soviética dividem a trincheira com bandeiras de Cristo Pantokrator. Bandeiras vermelhas combatem lado a lado com bandeiras amarelas, negras e brancas. 

Mulheres que levavam uma vida normal até a eclosão da guerra demonstram que a guerra também é assunto de mulheres, e que a causa da Novorrússia é uma causa que representa a todos, em defesa de cidadãos inocentes. A causa da Novorrússia é uma causa que merece o apoio dos trabalhadores de todo o mundo, por uma alvorada de liberdade, contra a escuridão do fascismo. A causa novorrussa é uma causa da liberdade, do socialismo verdadeiro, combativo, patriótico, stalinista!


Fontes:

1- https://www.youtube.com/watch?v=uG3VPWaZjzA
2- https://www.youtube.com/watch?v=fZrEoicrp6E
3- https://www.youtube.com/watch?v=aCLYIHjfUyc
4- https://www.youtube.com/watch?v=5PdoCLD32Xw
5- https://www.youtube.com/watch?v=GOCvTER0B_0
6- https://www.youtube.com/watch?v=7axAlhbiB34
7- https://www.youtube.com/watch?v=DBL8K88_FJg
8- https://www.youtube.com/watch?v=IdglBKkRN40
9- https://www.youtube.com/watch?v=3CzdQM0xHz0
10- https://www.youtube.com/watch?v=_hTOHtquZQU

CARTA ABERTA: Não queremos um presidente liberal, imperialista e traficante!

Por Cristiano Alves


Nessas eleições temos que deixar clara a nossa posição política. Não somos de modo algum partidários do PT e temos plena ciência de erros políticos e inclusive de seus crimes contra o povo brasileiro. Em cada debate é cada vez mais claro que não há grandes diferenças entre os dois candidatos, todavia mesmo entre 0 e 0,1 existe uma diferença, apesar de ambos terem 0.

A coligação política de Aécio Neves representa as forças mais reacionárias da sociedade brasileira, não por acaso ele é o favorito dentre os extremistas de direita, incluindo neonazistas. Ele também apresenta um retrocesso privatizador nos moldes de FHC e é um péssimo exemplo moral, inclusive. Em A Página Vermelha nós prezamos pela moral socialista, a moral do povo trabalhador, que não contempla o culto de psicotrópicos.

Aécio Neves é o pior dos candidatos no presente momento, seu currículo político contem censura à imprensa, incluindo uma política inquisitória contra jornalistas independentes que envolve a apreensão de seus computadores por órgãos policiais, medidas contra os trabalhadores, oportunismo político, cooptação de corruptos e "comunistas arrependidos" como Aloysio Nunes, seu vice ultrarreacionário, posições anticomunistas e em política internacional sua postura é de teor anticubano, anti-BRICS e inclusive adota o candidato um discurso de agressão e belicismo contra vizinhos latino-americanos, o que é endorsado pelas nítidas posturas americanistas do candidato. Aécio Neves vai afastar o Brasil de alternativas como o BRICS, de seus vizinhos latino-americanos, e irá realinhar o Brasil com Washington, tornando-se um parceiro do imperialismo americano na luta contra povos vizinhos como o povo da Bolívia e de outros países sulamericanos.

Nós, o povo brasileiro, em especial os comunistas, temos por obrigação impedir a chegada de um traficante malévolo do porte de Aécio Neves ao poder. São vários os indícios de Aécio com o tráfico, ele já admitiu ter feito uso de substâncias como a maconha e vários são os indícios de seu envolvimento com tóxicos como a cocaína. Assim, Aécio representa não só uma péssima escolha política como inclusive moral.

Nessas eleições, é preciso fazer a escolha certa, não se trata de "votar em Dilma", e sim de "votar contra Aécio", tendo Dilma Rousseff como a única opção no momento. Votar nulo, branco ou justificar é ficar em cima do muro, é abster-se de participar do processo político, de impedir uma alternativa muito pior para milhões de trabalhadores do Brasil e de outros países latino-americanos.

Chamamos todos os leitores da página para votar em Dilma Rousseff nesse final de semana e impedir, assim, uma escolha política muito pior para o povo brasileiro!

terça-feira, outubro 21, 2014

POLÍTICA: Aécio Neves desponta como candidato favorito em fórum neonazista

A captura de dela foi feita no fórum neonazista Stormfront, dentre outros vários tópicos favoráveis ao candidato.

Clique para ampliar

De fato os melhores propagandistas de Dilma Rousseff são os eleitores de Aécio Neves!

segunda-feira, outubro 13, 2014

IDEOLOGIA: A verdade sobre Pol Pot

Por Cristiano Alves


A internet é um terreno fértil para as teorias mais exóticas, desde as mais extremadas às mais conformistas. Quando se trata da história dos países socialistas, a esmagadora maioria do que se vê é propaganda anticomunista, desinformação e terrorismo psicológico, mas também há a possibilidade, ainda que tímida, de se encontrar informações verdadeiras, detalhadas, pesquisadas e até documentadas. Dentre o extenso leque de teorias exóticas encontradas na internet encontra-se sites que defendem o Khmer Vermelho e Pol Pot. A Página Vermelha dedicou-se a analisar alguns argumentos.

Sabe-se que grande parte dos blogs e outras páginas da internet são escritas por jovens politicamente inexperientes e jovens sem muita leitura, ou por vezes sem senso crítico, sendo assim facilmente seduzidos por ideias simplistas, reducionistas, "se X é atacado por Y, assim como N, logo X é um personagem positivo". É baseado nesse raciocínio que surgem defensores do nazismo e até da pedofilia(sim, as internet possui sites que defendem a pedofilia sob a ótica do anarco-capitalismo, ou libertarianismo). Alguns tomam uma determinada posição por ignorância, outros por desonestidade. Em outros casos são jovens com problemas familiares, que visam na internet um meio para exorcizar seus demônios e expressar sua revolta pessoal, decorrente desses atritos.

É necessário partir inicialmente de algumas premissas básicas, Pol Pot não era comunista, o Khmer Vermelho não possui nenhuma política que se identifique com o comunismo e grande parte dos crimes a ele atribuídos foram resultado das campanhas genocidas da Força Aérea Americana(USAF) contra o Vietnã, que frequentemente invadia o território cambojano em busca de vietcongs.

Pol Pot, um aliado do imperialismo de Ronald Reagan e Margareth Thatcher

Dentre o mar de mentiras sobre o comunismo várias verdades são intencionalmente omitidas, e uma dessas é o apoio dado por Ronald Reagan e Margareth Thatcher, o casal idolatrado por todo anticomunista e mais extremado liberal. Durante 15 anos os Estados Unidos apoiaram a causa do Khmer Vermelho, tido como um aliado na desestabilização da Indochina.

Conforme revelado pelo jornalista australiano John Pilger:

"The US not only helped to create conditions that brought Cambodia's Khmer Rouge to power in 1975, but actively supported the genocidal force, politically and financially. By January 1980, the US was secretly funding Pol Pot's exiled forces on the Thai border. The extent of this support -- $85 million from 1980-86 -- was revealed 6 years later in correspondence between congressional lawyer Jonathan Winer, then counsel to Sen. John Kerry (D-MA) of the Senate Foreign Relations Committee and the Vietnam Veterans of America Foundation."

"Os EUA não apenas ajudaram a criar as condições que trouxeram o Khmer Vermelho ao poder em 1975, mas ativamente apoiaram a força genocida, politicamente e financeiramente. Em janeiro de 1980, os EUA estavam secretamente fundando forças exiladas de Pol Pot na fronteira com a Tailândia. A dimensão desse apoio era de 85 milhões de 1980 a 1986 foi revelada 6 anos depois em uma correspondência entre o advogado congressista Jonathan Winer, então conselheiro do Sen. John Kerry (D-MA) do Comitê de Relações Exteriores do Senado e a Fundação dos Veteranos do Vietnã da América".

Durante os anos 70, o Kampuchea(nova denominação do Camboja, como inclusive era chamado pela imprensa britânica) iniciou uma série de ações contra a minoria vietnamita, provocando uma guerra com o Vietnã. Nesses mesmos anos 70, conforme informado pelo professor Grover Furr, marxista-leninista americano, os EUA pressionaram a ONU para manter Pol Pot como representante oficial do Camboja, mesmo após a sua saída do poder, como forma de manter o novo governo cambojano pró-vietnamita excluído.

Em 1981, Zbigniew Brzezinsky, acessor do presidente Jimmy Carter, alegou ter encorajado a liderança chinesa a apoiar Pol Pot. Segundo ele, "os EUA(assim como a China) enviaram armas ao Khmer Vermelho através da fronteira com a Tailândia".

O papel do Reino Unido, então sob a liderança de Margareth Thatcher, foi secreto até 1989. Conforme revelado pelo Sunday Telegraph, pelo jornalista Simon O'Dwyer-Russel, correspondente diplomático de defesa e com contatos profissionais e familiares com o SAS(Serviço Aéreo Especial, tropa de elite britânica), o Reino Unido treinou vários guerrilheiros do Khmer Vermelho em bases tailandesas por mais de quatro anos. Todos os seus instrutores eram britânicos, do SAS, alguns eram veteranos das Malvinas, liderados por um capitão. Todos eram do serviço ativo. 

Ao contrário dos Estados Unidos, o Reino Unido negou por muito tempo o seu auxílio ao Khmer Vermelho, até 25 de junho de 1991, quando admitiu publicamente que treinou a "resistência" do Khmer Vermelho desde 1983. O país europeu também armou o Khmer Vermelho com minas terrestres e treinou inclusive os guerrilheiros para o uso e manufatura de explosivos.

Nem comunista, nem maoísta

De acordo com Jason Unruhe, do blog Maoist Rebel News, Pol Pot não foi o único responsável pelas mortes no Camboja, mas também não era nem comunista e nem mesmo maoísta, mas um oportunista. Inicialmente eles nem mesmo se diziam comunistas, mas depois se disseram tais, todavia segundo as ideias de Marx e Engels o que define um comunista é a sua prática. E no "Kampuchea Democrático"(como seus partidários adoram chamar o país) não há nenhuma política que caracterize o regime do Khmer como comunista. O país também foi intensamente bombardeado pela USAF, que provocou mais de 10 milhões de mortes na Indochina, só no Camboja, 10% da população(cerca de 600 mil) morreram vítimas de bombardeios da Força Aérea Americana. Tudo isso torna difícil distinguir no país o que é verdade e o que é propaganda imperialista.

Pol Pot nunca se considerou um maoísta enquanto Mao vivia, Mao nunca chamou Pol Pot de "maoísta", e Pol Pot jamais apoiou a "Gangue dos Quatro", os sucessores ideológicos de Mao. Em vez disso, Pol os chamou de "contrarrevolucionários". O apoio da China maoísta ao Khmer Vermelho não é indicativo de que "Mao reconhecia Pol como seu aluno", lembremos que a China apoiou a luta de vários países do terceiro mundo, incluindo países sem a liderança de um partido comunista. Pol Pot era um oportunista. Em 77 ele declarara que Deng Xiaoping era um oportunista, mas quando este chegou ao poder, ele começou a elogiá-lo, e jamais se disse novamente maoísta.

O regime do Khmer Vermelho, segundo a Albânia socialista

O regime do Khmer Vermelho é extensivamente usado como um espantalho pela burguesia reacionária para atacar o comunismo. "Vejam Pol Pot e o Camboja", dizem os anticomunistas como tentativa de explicar o "fracasso" do comunismo e uma suposta política genocida como norma. Ocorre que todos esses marionetes dos grandes capitalistas e de pedófilos ocultam uma verdade, que é a oposição feita por vários(senão todos) os Partidos Comunistas de todo o mundo às políticas desumanas e impopulares do Khmer Vermelho. 

Uma das críticas mais ferrenhas ao regime do Khmer foi feita pelo Partido dos Trabalhadores da Albânia, liderado por Enver Hodja. Enquanto algumas pessoas de esquerda tentam fazer uma apologética do regime cambojano, Hodja alega que "os diplomatas albaneses viram com os seus próprios olhos o povo cambojano ser tratado de forma desumana pela panelinha de Pol Pot e Yeng Sari". A Embaixada da Albânia, país que forneceu ajuda humanitária ao Camboja, foi cercada por arame farpado, tal como um campo de concentração, assim como a embaixada de outros países. Se esse era o tratamento dado pelo Kampuchea "Democrático", imaginemos que tratamento era dado aos inimigos... 

Enver Hodja foi mais longe, chamando a ditadura do Khmer Vermelho de "grupo barbárico de fascistas de Pol Pot", questionando por que os imperialistas chineses os apoiavam. 

Quem ataca o Khmer Vermelho?

É verdade que muitos líderes comunistas foram atacados por forças anticomunistas, mas também por forças supostamente comunistas, entretanto eles dividiram opiniões. Um bom exemplo disso é Iósif Stalin, condenado no XX Congresso do PCUS, mas defendido por quatro grandes Partidos Comunistas históricos, o Partido dos Trabalhadores da Albânia, o Partido Comunista Chinês, o Partido Comunista Romeno e o Partido Comunista Grego(KKE). Dentro da própria URSS vários setores do PCUS defenderam Stalin contra os ataques de Nikita Khuschov, dentre os quais Vyacheslav Molotov, o general Vassiliy Stalin, o Marechal Júkov, nos anos 70, além do Marechal Vassilyevskiy e outras personalidades políticas. Além dos Partidos Comunistas, lembremos que o povo da Geórgia se insurgiu em enormes manifestações contra Nikita Khruschov, não apenas comunistas georgianos, como também nacionalistas e até liberais! Na década de 2000, Stalin foi votado como o 3º maior nome da Rússia, em um concurso televisivo de 2008, mais de 40 após calúnias e difamações contra o líder georgiano, além de ser hoje na Rússia defendido por comunistas, nacionalistas e até monarquistas.

Diferente de Stalin, a esmagadora maioria dos Partidos Comunistas de grande relevo, senão todos, condenou a causa de Pol Pot e do Khmer Vermelho, que hoje praticamente não tem nenhum apoio ou simpatia por parte da população cambojana. Se Pol Pot foi tão relevante, como insistem alguns de seus apologistas, por que será que no Camboja não há nenhum movimento a ele favorável, ou ainda fora do Vietnã, exceto alguns escassos blogs pela web? Que grande papel Pol Pot desempenhou em prol da causa comunista? Nenhum!

Além dos partidos comunistas, grandes comunistas se opuseram individualmente ao Khmer Vermelho, dentre os quais nomes como Grover Furr, William Bland, Ludo Martens, Kurginyan, dentre outros, o que mina o argumento de que "criticar o Khmer é tomar partido do anticomunismo".

Longe de representar qualquer avanço ou referência de socialismo, como foi o caso de países como Cuba, União Soviética, Tchecoeslováquia, Alemanha Oriental, China, ou Albânia, só para citar alguns exemplos, o Camboja serve apenas como o argumento de espantalho do anticomunista. Cabe a qualquer comunista minimamente informado ter determinação para estudar e a ousadia para demonstrar que, longe de qualquer política comunista, Pol Pot foi um marionete de príncipes liberais como Reagan e Thatcher, que depois seria traído pelos antigos aliados, algo típico da política norte-americana.

MUNDO: Capitalismo e pedofilia

Por Cristiano Alves



O capitalismo representa na atualidade um modelo obsoleto e falho, não apenas economicamente, com as suas intermináveis crises que levam à destruição do emprego de bilhões de trabalhadores em todo o mundo, como também culturalmente e moralmente.

Sobre isso foi publicado recentemente na Croácia um artigo chamado "A pedofilia e a sexualização da infância saíram de controle", que comprovam o que os comunistas já sabiam, isto é, que o capitalismo é o único sistema na atualidade que dá aval para que pervertidos e degenerados impunham a sua ditadura comportamental. É o único sistema que dá aval para a atuação aberta e sem máscara de pedófilos, fato esse absolutamente estranho às sociedades socialistas.

Enquanto os países governados pelo Partido Comunista conheceram uma infância saudável, organizada pelas organizações de Pioneiros, de Outubristas e outras associações comunistas infantis, onde crianças aprendiam a divertir-se de forma saudável, a repudiar o racismo, assim como a disciplina e o companheirismo, no capitalismo as crianças são desde a mais tenra idade bombardeadas com propaganda consumista(estima-se que aos 5 anos de idade uma criança já viu pelo menos 10 mil propagandas comerciais) e com a propaganda de um estilo de vida decadente, sexualizado, apresentadas como um "adulto miniatura". Renomadas revistas de moda apresentam "crianças sexy", pré-adolescentes tem contato com literatura de sadomasoquismo como "50 tons de cinza", crianças se oferecem como carne em um açougue com fotos sensuais em redes sociais, dentre outros comportamentos que os comunistas condenam mas o capitalismo promove.

As fotos a seguir foram feitas em diferentes locais da Europa.














CRISE NA UCRÂNIA: Pavel Gubaryov, ex-governador de Donetsk, encontra-se internado inconsciente em Rostov


Por Cristiano Alves
Com informações de Lifenews


O ex-governador de Donetsk, Pavel Gubaryov, encontra-se internado inconsciente no hospital de Rostov-na-Don. Seu carro foi alvejado por tiros de autoria desconhecida ainda, na estrada Donetsk-Rostov. De acordo com algumas fontes, Gubaryov hoje alegou que hoje faria um discurso relatando a situação na Novorrússia.

Pavel Gubaryov foi vítima de um sequestro pelo SBU, a polícia secreta ucraniana, sendo preso e torturado, até ser libertado pela milícia popular em maio.


Fontes: http://lifenews.ru/news/142598

sábado, outubro 11, 2014

MARXISMO CULTURAL: Mais de uma hora de música comunista

1 hora de música comunista soviética




1 hora de música comunista alemã




1 hora de música comunista coreana

GRANDE CAMPANHA DE AJUDA AO DONBASS


Camarada, ajude o Donbass! Cada contribuição sua é munição e suprimentos para o Exército Popular da Novorrússia.

Envie a sua ajuda de pelo menos R$ 10,00 através do Paypal: apaginavermelha@gmail.com

R$ 10,00 é um valor baixo, mas não quando 200 pessoas o enviam! Mostremos a solidariedade brasileira para com o povo novorrusso!

ESCÂNDALO: Neonazista ucraniano tem vazadas as suas fotos com uma coleção de pênis de borracha

Por Urso Anti-Maydan


"Destruam os homossexualistas e o fascismo desaparecerá" (Maxim Gorky, citando os comunistas alemães em "Humanismo Proletário")


Os batalhões punitivas ucranianos se tornaram as latas de lixo para resíduos de toda a CEI. Dessa vez, no regimento fascista "Azov" ingressou o nacional-homossexual Yura "Taxista", que fugiu de Moscou. 

Nas fotos, que vazaram na internet, Yura possui a sua própria coleção de pênis de borracha, bem como posando para o seu namorado em meias femininas. 

Nazismo, homossexualidade, travestismo e outras perversões sexuais andam de mãos dadas na Ucrânia. E se os mais famoso banderista-gay Oleg Lyashko planeja obter a maioria nas eleições para a Rada, não é de se admirar que os mesmos pervertidos supervisionem as suas forças armadas?

Esta não é a primeira vez que os "galos de briga" do Azov caem na "panela". Já foram publicados detalhes de um outro pervertido e esquizofrênico, Artyom "Rojões", do Azov, que foi pego vendo pornografia homossexual de um dos seus assinantes

Agora "Rojões" já está sob custódia pelo assassinato de um civil. Como ele é um cliente regular de uma clínica psiquiátrica de Lviv, pode-se simplesmente mandá-lo para outro "tratamento", e depois ele estará de volta e receberá as armas dos nazi. 

Yura "Taxista" ainda está nas fileiras do Batalhão Azov, onde no quartel masculino certamente não desperdiça tempo.




Reparemos na suástica tatuada no braço direito do militante nazista e integrante do Batalhão Azov