MUNDO
Três opiniões sobre a URSS
Entrevistas feitas por Cristiano Alves
Coletada informalmente, porém seriamente, as entrevistas efetuadas representam o que muitos pensam a respeito do país, um lugar com ordem, progresso e desenvolvimento, coisas que o capitalismo não trouxe para a Rússia durante seus 20 anos completos nessa semana.
sábado, dezembro 31, 2011
quinta-feira, dezembro 29, 2011
OBITUÁRIO
Vá com honra, camarada!
Nos últimos dias de 2011 despediu-se de seu povo Kim Jong Il, filho do famoso revolucionário Kim Il Sung, Presidente da Comissão de Defesa Nacional e Secretário do Partido dos Trabalhadores da Coréia.
Kim Jong Il liderou a Coréia em tempos difíceis, em que o país perdeu o apoio do antes existente "Bloco Socialista" e se viu à mercê de uma invasão pelo USMC1. A fim de impedir a invasão e o genocídio do povo coreano no que seria uma "nova Guerra do Vietnã", a Coréia Democrática decidiu construir armas nucleares e empreender testes de mísseis capazes de atingir os Estados Unidos. Essa medida, que abdicou do conforto do povo coreano, conforme bem colocado pelo porta-voz do governo coreano Alejandro Cao de Benós, foi um "seguro de vida do povo coreano", que impediu que uma nova chacina ocorresse naquele país. O preço pago por isso, entratanto, não foi pequeno. Nos anos 90 a penínsual coreana sofreu uma série de chuvas torrenciais e furacões que atingiram as duas Coréias, especialmente a setentrional, que tem menos de 25% de seu território cultivável, sendo formado em sua maior parte por montanhas, o que provocou enchentes e a fome no país, tornando o país dependente da ajuda humanitária. Ainda, o país sofreu pressão internacional e sanções econômicas dos Estados Unidos, agravando o estado econômico do país, prejudicando a sua economia e contribuindo para crises energéticas no país. O país americano também listou a Coréia do Norte no chamado "Eixo do Mal" e em não mais de uma oportunidade classificou-o como "Estado terrorista".
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Apesar da imensa pressão exercida pelo mais poderoso país do globo, o sistema coreano, liderado por Kim Jong, não se dobrou a Washington, recuperando em parte a sua prosperidade na década de 2000 e mesmo voltando a se destacar em áreas enfraquecidas durante os anos 90, chegando a colocar uma seleção de futebol para competir na África do Sul em 2010.
A pressão coreanófoba e anticomunista não partiu apenas de governos nacionais, mas também de conglomerados da grande imprensa. No Brasil, a Rede Globo de Televisão não perdeu a oportunidade para atacar a Coréia Democrática mesmo nos momentos supostamente amistosos e de descontração como durante a Copa do Mundo, quando, conforme denunciado por "A Página Vermelha", a Globo, FSP e Editora Abril tentaram de todas as formas mostrar que os jogos da Coréia do Norte "estavam proibidos na Coréia por lei imposta pelo próprio Kim Jong", tentando passar a idéia de que se tratava na verdade de um "King John". Curiosamente, a tal "lei coreana" jamais foi exibida, aliás, a única coisa exibida foram os jogos da seleção coreana, mesmo com a derrota, o que contraria a versão midiática de que "a Coréia Popular até mostraria os jogos, mas somente os que o país vencesse". Não menos cínica é a forma como os jornais direitistas se referem ao chefe de Estado coreano, referindo-se sempre ao seu governo como o "regime de Kim Jong", atribuindo a ele um caráter pessoal, como se fose uma "bodega". Curiosamente, nunca se fala do "regime de Obama", do "regime de Bush", "regime de Gordon Brown" ou de Tony Blair, ou do "regime de Berlusconi". De fato, há que se reconhecer que realmente existia um "regime de Kim Jong", a julgar pelo fato de que este se preocupava com a saúde durante sua dieta. Há que ser lembrado que no Jornal Nacional, edição desta quarta-feira(28) de dezembro de 2011, os apresentadores do jornal, teleguiados por seu diretor, fizeram questão de contestar a "sinceridade dos prantos durante a despedida de Kim". Curiosamente, nunca se questiona a sinceridade dos prantos pela morte de nomes como Amy Winehouse, que levava uma vida cheia de vícios sem qualquer exemplo positivo para a juventude. Nunca foi questionada a "sinceridade dos prantos" pelo falecimento de nomes como Pinochet, Ronald Reagan, Borís Yeltsin ou outros nomes queridos da imprensa burguesa. E o que é pior, pisoteando qualquer senso de ética, o Jornal da Globo, encabeçado por um agente de Washington já denunciado pelo sítio Wikileaks, William Wack, que atua sem qualquer repreensão da ABIN, anunciou que "o regime coreano tem cheiro de naftalina".
O grande legado de Kim Jong, além de garantido a sobrevivência do modelo adotado por seu país sob a doutrina Juche e, principalmente, a doutrina Songun, criada para situações extraordinárias que põem em risco a segurança nacional do país, foi sem dúvidas ter impedido que seu povo fosse chacinado e fuzilado por projéteis de urânio empobrecido e bombas nefastas de napalm, fósforo branco e agente laranja, destino conferido a milhões de irmãos asiáticos na Guerra do Vietnã. Não há limites para a sanha assassina do imperialismo, ideologia e prática reacionária e genocida, não é nenhum exagero alegar que pudessem criar 50 mil "Vietnãs", eles o fariam sem dó nem piedade em nome do lucro e do luxo dos magnatas do setor armamentista e bancário. Por essas razões, aqueles que não se deixam iludir por mentiras, a despeito de toda calúnia e difamação, como já dizia uma velha canção norte-coreana, "o seguirá sempre".
Vá com honra, camarada!
1- USMC: Corpo de Fuzileiros dos Estados Unidos, principal força de elite dos Estados Unidos da América, utilizada para atacar outros países de modo ultramarino. São transportados em navios da Marinha Americana(US Navy), em porta-aviões com as mais avançadas tecnologias e por enormes helicópteros. Foi responsável pela devastação do Vietnã e do Iraque em duas oportunidades, utiliza alguns dos mais modernos equipamentos militares do planeta, inclusive acessórios robóticos que facilitam o transporte de equipamentos individuais, e tem o seu efetivo numérico superior ao do Exército Brasileiro.
MUNDO
Livro revela que Sarah Palin era usuária de narcóticos e tinha fantasias com homens negros
Por Cristiano Alves
Conhecida por suas posições reacionárias, a autodenominada "boa menina séria, bonita e conservadora" surpreendeu a muitos com o lançamento de um livro com informações reveladoras
Ex-governadora do Alasca e segunda mulher a concorrer a presidente dos Estados Unidos, Sarah Palin(47) goza de grande popularidade por já ter sido repórter desportiva, modelo vencedora de concurso de Miss e por ter se afirmado como personalidade abertamente "conservadora". Para alguns analistas, antes de qualquer coisa, o "conservadorismo" da Sra. Palin é muito mais uma tentativa de atrair os holofotes da mídia, dada a repugnância desta ideologia pelas massas trabalhadoras e seu crescente entusiasmo por setores da pequena-burguesia e especialmente da grande burguesia, que elegeu a jornalista de Idaho como seu cartão de visita.
As posições políticas de Sarah Palin são conhecidas por serem polêmicas, contra direitos civis de setores da população, elitistas, indiretamente racistas e reacionárias de toda espécie. Posando como uma paladina do da família tradicional e do combate às drogas, ativista do movimento conservador "Tea Party", poucos suspeitam do que uma biografia lançada recentemente alega. De acordo com Joe McGinniss, autor do livro "The Rogue: Searching For The Real Sarah Palin"(A pícara: Buscando a real Sarah Palin, em tradução direta), Sarah Palin, já se relacionando com seu futuro marido Todd Palin, envolveu-se num relacionamento interracial com o jogador da NBA Glen Rice, segundo o qual foi uma "saída de uma noite" no Alasca.
O autor de "The Rogue: Searching for the Real Sarah Palin" alega ainda que, em 2006, Sarah foi vista usando cocaína enquanto andava de moto com os amigos. Ele alega que o casal Palin envolve-se com a referida droga.
O objeto de pesquisa de Joe McGinniss é alegadamente a entrevista com mais de 200 amigos e entes próximos do casal. Sarah Palin e seu marido negam as acusações.
EDITORIAL
Дуров, но не дурный (RUS)
Красная Страница(A Página Vermelha) поддерживает действие Павла Дурова за лучшую Россию. Нельзя издаться перёд врагами. Бороться, бороться и бороться!
Дуров, но не дурный (RUS)
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Resposta oficial de Pavel às tentativas do holding Mail.ru(que tem a Naspers por um de seus acionistas, a mesma da Editora Abril) de sufocar o Vkontakte |
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