Por Cristiano Alves
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Conchita Wurst, o/a novo símbolo sexual do regime capitalista |
É sabido em todo mundo que artistas tem suas esquisitices, seja para interpretar um personagem, seja para denotar sua orientação sexual, seja por um motivo qualquer, todavia dentro dessas esquisitices há um limite quando falamos delas sendo veiculadas num espaço público destinado às massas, algo que influenciará comportamentos e tendências.
É um fato que há centenas de anos artistas masculinos se vestem de mulher para incorporar um personagem, uma vez que nessa mesma época as mulheres eram proibidas de trabalhar no ramo artístico, e as que ousavam fazê-lo eram sempre associadas de alguma forma com a prostituição pela sociedade machista e misógina. Nos dias de hoje muitos homens ainda se vestem de mulher para interpretar personagem, assumindo a sua masculinidade logo após o término do show. Alguns artistas, mesmo sendo homossexuais portam-se homens ou mulheres, terminado o show; poderíamos citar, por exemplo, o caso de artistas como Ney Matogrosso ou Cássia Eller, que apesar de seu jeito masculinizado assumia-se mulher. Outros artistas, mesmo sendo travestis, optam por uma identidade, a masculina ou a feminina; pode-se mencionar nesse campo nomes como Tammy Gretchen, Rogéria, "a" finada Vera Verão ou mesmo "a" Lacraia. Todavia, se alguém acha que já viu de tudo, poucos certamente viram figuras tão aberrantes como Conchita Wurst, o novo símbolo sexual e popstar da União Europeia, revelada no último domingo em um programa que expressa o quão decadente e capitalista é o ocidente.
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O culto da personalidade no ocidente decadente é histérico e patético, exaltando artistas que pouco ou nada fizeram para engrandecer o seu povo e da causa dos trabalhadores e camponeses. Mas esse culto da personalidade na sociedade do espetáculo não só é normal como funcional ao sistema. |
Sobre a decadência moral do capitalismo alertaram pensadores das mais diversas tendências, religiosos e ateus, mas certamente o maior alarme foi feito pelos pais fundadores do socialismo científico, isto é, os filósofos alemães Karl Heinrich Marx e Friedrich Engels. Suas posições os colocavam em violenta oposição aos chamados "socialistas utópicos", que conforme o nome já sugerem, defendiam um socialismo espúrio que mais cedo ou mais tarde seriam nada mais do que um "capitalismo social". Um desses debates e certamente o mais conhecido deles se deu na Alemanha, terra dos povos germanos, dos celtas e de outros povos conhecidos por ser um povo guerreiro, dos cavaleiros que ostentavam as pesadas armaduras teutônicas fabricadas pela Escola de Nurembergue, de nomes como Geyer Flórian. Naquele país, o filósofo alemão K. Marx, marido dedicado e pai de família, recebeu uma carta do seu quase homônimo Karl Heinrich Ulrichs. Durante os anos 60 do século XIX, Ulrichs escreveu uma carta a Marx e enviou vários livros a Marx levantando a bandeira do "uranismo", uma concepção gnóstica, inspirada na antiga religião pagã romana, que igualava a homo e transexualidade à heterossexualidade.
Karl Marx, como comunista e homem sábio que era, rejeitou a ideologia de Karl Ulrichs, ele passou os livros para seu camarada Friedrich Engels. Este, transtornado com o conteúdo dos livros, enviou uma carta a Marx expressando o seu repúdio pelos livros de Ulrichs, chamando a este último de "pederasta" que "vai contra a natureza". Ele alegava que as ideias de Ulrichs nada mais eram que "obscenidades transformadas em teoria"1. Ele tinha uma preocupação, a de que heterossexuais como ele próprio(isto é, Engels), viessem a sofrer sérios problemas conforme fosse garantidos direitos especiais aos homossexuais. A clarividência do alemão pode ser facilmente constatada por diversas evidências nos dias atuais, em sites e congressos LGBT clama-se abertamente que ao mesmo tempo que "é normal ser homossexual, a heterossexualidade, não é natural ser heterossexual"2. Não faz nem três anos que a polícia francesa reprimiu brutalmente manifestantes pacíficos franceses que protestavam contra a aprovação de direitos especiais para LGBTs. A Rússia é caluniada, difamada e até embargada por não dobrar os joelhos ante a cruzada totalitária LGBT. Parafraseando o bispo católico dos cavaleiros teutônicos do filme de Einsenstein, Alexander Nevsky, "aquele que não se curvar ao triângulo colorido deverá perecer"! Hoje qualquer pessoa que, num ambiente intelectualizado, critique o movimento LGBT, é imediatamente taxado de "nazista", de "homofóbico", como se combater uma ideia política fosse o mesmo que desejar exterminar os seus partidários(esse discurso, aliás, é o mesmo que a extrema direita usa contra os comunistas, sustentando que sua ideia de "combater a burguesia" é querer "praticar genocídio contra burgueses"). Todas essas ações, que incluem a persecução penal de quem se recusa a exercer a genuflexão ante a ideologia LGBT são invariavelmente e indiscutivelmente uma forma de censura, uma prova de que "a garantia de seus direitos implica na retirada de direitos dos heterossexuais", sendo a maioria transformada por coerção política numa minoria.
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Para o filósofo alemão K. Marx, a ideologia pós-moderna do capitalismo não passa de "obscenidades transformadas em teoria". Para o seu camarada, F. Engels, somente o comunismo transformaria a monogamia numa realidade social. |
Os fundadores do comunismo científico jamais se dobraram à ameaça LGBT e as de seus aliados socialistas utópicos, cujas propostas eram tidas por "fantasias risíveis". Engels mostrou-se sempre vocal contra os abusos políticos dos tataravós dos homossexualistas atuais. Muitos que se diziam seus "seguidores" escreveram o programa de Gotha, descrito pelos fundadores do socialismo científico como oportunista e ultrarreacionário. Marx tratou de escrever a Crítica ao Programa de Gotha, Engels foi mais além, associando os revisionistas aos uranistas(termo usado na época para descrever os homossexualistas, visto que reivindicavam a proteção do deus romano Urano). Em alguns momentos, Engels mesmo chegou a usar termos bastante picantes, referindo-se, por exemplo a Wilhelm Liebknecht, que "gerou um programa podre junto ao come-cu Hasselman"3. Em "Da origem da família, da propriedade privada e do Estado", Engels referiu-se à "degradação dos homens gregos" com a pederastia e com o mito de Ganimedes, que teria "degradado mesmo os deuses". Marx não pensava diferente de Engels sobre o assunto, nos Manuscritos econômico-filosóficos, Max diz que "a relação imediata, natural, necessária do homem ao homem(aqui no sentido de ser humano) é também a relação do homem à mulher"4. O sábio alemão, descrevendo Karl Boruttau, defensor de libertinagens sexuais ao estilo dos pós-modernistas contemporâneos, referiu-se a ele como um schwanzchwulen, algo como "bichona desprezível". Ainda, o seu camarada Friedrich Engels, casado com a operária irlandesa Mary Burns5, mencionou que os "princípios morais naturais" floresceriam no futuro comunista, onde "a monogamia(heterossexual), em vez de definhar-se, se tornaria em realidade - também para o homem"6, e a homossexualidade também desapareceria7.
Se os pais fundadores do comunismo científico desaprovaram tudo que estava fora da normalidade, isto é, a heterossexualidade, segundo o pensamento marxista. Os fundadores do primeiro Estado Social Socialista, a União Soviética, pensariam na mesma linha. Nesse sentido Lenin foi bastante enfático em uma carta a Clara Zetkin, preocupado com suas preocupações exageradas sobre questões sexuais, o revolucionário russo respondeu:
"A lista de vossos pecados, Clara, ainda não terminou. Ouvi dizer que, em vossas reuniões noturnas dedicadas à leitura e aos debates com as operárias, ocupai-vos sobretudo com as questões do sexo e do casamento. Esse assunto estaria no centro de vossas preocupações, de vossa instrução política e de vossa ação educativa! Não acreditei no que ouvi.
(...)Parece-me que essa abundância de teorias sexuais, que não são em grande parte senão hipóteses arbitrárias, provém de necessidades inteiramente pessoais, isto é, da necessidade de justificar aos olhos da moral burguesa a própria vida anormal ou os próprios instintos sexuais excessivos e de fazê-la tolerá-los.
Esse respeito velado pela moral burguesa repugna-me tanto quanto essa paixão pelas questões sexuais. Tem um belo revestimento de formas subversivas e revolucionárias, mas essa ocupação não passa, no fim das contas, de puramente burguesa. A ela se dedicam de preferência os intelectuais e as outras camadas da sociedade que lhes são próximas. Para tal tipo de ocupação não há lugar no Partido, entre o proletariado que luta e tem consciência de classe."8
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Exemplo de "arte" ocidental pós-modernista, manifestação estranha ao socialismo |
Assim, como vemos, Lenin era terminante contrário às bandeiras políticas hoje levantadas pelos pós-modernistas e pelo movimento LGBT. Os mitômanos do movimento propagam a mentira de que "Lenin garantiu o casamento dos homossexuais", mito esse facilmente derrubado com uma rápida lida no Código Civil da República Socialista Federativa Soviética da Rússia(CC RSFSR), criado por influência de Lenin, como bem descrito pelo Dr. Raimundo Nonato Cruz, presidente da OAB durante os anos 30:
Art. 7º - Por ocasião do registro do casamento, os conjuges teem o direito de declarar se desejam usar um nome de familia comum, o do marido ou o da mulher, ou se desejam conservar os nomes de antes do casamento.
Deste modo, como se pode perceber, Lenin, um combatente abnegado da luta contra o racismo, pela emancipação nacional, pelos direitos da mulher e pelo socialismo, condenava a bandeira colorida levantada pelos pós-modernistas, descrevendo-a como uma "bandeira burguesa".
Stalin, aluno de Lenin, não possui qualquer texto conhecido que fale abertamente sobre a questão sexual, todavia é sabido que nada ele fez contra a medida adotada pelo presidente Kalinin, a pedido da OGPU, órgão de segurança que condenava o ato homossexual masculino. Em vez de Stalin, o grande escritor soviético Maxim Gorky escreveu um artigo onde ele respondia a diversas questões questionadas a Stalin por cartas de comunistas de outros países. Sobre a homossexualidade, escrevia Gorky que se trata de um fator "corrompedor do homem", este citou um dito sarcástico dos comunistas alemães segundo os quais "destrua os homossexualistas e o fascismo desaparecerá". Mais tarde, o médico e cientista natural Wilhelm Reich expressaria sua discordância quanto à posição do escritor comunista russo, alegando que sua posição, referente às "ligas masculinas" do Partido Nazista, onde a prática homossexual era constante(especialmente no caso da SA), não levava em conta o caso do "homossexualismo de miseráveis e marinheiros", que muitas vezes, por sua posição de miséria, o que dificultaria sua relação com o sexo oposto, os levaria à prostituição ou à homossexualidade como forma de satisfação de suas necessidades orgonômicas, em sua obra "A revolução sexual". Todos os pensadores da Escola de Frankfurt também condenariam o homossexualismo e a obra "Problemas ideológicos contemporâneos", escrita por quatro comunistas internacionais, Bruno Frei, M. Sandros, K. Zarodov e Ib Nörlund, acerca dos eventos e tendências nascidas do movimento de maio de 68, condenariam todos os apelos por "libertação sexual", bandeira dos renegados trotskistas e dos neoanarquistas, segundo os autores do livro.
Se resta para alguém alguma dúvida sobre o caráter opressor do ocidente capitalista LGBT, movimento que supostamente "luta pelo oprimido", é importante lembrar que não casos isolados, mas centenas revelam o seu caráter opressor através dos séculos. Um dos fundadores do nazismo alemão, Ernst Rhöms, era conhecido por ser um famoso pederasta, assim como grande parte dos integrantes da SA, a tropa de choque histérica e violenta dos nazistas. O próprio Adolf Hitler, segundo vários indícios, era homossexual(homoafetivo ou como queiram chamá-lo). Anders Breivik, que gastara milhares de euros com cirurgias plásticas, segundo diversos jornais(incluindo o LGBT Queerty e o Pinknews) e mesmo testemunhas em seu julgamento, não apenas era não-tradicional, como também teria sido visto na Parada LGBT de Oslo, isso muito antes de abrir fogo contra os "marxistas culturais", primeiramente contra mulheres. Um jornalista britânico, Johann Hari, gay e ateu, escreveu um longo artigo provando a relação entre fascismo e homossexualismo militante, demonstrando como quase todos os líderes de organizações neonazistas europeias são militantes LGBT e em alguns casos até produtores de pornô desta natureza. E, se diante desses fatos alguém ainda duvida, é importante frisar que os Estados Unidos, a maior potência imperialista dos dias atuais, onde está situada a segunda cidade "mais gay" do mundo(a primeira está em outro Estado imperialista, Israel, e a terceira noutro Estado imperialista, a Holanda), o Pentágono tentou desenvolver uma "bomba gay", que transformaria homens heterossexuais em homens homossexuais10, uma arma secreta que segundo algumas fontes dos próprios EUA, insuspeitas de "posições homofóbicas", ainda não teve o seu projeto abandonado. Deste modo, mesmo que alguém sustente que "isso não tem nada a ver com o movimento LGBT e que homossexuais honestos até são contra", isso não apaga o fato de que a promoção desta cultura LGBT está no interesse do imperialismo e é usado inclusive como arma para a subversão dos povos conforme seus próprios interesses, seja como bomba militar, seja como "bomba" no rádio e na TV. Estamos falando de 7.5 milhões de dólares gastos só nesse projeto!
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Documentos vazados das Forças Armadas dos Estados Unidos comprovam de forma inexorável que o imperialismo gastou 7.5 milhões numa bomba que tornaria indivíduos homossexuais, o que comprova o interesse direto do capitalismo contemporâneo na promoção da "cultura LGBT". |
Numa época em que é
chic ser ignorante se faz necessário elucidar todos estes fatos e evocar toda esta teoria para demonstrar que a crítica ao pós-modernismo e ao homossexualismo nada tem a ver com seguir Bolsonaro ou o pastor Feliciano, essa crítica também não tem nada a ver com "nacional-bolchevismo" ou "eurasianismo" como insinuado por alguns que se opõem ao conteúdo deste site. A crítica a essas posições liberais, burguesas, é inerente ao marxismo-leninismo, fato que constitui uma verdade inexorável, e para constatá-lo não é preciso ser nenhum doutor no assunto, ou "teórico marxista", é necessário apenas saber ler, ler sem preguiça os grandes clássicos do marxismo-leninismo. "Ah, mas Marx e Lenin escreveram essas coisas há centenas de anos atrás", dizem os pós-modernistas travestidos de comunistas ao mesmo tempo em que contraditoriamente vomitam as teses também centenárias homossexualistas. É verdade que o marxismo é dialético, todavia dialética não é o mesmo que extremismo relativista. Alguns termos usados por Marx e Engels contra os uranistas seriam inapropriados nos dias atuais, todavia isto não elimina a necessidade de um combate ferrenho contra os pós-modernistas. A essência do pós-modernismo, como bem colocado no brilhante
artigo de Augusto César Mazdaki, está exatamente na negação de qualquer verdade, e uma vez que "não existe qualquer verdade", logo não há por que se ater a uma metodologia para combater o capitalismo, capitalismo esse que segundo os pós-modernistas "já não é mais capitalismo, já não é mais opressor, já não existe mais burguesia e proletariado", e assim, para o pós-modernismo, o melhor a fazer seria se contentar com o sistema e ir rebolar numa grande Parada LGBT ao som de Lady Gaga.
É um equívoco perseguido apenas por mentes ingênuas e inocentes acreditar que a atual "luta contra a homofobia", "luta contra a transfobia", que o "ativismo LGBT" ou seja qual for o nome fantasia assumido por um dado movimento burguês pós-modernista, se limita apenas a "acabar com a discriminação". Não se trata de "acabar com a discriminação", e sim promover um bombardeio, uma guerra de informação, visando perverter valores da ética e da moral. E será que isso "não ofende a ninguém"? Que isso "é apenas defender os direitos de homossexuais"? Quem promove as grandes paradas gays não quer apenas "dizer que é errado maltratar pessoas por causa de sua orientação sexual", isso os comunistas e qualquer pessoa com bom senso já faz, o que eles querem é poder exibir seus órgãos sexuais para crianças, é poder exibir na rua suas partes íntimas como carne em uma vitrine, é poder, nas palavras de um indivíduo não-tradicional entrevistado pela Band, "dar o rabo em paz no meio da rua", além de querer consumir entorpecentes, conforme informado pela Polícia Militar11.
Assim, como vemos, a ideologia não-oficial da burguesia contemporânea é o pós-modernismo que se manifesta através de uma série de bombardeios ideológicos que visam eliminar determinados consensos existentes nas mais diversas civilizações, sejam elas americanas, africanas, europeias ou asiáticas, consenso esse que serve de base para os Direitos Humanos e para várias outras leis que regem os Estados civilizados. Uma vez que esse consenso é destruído, que ele se torna maleável, logo princípios éticos e morais também assim se tornam. Na Europa, e isso é público, há políticos que defendem a legalização do incesto e até mesmo um partido, na Holanda, abertamente favorável à pedofilia. Porém, isso é só a ponta do iceberg! Uma vez que "não há mais certo e errado", também as ações do imperialismo deixam de ser "certas ou erradas" e assim se tornam, consequentemente, moralmente e ideologicamente justificáveis, afinal, sob o estandarte pós-moderno, não é mais o europeu invasor que oprime o africano, e sim o africano que atrapalha o trabalho do europeu invasor, e quem disse que é invasão, quando se tem uma mídia para dizer que não e dar uma tintura "democrática" a isso tudo? Quem, sob o pós-modernismo, precisa lutar contra o racismo, quando basta apenas comprar uma camisa que abraça o insulto racista? Quem, sob o pós-modernismo, precisa lutar contra a misoginia quando basta apenas abraçar o insulto do agressor?
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Quem precisaria combater combater o racismo e a misoginia quando, pelas ideias pós-modernistas, é mais fácil dizer que "somos todos macacos" ou "somos todas vadias", abraçando o estereótipo atribuído pelo opressor? |
Se a relação entre opressor e oprimido pode ser manipulada sob o estandarte pós-moderno, também pode ser manipulado qualquer consenso sobre a "normalidade" e inclusive sobre a nossa própria identidade. Quando um concurso televisivo de repercussão internacional, assistido por famílias e pessoas de todas as idades, divulga aos 5 cantos do mundo carícias homossexuais entre duas jovens na TV, isso é como dizer "está tudo bem fazer isso, meninas", isso influencia comportamentos! Quando o mesmo programa admite em sua seleção um(a?) "mulher barbada", em realidade um travesti que não decidiu se quer ser homem ou mulher(ou que quer fingir que é um dos dois) e o lança na TV, isso também influencia comportamentos. Quando o mesmo programa, além de fazer tudo isso em frente ao público, escolhe essa mesma "entidade" como ganhadora do programa, sem qualquer talento, exceto o de exposição ao ridículo, como um "ícone" da juventude, isso é uma forma de não apenas influenciar os jovens, como também uma forma de dizer "nós preferimos isso a colocar alguém de Belarus como campeão". A escolha de Conchita é uma escolha que representa o beco sem saída do pós-modernismo, a prova de que sob o capitalismo a humanidade caminha para trás, sem qualquer chance de caminhar ou saltar à frente, e é em nome dessa "Conchita", dessa aberração burguesa, que pessoas estão sendo fuziladas e queimadas vivas na Ucrânia. É em seu nome que uma junta neonazista chegou ao poder, para perverter o seu país na União Europeia(apelidada pelos russos e bielorrussos de "Gayropa").
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Este pensador neocon exaltado pela extrema-direita propaga histericamente o anticomunismo abusando de recursos pós-modernos, convidando ao seu programa, travestido de "seminário de filosofia", narcoadictos, e abusando insistentemente de coprolalia. |
No Brasil as ideias pós-modernistas são abraçadas por quase todos os partidos políticos disponíveis, tanto de direita quanto por partidos de esquerda, especialmente dentre a "extrema-esquerda", que prega a rebeldia pela rebeldia. Isso acontece por que no Brasil, como bem colocado pela Profª Dra. Anita Leocádia, historiadora e professora da UFRJ, não existe um partido comunista no Brasil. Há partidos que reivindicam esses títulos, que tem em suas fileiras comunistas, mas que pouco fazem ante uma grande ofensiva política. A direita, partidos como o PSDB, DEM e outros aliados, promovem também o pós-modernismo através de rádios e TVs que pertencem a deputados desses partidos. Não se pode olvidar que durante os tempos da ditadura cívico-militar fascista o cinema nacional foi reduzido às "pornochanchadas", que promoviam a obscenidade hetero e homossexual, além da pedofilia e em alguns casos mesmo a zoofilia, a ditadura que tinha como sua expressão cultural nomes como Ney Matogrosso, que não é muito diferente "da" Conchita europeia. Ironicamente, esses mesmos defensores de tal regime defendem, desavergonhadamente a "moral e os bons costumes", dizem que o "homossexualismo é contra a família", ao mesmo tempo em que gastam milhares de reais em bordéis e institucionalizam a exploração sexual das mulheres, a prostituição. O socialismo a nível mundial é a cura para essa realidade, a propriedade privada dos meios de produção e a reivindicação de seu caráter de verdade universal e absoluta é a força vital do pós-modernismo! O pós-modernismo é como a água, que assume a forma do vasilhame onde é depositado, assim ele pode em determinadas situações assumir uma aparência de esquerda, mesmo de "marxista-leninista", noutras ele assume uma forma ultraconservadora, fundamentalista, católica no caso brasileiro, incorporado na pessoa do indivíduo que se diz um bom cristão, mas prega nas redes sociais e em vídeos o ódio, destilando toda a sua coprolalia, sendo por isso tido como "filósofo culto", "dotado de uma inteligência demolidora", por uma multidão de idiotas pós-modernos que atribuem as mazelas criadas pelo sistema que eles exaltam ao "marxismo cultural", um marxismo de um Marx que jamais leram. Esses também "lutam pela Conchita".
O grande Lenin dizia que o "o fascismo é o capitalismo em decadência", e é de todos conhecido que a UE/OTAN da Conchita possui Estados neonazistas em suas fileiras que proíbem a Parada da Vitória, que criminalizam as ideias e a simbologia comunistas, que promovem a russofobia ou são que são coniventes com o racismo antinegro e contra outras nacionalidades. Deste modo a luta pelo comunismo é também uma luta contra o pós-modernismo, e a luta contra o pós-modernismo sem uma luta contra o capitalismo é uma luta espúria, sem objetivos. É preciso se rebelar contra a degeneração, jogar na lata do lixo a bandeira colorida capitalista e levantar bem alto a bandeira vermelha do bolchevismo!
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Longe das "Conchitas", drags, transgêneros e de outras manifestações ocidentais capitalistas, a "diversidade" tem um conceito diferente no socialismo, isso explica a "desilusão com o socialismo" por nomes como Pagu e outros. Na foto, indivíduos de diversas nacionalidades soviéticas. |
1- Marx, Karl, Engels, Friedrich: Collected Works, vols. 42, 43 (New York: International,1988), 43: 295–96
2- http://www.ibahia.com/a/blogs/sexualidade/2012/07/18/por-que-a-heterossexualidade-nao-e-natural/
3-
Marx Engels Werke vol.38, German edition - p. 30/31
4- MARX, Karl. Manuscritos econômico filosóficos. Pg. 137. Ed. Martin Claret. São Paulo. 2001
5- Precisamente, Engels viveu com a Srta. Burns sem com ela se casar formalmente.
6- Engels. Friedrich, The Origin of the Family, Private Property and the State. Translated by Alec West, in ‘Selected Works in One Volume’ (Moscow: Progress; New York: International, 1968), p. 511.
7- Hekma, Gert; Oosterhuis, Harry; and Steakley, James (1995). Gay men and the sexual history of the political left, Eds. Harrington Park Press, 1995.
8- ZETKIN, Clara. Lenin e o movimento feminino. Disponível em: https://www.marxists.org/portugues/zetkin/1920/mes/lenin.htm Acesso em 15/05/2014 às 15:32
9- URSS. Códigos Civis dos Soviets, comentado por R. N. Cruz. Biblioteca Jurídica Brasileira. Ed. A. Coelho Branco Fº. Rio de Janeiro. 1934.
10- US military pondered love not war. Matéria da BBC disponível em: http://news.bbc.co.uk/2/hi/4174519.stm Acesso em 17/05/2014.
11- Reportagem sobre a Parada LGBT disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=T6DQ4xuM0-I