domingo, dezembro 30, 2012

MUNDO: Presidente bielorrusso repreende duramente diretores negligentes de empresa estatal


Por Cristiano Alves


Desde a era soviética, a empresa do ramo têxtil "Kamvol" fora uma mais eficientes empresas estatais, situação que mudou drasticamente no ano de 2012. O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko e sua equipe, ao fazer uma visita à empresa bielorrussa, constatou uma série de irregularidades e como ela foi sucateada após a negligência de sua direção. Surpreendente ainda foram as condições de trabalho encontradas, pois a temperatura da loja mal passava de zero graus celsius num inverno cuja temperatura cai para mais de dez graus celsius. 

O presidente bielorrusso, ganhou a atenção da mídia com seus duros "puxões de orelha" nos diretores, ou melhor, ex-diretores da empresa bielorrussa, que ele fez questão de repreender publicamente, mostrando que ninguém em Belarus brinca com a propriedade pública e que condições de trabalho do operário é assunto da mais alta seriedade.

Alexander Lukashenko é conhecido por sua preocupação com a produção industrial e agrícola bielorrussa, visitando fábricas e fazendas coletivas, ao estilo soviético, bem como divulgando os produtos industriais de exportação da República de Belarus. Comunista, o presidente administra um país onde o Estado responde pela maior parte da economia no país, que diferente da vizinha Rússia, não sobrevive da venda de matéria-prima, mas de produtos industrializados. Sua preocupação com as condições da classe operária deveriam ser exemplo para outros líderes políticos e mesmo empresários no Brasil, onde milhões de obreiros e campesinos trabalham nas mais depreciáveis condições, incluindo calor excessivo sem qualquer refrigeração em lugares como a cidade de Teresina.





Fonte: BELTA



sexta-feira, dezembro 28, 2012

BRASIL: Página anticomunista do Facebook promove festival racista


Por Cristiano Alves


Se alguém tinha dúvidas de que o racismo e o anticomunismo andam de mãos dadas, os extremistas de direita respondem a essa pergunta. Na rede social "Facebook", uma página chamada "Contra a praga vermelha" promove um verdadeiro "show" de anticomunismo e racismo(não apenas contra negros, mas também contra judeus, ficando em falta apenas o componente eslavófobo para coroar o hitlerismo da página).
Página racista no Facebook pregando o racismo antinegro e antissemita. Só faltou mesmo a eslavofobia.
O racismo antinegro é uma prática comum no Brasil, uma prática que visa mostrar ao negro "o seu lugar", prática essa vista com entusiasmo entre jovens de classe média branca, indiferentes ao problema do negro no Brasil, e que estão preocupados apenas com a manutenção de seus privilégios, chegando a promover atos contra direitos sociais como as cotas raciais, onde crianças que nada sabem sobre o que defendem simplesmente exigem o fim das cotas e qualquer iniciativa que vise a promoção de uma parcela excluída da sociedade, especialmente aquela de cor negra. Esse tipo de "festival" não é nenhum "acidente" ou "mera fatalidade", trata-se de um ato consciente e organizado por uma parcela da população geralmente branca, de classe média, digitalmente inclusa e leitora de revistas de extrema-direita como a Veja, telespectadora de fascistas travestidos de humoristas como Danilo Gentili ou ainda de vídeos do jornalista Olavo de Carvalho, emigrado brasileiro que promove o ódio em seus vídeos que se propõem a combater a "maldita ditadura comunista que toma conta do Brasil". Comentários e páginas do tipo não são fatos isolados, quando a presidenta Dilma Roussef foi eleita no Brasil, o Twitter rapidamente sofreu um tsunami de mensagens racistas que exigiam o "afogamento de nordestinos", a matança de negros, que nordestinos mortos de fome fossem exterminados, apedrejados, etc. Enquanto o povo do Nordeste enviou milhares de quilos de alimentos para as vítimas da enchente no estado sulista e teutodescendente de Santa Catarina, quando enchentes atingiram o estado nordestino de Alagoas, isso chegou a ser comemorado por parte da classe média do Sudeste, especialmente do estado de São Paulo. Num estado ultraconservador e homofóbico,  onde o que importa é aumentar os lucros do capitalismo, onde ler é considerado "coisa de gay" e negros são fuzilados pela PM por ter uma Bíblia "confundida com  arma de fogo"1, ideias reacionárias ganham força tremenda, encontrando latifúndios de espaço em jornais como a Folha de São Paulo ou a revista Veja, os almanaques intelectuais da classe média alta. Essa classe média, uma vez contaminada com o veneno conservador, neofascista, ou seja lá como a referida turba se denomina, acaba por se tornar um referencial para a população brasileira, uma intelligentsia que em vez de promover valores humanistas, promove apenas valores fascistas, fazendo a roda da história no Brasil girar para trás.
A página do Facebook "Contra a praga vermelha" evidencia a forte união entre o anticomunismo e o racismo
O Brasil tem um histórico de ideias racistas? Embora tenha sido o único país da América Latina a enviar tropas para combater o Eixo, o que ajudou o Brasil a resolver uma dívida histórica com os trabalhadores alemães, já que a maior votação a favor de Hitler fora da Alemanha se deu no Brasil, o Brasil abrigou criminosos de guerra como Josef Mengele e elegeu nazistas como Filinto Müller, o mesmo que enviou a alemã Olga Benário para a Alemanha nazista. Nos tempos do Império, o imperador Dom Pedro II promoveu o "Plano Nacional de Embranquecimento", em acordo com as ideias de Gobineau, considerado o "papa do racismo" e amigo pessoal de Dom Pedro II. Embora haja nos dias atuais um esforço para combater o racismo na sociedade capitalista brasileira, uma atividade comparável a enxugar gelo, uma vez que capitalismo e racismo são duas faces da mesma moeda, cada vez mais a OAB e o Ministério Público tem tentado coibir a incitação do ódio contra indivíduos em razão de cor ou etnia. Em se tratando de sites, esse combate ainda é irrisório, pois a denúncia de sites racistas geralmente só resulta no apagamento de tais páginas, deixando o criminoso impune, em liberdade, um tratamento distinto daquele concedido a milhões de negros no Brasil, criminosos ou não.

No Brasil é mister a formação de um partido revolucionário que venha a guiar as massas através de quadros bem preparados e formados na escola do marxismo-leninismo, a única alternativa sensata ao modelo arcaico e cripto-fascista que existe no Brasil, capaz nos corações e mentes valores humanistas, a fim de criar no Brasil um novo homem e enviar toda a escória e a podridão reacionária, os inimigos do povo, para lugares onde estes possam construir algo de útil para a sociedade e se reeducarem através do trabalho corretivo.


1- Em http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2012/12/comando-da-pm-ira-investigar-morte-de-coletor-de-lixo-em-avare-sp.html

domingo, dezembro 16, 2012

CANAL DA VITÓRIA: A voz do comunismo em língua inglesa

Por Cristiano Alves


A Página Vermelha anuncia aos seus leitores o lançamento do programa "A Voz do Comunismo" em língua inglesa. Organizado informalmente, como uma espécie de diálogo para com o espectador, A Voz do Comunismo traz temas atuais e históricos, apresentando uma visão marxista-leninista.

Neste dia 15 de dezembro, foi lançada oficialmente a sua programação em língua inglesa, sendo o primeiro programa dedicado à discussão de um vídeo difamatório feito contra o professor da Universidade Montclaire, Grover Furr.

Se você conhece a língua inglesa, acompanhe a nossa programação em:


E o nosso primeiro programa:

A direita americana psicótica e o professor Grover Furr


Apesar da notícia, o Canal da Vitória traz outros programas em língua inglesa.

THE VOICE OF COMMUNISM: The hipocrisy of Obama and Connecticut shots


By Cristiano Alves


The United States of America killed millions of children between 1950 and 2012. Under the dictatorship of Bush and Obama, the US armed forces were responsible for more than 2 millions of deaths just in Iraq, including women, children and countless innocent victims. However, despite of the killing of thousands of children every day, Obama "cried" after the shootings of dozens of kids. Crocodile tears! Watch our opinion at The Voice of Communism unmasking what lies behind the shootings at Connecticut:


sábado, dezembro 15, 2012

HISTÓRIA: O que as "vítimas" do comunismo tinham na cabeça e em seus corpos

Tatuagens antissemíticas, anti-islâmicas, russófobas e de outras formas de racismo, fascismo e anticomunismo eram uma constante nos campos de trabalho penais da União Soviética. Este artigo é um ótimo remédio para aqueles que acreditam no "coitadismo" dos prisioneiros do GULAG, que chamam de "vítimas" a fascistas, estupradores, ladrões e vândalos.  


Por Cristiano Alves


É muito comum encontrar textos de autores ultrarreacionários e mesmo de autores ditos de esquerda sobre a "malvadeza e perversidade do stalinismo e do comunismo", assim, um dos melhores retratos dessa "malvadeza e crueldade" é o GULAG, ou "gulags", como a direita gosta de dizer, ignorando que não passa de uma abreviação. Autores de direita falam sobre como essas "vítimas do comunismo"(ou do stalinismo) sofreram no GULAG e sobre como isso seria a prova definitiva do caráter "cruel e desumano" do comunismo. Muitas vezes toma-se o todo pela parte, criando-se argumentos pobres e casuísticos, ignorando o contexto mencionado. Assim, a mesma direita que acha que o "auxílio reclusão é mesada para bandido" endeusa ladrões do dinheiro público, assassinos comuns, estupradores e até mesmo fascistas encarcerados no sistema prisional da antiga União Soviética.

Esse artigo, que repudia com veemência as ideias fascistas e neofascistas, hoje covardemente camufladas sob a tarja de "conservadores", traz uma série de tatuagens que comprovam o caráter neonazista, reacionário e facínora daqueles que a burguesia retrata entusiasticamente como "mártires do comunismo":


- ЖИРСПК

Essas letras significam "Os judeus transformaram a Rússia em seus porquinhos-da-Guiné". Essa abreviação, claramente anticomunista e racista, traz a foto de Karl Marx inserida numa estrela-de-Davi, símbolo do judaísmo, embora Marx não estivesse em comunhão com o judaísmo. O antissemitismo foi fortemente incitado nos últimos anos do Império Russo, sob a liderança do tzar Nikolay II. Uma das mais nefastas manifestações dessa ideologia se deu através dos "Manuscritos dos sábios do Sião", documento falsificado pela polícia secreta que apresentava uma suposta "conspiração judaica para dominar o mundo", documento plagiado de uma obra de literatura e outras fontes.


- Na suástica: "Esmague os vermelhos, judeus e putas". Abaixo "Não há nada no mundo mais absurdo do que as leis e a autoridade do governo marxista-comunista"



Essa mensagem até parece ter sido feita recentemente por anticomunistas modernos, por conservadores ou fascistas contemporâneos.


- "A Rússia é violentada e humilhada pelos judeus"


Tatuagem anticomunista e racista, o demônio dela tem uma faixa do PCUS, no braço, estuprando uma jovem russa amarrada na cruz, que fora sobreposta com a foice e o martelo e uma estrela de Davi, símbolo judeu.

Após anos de opressão do império dos cazares, turcos convertidos ao judaísmo, os judeus tornaram-se um alvo fácil do ódio na Rússia, estimulados por diferentes tzares e retratado na obra "Taras Bulba", de Nikolay Gógol, onde são frequentemente usados como bode expiatório, por não compartilhar do mesmo sentimento nacional dos russos, envolvendo-se frequentemente em atividades comerciais e enriquecendo em tempos de guerra, em detrimento da morte de russos étnicos. Sendo em muitos casos avessos ao alcoolismo e bem sucedidos profissionalmente, eles são invejados pelo lúmpen-proletariado russo.


- "Nós russos fizemos de vocês, macacos amarelos, homens, e se não fosse por nós vocês não teriam descido das árvores e nem deixado de se pendurar nelas com a cauda."


Nesta tatuagem criminal russa pode ser encontrada não apenas uma apologia da pederastia, como também uma manifestação extremada de racismo contra asiáticos. As roupas usadas pelos pederastas da foto, bem como a longa barba, sugere que se trata de um preso "crente antigo".


- "O ápice do poder na URSS-Rússia foi em 1945, então seguiu-se um rápido declínio"


O dono desta tatuagem era um estoniano condenado sob a égide do Decreto do Presidium do Soviete Supremo de 4 de junho de 1947, por furto de material de depósito militar em quadrilha, efetuado em 1949, sentenciado a 20 anos de prisão. A mãe do condenado era uma emigrada "russa branca", e seu avô foi forçado a lutar no Exército Branco de Yudenich. Seu pai estoniano lutou na SS estoniana, sendo morto em 1943.

A tatuagem traz um capacete da Waffen SS, uma suástica, duas cruzes romanas e folhas de carvalho.


- "Mate, esmague e torture os macacos de cara amarela"



Tatuagem racista contra asiáticos, trazendo não apenas uma adaga com um símbolo monarquista, como traz ao fundo a cruz ortodoxa com apenas 6 extremidades, ao contrário da tradicional cruz ortodoxa de 8 extremidades, indicando que o carregador da tatuagem possivelmente era do oeste da Ucrânia.

Como já dizia um vencedor do Prêmio Nobel de Física, "com ou sem religião, as pessoas bem-intencionadas farão o bem e as pessoas mal-intencionadas farão o mal; mas, para que as pessoas mal-intencionadas façam o mal, é preciso religião".


- ИОТЯ


O acrônimo ИОТЯ significa "Se você for infiel, cortarei seus "ovos""


- "O suíno russo agressivo e eternamente faminto pede ajuda ao ocidente"


Tatuagem racista do tipo russófobo, de um preso cujos pais foram exilados na República Socialista Soviética Autônoma de Komi, parte da RSFS Russa. Seus dois tios maternos foram fuzilados em Daugavpils, na Letônia, por trabalhar para os alemães em uma oficina de conserto de material militar. Daugavpils foi uma das primeiras cidades a testemunhar a execução sumária de judeus durante a Operação Barbarrossa, tendo praticamente toda a sua população judaica dizimada.


- "Firma Rainha do Supersexo social""


Tatuagem encontrada em uma prostituta. A prostituição era uma atividade ilegal na União Soviética, sendo praticamente inexistente nesse período e experimentado uma enorme explosão após o fim da URSS.


- "Só a morte me corrige"


Tatuagem que demonstra a clara tendência nazista do preso do GULAG, condenado ao campo de trabalho de Solikamsk, em 1952, sob o Decreto do Soviete Supremo, parte VI, artigo 72.


- "O grande Genghis Khan"


Tatuagem usada por um ex-detento chamado Dordzhan, asiático e especialista em artes marciais que espancou seis "crentes antigos" na República Socialista Soviética Autônoma da Buriátia, em fins dos anos 50, junto ao seu colega Makushkin, autor da tatuagem, feita numa casa de banho nos anos 70. Segundo a versão de Dordzhan, os seis crentes antigos teriam-no chamado de "macaco que acabou de perder a cauda". Dordzhan e Makushkin foram condenados a 5 anos de trabalho corretivo em regime aberto por hooliganismo e enviados para uma mina.

Os "crentes antigos" são uma seita cristã ortodoxa que não aceita a reforma religiosa do Patriarca Nikon, de 1652, que introduziu o novo sinal da cruz feito com 3 dedos(os velhos crentes usam apenas 2 esticados), o número de pães usados na liturgia divina, e o russo como língua litúrgica(os velhos crentes usam exclusivamente o eslavônico na tradução de textos gregos). Os velhos crentes não permitem a filmagem de missas e consideram a retirada da barba um sério pecado(na ortodoxia tradicional russa, normalmente o uso da barba é restrito aos sacerdotes, podendo ser retirada por requisição da esposa, no clero secular).

A suástica parece indicar um sinal de apologia ao nazismo, dado o sentido em que está desenhada.


- "Mate e esmague os pretos da Ásia"


Apesar da simpática e aparentemente inocente corujinha, esta tatuagem contém uma mensagem extremamente racista dirigida aos asiáticos da Ásia Central, que por causa do tom mais escuro de sua pele e cabelos predominantemente escuros são referidos como "pretos".

A cruz na parte inferior da foto sugere que o carregador da tatuagem era bielorrusso.


- As abreviaturas significam "Nós acabaremos com a Rússia, destruiremos: a ciência, a produção, a agricultura comunitária, o Exército, o KGB, o MVD, a medicina, a arte e a literatura".



Tatuagem sionista. Assim como os supremacistas russos pregavam o fim dos judeus, os judeus fascistas pregavam o fim de todos os russos.

- "Pela Rússia sem judeus, "bundaspretas" e "caras amarelas"" A anarquia é mãe da ordem.



Tatuagem feita no hospital do MVD, nos anos 60, em um prisioneiro condenado pelo Artigo 102 do Código Penal da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, isto é, adulteração e falsificação de remédios. A parte inferior diz "Art. 102. CPRSFSR". "Bundapreta" e "cara amarela" são termos racistas respectivamente usados contra habitantes do Cáucaso e asiáticos.


- "Moscolóides! Retirem-se da Ucrânia"



"Moscolóide"(originalmente, moskal) é um termo discriminativo usado contra russos, geralmente por ucranianos. A tatuagem mostra um cossaco de bigode com um fuzil e sua shashka(sabe estilo facão), típico do sul da Ucrânia. De 1961.


- "Mate e expulse os judeus da Rússia Santa" (Ivan, o tempestuoso)


Com uma citação atribuída a Ivan IV, o tempestuoso(termo erroneamente traduzido como "o terrível"), essa tatuagem antijudaica traz um "vityaz", um cavaleiro defensor Rússia antiga, equiparável ao paladino francês.


- "Isso acontecerá a cada puta do partido"


Tatuagem nazista e anticomunista.


- EUA: Inteligência, riqueza, força!


Tatuagem pertencente a um prisioneiro ex-marinheiro que esteve nos Estados Unidos.


- "Bandeira do comunismo"(na foice), "Glória ao PCUS"(na faixa)


Tatuagem satírica, pertencente a um soldado do Exército Vermelho que abandonara seu posto e retornara para casa(no Brasil é considerado crime de deserção), condenado a 2 anos de Batalhão Disciplinar. Os Batalhões Disciplinares eram unidades do Exército Vermelho aos quais eram atribuídas as mais difíceis e arriscadas ações na guerra tais como a limpeza de campos minados e outras tarefas que impunham ao soldado comum um sério risco de vida.


- "Saudações do Campo de Vorkutá" 1946-1963 Uma causa de trabalho e dedicação à honra e glória da URSS"


Tatuagem de uma "vítima do comunismo" que passou mais de 26 anos em Campos de Trabalho Corretivos. Segundo as inscrições abaixo da tatuagem, passou pelos campos de Shelyaboj, Ijmá, Kojbá, Yelyetskiy e Halmer do Sul, o que sugere que se tratava de um criminoso inveterado, possivelmente responsável por mortes em campos de trabalho.


- "Gangue de vadias do Komsomol de Moscou"


Tatuagem usada por um preso condenado por hooliganismo que, bêbado, atacou uma patrulha feminina do Komsomol(Juventude Comunista) de Moscou. Na tatuagem Lenin é retratado como um demônio, e a terceira bandeira sugere a aspiração de seu dono a se tornar um "chefe dos presos".


- "Riga-Norilsk. Russos! Vivam! Mas deixem que nós não-russos vivamos também!"


Esta simpática tatuagem foi usada por Else Shaltis, prisioneira de 23 anos, enviada a um campo de trabalho do extremo-norte do país com sua família. Tatuagens do extremo-norte frequentemente trazem ursos polares, esquimós ou uma temática glacial.



VEJA TAMBÉM

- O mito do GULAG e seu comparativo com tiranias capitalistas

quinta-feira, dezembro 13, 2012

SOCIEDADE: Danilo Gentilli, um perfeito imbecil

Por Cristiano Alves

Para a direita não basta espumar de ódio contra o comunismo, é necessário liberar seus excrementos nas redes sociais e meios de comunicação. Conhecido por suas posições racistas, por achar que pode ridicularizar as pessoas livremente por causa da cor sua pele, o novo foco do ódio de Danilo Gentilli agora foi o comunismo, ou o que esse farsante pensa que é comunismo. Confira abaixo as postagens deste personagem televisivo no Twitter, que revela bem o ódio crescente na classe média a ponto de minimizar os crimes do nazismo:




A VOZ DO COMUNISMO: Resposta a Rodrigo Constantino

MUNDO: Ucranianos ensinam uma lição a turista sexual em seu país

O turismo sexual é um sério problema na Ucrânia capitalista. Embora somente uma revolução comunista nesse país possa salvar o destino de milhões de mulheres que são frequentemente usadas como objeto de prazer de turistas ou mesmo "exportadas" para países como Turquia, Reino Unido e Rússia, onde se tornam escravas sexuais, a ação de um grupo deixa uma forte propaganda contra esse tipo de atitude que também prejudica milhões de mulheres no Brasil, bem como toda a reputação de um país e de um povo, especialmente quando retiramos o "re" e o "ção". Essa ação merece a aprovação dos comunistas de todo o mundo.


terça-feira, dezembro 11, 2012

segunda-feira, dezembro 03, 2012

MÍDIA: Folha de São Paulo mente sobre a Coreia Popular


No dia 01 de dezembro de 2012 a Folha de São Paulo publicou em seu site uma curiosa notícia sobre a Coreia Popular. Com o título irônico de Coreia do Norte “confirma” a existência de unicórnios, o panfleto reacionário dirigido pelo bandido Octávio Frias Filho, comete um verdadeiro atentado contra os leitores do seu jornal divulgando uma flagrante mentira como se fosse verdade. O mínimo que a Folha de São Paulo deveria fazer, antes de reproduzir acriticamente notícias vindas do exterior, seria apurar suas fontes, no caso, analisar a nota publicada pela Agência de Notícias da Coreia (KCNA) que supostamente teria “confirmado” a existência de unicórnios. Como o compromisso desses manipuladores da opinião pública não é a verdade, mas sim a defesa de seus próprios interesses, nós do Blog de Solidariedade a Coreia Popular fazemos a questão de compartilharmos com os leitores a notícia da KCNA na íntegra:

Pyongyang, 29 de Novembro (KCNA) — Arqueólogos do Instituto de História da Academia de Ciências Sociais da RPDC recentemente confirmaram o covil do unicórnio usado pelo Rei Tongmyong, fundador do Reino de Kokuryo (277 AC - 668 DC).

O covil está localizado a 200 metros do Templo de Yongmyong, na colina de Moran, na cidade de Pyongyang. Uma pedra retangular com as palavras “Covil do Unicórnio” gravadas estão situadas em frente ao covil. Acredita-se que as palavras gravadas datam do período do Reino de Koryô (918 – 1392).
Jo Hui Sung, diretor do Instituto, disse à KCNA:

“Os livros de história da Coreia tratam do unicórnio, que diz-se ter sido usado pelo Rei Tongmyong, e seu covil.

O capítulo Sogyong (Pyongyang) do antigo livro “A História de Koryô” (livro geográfico) diz: O Pavilhão Ulmil fica no topo do monte Kumsu, com o Templo de Yongmyong, um dos oito pontos cênicos de Pyongyang, abaixo dele. O templo servia como um lugar de descanso para o Rei Tongmyong, e lá havia o Covil do Unicórnio.

O antigo livro “Sinjungdonggukyojisungnam” (Manual Revisado da Geografia Coreana) compilado no Século XVI dizia que há um covil a oeste do Pavilhão Pubyok, no Monte Kumsu.

A descoberta do covil do unicórnio, associado à lenda sobre o Rei Tongmyong, prova que Pyongyang era a capital da Coreia Antiga, bem como do Reino de Koguryô."

Caso queiram conferir a notícia em inglês, diretamente do site oficial da KCNA: http://www.kcna.co.jp/item/2012/201211/news29/20121129-20ee.html

Como os leitores do blog podem reparar em nenhum momento a notícia publicada na KCNA fala sobre a descoberta ou confirmação da existência de unicórnios, ao contrário do que sugere a notícia publicada no site da Folha de São Paulo. O foco da nota é informar a descoberta de um lugar histórico chamado “Covil do Unicórnio”, relatado em diversos livros históricos e que comprovaria que a capital do antigo Reino de Koguryo era Pyongyang. É verdade que segundo as lendas coreanas, o Rei Tongmyon, primeiro rei coreanao, cavalgava em um unicórnio e possuía um local com o nome de “Covil do unicórnio”. Afirmar isso significa afirmar que unicórnios existem ou existiram? O episódio é uma excelente demonstração de como atuam os meios de comunicação em nosso país, pretensamente honestos e imparciais, mas que na prática apenas repetem aquilo que é transmitido por outros veículos de comunicação ligados ao imperialismo.

domingo, dezembro 02, 2012

MUNDO: Na Rússia, ativistas neonazistas são atrizes de pornô interracial

Por Cristiano Alves


Nos dias atuais tem sido comum o chamado "pornoativismo". Assim, mulheres são frequentemente usadas por organizações para exibir seus seios e atrair rapazes na puberdade para sua causa. Embora muitos associem esta prática ao FEMEN, já em fins dos anos 90 e começo da década de 2000 o Partido Nacional Bolchevique trazia fotos de lindas militantes com beijos ardentes entre si, e mesmo ensaios fotográficos onde as "amigas de combate" apareciam seminuas, porém sem explicitar suas partes. Mais tarde o FEMEN, grupo ucraniano, resolveu escancarar tudo. O que poucos sabem(e o que surpreende) é que nesse universo está inserido um grupo conhecido por seu moralismo burguês, os neonazistas.

Oksana: militando e atuando(diagonal abaixo)
Segundo J. A. Rogers, renomado historiador, o tirano alemão Adolf Hitler considerava os negros como "semi-macacos". Seu fracassado partido perseguia negros, especialmente na Rinelândia, região alemã, até linchá-los. Hitler dizia no Mein Kampf que os negros foram "levados pelos judeus para a Alemanha para "bastardizar" a raça ariana", seu governo criou as "Leis de Nuremberg", que a exemplo dos Estados Unidos proibia casamentos e mesmo relações de cunho interracial. Apesar de seu ódio antinegro, Hitler também odiava certas categorias de brancos, especialmente os eslavos, que há tempos eram apresentados como uma "raça inferior" nas escolas imperiais alemãs do século XIX. O fracassado tirano acreditava que eles deveriam ter suas terras tomadas e transformados em escravos para senhores alemães. Levando a cabo essa política, este grupo acabou sendo a maior vítima da IIGM, tendo sido mais da metade da população polonesa destruída e dezenas de milhões de soviéticos(em sua maioria eslavos) mortos durante a guerra.

A história, entretanto, parece não ter ensinado a alguns a monstruosidade e o caráter desumano das ideias hitlerianas. Na Rússia, as militantes de uma organização neonazista denominada "NSI" gastam seu tempo livre praticando uma atividade que faria os restos mortais de Hitler sacudirem-se como um exânime, se soubesse que suas "alunas" eslavas exercem seus "dotes artísticos" no cinema pornô. As pornoativistas Oksana Okladnikova e Maria Vlazneva, administradora da página do NSI na rede social "VK", que quer "retornar a Rússia para os russos étnicos"(como se Putin e a burguesia russa fossem chineses), foram identificadas em sites pornográficos por um hacker denominado "Apchan", e o mais surpreendente, contracenando com atores afrorrussos(!!!). Cenas captadas pelo hacker deixam evidente um interesse não apenas econômico... Não se sabe ainda se o partido neonazista teria contratado as duas pornoativistas para atrair membros na puberdade ou se há envolvimento do líder partidário na promoção de tais filmes, o "etnólogo" Dmitri Bobrov(Shultz). Este teria confirmado os fatos, anunciando a expulsão de uma das garotas e alegando que ambas eram meras "candidatas ao partido", apesar de até administrarem seu grupo na rede social russa. O escândalo da "blogosfera" rapidamente se espalhou pela internet russa, tendo algumas organizações até mesmo convidado as pornoativistas para suas organizações, onde o onanismo não se restringe ao nível mental. Ambas são ex-integrantes de torcidas organizadas de futebol, um terreno fértil para potenciais militantes de organizações fascistas na Rússia, recrutadas sob a promessa de "fazer algo pela Rússia".

Jovens universitárias russas são frequentemente cooptadas para o rico mercado pornográfico surgido na Rússia capitalista de Yeltsin e Putin, entretanto, mais vergonhoso que o envolvimento de ambas(eslavas) em filmes pornôs é seu envolvimento com uma organização neonazista, tão absurdo e ridículo quanto uma associação de "negros nazistas" ou "judeus nazistas". O mais surpreendente no caso, e mesmo cômico, é a prova de que não existem limites para a hipocrisia humana, especialmente num mundo movido pelo capital, que tudo e a todos compra, que derruba até mesmo a Grande Muralha da China. Ponto para Marx, zero para Hitler.

Administradoras de grupo neonazista atuando em pornô interracial: não há limites para a  hipocrisia

sábado, dezembro 01, 2012

IMAGEM DA SEMANA: Vilania de direita

A direita não se decide...


Até quando irá durar essa palhaçada? Afinal, foram 60, 30, 90, 200 ou será que mesmo 500 milhões é muito pouco para a propaganda anticomunista? A inquisição não acabou, ela se chama "anticomunismo" e apela para números astronômicos e mitológicos numa tentativa de apagar o fato de que a Igreja Católica e muitas organizações de direita apoiaram Adolf Hitler, responsável por iniciar a segunda guerra mundial e a morte de mais de 50 milhões de pessoas(e não apenas 6 milhões!) num período de apenas 6 anos.