O PT coreano e o revisionismo
Artigo do camarada William Bland, da Aliança Marxista-Leninista, do Reino Unido, sobre o sistema vigente político em vigor na Coréia do Norte. É importante a compreensão deste artigo para compreender melhor o que se passa na Coréia e elaborar uma crítica construtiva a este sistema, a despeito de qualquer que seja a posição no que se refere ao enfrentamento do imperialismo.
http://www.apaginavermelha.hpg.ig.com.br/coreiadonortepartido.html
domingo, outubro 15, 2006
Imagens da Coréia do Norte
A mídia reacionária tem frequentemente apresentado imagens de tragédias na Coréia do Norte, como se essa fosse a realidade deste país que sofre um bloqueio econômico dos EUA e por vezes catástrofes naturais, numa falsificação comparável à que William Hearst fez sobre a "fome dos bolcheviques".
Embora a Coréia do Norte não seja um país socialista, é necessário estudar a realidade na Coréia Popular.
Esse vídeo foi feito por turistas em Pyongyang, na Coréia do Norte, mostrando uma cidade limpa, sem bêbados, drogados e hooligans.
A mídia reacionária tem frequentemente apresentado imagens de tragédias na Coréia do Norte, como se essa fosse a realidade deste país que sofre um bloqueio econômico dos EUA e por vezes catástrofes naturais, numa falsificação comparável à que William Hearst fez sobre a "fome dos bolcheviques".
Embora a Coréia do Norte não seja um país socialista, é necessário estudar a realidade na Coréia Popular.
Esse vídeo foi feito por turistas em Pyongyang, na Coréia do Norte, mostrando uma cidade limpa, sem bêbados, drogados e hooligans.
sábado, outubro 14, 2006
Informe do CC PCBU sobre os testes de mísseis da Coréia do Norte
O Comitê Central do Partido Comunista Bolchevique da União dá as boas vindas à informação de teste de mísseis para auto-defesa contra o ataque planejado do imperialismo dos EUA contra a Coréia do Norte.
O fato de que a Coréia do Norte tem tecnologia e especialistas para manufaturar e testar esses mísseis mostra que a economia está crescendo, apesar do embargo comercial e o bloqueio contra a soberania do país, apoiado pelo imperialismo dos EUA e de seus aliados ocidentais. Essa foi uma resposta a Bush e ao imperialismo dos EUA que ameaçou a Coréia do Norte e chamou-a de "Império do Mal", que deve ter uma mudança de regime.
O imperialismo dos EUA e seu vassalo, o Japão, não tem o direito de parar a Coréia do Norte em seu desenvolvimento de armas para sua auto-defesa, como vários outros países estão fazendo. O Presidente Bush deveria lembra-se do que outro líder reacionário, Margaret Thatcher da Grã-Bretanha, disse: "A posse de mísseis balísticos nucleares por duas entidades políticas opostas é o único fator nos tempos contemporâneos que garante a prevenção de um estourar de guerra nuclear".
O PCBU apoia totalmente a política da Coréia do Norte, que é lutar pela paz e o entendimento. Nós damos nossas Saudações Comunistas à República Democrática Coreana. Nós desejamos a eles sucessos futuros na educação, economia e na adoção de todos os passos necessários para a auto-defesa.
N. A. Andreeva
Secretária-Geral
http://www.northstarcompass.org/nsc0608/newssu.htm
Tradução de Cristiano Alves
O Comitê Central do Partido Comunista Bolchevique da União dá as boas vindas à informação de teste de mísseis para auto-defesa contra o ataque planejado do imperialismo dos EUA contra a Coréia do Norte.
O fato de que a Coréia do Norte tem tecnologia e especialistas para manufaturar e testar esses mísseis mostra que a economia está crescendo, apesar do embargo comercial e o bloqueio contra a soberania do país, apoiado pelo imperialismo dos EUA e de seus aliados ocidentais. Essa foi uma resposta a Bush e ao imperialismo dos EUA que ameaçou a Coréia do Norte e chamou-a de "Império do Mal", que deve ter uma mudança de regime.
O imperialismo dos EUA e seu vassalo, o Japão, não tem o direito de parar a Coréia do Norte em seu desenvolvimento de armas para sua auto-defesa, como vários outros países estão fazendo. O Presidente Bush deveria lembra-se do que outro líder reacionário, Margaret Thatcher da Grã-Bretanha, disse: "A posse de mísseis balísticos nucleares por duas entidades políticas opostas é o único fator nos tempos contemporâneos que garante a prevenção de um estourar de guerra nuclear".
O PCBU apoia totalmente a política da Coréia do Norte, que é lutar pela paz e o entendimento. Nós damos nossas Saudações Comunistas à República Democrática Coreana. Nós desejamos a eles sucessos futuros na educação, economia e na adoção de todos os passos necessários para a auto-defesa.
N. A. Andreeva
Secretária-Geral
http://www.northstarcompass.org/nsc0608/newssu.htm
Tradução de Cristiano Alves
sexta-feira, outubro 13, 2006
Geraldo Alckmin, o silenciador de escândalos
Segue um dos vídeos da TV australiana(SBS) sobre um dos candidatos à presidência da República, inédito na TV brasileira, mostra como Geraldo Alckmin foi irresponsável no que diz respeito ao combate ao PCC em SP. Confira antes que tirem do ar.
Traz muitas legendas em protuguês e inglês.
Segue um dos vídeos da TV australiana(SBS) sobre um dos candidatos à presidência da República, inédito na TV brasileira, mostra como Geraldo Alckmin foi irresponsável no que diz respeito ao combate ao PCC em SP. Confira antes que tirem do ar.
Traz muitas legendas em protuguês e inglês.
quinta-feira, outubro 12, 2006
Burguesia dá chiliques ante os testes nucleares da Coréia
Rede Globo, deixe de ser covarde e mostre o que a munição de urânio enriquecido(usada pelos EUA e a NATO-OTAN) faz aos recém nascidos do Afeganistão e do Iraque!
A República Popular Democrática da Coréia faz testes nucleares no mar, e não em Hiroshima nem em Nagasaki!
Os EUA são a maior ameaça nuclear, será que isso você tem coragem de mostrar?
Difunda essa mensagem e proteste contra a difamação contra a Coréia efetuada pelos meios de comunicação. Se você pratica Tae Kwon Do, leve uma bandeira da Coréia do Norte para a sua academia. Nossas palavras são reforçadas por Armas Nucleares!
Rede Globo, deixe de ser covarde e mostre o que a munição de urânio enriquecido(usada pelos EUA e a NATO-OTAN) faz aos recém nascidos do Afeganistão e do Iraque!
A República Popular Democrática da Coréia faz testes nucleares no mar, e não em Hiroshima nem em Nagasaki!
Os EUA são a maior ameaça nuclear, será que isso você tem coragem de mostrar?
Difunda essa mensagem e proteste contra a difamação contra a Coréia efetuada pelos meios de comunicação. Se você pratica Tae Kwon Do, leve uma bandeira da Coréia do Norte para a sua academia. Nossas palavras são reforçadas por Armas Nucleares!
Como atua um Partido Comunista: Ativismo
No Brasil o termo "partido comunista" perdeu seu sentido. Desde vários anos atrás, teve lugar no seio dos PCs o revisionismo, deturpações do pensamento científico tão bem elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels. O antigo PCB foi influenciado pelo Komintern, este dirigido por nomes como Lev Kamenev, autor da idéia da luta suicida dos PCs, uma tática claramente ultra-esquerdista, e depois por G. Dmitrov, que defendia uma estratégia conciliatória conhecida por "Frente Popular", ambas estratégias criticadas e atacadas por I. Stalin, que há muito tempo fora excluído das atividades do Komintern, por razões diversas.
Com a imposição da ideologia do XX Congresso do PCUS à maioria dos PCs mundiais, a estratégia bolchevista do uso de técnicas legais e ilegais foi suprimida, dando lugar à idéia de coexistência pacífica com a burguesia e da idéia fabiana de que se poderia chegar ao socialismo através das eleições organizadas pela burguesia, o que provocou o relaxamento dos PCs.
No Brasil, o relaxamento dos PCs terminou com a idéia da liderança operária, do papel de vanguarda dos comunistas, levando-os a "se escorarem" em lideranças "democrático-populares", quase sempre da burguesia. Essa posição demasiado passiva, de aceitação à tudo o que vinha de Moscou sem qualquer crítica, terminou levando a uma cisão no movimento comunista, onde surgiu o PCdoB(que carregava a semente do oportunismo político, o que se revelou mais tarde), o PCR, PCBR e outros partidos que, embora bem intencionados, terminaram sendo organizados de forma apressada, o que mais tarde seria sua fraqueza, organizações como a VPR, os revolucionários de Marighela, dentre várias outras que, lutando isoladas, foram brutalmente reprimidas e tiveram seus líderes duramente perseguidos e assassinados. A ditadura militar-latifundiária, infelizmente, conseguiu cumprir com seus objetivos, eliminando os melhores quadros revolucionários brasileiros no Araguaia, no combate às guerrilhas urbanas e rurais.
O totalitarismo da direita brasileira foi capaz de fazer uma verdadeira "limpeza ideológica", comparável à limpeza étnica e à "solução final" dos hitleristas, seja contra os bolchevistas ou contra alguns indivíduos de alguma forma progressistas. Isso, inevitavelmente, terminou possibilitando a ascenção de nomes da burguesia, de pequeno-burgueses apistas, trotskistas-católicos, nomes da CIOLs e transgêneros, ao status de "lideranças populares". Essas lideranças em alguns casos foram uma pedra no sapato de alguns generais, embora depois tenha sido percebida a sua utilidade, como foi o caso de Luiz Inácio(o Lula), primeiramente preso de acordo com a LSN(Lei de Segurança Nacional), mas subsequentemente tendo boas referências do General Golbery do Couto e Silva:
"Podem ter confiança no Lula,pois é a única liderança sindical Não-Marxista".
Com a ausência de um verdadeiro PC para liderar o povo brasileiro numa luta revolucionária contra as hostes seculares do latifúndio, foi fundado o PT, com a ajuda da CIOLS e a participação de vários nomes reacionários, drenando os comunistas para um partido notadamente oportunistas com ênfase em práticas eleitoreiras.
De fato, o Marxismo-Leninismo(bolchevismo) no Brasil encontra um imenso vazio teórico, carente de pensadores, traduções, pesquisadores, ativistas e enfim, de táticas legais e ilegais. Com a chegada do Nacional-Comunismo no Brasil, passa a existir um aliado com o qual se pode contar, a despeito de algumas diferenças ideológicas, o que pode vir a levar à formação de uma frente revolucionária. No mais, ao menos no que se refere ao ativismo, é preciso analisar e reativar a tática da ação direta, que tanto pode ser pacífica quanto violenta. No caso do Brasil, o país da "bunda e da bola", inicialmente a tática pacífica pode trazer resultados positivos e chamar a atenção das massas, algo que tem funcionado na Rússia, onde os comunistas a la Gandhi(o que se dá de forma involuntária) tem organizado marchas onde carregam seus estandartes de luta, tem aparecido na imprensa, denunciado o regime capitalista e constituído uma importante frente de oposição que talvez em 11 anos venha a organizar uma nova Revolução Russa. Dentre esses partidos merece destaque a atuação da AKM(Vanguarda da Juventude Vermelha), NBP(Partido Nacional Bolchevique), RKSM(b)(a União da Juventude Comunista Revolucionária Bolchevista) e de outras organizações bolchevistas.
Carregando retratos de Lenin e Stalin, cantando canções banidas pelo presente regime fascista russo, a nova geração de revolucionários organiza suas marchas, ocupam prédios do governo, algemam-se a prédios públicos, queimam bandeiras de organizações fascistas em protestos pacíficos, ao que o governo oligárquico responde com a violência policial do OMON, processando os bolchevistas com acusações absurdas e enviando-os para prisões no interior ou no extremo-oriente do país. Os bolchevistas russos usam-se ainda da internet para a divulgação de seus atos e de seus jornais partidários. Seguem abaixo alguns exemplos a serem analisados e discutidos, da Rússia e outros países:
Rússia:
MGSO(Jovem Guarda dos Oficiais da União)
- Ensaio de táticas de combate -
http://www.youtube.com/watch?v=yLl9pau2Zks
AKM(Vanguarda da Juventude Vermelha - Juventude do VKPB)
- Atuação da AKM -
http://www.revolucia.ru/vkpb_-_anti-jkh_2006.wmv
- Queimando a bandeira da Letônia, que reabilitou colaboradores de nazistas da SS -
http://www.youtube.com/watch?v=TRNOFJubafA
- Marcha no Dia da Vitória -
http://www.youtube.com/watch?v=zgLoZqbUd6g
NBP(Partido Nacional-Bolchevique)
- Manifestação contra a manifestação dos colaboradores de nazistas efetuada na Letônia(militantes nacionais-bolcheviques queimam símbolo nazista letão em Israel) -
http://www.youtube.com/watch?v=h8H2PB9RqBs
- Ato na embaixada Russa(NBP-Israel), clamando pela libertação dos presos políticos -
http://www.youtube.com/watch?v=jwMozXO4pP8
- Ato contra Bush efetuado pela seção letã do NBP(nota-se a participação de Ayo Benes, recém libertado da prisão de Riga) -
http://video.nb-info.org/070505_Dayte_Busha.wmv
- Rompendo um bloqueio do MVD(nota-se a liderança de Eduard Limonov, líder do partido) -
http://www.youtube.com/watch?v=b4EoHwpknBE
Enfim, esses são apenas alguns exemplos de preparação e dedicação à causa revolucionária. Militantes corajosos o suficiente para enfrentar uma prisão, realizar greves de fome, treinar técnicas militares, organizar manifestação e denunciar o capitalismo através de shows de rock ou de entrevistas na TV. Esses movimentos crescem a cada dia na Rússia e enfrentam a dura repressão policial num país que não respeita as liberdades individuais e coletivas, ao mesmo tempo em que respeita a atuação de grupos neonazistas o Nashe, as algazarras de hooligans contra estrangeiros e o surgimento de orgs. fascistas.
E no Brasil, onde há tantos direitos e liberdades individuais e coletivas até certo ponto toleradas, por que não temos ainda uma organização bolchevista? Bem, isso foi o que esse artigo se propôs a responder, e espera-se que se tenha chegado a conclusão de que só não temos como jamais teremos um partido bolchevista enquanto os comunistas ficarem esperando o "Lulalau", se escorando em partidos como o PT ou esperarem a boa vontade da UNE governista. Está errado! Os bolchevistas brasileiros precisam acabar com essa passividade!
No Brasil o termo "partido comunista" perdeu seu sentido. Desde vários anos atrás, teve lugar no seio dos PCs o revisionismo, deturpações do pensamento científico tão bem elaborado por Karl Marx e Friedrich Engels. O antigo PCB foi influenciado pelo Komintern, este dirigido por nomes como Lev Kamenev, autor da idéia da luta suicida dos PCs, uma tática claramente ultra-esquerdista, e depois por G. Dmitrov, que defendia uma estratégia conciliatória conhecida por "Frente Popular", ambas estratégias criticadas e atacadas por I. Stalin, que há muito tempo fora excluído das atividades do Komintern, por razões diversas.
Com a imposição da ideologia do XX Congresso do PCUS à maioria dos PCs mundiais, a estratégia bolchevista do uso de técnicas legais e ilegais foi suprimida, dando lugar à idéia de coexistência pacífica com a burguesia e da idéia fabiana de que se poderia chegar ao socialismo através das eleições organizadas pela burguesia, o que provocou o relaxamento dos PCs.
No Brasil, o relaxamento dos PCs terminou com a idéia da liderança operária, do papel de vanguarda dos comunistas, levando-os a "se escorarem" em lideranças "democrático-populares", quase sempre da burguesia. Essa posição demasiado passiva, de aceitação à tudo o que vinha de Moscou sem qualquer crítica, terminou levando a uma cisão no movimento comunista, onde surgiu o PCdoB(que carregava a semente do oportunismo político, o que se revelou mais tarde), o PCR, PCBR e outros partidos que, embora bem intencionados, terminaram sendo organizados de forma apressada, o que mais tarde seria sua fraqueza, organizações como a VPR, os revolucionários de Marighela, dentre várias outras que, lutando isoladas, foram brutalmente reprimidas e tiveram seus líderes duramente perseguidos e assassinados. A ditadura militar-latifundiária, infelizmente, conseguiu cumprir com seus objetivos, eliminando os melhores quadros revolucionários brasileiros no Araguaia, no combate às guerrilhas urbanas e rurais.
O totalitarismo da direita brasileira foi capaz de fazer uma verdadeira "limpeza ideológica", comparável à limpeza étnica e à "solução final" dos hitleristas, seja contra os bolchevistas ou contra alguns indivíduos de alguma forma progressistas. Isso, inevitavelmente, terminou possibilitando a ascenção de nomes da burguesia, de pequeno-burgueses apistas, trotskistas-católicos, nomes da CIOLs e transgêneros, ao status de "lideranças populares". Essas lideranças em alguns casos foram uma pedra no sapato de alguns generais, embora depois tenha sido percebida a sua utilidade, como foi o caso de Luiz Inácio(o Lula), primeiramente preso de acordo com a LSN(Lei de Segurança Nacional), mas subsequentemente tendo boas referências do General Golbery do Couto e Silva:
"Podem ter confiança no Lula,pois é a única liderança sindical Não-Marxista".
Com a ausência de um verdadeiro PC para liderar o povo brasileiro numa luta revolucionária contra as hostes seculares do latifúndio, foi fundado o PT, com a ajuda da CIOLS e a participação de vários nomes reacionários, drenando os comunistas para um partido notadamente oportunistas com ênfase em práticas eleitoreiras.
De fato, o Marxismo-Leninismo(bolchevismo) no Brasil encontra um imenso vazio teórico, carente de pensadores, traduções, pesquisadores, ativistas e enfim, de táticas legais e ilegais. Com a chegada do Nacional-Comunismo no Brasil, passa a existir um aliado com o qual se pode contar, a despeito de algumas diferenças ideológicas, o que pode vir a levar à formação de uma frente revolucionária. No mais, ao menos no que se refere ao ativismo, é preciso analisar e reativar a tática da ação direta, que tanto pode ser pacífica quanto violenta. No caso do Brasil, o país da "bunda e da bola", inicialmente a tática pacífica pode trazer resultados positivos e chamar a atenção das massas, algo que tem funcionado na Rússia, onde os comunistas a la Gandhi(o que se dá de forma involuntária) tem organizado marchas onde carregam seus estandartes de luta, tem aparecido na imprensa, denunciado o regime capitalista e constituído uma importante frente de oposição que talvez em 11 anos venha a organizar uma nova Revolução Russa. Dentre esses partidos merece destaque a atuação da AKM(Vanguarda da Juventude Vermelha), NBP(Partido Nacional Bolchevique), RKSM(b)(a União da Juventude Comunista Revolucionária Bolchevista) e de outras organizações bolchevistas.
Carregando retratos de Lenin e Stalin, cantando canções banidas pelo presente regime fascista russo, a nova geração de revolucionários organiza suas marchas, ocupam prédios do governo, algemam-se a prédios públicos, queimam bandeiras de organizações fascistas em protestos pacíficos, ao que o governo oligárquico responde com a violência policial do OMON, processando os bolchevistas com acusações absurdas e enviando-os para prisões no interior ou no extremo-oriente do país. Os bolchevistas russos usam-se ainda da internet para a divulgação de seus atos e de seus jornais partidários. Seguem abaixo alguns exemplos a serem analisados e discutidos, da Rússia e outros países:
Rússia:
MGSO(Jovem Guarda dos Oficiais da União)
- Ensaio de táticas de combate -
http://www.youtube.com/watch?v=yLl9pau2Zks
AKM(Vanguarda da Juventude Vermelha - Juventude do VKPB)
- Atuação da AKM -
http://www.revolucia.ru/vkpb_-_anti-jkh_2006.wmv
- Queimando a bandeira da Letônia, que reabilitou colaboradores de nazistas da SS -
http://www.youtube.com/watch?v=TRNOFJubafA
- Marcha no Dia da Vitória -
http://www.youtube.com/watch?v=zgLoZqbUd6g
NBP(Partido Nacional-Bolchevique)
- Manifestação contra a manifestação dos colaboradores de nazistas efetuada na Letônia(militantes nacionais-bolcheviques queimam símbolo nazista letão em Israel) -
http://www.youtube.com/watch?v=h8H2PB9RqBs
- Ato na embaixada Russa(NBP-Israel), clamando pela libertação dos presos políticos -
http://www.youtube.com/watch?v=jwMozXO4pP8
- Ato contra Bush efetuado pela seção letã do NBP(nota-se a participação de Ayo Benes, recém libertado da prisão de Riga) -
http://video.nb-info.org/070505_Dayte_Busha.wmv
- Rompendo um bloqueio do MVD(nota-se a liderança de Eduard Limonov, líder do partido) -
http://www.youtube.com/watch?v=b4EoHwpknBE
Enfim, esses são apenas alguns exemplos de preparação e dedicação à causa revolucionária. Militantes corajosos o suficiente para enfrentar uma prisão, realizar greves de fome, treinar técnicas militares, organizar manifestação e denunciar o capitalismo através de shows de rock ou de entrevistas na TV. Esses movimentos crescem a cada dia na Rússia e enfrentam a dura repressão policial num país que não respeita as liberdades individuais e coletivas, ao mesmo tempo em que respeita a atuação de grupos neonazistas o Nashe, as algazarras de hooligans contra estrangeiros e o surgimento de orgs. fascistas.
E no Brasil, onde há tantos direitos e liberdades individuais e coletivas até certo ponto toleradas, por que não temos ainda uma organização bolchevista? Bem, isso foi o que esse artigo se propôs a responder, e espera-se que se tenha chegado a conclusão de que só não temos como jamais teremos um partido bolchevista enquanto os comunistas ficarem esperando o "Lulalau", se escorando em partidos como o PT ou esperarem a boa vontade da UNE governista. Está errado! Os bolchevistas brasileiros precisam acabar com essa passividade!
segunda-feira, outubro 02, 2006
Ayo Benes é libertado de sua prisão
Por Cristiano Alves, com informações do Limonka
O militante afro-letão Ayo Benés, um dos líderes da seção do PNB de Riga, foi solto neste dia 20 de setembro. A "justiça" letã não conseguiu convencer à população de que o militante bolchevista representava um real "perigo". Benés provavelmente ficará ainda sob vigilância policial, como geralmente ocorre com os militantes nazbols.
Benés foi preso a 10 de fevereiro deste ano, por uma carta onde o nacional-bolchevista clamava pela derrubada violenta do Estado letão, ilegalmente erguido após a queda da URSS. Os militantes nacionais-bolchevistas associam a prisão de Ayo Benés à recusa do Estado letão de aceitar o registro legal do PNB e assim impedir uma possível candidatura de Ayo Benés, bastante popular no país.
Ayo Benés foi mantido na prisão de Riga, onde seguiram-se diversos protestos do Partido Nacional Bolchevique e uma greve de fome iniciada pelo militante preso, o que atraiu a atenção das comunidades letã e russa(rivais no país).
Letônia:
A Letônia é um país onde o racismo é oficialmente aplicado pelo Estado, sendo esse dirigido contra os eslavos, especialmente russos e ucranianos que moram no país, aos quais são negados direitos políticos e uma ampla participação na comunidade e na economia do país, numa espécie de "neoapartheid". A soltura de Ayo Benés demonstra a força que os comunistas vem ganhando no país, com a ajuda dos nacionais-bolchevistas.
Por Cristiano Alves, com informações do Limonka
O militante afro-letão Ayo Benés, um dos líderes da seção do PNB de Riga, foi solto neste dia 20 de setembro. A "justiça" letã não conseguiu convencer à população de que o militante bolchevista representava um real "perigo". Benés provavelmente ficará ainda sob vigilância policial, como geralmente ocorre com os militantes nazbols.
Benés foi preso a 10 de fevereiro deste ano, por uma carta onde o nacional-bolchevista clamava pela derrubada violenta do Estado letão, ilegalmente erguido após a queda da URSS. Os militantes nacionais-bolchevistas associam a prisão de Ayo Benés à recusa do Estado letão de aceitar o registro legal do PNB e assim impedir uma possível candidatura de Ayo Benés, bastante popular no país.
Ayo Benés foi mantido na prisão de Riga, onde seguiram-se diversos protestos do Partido Nacional Bolchevique e uma greve de fome iniciada pelo militante preso, o que atraiu a atenção das comunidades letã e russa(rivais no país).
Letônia:
A Letônia é um país onde o racismo é oficialmente aplicado pelo Estado, sendo esse dirigido contra os eslavos, especialmente russos e ucranianos que moram no país, aos quais são negados direitos políticos e uma ampla participação na comunidade e na economia do país, numa espécie de "neoapartheid". A soltura de Ayo Benés demonstra a força que os comunistas vem ganhando no país, com a ajuda dos nacionais-bolchevistas.
O triunfo da tragédia
Aqueles que em um país elegem Paulo Maluf, Collor, Frank Aguiar, Waldemar Costa Neto, Genoíno, Berzoini, Palloci, Enéas, e que quer fazer mudança levando ao segundo turno celerados como Geraldo Alckmin (extrema direita), que arrebentou a segurança do estado de São Paulo, merecem chapéu de burros e a cassação de seus direitos políticos.
Infelizmente, o segundo turno fica limitado a nomes como Lulla e G. Alckmin, a continuidade de um modelo anti-nacional, anti-social e anti-comunista, ou à alternativa totalitária que a camarilha do PSDB e PFL hediondamente vem planejando..
Resta ao eleitor consciente se abster do processo eleitoral, votando nulo e contribuindo para a formação de um novo movimento político brasileiro.
Aqueles que em um país elegem Paulo Maluf, Collor, Frank Aguiar, Waldemar Costa Neto, Genoíno, Berzoini, Palloci, Enéas, e que quer fazer mudança levando ao segundo turno celerados como Geraldo Alckmin (extrema direita), que arrebentou a segurança do estado de São Paulo, merecem chapéu de burros e a cassação de seus direitos políticos.
Infelizmente, o segundo turno fica limitado a nomes como Lulla e G. Alckmin, a continuidade de um modelo anti-nacional, anti-social e anti-comunista, ou à alternativa totalitária que a camarilha do PSDB e PFL hediondamente vem planejando..
Resta ao eleitor consciente se abster do processo eleitoral, votando nulo e contribuindo para a formação de um novo movimento político brasileiro.
quarta-feira, setembro 27, 2006
A marcha patriótica em 2006
Vídeo muito bem elaborado que compara o novo inimigo da humanidade ao de ontém, tendo como música de fundo a "Marcha patriótica", de Ernst Busch.
http://www.youtube.com/watch?v=TeUWf58vX4E
Vídeo muito bem elaborado que compara o novo inimigo da humanidade ao de ontém, tendo como música de fundo a "Marcha patriótica", de Ernst Busch.
http://www.youtube.com/watch?v=TeUWf58vX4E
domingo, setembro 10, 2006
Os folclóricos candidatos do horário eleitoral
Com candidatos mais que folclóricos, não há dúvidas de que o horário, que deveria ser utilizado para debates construtivos, e não disputas píficas interburguesas, é o maior programa de humor da TV brasileira. Com afirmativas por vezes verdadeiras, candidatos brincam com os sentimentos de justiça do povo, ou no mínimo despontam num amadorismo incondizente com sua condição política. Seguem alguns exemplares, compilados pelo camarada Carlos Marques e Cristiano Alves.
Coronel Gondim - CE
"Vagabundage, vocês terão 24h pra deixar o território do Ceará"
http://www.youtube.com/watch?v=CfnejQqf3t8
http://www.youtube.com/watch?v=1bQrMHQ0JAI
Miguel Mossoró - RN
"Natal tá sem autoridade! Gringo que vié assediá nossas mulhé vem comigo pra mãozada"
http://www.youtube.com/watch?v=gsPx_q7OxbA
Lara - MT
"Lara, na luta contra os mala!"
http://www.youtube.com/watch?v=XA-seVYPFAA
Clodovil - DF
"Pisa no meu pé pra ver... É preciso acabar de uma vez com essa passividade"
http://www.youtube.com/watch?v=Igm3wgRsHcs
Levy Fidélix - SP (O homem do aerotrem. )
"Metrô é buraco de tatu"
http://www.youtube.com/watch?v=uTP__RFOUrs
Patrícia - SP
Sai Avanir, entra Patrícia(reparem na risada dela no final)
http://www.youtube.com/watch?v=q5A7eJPuNk0
Di Martino - RS
"Fale comigo pelo Orkut... Quero Deus, pátria e família!" (Resta dúvidas do fascismo do PRONA?)
http://www.youtube.com/watch?v=XCtBUbMUYrk
Super Moura - RN
"Rá! Rá! Vote em mim, meu povo!"
http://www.youtube.com/watch?v=wKc1ACVLWDQ
Com candidatos mais que folclóricos, não há dúvidas de que o horário, que deveria ser utilizado para debates construtivos, e não disputas píficas interburguesas, é o maior programa de humor da TV brasileira. Com afirmativas por vezes verdadeiras, candidatos brincam com os sentimentos de justiça do povo, ou no mínimo despontam num amadorismo incondizente com sua condição política. Seguem alguns exemplares, compilados pelo camarada Carlos Marques e Cristiano Alves.
Coronel Gondim - CE
"Vagabundage, vocês terão 24h pra deixar o território do Ceará"
http://www.youtube.com/watch?v=CfnejQqf3t8
http://www.youtube.com/watch?v=1bQrMHQ0JAI
Miguel Mossoró - RN
"Natal tá sem autoridade! Gringo que vié assediá nossas mulhé vem comigo pra mãozada"
http://www.youtube.com/watch?v=gsPx_q7OxbA
Lara - MT
"Lara, na luta contra os mala!"
http://www.youtube.com/watch?v=XA-seVYPFAA
Clodovil - DF
"Pisa no meu pé pra ver... É preciso acabar de uma vez com essa passividade"
http://www.youtube.com/watch?v=Igm3wgRsHcs
Levy Fidélix - SP (O homem do aerotrem. )
"Metrô é buraco de tatu"
http://www.youtube.com/watch?v=uTP__RFOUrs
Patrícia - SP
Sai Avanir, entra Patrícia(reparem na risada dela no final)
http://www.youtube.com/watch?v=q5A7eJPuNk0
Di Martino - RS
"Fale comigo pelo Orkut... Quero Deus, pátria e família!" (Resta dúvidas do fascismo do PRONA?)
http://www.youtube.com/watch?v=XCtBUbMUYrk
Super Moura - RN
"Rá! Rá! Vote em mim, meu povo!"
http://www.youtube.com/watch?v=wKc1ACVLWDQ
O anti-stalinismo é uma doença
Não há dúvidas de que o anti-stalinismo, uma das variações mais intensas do anticomunismo, é uma doença, uma espécie de paranóia, motivada por um medo de admitir uma idéia diferente da sua e que pode chocar pelos reais resultados. Cria-se um "demônio" para a partir daí justificarem-se preconceitos, ódio e mesmo construir ditaduras totalitárias anticomunistas, insituir a tortura, a opressão e a guerra, algo muito bem abordado pelo célebre intelectual americano Michael Parenti em sua famosa obra "A cruzada anticomunista".
Freud entendia a neurose como o resultado de um conflito entre o Ego e o Id, ou seja, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que ele desejaria prazerosamente ser (ou ter sido), ao passo que a psicose seria o desfecho análogo de um distúrbio entre o Ego e o Mundo.
Patch considera a psicose uma doença mental caracterizada pela distorção do senso de realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade.
A Psicose Delirante Crônica, que é sinônimo do atual Transtornos Delirante Persistente (CID.10), já foi chamada de Paranóia, muito apropriadamente. De acordo com Kraepelin, a Paranóia é uma entidade clínica caracterizada, essencialmente, pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável mas, apesar desses Delírios há uma curisosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da ação.
Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as idéias delirantes são um tanto desconexas, nesta Psicose Delirante Crônica as idéias se unem num determinado contexto lógico para formar um sistema delirante total, rigidamente estruturado e organizado.
A característica essencial desse Transtorno Delirante Persistente é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos 1 mês. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do Transtorno Delirante Persistente não seja bizarro nem seja desorganizado, ou seja, ele deve ter seu tema e script organizado e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma falsa e absurda crença.
...Esses Delírios normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com idéias de invenção ou de reforma.
Um dos tipos de paranóia é o tipo persecutório, o tipo mais comum entre os paranóicos ou delirantes crônicos. O delírio costuma envolver a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas ou estar sendo alvo de comentários maliciosos.
De fato, no que se refere ao chamado "stalinismo", que é nada mais do que um apelido pejorativo do bolchevismo(marxismo-leninismo) que terminou sendo adotado em homenagem ao líder soviético, análogamente ao que aconteceu com o apelido pejorativo dos afro-descendentes(negro vem de "nekros", morto) que terminou virando um símbolo de resistência, os inimigos dos "malvados stalinistas" foram, são e serão incapazes de apresentar argumentos racionais, além de seus tradicionais clichês, contra um dos períodos de maior glória do socialismo científico e da história da União Soviética. Quando falta a razão, é mais fácil criar "monstros e demônios", como na Idade Média. Termina sendo mais fácil acreditar que seremos salvos pelos cruzados e os marines.
Cristiano Alves
Referências sobre a paranóia em http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=173&sec=54
Não há dúvidas de que o anti-stalinismo, uma das variações mais intensas do anticomunismo, é uma doença, uma espécie de paranóia, motivada por um medo de admitir uma idéia diferente da sua e que pode chocar pelos reais resultados. Cria-se um "demônio" para a partir daí justificarem-se preconceitos, ódio e mesmo construir ditaduras totalitárias anticomunistas, insituir a tortura, a opressão e a guerra, algo muito bem abordado pelo célebre intelectual americano Michael Parenti em sua famosa obra "A cruzada anticomunista".
Freud entendia a neurose como o resultado de um conflito entre o Ego e o Id, ou seja, entre aquilo que o indivíduo é (ou foi) de fato, com aquilo que ele desejaria prazerosamente ser (ou ter sido), ao passo que a psicose seria o desfecho análogo de um distúrbio entre o Ego e o Mundo.
Patch considera a psicose uma doença mental caracterizada pela distorção do senso de realidade, uma inadequação e falta de harmonia entre o pensamento e a afetividade.
A Psicose Delirante Crônica, que é sinônimo do atual Transtornos Delirante Persistente (CID.10), já foi chamada de Paranóia, muito apropriadamente. De acordo com Kraepelin, a Paranóia é uma entidade clínica caracterizada, essencialmente, pelo desenvolvimento insidioso de um sistema delirante duradouro e inabalável mas, apesar desses Delírios há uma curisosa manutenção da clareza e da ordem do pensamento, da vontade e da ação.
Ao contrário dos esquizofrênicos e doentes cerebrais, onde as idéias delirantes são um tanto desconexas, nesta Psicose Delirante Crônica as idéias se unem num determinado contexto lógico para formar um sistema delirante total, rigidamente estruturado e organizado.
A característica essencial desse Transtorno Delirante Persistente é a presença de um ou mais delírios não-bizarros que persistem por pelo menos 1 mês. Para o diagnóstico é muito importante que o delírio do Transtorno Delirante Persistente não seja bizarro nem seja desorganizado, ou seja, ele deve ter seu tema e script organizado e compreensível ao ouvinte, embora continue se tratando de uma falsa e absurda crença.
...Esses Delírios normalmente são interpretativos, egocêntricos, sistematizados e coerentes. Pode ser de prejuízo, de perseguição ou de grandeza, impregnado ou não de tonalidade erótica ou com idéias de invenção ou de reforma.
Um dos tipos de paranóia é o tipo persecutório, o tipo mais comum entre os paranóicos ou delirantes crônicos. O delírio costuma envolver a crença de estar sendo vítima de conspiração, traição, espionagem, perseguição, envenenamento ou intoxicação com drogas ou estar sendo alvo de comentários maliciosos.
De fato, no que se refere ao chamado "stalinismo", que é nada mais do que um apelido pejorativo do bolchevismo(marxismo-leninismo) que terminou sendo adotado em homenagem ao líder soviético, análogamente ao que aconteceu com o apelido pejorativo dos afro-descendentes(negro vem de "nekros", morto) que terminou virando um símbolo de resistência, os inimigos dos "malvados stalinistas" foram, são e serão incapazes de apresentar argumentos racionais, além de seus tradicionais clichês, contra um dos períodos de maior glória do socialismo científico e da história da União Soviética. Quando falta a razão, é mais fácil criar "monstros e demônios", como na Idade Média. Termina sendo mais fácil acreditar que seremos salvos pelos cruzados e os marines.
Cristiano Alves
Referências sobre a paranóia em http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=173&sec=54
Olga – a força da liberdade
Olga Benário Prestes nasceu em 1908, em Munique, Alemanha. Em 1923, então com 15 anos, ingressa na juventude comunista e cinco anos depois, como tarefa do Partido Comunista da Alemanha, prepara uma espetacular operação militar para libertar o também comunista Otto Braun, então seu namorado, da prisão de Moabit. Após essa ação, Otto e Olga se refugiam na URSS, onde passariam alguns anos.
Nesse período, já conhecida pela sua façanha em Moabit, Olga se torna um grande quadro político-militar da Internacional Comunista. Com excelente formação intelec tual e técnica, ela se especializou em paraquedismo e pilotagem de aviões. Por essa destacada atuação, Olga recebeu, em 1934, a missão internacionalista de acompanhar, na condição de segurança pessoal, Luis Carlos Prestes ao Brasil, para que este liderasse a revolução de 1935. Adotam nomes e nacionalidades falsas, mas se apaixonam verdadeiramente como Antônio Vilar e Maria Bergner Vilar.
No Brasil, a Aliança Nacional Libertadora, reunindo os operários, camponeses e setores progressistas da sociedade, realizava grandes atividades de massas, ultimando preparativos para o momento da verdadeira libertação do país. Por ser uma organização legal, congregava muitas pessoas, entre elas intelectuais como Graciliano Ramos.
Foi posta na ilegalidade por Vargas, meses antes de novembro, porque temia o seu vertiginoso crescimento e seu caráter de frente revolucionária. Mas decidida, a ANL ultima os preparativos da revolução, apoiando-se em tropas que se levantariam nos quartéis do exército. Em 23 de novembro, soldados e sargentos do 21º Batalhão de Caçadores de Natal, Rio Grande do Norte, tomavam a guarnição militar e proclamavam o Governo Popular e Revolucionário. Ali, a revolução duraria 5 dias, mais que em Recife e mesmo no Rio de Janeiro, onde o levante é rapidamente sufocado.
Após a derrota da revolução no Brasil, Olga e Prestes tornam mais severa a sua clandestinidade, mas, denunciados, caem nas mãos dos fascistas no início de 1936, numa casa da Rua Honório, no subúrbio carioca de Caxambi. Até o último momento, Olga cumpriu a tarefa de proteger Prestes, se interpondo entre ele e os policiais no momento da prisão, quando os esbirros de Vargas tinham ordem para matá-lo. Presos, agarra-se ao marido, porque sabe que a separação significaria a sua morte.
A polícia política de Vargas colaborava com a Gestapo e com o governo nazista em geral, e a entrega de Olga aos alemães há muito era acalentada.
"...até o último instante não terão porque se envergonhar de mim".
Grande mobilização se fez entre os presos da Casa de Detenção do Rio de Janeiro para evitar que Olga fosse entregue ao regime nazista. Liderados pelos comunistas, os presos se rebelam, mas não conseguem evitar que Olga seja retirada da prisão.
Nem o fato de a grande revolucionária estar grávida impediu que a extraditassem, juntamente com Elise Ewert, também alemã, esposa de Arthur Ewert, que participaram como membros da Internacional do levante de 1935.
Por essa época haviam diversos casos de resgates de prisioneiros dos nazistas em navios que faziam escalas antes dos portos da Alemanha. Organizações revolucionárias, que proliferavam entre os operários dos portos realizavam ousadas operações, conseguindo libertar várias pessoas dos verdugos fascistas. Para Olga, no entanto, foi preparado o embarque em setembro de 1936, num navio que não fez escalas, atracando em Hamburgo, onde a esperava a polícia política.
Na Alemanha, Olga é encarcerada na prisão de mulheres de Barnimstrasse, onde dá a luz à filha, Anita Leocádia Prestes e a amamenta até que os nazistas lhe tomam a criança, entregando-a à avó, mãe de Prestes, e transferem Olga para o campo de concentração de Lichtenburg, em seguida para Ravensbrück. Em fevereiro de 1942, Olga é transferida para o campo de Bernburg, onde é assassinada na câmara de gás, tendo o mesmo fim de tantos comunistas que caíram nas mãos dos nazistas.
Um dia antes de morrer, Olga escreve sua última carta, revelando não se render à morte porque acreditava que a causa dos proletários prosseguia, e que as novas gerações viveriam em um mundo sem a exploração do homem pelo homem.
"Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos, pela última vez."
Algum tempo depois, o glorioso Exército Vermelho rompe as linhas de defesa em Bernburg, liberta os sobreviventes e fuzila todos os carrascos do campo, inclusive a militar que acionou a câmara de gás assassinando Olga e demais prisioneiros.
Extraído do Jornal "A Nova Democracia"
Olga Benário Prestes nasceu em 1908, em Munique, Alemanha. Em 1923, então com 15 anos, ingressa na juventude comunista e cinco anos depois, como tarefa do Partido Comunista da Alemanha, prepara uma espetacular operação militar para libertar o também comunista Otto Braun, então seu namorado, da prisão de Moabit. Após essa ação, Otto e Olga se refugiam na URSS, onde passariam alguns anos.
Nesse período, já conhecida pela sua façanha em Moabit, Olga se torna um grande quadro político-militar da Internacional Comunista. Com excelente formação intelec tual e técnica, ela se especializou em paraquedismo e pilotagem de aviões. Por essa destacada atuação, Olga recebeu, em 1934, a missão internacionalista de acompanhar, na condição de segurança pessoal, Luis Carlos Prestes ao Brasil, para que este liderasse a revolução de 1935. Adotam nomes e nacionalidades falsas, mas se apaixonam verdadeiramente como Antônio Vilar e Maria Bergner Vilar.
No Brasil, a Aliança Nacional Libertadora, reunindo os operários, camponeses e setores progressistas da sociedade, realizava grandes atividades de massas, ultimando preparativos para o momento da verdadeira libertação do país. Por ser uma organização legal, congregava muitas pessoas, entre elas intelectuais como Graciliano Ramos.
Foi posta na ilegalidade por Vargas, meses antes de novembro, porque temia o seu vertiginoso crescimento e seu caráter de frente revolucionária. Mas decidida, a ANL ultima os preparativos da revolução, apoiando-se em tropas que se levantariam nos quartéis do exército. Em 23 de novembro, soldados e sargentos do 21º Batalhão de Caçadores de Natal, Rio Grande do Norte, tomavam a guarnição militar e proclamavam o Governo Popular e Revolucionário. Ali, a revolução duraria 5 dias, mais que em Recife e mesmo no Rio de Janeiro, onde o levante é rapidamente sufocado.
Após a derrota da revolução no Brasil, Olga e Prestes tornam mais severa a sua clandestinidade, mas, denunciados, caem nas mãos dos fascistas no início de 1936, numa casa da Rua Honório, no subúrbio carioca de Caxambi. Até o último momento, Olga cumpriu a tarefa de proteger Prestes, se interpondo entre ele e os policiais no momento da prisão, quando os esbirros de Vargas tinham ordem para matá-lo. Presos, agarra-se ao marido, porque sabe que a separação significaria a sua morte.
A polícia política de Vargas colaborava com a Gestapo e com o governo nazista em geral, e a entrega de Olga aos alemães há muito era acalentada.
"...até o último instante não terão porque se envergonhar de mim".
Grande mobilização se fez entre os presos da Casa de Detenção do Rio de Janeiro para evitar que Olga fosse entregue ao regime nazista. Liderados pelos comunistas, os presos se rebelam, mas não conseguem evitar que Olga seja retirada da prisão.
Nem o fato de a grande revolucionária estar grávida impediu que a extraditassem, juntamente com Elise Ewert, também alemã, esposa de Arthur Ewert, que participaram como membros da Internacional do levante de 1935.
Por essa época haviam diversos casos de resgates de prisioneiros dos nazistas em navios que faziam escalas antes dos portos da Alemanha. Organizações revolucionárias, que proliferavam entre os operários dos portos realizavam ousadas operações, conseguindo libertar várias pessoas dos verdugos fascistas. Para Olga, no entanto, foi preparado o embarque em setembro de 1936, num navio que não fez escalas, atracando em Hamburgo, onde a esperava a polícia política.
Na Alemanha, Olga é encarcerada na prisão de mulheres de Barnimstrasse, onde dá a luz à filha, Anita Leocádia Prestes e a amamenta até que os nazistas lhe tomam a criança, entregando-a à avó, mãe de Prestes, e transferem Olga para o campo de concentração de Lichtenburg, em seguida para Ravensbrück. Em fevereiro de 1942, Olga é transferida para o campo de Bernburg, onde é assassinada na câmara de gás, tendo o mesmo fim de tantos comunistas que caíram nas mãos dos nazistas.
Um dia antes de morrer, Olga escreve sua última carta, revelando não se render à morte porque acreditava que a causa dos proletários prosseguia, e que as novas gerações viveriam em um mundo sem a exploração do homem pelo homem.
"Lutei pelo justo, pelo bom e pelo melhor do mundo. Prometo-te agora, ao despedir-me, que até o último instante não terão porque se envergonhar de mim. Quero que me entendam bem: preparar-me para a morte não significa que me renda, mas sim saber fazer-lhe frente quando ela chegue. Mas, no entanto, podem ainda acontecer tantas coisas... Até o último momento manter-me-ei firme e com vontade de viver. Agora vou dormir para ser mais forte amanhã. Beijos, pela última vez."
Algum tempo depois, o glorioso Exército Vermelho rompe as linhas de defesa em Bernburg, liberta os sobreviventes e fuzila todos os carrascos do campo, inclusive a militar que acionou a câmara de gás assassinando Olga e demais prisioneiros.
Extraído do Jornal "A Nova Democracia"
domingo, agosto 20, 2006
Entretenimento
Após a queda do Muro de Berlim, a cultura do mundo capitalista não cessa de tentar provar ao mundo que "o comunismo acabou". Hoje o "fantasma do comunismo" aparece nos livros paradidáticos até o de ideólogos burgueses como Olavo de Carvalho, sempre procurando retratar o comunismo como algo "maléfico" e, por mais bizarro que possa parecer, acredite, mesmo "demoníaco", como faz o referido ideólogo, ou melhor, humorista. Ademais, a ideologia burguesa chega a retratar essa imagem "nefasta" do comunismo mesmo no cotidiano, em filmes, no rádio, em algumas músicas, na internet e mesmo em jogos de computador.
É sabido que a burguesia procura lucrar de formas mais diversas, inclusive explorando temas que tem certa popularidade. Sendo parte do mundo capitalista, o homem moderno termina sendo automaticamente inserido nesse mundo, e assim dependendo dessa burguesia para se informar e ter acesso a determinados meios de produção, mesmo para se divertir.
Command & Conquer é um jogo feito para computadores que explora uma situação hipotética, onde alguns cientistas voltam no tempo para mudar a história, matando Hitler, mas não conseguindo impedir a guerra armada entre EUA e URSS. Naturalmente, a URSS é mostrada de forma caricaturesca, mas poderosa, e há a possibilidade de lutar por um dos lados, numa história com paradigmas diferentes. Este é um clássico dos jogos de computador da EA Games, que também possui um título análogo, mas apresentando uma entre EUA, China e "GLA", daqui a 10 anos.
Segue abaixo um vídeo com um final que muitos gostariam de ver, da vitória soviética, com tropas comunistas marchando na Wall Street e passando abaixo do arco do triunfo, bem como o presidente americano se rendendo ao Prêmier soviético.
http://www.youtube.com/watch?v=Vsw0ALI4Eek&NR
Após a queda do Muro de Berlim, a cultura do mundo capitalista não cessa de tentar provar ao mundo que "o comunismo acabou". Hoje o "fantasma do comunismo" aparece nos livros paradidáticos até o de ideólogos burgueses como Olavo de Carvalho, sempre procurando retratar o comunismo como algo "maléfico" e, por mais bizarro que possa parecer, acredite, mesmo "demoníaco", como faz o referido ideólogo, ou melhor, humorista. Ademais, a ideologia burguesa chega a retratar essa imagem "nefasta" do comunismo mesmo no cotidiano, em filmes, no rádio, em algumas músicas, na internet e mesmo em jogos de computador.
É sabido que a burguesia procura lucrar de formas mais diversas, inclusive explorando temas que tem certa popularidade. Sendo parte do mundo capitalista, o homem moderno termina sendo automaticamente inserido nesse mundo, e assim dependendo dessa burguesia para se informar e ter acesso a determinados meios de produção, mesmo para se divertir.
Command & Conquer é um jogo feito para computadores que explora uma situação hipotética, onde alguns cientistas voltam no tempo para mudar a história, matando Hitler, mas não conseguindo impedir a guerra armada entre EUA e URSS. Naturalmente, a URSS é mostrada de forma caricaturesca, mas poderosa, e há a possibilidade de lutar por um dos lados, numa história com paradigmas diferentes. Este é um clássico dos jogos de computador da EA Games, que também possui um título análogo, mas apresentando uma entre EUA, China e "GLA", daqui a 10 anos.
Segue abaixo um vídeo com um final que muitos gostariam de ver, da vitória soviética, com tropas comunistas marchando na Wall Street e passando abaixo do arco do triunfo, bem como o presidente americano se rendendo ao Prêmier soviético.
http://www.youtube.com/watch?v=Vsw0ALI4Eek&NR
Resistência nacional libanesa: quais os próximos passos?
Análise política do Partido Comunista Libanês - 20/07/2006
Esta é uma guerra fanática e aberta de Israel contra o Líbano. E não tem nada a ver com o caso dos dois prisioneiros israelenses.
Análise política do Partido Comunista Libanês - 20/07/2006
Esta é uma guerra fanática e aberta de Israel contra o Líbano. E não tem nada a ver com o caso dos dois prisioneiros israelenses.
Esta é uma guerra premeditada que aguardava a hora certa para ser iniciada. É uma guerra que foi iniciada por Israel contra o Líbano depois de sua libertação em 2000, depois dos eventos de 11 de setembro de 2001 e depois do que aconteceu no Afeganistão, no Iraque, e na Palestina.
É uma guerra ianque-israelense, por excelência. O projeto conjunto deles [Israel e EUA] foi enfraquecido e tentam compensar tanto quanto possível esse enfraquecimento ou, poderíamos mesmo dizer, contornar as reais e sérias dificuldades enfrentadas na implementação de seus planos para a região.
A doutrina da guerra contra o terror, do uso de armas de violência e da democracia ao estilo norte-americano, na prática, falhou no Iraque, na Palestina, na Síria, no Irã e mesmo no Líbano, onde foi impossível executar a resolução 1559 da ONU. A doutrina de proteger Israel, sua segurança e seu programa estratégico também se enfraqueceu por causa da derrota de Israel no Líbano em 2000, da vitória do Hamas, do fracasso de todos os ‘mapas do caminho’ que foram urdidos para a Palestina e o Líbano.
Falhou também por causa da existência do Hezbollah e suas armas no sul do Líbano, sua ligação com o Irã e as armas nucleares, e da Síria com sua posição e resistência mesmo depois de sua retirada do Líbano em 2005. Todos esses fatores dificultaram continuamente [a implementação do] o programa ianque-israelense para a região.
Esta é, portanto, uma guerra aberta, de acordo com o novo equilíbrio de forças internacional e regional. É um sumário do desenrolar de todos esses acontecimentos, de seus altos e baixos, em seus vários níveis e com seus vários pesos.
O Líbano, novamente, e agora por nove dias, tem sido o alvo desta agressão total e sistemática, cujo objetivo não é apenas remover o Hezbollah ou sua resistência armada, como os estadunidenses, europeus, alguns árabes (particularmente Arábia Saudita, Egito e Jordânia) e as forças na Revolução de Cedro Libanesa alegam. Seu objetivo real é esmagar a resistência e a unidade, atar o Líbano à estratégia ianque-israelense, e então virar a mesa contra os elementos que têm dificultado [a implementação do] o programa imposto por Bush e sua administração, atingindo alvos múltiplos para, através do Líbano, chegar à Palestina, Síria e ao Irã.
Submeter o Líbano a nove dias de agressão é parte desta estratégia. Isso abriu as portas para várias possibilidades, tendo em vista as características interpenetrantes e interligadas desta agressão. Estão claramente expostos o tamanho, a qualidade e a força numérica da máquina de guerra agressora usada para atingir e destruir as instituições civis do Líbano, perpetrando massacres contínuos de civis em aldeias, casas e estradas. Espalhando o terror enquanto manipula diferenças religiosas e sectárias no Líbano a fim de alterar a situação no país, abrir uma fissura que ajudará a debilitar o esforço da firme oposição ao invasor, tirando proveito da natureza e da composição do sistema sectário, que é por si mesmo um gerador de crises e um obstáculo para criar um ambiente de leis e instituições.
Apesar do poder desta agressão brutal, da extensão das perdas humanas e materiais e da imensa maré de refugiados, cujos números excederam meio milhão; apesar da ausência intencional dos EUA somada à forte pressão sobre os grupos humanitários internacionais, e apesar da morosidade dos governos em implementar um plano de emergência de alívio imediato e rápido, o Líbano – por sua unidade nacional e heróica resistência – mostrou uma vez mais que o desejo de lutar contra o invasor é mais forte e a determinação do esforço de resistência nacional é maior.
Essas são as respostas naturais à agressão israelense e seus objetivos. Essas são as respostas naturais a todos os posicionamentos e declarações vindos daqueles – do mundo árabe e do Líbano – que hoje estão preocupados em encontrar o melhor caminho para oferecer seus serviços aos norte-americanos ou em satisfazer seus estreitos interesses de grupo, e que priorizam questões que não têm absolutamente nada a ver com uma posição nacionalista árabe ou libanesa patriótica.
Hoje nós precisamos que todos assumam uma posição ou um lado nesta batalha. Precisamos de apoio para a decisão de resistir, para o reforço da unidade nacional, e para a provisão de todas as necessidades e pré-requisitos para esta unidade, de modo que a infernal estratégia sionista-estadunidense possa ser derrotada.
É uma guerra ianque-israelense, por excelência. O projeto conjunto deles [Israel e EUA] foi enfraquecido e tentam compensar tanto quanto possível esse enfraquecimento ou, poderíamos mesmo dizer, contornar as reais e sérias dificuldades enfrentadas na implementação de seus planos para a região.
A doutrina da guerra contra o terror, do uso de armas de violência e da democracia ao estilo norte-americano, na prática, falhou no Iraque, na Palestina, na Síria, no Irã e mesmo no Líbano, onde foi impossível executar a resolução 1559 da ONU. A doutrina de proteger Israel, sua segurança e seu programa estratégico também se enfraqueceu por causa da derrota de Israel no Líbano em 2000, da vitória do Hamas, do fracasso de todos os ‘mapas do caminho’ que foram urdidos para a Palestina e o Líbano.
Falhou também por causa da existência do Hezbollah e suas armas no sul do Líbano, sua ligação com o Irã e as armas nucleares, e da Síria com sua posição e resistência mesmo depois de sua retirada do Líbano em 2005. Todos esses fatores dificultaram continuamente [a implementação do] o programa ianque-israelense para a região.
Esta é, portanto, uma guerra aberta, de acordo com o novo equilíbrio de forças internacional e regional. É um sumário do desenrolar de todos esses acontecimentos, de seus altos e baixos, em seus vários níveis e com seus vários pesos.
O Líbano, novamente, e agora por nove dias, tem sido o alvo desta agressão total e sistemática, cujo objetivo não é apenas remover o Hezbollah ou sua resistência armada, como os estadunidenses, europeus, alguns árabes (particularmente Arábia Saudita, Egito e Jordânia) e as forças na Revolução de Cedro Libanesa alegam. Seu objetivo real é esmagar a resistência e a unidade, atar o Líbano à estratégia ianque-israelense, e então virar a mesa contra os elementos que têm dificultado [a implementação do] o programa imposto por Bush e sua administração, atingindo alvos múltiplos para, através do Líbano, chegar à Palestina, Síria e ao Irã.
Submeter o Líbano a nove dias de agressão é parte desta estratégia. Isso abriu as portas para várias possibilidades, tendo em vista as características interpenetrantes e interligadas desta agressão. Estão claramente expostos o tamanho, a qualidade e a força numérica da máquina de guerra agressora usada para atingir e destruir as instituições civis do Líbano, perpetrando massacres contínuos de civis em aldeias, casas e estradas. Espalhando o terror enquanto manipula diferenças religiosas e sectárias no Líbano a fim de alterar a situação no país, abrir uma fissura que ajudará a debilitar o esforço da firme oposição ao invasor, tirando proveito da natureza e da composição do sistema sectário, que é por si mesmo um gerador de crises e um obstáculo para criar um ambiente de leis e instituições.
Apesar do poder desta agressão brutal, da extensão das perdas humanas e materiais e da imensa maré de refugiados, cujos números excederam meio milhão; apesar da ausência intencional dos EUA somada à forte pressão sobre os grupos humanitários internacionais, e apesar da morosidade dos governos em implementar um plano de emergência de alívio imediato e rápido, o Líbano – por sua unidade nacional e heróica resistência – mostrou uma vez mais que o desejo de lutar contra o invasor é mais forte e a determinação do esforço de resistência nacional é maior.
Essas são as respostas naturais à agressão israelense e seus objetivos. Essas são as respostas naturais a todos os posicionamentos e declarações vindos daqueles – do mundo árabe e do Líbano – que hoje estão preocupados em encontrar o melhor caminho para oferecer seus serviços aos norte-americanos ou em satisfazer seus estreitos interesses de grupo, e que priorizam questões que não têm absolutamente nada a ver com uma posição nacionalista árabe ou libanesa patriótica.
Hoje nós precisamos que todos assumam uma posição ou um lado nesta batalha. Precisamos de apoio para a decisão de resistir, para o reforço da unidade nacional, e para a provisão de todas as necessidades e pré-requisitos para esta unidade, de modo que a infernal estratégia sionista-estadunidense possa ser derrotada.
Traduzido pelo CeCAC do original em inglês, disponível em http://www.lcparty.org/220706_8.html
quarta-feira, agosto 16, 2006
Vídeos sobre o comunismo
Há alguns tempos atrás era um tanto problemático postar um arquivo na internet. Em A Página Vermelha era necessário fazer upload de arquivos inteiros para que estes viessem a ficar disponíveis para os leitores. Infelizmente, com a "rapidez" da internet discada isso levava um tempo enorme. Hoje, felizmente existe uma vasta quantidade de sítios virtuais que permitem a hospedagem de vídeos, podcasts, etc... Um desses é o Youtube.com , onde tive a preocupação de selecionar alguns vídeos relacionados à União Soviética e Albânia:
Homenagem ao Exército Vermelho - http://www.youtube.com/watch?v=pr7M_2e9XdA
Hino da URSS - http://www.youtube.com/watch?v=BLi_m656tQQ
1° de maio na Albânia - http://www.youtube.com/watch?v=j7XHDluJtS8
Vídeo soviético - http://www.youtube.com/watch?v=QFcKJGFsG2E
Suhoy - http://www.youtube.com/watch?v=atKWkfQQCZQ
Poder nuclear soviético - http://www.youtube.com/watch?v=3SqL5tv_AhY
Yak-141 - http://www.youtube.com/watch?v=81ajldA5xwA
Almirante Kuznetzov(PA) - http://www.youtube.com/watch?v=XFwmvQjMsXA
Submarinos russos - http://www.youtube.com/watch?v=fDX-voDkTFo
Tributo a Stalin - http://www.youtube.com/watch?v=cwrS6gGRcNU
Há alguns tempos atrás era um tanto problemático postar um arquivo na internet. Em A Página Vermelha era necessário fazer upload de arquivos inteiros para que estes viessem a ficar disponíveis para os leitores. Infelizmente, com a "rapidez" da internet discada isso levava um tempo enorme. Hoje, felizmente existe uma vasta quantidade de sítios virtuais que permitem a hospedagem de vídeos, podcasts, etc... Um desses é o Youtube.com , onde tive a preocupação de selecionar alguns vídeos relacionados à União Soviética e Albânia:
Homenagem ao Exército Vermelho - http://www.youtube.com/watch?v=pr7M_2e9XdA
Hino da URSS - http://www.youtube.com/watch?v=BLi_m656tQQ
1° de maio na Albânia - http://www.youtube.com/watch?v=j7XHDluJtS8
Vídeo soviético - http://www.youtube.com/watch?v=QFcKJGFsG2E
Suhoy - http://www.youtube.com/watch?v=atKWkfQQCZQ
Poder nuclear soviético - http://www.youtube.com/watch?v=3SqL5tv_AhY
Yak-141 - http://www.youtube.com/watch?v=81ajldA5xwA
Almirante Kuznetzov(PA) - http://www.youtube.com/watch?v=XFwmvQjMsXA
Submarinos russos - http://www.youtube.com/watch?v=fDX-voDkTFo
Tributo a Stalin - http://www.youtube.com/watch?v=cwrS6gGRcNU
Agradecimentos
A Página Vermelha e as Notas Vermelhas são um trabalho independente, cujos recursos provém dos seus próprios responsáveis. Seus objetivos sempre foram trazer a informação sobre o que verdadeiramente foi o socialismo, sobre o significado do socialismo científico, hoje centrado no Marxismo-Leninismo. Este tipo de trabalho é verdadeiramente comprometido com ideais nobres, acima de qualquer valor monetário.
Pela necessidade de recursos existente em nossa sociedade capitalista, a internet, bem como a informação e a própria tecnologia termina, infelizmente, sendo um privilégio de poucos e mesmo tendo certo preço àqueles que as detém, assim, recursos são um assunto delicado. Nesse ponto, pode ser dito que os autores de A Página Vermelha nunca receberam um só centavo pelo seu trabalho.
Recentemente, foi bastante valiosa a contribuição de um valioso camarada leitor de A Página Vermelha, o Dr. Adriano Saldanha, do Estado do Rio de Janeiro. O envio de materiais de valor inestimável certamente contribuirá para a socialização do conhecimento e da informação.
É mais que justo agradecer aqui ao camarada Dr. Saldanha pelo envio de livros um tanto raros!
A Página Vermelha e as Notas Vermelhas são um trabalho independente, cujos recursos provém dos seus próprios responsáveis. Seus objetivos sempre foram trazer a informação sobre o que verdadeiramente foi o socialismo, sobre o significado do socialismo científico, hoje centrado no Marxismo-Leninismo. Este tipo de trabalho é verdadeiramente comprometido com ideais nobres, acima de qualquer valor monetário.
Pela necessidade de recursos existente em nossa sociedade capitalista, a internet, bem como a informação e a própria tecnologia termina, infelizmente, sendo um privilégio de poucos e mesmo tendo certo preço àqueles que as detém, assim, recursos são um assunto delicado. Nesse ponto, pode ser dito que os autores de A Página Vermelha nunca receberam um só centavo pelo seu trabalho.
Recentemente, foi bastante valiosa a contribuição de um valioso camarada leitor de A Página Vermelha, o Dr. Adriano Saldanha, do Estado do Rio de Janeiro. O envio de materiais de valor inestimável certamente contribuirá para a socialização do conhecimento e da informação.
É mais que justo agradecer aqui ao camarada Dr. Saldanha pelo envio de livros um tanto raros!
Nossos enlaces
A Página Vermelha
www.apaginavermelha.hpg.com.br
Fórum Revolucionário Brasileiro(Bolchevistas e Nacionais-Bolchevistas)
http://www.nacos-br.org/fr/
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Debates políticos
Neste dia 14 de agosto iniciaram-se os debates políticos entre os candidatos à presidência, revelando que no presente momento não há nenhuma alternativa ao atual modelo político cuja decadência é explícita.
Os candidatos, independentemente do programa do partido, tem uma linha a seguir, ditada pelo sistema político brasileiro, a qual não poderão mudar, como a própria Heloísa Helena citou em uma de suas entrevistas.
As eleições nada mais são do que um teatro onde se trocam os autores para representar o mesmo papel em um mesmo palco. O voto nulo se mostra a melhor alternativa para questionar o sistema político eleitoral brasileiro.
Neste dia 14 de agosto iniciaram-se os debates políticos entre os candidatos à presidência, revelando que no presente momento não há nenhuma alternativa ao atual modelo político cuja decadência é explícita.
Os candidatos, independentemente do programa do partido, tem uma linha a seguir, ditada pelo sistema político brasileiro, a qual não poderão mudar, como a própria Heloísa Helena citou em uma de suas entrevistas.
As eleições nada mais são do que um teatro onde se trocam os autores para representar o mesmo papel em um mesmo palco. O voto nulo se mostra a melhor alternativa para questionar o sistema político eleitoral brasileiro.
domingo, agosto 13, 2006
Descrição: Blog com as atualizações de "A Página Vermelha", temporariamente sem atualizações, por Cristiano Alves.
Caros leitores de A Página Vermelha,
Informo que em virtude de alguns problemas técnicos, bem como algumas dificuldades, A Página Vermelha, revista eletrônica de orientação bolchevista, está temporariamente sem atualização, tendo as suas atividades transferidas para este blog.
A Página Vermelha é um espaço democrático reservado para a publicação de traduções, textos, idéias e arquivos de multimídia referentes ao Marxismo-Leninismo(ML), pensamento político revolucionário também conhecido por Bolchevismo. Os grandes expositores do ideal bolchevista foram Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin e Iósif Stalin, recebendo ainda contribuições de Mao Tsé Tung, até certo ponto, e Enver Hodja. Ainda, foi de grande valor o papel de William Bland e Ludo Martens na refutação de pelo menos várias calúnias contra o bolchevismo difundidas na mídia. Enquanto ciência, o ML estuda a contemporânea sociedade capitalista globalizada em suas bases econômicas, sociais, culturais, políticas e éticas, tecendo-lhe a crítica mais completa no momento em que propõe uma solução inteligente para uma mudança na desordem auto-intitulada "ordem estabelecida" e a transformação das bases radicais da sociedade para uma sociedade justa, desenvolvida e progressiva, o que levará naturalmente à evolução do homem.
Atualmente no Brasil, nenhum partido representa genuinamente o Marxismo-Leninismo! Assim, A Página Vermelha e as Notas Vermelhas, sua continuidade, não estão vinculadas a qualquer partido político, embora citem alguns em seus vários artigos no momento em que caminham coerentes com o ML, e mesmo divida um fórum com os Nacionais-Comunistas.
O editor de Notas Vermelhas é Cristiano Alves.
Caros leitores de A Página Vermelha,
Informo que em virtude de alguns problemas técnicos, bem como algumas dificuldades, A Página Vermelha, revista eletrônica de orientação bolchevista, está temporariamente sem atualização, tendo as suas atividades transferidas para este blog.
A Página Vermelha é um espaço democrático reservado para a publicação de traduções, textos, idéias e arquivos de multimídia referentes ao Marxismo-Leninismo(ML), pensamento político revolucionário também conhecido por Bolchevismo. Os grandes expositores do ideal bolchevista foram Karl Marx, Friedrich Engels, Vladimir Lenin e Iósif Stalin, recebendo ainda contribuições de Mao Tsé Tung, até certo ponto, e Enver Hodja. Ainda, foi de grande valor o papel de William Bland e Ludo Martens na refutação de pelo menos várias calúnias contra o bolchevismo difundidas na mídia. Enquanto ciência, o ML estuda a contemporânea sociedade capitalista globalizada em suas bases econômicas, sociais, culturais, políticas e éticas, tecendo-lhe a crítica mais completa no momento em que propõe uma solução inteligente para uma mudança na desordem auto-intitulada "ordem estabelecida" e a transformação das bases radicais da sociedade para uma sociedade justa, desenvolvida e progressiva, o que levará naturalmente à evolução do homem.
Atualmente no Brasil, nenhum partido representa genuinamente o Marxismo-Leninismo! Assim, A Página Vermelha e as Notas Vermelhas, sua continuidade, não estão vinculadas a qualquer partido político, embora citem alguns em seus vários artigos no momento em que caminham coerentes com o ML, e mesmo divida um fórum com os Nacionais-Comunistas.
O editor de Notas Vermelhas é Cristiano Alves.
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