quarta-feira, abril 10, 2013

MUNDO: Coreanos não permitirão que a história se repita

Por Cristiano Alves


Norte-coreanos não cairão nas mãos de torturadores americanos

O governo da República Democrática Popular da Coréia decidiu que seu país não fará parte dos milhões de indivíduos torturados e mortos pelos Estados Unidos da América. Este país, que sabia que o Iraque não possuía armas de destruição em massa, promoveu um banho de sangue no país dos babilônios sem qualquer motivo, alegando agir "contra o terrorismo internacional". Recentemente, após Seul e Washington ensaiarem uma invasão da Coréia do Norte com o emprego de bombardeiros invisíveis, o jovem comunista e presidente do país, Kim Jong Un, autorizou o disparo de foguetes nucleares contra os Estados Unidos. Com essa medida, Pyongyang evitou que ocorresse em seu país o que os EUA promoveram contra os defensores do Iraque.

MUNDO: Opressivo e cinzento? Não, crescer no comunismo foi a época mais feliz de minha vida


 Jornalista húngara descreve a sua "vida sob o comunismo"

A autora do artigo, Zsuzsanna Clark, como estudante de Ensino Primário na Hungria socialista
Hungria - Diário Liberdade - [Zsuzsanna Clark, tradução do Diário Liberdade] Quando as pessoas me perguntam como era crescer atrás da Cortina de Ferro, na Hungria nos anos setenta e oitenta, a maioria espera escutar contos sobre polícia secreta, as filas nas padarias e outras declarações desagradáveis sobre a vida em um Estado de partido único.


Eles ficam sempre desapontados quando explico que a realidade era muito diferente, e a Hungria comunista, longe de ser o inferno na terra, era, na verdade, um ótimo local para viver. Os comunistas proporcionavam a todos com trabalho garantido, boa educação e atendimento médico gratuito. 

Mas talvez o melhor de tudo fosse a sensação primordial da camaradagem, o espírito que falta em minha adotada Grã-Bretanha e, de igual forma, a cada vez que volto à Hungria atual. 

Eu nasci em uma família de classe trabalhadora em Esztergom, uma cidade no norte da Hungria, em 1968. Minha mãe, Juliana, veio do este do país, a parte mais pobre. Nascida em 1939, teve uma infância dura. Deixou a escola aos 11 anos e foi diretamente trabalhar nos campos. Ela recorda ter tido que se levantar às 4 da manhã para caminhar cinco quilômetros e comprar um pão. De menina, ela tinha tanta fome que com frequência esperavam junto à galinha até que pusesse um ovo. Então abria-o e engoliam, crua, a gema e a clara. 

Foi o descontentamento com aquelas condições dos primeiros anos do comunismo, que conduziu à revolta húngara de 1956. 

Os distúrbios fizeram com que as lideranças comunistas compreendessem que só poderiam consolidar suas posições tornando as nossas vidas mais toleráveis. O estalinismo acabou e o 'comunismo goulash' -um tipo original de comunismo liberal- chegou. 

Janos Kadar, o novo líder do país, transformou a Hungria na barraca mais feliz do Leste da Europa. Tínhamos provavelmente mais liberdades que em qualquer outro país comunista. 

Uma das melhores coisas foi a maneira como as oportunidades de lazer e férias se abriram a todos. Antes da Segunda Guerra Mundial, as férias estavam reservadas para as classes altas e médias. Nos imediatos anos da pós-guerra também, a maioria dos húngaros estava trabalhando muito duro para reconstruir o país, as férias ficavam fora de questão. 

Porém, nos anos sessenta, como em muitos outros aspectos da vida, as coisas mudaram para melhor. No final da década, quase todo mundo podia se dar ao luxo de viajar, graças à rede de subsídios a sindicatos, empresas e cooperativas de centros de férias. 

Meus pais trabalhavam em Dorog, uma cidade próxima, por Hungaroton, uma companhia discográfica de propriedade estatal, de modo que ficamos no acampamento de férias da fábrica no lago Balaton, 'o mar húngaro'. O acampamento era similar à espécie de colônias de férias na moda na Grã-Bretanha da época, a única diferença era que os hóspedes tinham que fazer seu próprio entretenimento às noites. Nom havia campos de férias tipo Butlins Redcoats. 

Algumas das minhas primeiras lembranças da vida no lar são os animais que meus pais mantinham no quintal. A cria de animais era algo que a maioria da gente fazia, bem como o cultivo de hortaliças. Fora de Budapeste e as grandes cidades, nós éramos uma nação de "Tom e Barbara Goods". (nota: referência à série da BBC dos anos 70 'The Good Life', protagonizada por uma família auto-suficiente) 

Meus pais tinham por volta de 50 frangos, porcos, coelhos, patos, pombos e gansos. Mantivemos os animais não só para alimentar a nossa família, como também para vender a carne a nossos amigos. Utilizaram-se as penas de ganso para travesseiros e edredões. 

O governo entendeu o valor da educação e da cultura. Antes da chegada do comunismo, as oportunidades para os filhos dos camponeses e da classe operária urbana, como eu, para ascender na escala educativa eram limitadas. Tudo isso mudou após a guerra. 

O sistema educativo na Huntria era similar ao existente no Reino Unido na época. A Educação Secundária era dividida por níveis: Elementar, Secundário Especializado e Formação Profissional. As principais diferenças eram que estávamos no Ensino Básico até os 14 anos e nom até os 11. 

Havia também ensino noturno, para crianças e para pessoas adultas. Os meus pais, que tinham abandonado a escola de novos, iam a aulas de Matemática, História e Literatura Húngara e Gramática. 

Eu adorava os ir à escola e principalmente fazer parte dos Pioneiros - um movimento comum a todos os países comunistas. 

Muitos em Ocidente achavam que era uma burda tentativa de doutrinar a juventude com a ideologia comunista, mas sendo pioneiros ensinaram-nos habilidades valiosas para a vida, tais como a cultura da amizade e a importância de trabalharmos para o benefício da comunidade. "Juntos um para o outro" era nosso lema, e assim foi como se nos encorajava a pensar.

Como pioneiro, se obtinha bons resultados em teus estudos, no trabalho comunal ou em competições escolarres, podia ser premiado com uma viagem a um acampamento de verão. Eu ia todos os anos, porque participava em quase todas as atividades da escola: competições, ginástica, atletismo, coro, fotografia, literatura e biblioteca. 

Em nossa última noite no acampamento de Pioneiros, cantávamos canções ao redor da fogueira, como o Hino Pioneiro: 'Mint a mokus fenn a fan, az uttoro oly vidam' ("Somos tão felizes como um esquilo em uma árvore"), e outras canções tradicionais. Nossos sentimentos sempre foram misturados: tristeza ante a perspetiva de irmos embora, mas contentes ante a ideia de vermos nossas famílias. 

Hoje em dia, inclusive os que não se consideram comunistas olham para atrás com saudade para seus dias de pioneiros. 

As escolas húngaras não seguiam as chamadas ideias "progressistas" sobre a educação dominantes na altura em Ocidente. Os padrões acadêmicos eram extremamente altos e a disciplina era estrita. 

Minha professora favorita ensinou-nos que sem o domínio da gramática húngara iriamos carecer de confiança para articular os nossos pensamentos e sentimentos. Só podíamos dar um erro se queríamos atingir a nota mais alta. 

Diferentemente do Reino Unido, tínhamos exames orais em todas as matérias. Em Literatura, por exemplo, tínhamos que memorizar e recitar diferentes textos e depois a/o estudante teria que responder perguntas colocadas oralmente pola professora. 

Sempre que tínhamos uma celebração nacional, eu era das que pediam para recitar um poema ou verso em frente de toda a escola. A Cultura era considerada extremamente importante pelo governo. Os comunistas não queriam restringir as coisas boas da vida para as classes altas e médias - o melhor da música, a literatura e a dança eram para o desfrute de todos. 

Isto significava subsídios generosos para as instituições, incluindo orquestras, óperas, teatros e cinemas. Os preços dos ingressos eram subsidiados pelo Estado, daí que as visitas à ópera e ao teatro fossem acessíveis. Abriram-se "Casas da Cultura" em cada vila e cidade, também provinciais, para que a classe trabalhadora, como meus pais, pudessem ter fácil acesso às artes cênicas, bem como aos melhores intérpretes.
Com 14 anos, a Zsuzsanna (à direita) com uma amiga ainda antes da volta da Hungria ao capitalismo.
A programação na televisão húngara refletia a prioridade do regime para levar a cultura às massas, sem estupidização. 

Quando eu era adolescente, a noite do sábado em prime time pelo geral significava ver uma aventura de Jules Verne, um recital de poesia, um espetáculo de variedades, uma obra de teatro ao vivo, ou um simples filme de Bud Spencer.

Grande parte da televisão húngara era feita com produção própria, mas alguns programas de qualidade eram importados, não unicamente do Bloco do Leste, mas também do Oeste.

Os húngaros de inícios dos anos 70 acompanharam as aventuras e tribulações de Soames Forsyte em The Forsyte Saga, tal como o público britânico tinha feito poucos anos antes. The Onedin Line foi uma outra das séries populares da BBC que eu desfrutei, assim como os documentários de David Attenborough.

No entanto, o governo estava atento ao perigo de nos tornarmos uma nação de televidentes imbecilizados.

Todas as segundas-feiras, tínhamos 'noite familiar'. Aí a televisão estatal ficava fora do ar e isso encorajava as famílias a fazerem outras coisas juntas. Também era chamada "noite dos planos familiares" e eu tenho certeza que um estudo do número de crianças concebidas durante as segundas-feiras familiares seria uma boa leitura.

Ainda que vivêssemos no 'comunismo goulash' e tivéssemos sempre comida suficiente para comer, não eramos bombardeados com publicidade de produtos que não precisávamos.

Durante a minha juventude, vesti roupas em segunda mão, como a maior parte das pessoas novas. A minha mochila escolar era da fábrica onde meus pais trabalhavam. Que diferença com a Hungria de hoje, onde as crianças são intimidadas, tal como no Reino Unido, por usarem uns ténis da "pior" marca.

Como a maioria da gente na era comunista, meu pai não tinha obsessão com o dinheiro. Como mecânico, ele cobrava às pessoas com justiça. Uma vez vi um carro avariado com o capô aberto - um espetáculo que sempre o fazia reagir. Pertencia a um turista da Alemanha Ocidental. Meu pai arranjou o carro, mas negou-se a cobrar-lhe, nem que fosse com uma garrafa de cerveja. Para ele era natural que a ninguém pudesse aceitar dinheiro por ajudar a alguém com problemas.

Quando o comunismo na Hungria terminou em 1989, não só fui surpreendida, também estava entristecida, tal como muitos outros. Sim, tinha gente se manifestando contra o governo, mas a maioria das pessoas comuns - eu e minha família incluída - não participou nos protestos.

Nossa voz - a voz daqueles cujas vidas foram melhoradas pelo comunismo - rara vez se escuta quando se trata de discussões sobre como era a vida por trás da Cortina de Ferro. Em troca, os relatos que se escutam no Occidente são quase sempre da perspetiva de emigrantes ricos ou dos dissidentes anticomunistas com um interesse pessoal.

O comunismo na Hungria teve seu lado negativo. Enquanto as viagens a outros países socialistas não tinham nenhuma restrição, viajar para o oeste era problemático e só era permitido a cada dois anos. Poucos húngaros (eu incluída) desfrutaram das aulas de russo obrigatórias.

Tinha restrições menores e desnecessários setores burocráticos, e a liberdade para criticar o governo estava limitada. No entanto, apesar disto, acho que, em seu conjunto, as caraterísticas positivas ultrapassam as negativas.

Vinte anos depois, a maior parte destes benefícios foram destruídos.

As pessoas já não têm estabilidade no emprego. A pobreza e a delinquência vão em aumento. Pessoas da classe trabalhadora já não podem se dar ao luxo de ir à ópera ou ao teatro. Tal como na Grã-Bretanha, a televisão atonta em um grau preocupante - ironicamente, nunca tivemos Big Brother durante o comunismo, mas hoje temos. E o mais triste de tudo, o espírito de camaradagem que uma vez se desfrutou quase desapareceu.

Nas últimas duas décadas é possível que tenhamos aumentado o número de shoppings, a "democracia" multipartidarista, os celulares e a internet. Mas perdemos muito mais.


Original em inglês no Dailymail.
Extraído de http://www.diariodaclasse.com.br/forum/topics/opressivo-e-cinzento-n-o-crescer-no-comunismo-foi-a-poca-mais

Hino ao comunismo

HISTÓRIA: Artigo da American History Review sobre o sistema penal soviético

Este artigo da American History Review é um banho de água fria na cabeça dos energúmenos que adoram papaguear o mito das "milhões de vítimas do comunismo", comprovando, com a participação de historiadores renomados e dados extraídos dos arquivos de Moscou, números que chegam a milhares, e não milhões, num país assolado pela guerra civil, pela espionagem e sabotagem internacional patrocinada pelos inimigos do socialismo e do povo soviético.

http://www.cercec.fr/materiaux/doc_membres/Gabor%20RITTERSPORN/Victims%20of%20the%20Gulag.pdf

ENTREVISTA: Atriz russa explica como era a vida no país do socialismo

Yelyena Sopova, atriz russa do filme "Os penetras" surpreende a audiência brasileira ao contar , em português, como era a vida na ex-URSS, país intensamente caluniado e difamado no ocidente, em entrevista a um programa de rádio da Jovem Pan. Antes dela, o craque Petkovic refutara em rede nacional as colocações da socialight Anna Maria Braga, descrevendo um estilo de vida pacífico, emprego para todos e seguridade social.

Yelena Sopova, em entrevista a um programa da Jovem Pan





sexta-feira, janeiro 25, 2013

terça-feira, janeiro 08, 2013

MULTIMÍDIA: A Página Vermelha e o Canal da Vitória em 2012


Prezados leitores, A Página Vermelha tem aumentado cada vez mais o seu número de visualizações graças a sua atenção e sua divulgação. Confira abaixo algumas estatísticas de "A Página Vermelha" e do "Canal da Vitória":






A Página Vermelha pode ser acessada em apaginavermelha.blogspot.com e o Canal da Vitória em https://www.youtube.com/user/Swordman85

RELIGIÃO: Catolicismo e nazismo de mãos dadas

Na Igreja Católica Apostólica Romana é perfeitamente aceito ser fascista, nazista e racista, mas não comunista, pela bula papal do papa nazista Pio XII, denominado "o papa de Hitler". A colaboração entre a Igreja Católica e os nazistas é algo conhecido já de tempos, inclusive no cinema soviético, que retratou-a brilhantemente no filme "A queda de Berlim"(1948), numa conversa entre Hitler e Arsenigo. Com um vasto acervo bibliográfico provando a colaboração entre a Santa Sé e o III Reich, há quem negue-a, alegando se tratar de "propaganda comunista" ou "marxismo cultural". Em 2010, o papa Bento XVI pediu desculpas pelo apoio da Igreja Católica ao nazismo, admitindo-a tacitamente, algo que este artigo bem elucida.



A cumplicidade da igreja com o nazismo e o fascismo
Por Steve


Hitler e o cardeal Arsenigo

A igreja apóia ativamente o crescimento do fascismo na Europa. Em Portugal, ela apóia Salazar. O cardeal Cerejeira (amigo do ditador) chega a dizer que Salazar a tinha a missão divina de governar Portugal.Na Áustria, a igreja apóia o Austro-Fascismo de Dollfuss e Schuschnigg.O primaz Innitzer é o principal apoiante do regime. Innitzer mais tarde apoiaria a "Anschluss" nazista.

Na católica Polônia, a igreja apóia Pilsudski (e sucessores). O regime polaco anexa partes da Ucrânia e Bielorússia e promove a aculturação forçada das 2 nações. Os idiomas (ucraniano e bielorrusso) e a igreja ortodoxa são proibidos. Vários ortodoxos (inclusive padres) são presos e executados. Igrejas ortodoxas são destruídas pelos "piedosos católicos poloneses". Essa repressão duraria quase 20 anos (só pararia com a invasão da Polônia em 1939). O Vaticano foi conivente com a opressão. Essa opressão contra a minoria ucraniana serviria de pretexto mais tarde para o Exército Insurgente Ucraniano (Ukrainska Povstanska Armiya, ou UPA) promover o massacre de 100000 poloneses em Volinia (incluindo crianças e padres) em 1944.

Na Itália, a igreja assina com o Mussolini uma concordata que faz do catolicismo a religião de estado. A igreja sacrifica em grande parte as suas próprias associações (inclusive o Partido Popular de Sturzo, no intuito de ajudar Mussolini consolidar sua ditadura): todas, exceto a Ação Católica, devem integrar as organizações fascistas. O Vaticano promete a Mussolini de fazer com que a AC não se deixe tentar por ações antifascistas. Mussolini, depois de ter assinado a concordata dita "Patti Lateranensi", é qualificado pelo papa como "o homem da providência". Em 1932, o ditador recebe das mãos do papa, a Ordem da Espora de Ouro, que é a mais alta distinção concedida pelo Estado do Vaticano. O Vaticano apoiaria a invasão italiana na Abissínia, sob protexto de que os soldados italianos estavam levando valores cristãos. Estes bons "soldados de Cristo" cometem inúmeras atrocidades contra os "bárbaros" da Abissínia, como por exemplo, o uso de gás mostarda.

Na Alemanha, em março de 1933, o Zentrum, partido católico, cujo líder é um padre (Ludwig Kaas), vota a favor de plenos poderes para Hitler (A lei habilitante, que se aprovada no parlamento, daria poderes ilimitados ao Executivo): Hitler pode assim atingir a maioria de dois terços necessária instituir uma ditadura. Com uma caridade toda cristã, o Zentrum (e o Vaticano) aceita também fechar os olhos pros crimes nazistas. Depois a igreja começa a negociar uma concordata com a Alemanha: nesse cenário, ela sacrifica o Zentrum, então o único partido significativo que os nazistas não tinham proibido. Na realidade ele tinha-o ajudado a chegar ao poder. Em 5 de julho de 1933, o Zentrum se dissolve sob solicitação do Vaticano (cujo Secretário de Estado era Pacelli, futuro Pio XII), deixando o caminho livre para o NSDAP de Hitler, então partido único (A Alemanha assinou a Concordata com o Vaticano em virtude dos votos importantes do Zentrum. Em suma, foi um clientelismo).Hitler declara-se católico no "Mein Kampf", o livro onde ele anuncia o seu programa político. Também afirma que está convencido ser ele um "instrumento de Deus". A igreja católica nunca colocou no seu Índex o "Mein Kampf"(ao contrário dos livros de Rousseau,Sartre,Pascal e Voltaire), mesmo antes da ascensão de Hitler ao poder. Podemos acreditar que as idéias de Hitler não desagradavam à igreja. Hitler mostrará o seu reconhecimento tornando obrigatória uma prece a Jesus nas escolas públicas alemãs, e reintroduzindo a frase "Gott mit uns" (Deus está conosco) nos uniformes do exército alemão. Hitler também foi apoiado pela igreja protestante, a ponto dessa igreja criar o movimento nazi-protestante chamado "Deutsche Christen" liderado pelo pastor Ludwig Müller. Müller e outros religiosos (católicos e protestantes) se tornariam membros do NSDAP. O bispo Alois Hudal (membro do NSDAP), publica um livro que concilia vários aspectos do catolicismo com o nazismo. Ele defende visão arianizada do cristianismo. Hudal nunca foi condenado pelo Vaticano. Hudal mais tarde ajudaria nazistas a fugir da Europa.

Na Espanha, os militares tentam um golpe de estado, que aborta, mas degenera em guerra civil. A igreja os apóia, padres e bispos benzem os canhões de Franco, celebram com muita pompa e Te Deum as suas vitórias contra o governo republicano legítimo (que havia acabado com os privilégios do clero). A guerra faz mais de um milhão de mortos, e Franco fuzila todos os prisioneiros. Franco se mostrará reconhecido por seus santos aliados, nomeando diversos membros da Opus Dei para o seu governo. A influência da Opus Dei crescerá ao longo da ditadura franquista, ao ponto de se chegar a mais de metade dos ministros serem membros dessa venerável instituição católica. Franco proíbe todas as religiões, com a exceção óbvia do catolicismo. A minoria protestante sofreria anos de perseguição por parte do piedoso regime franquista. O Vaticano nunca condenou essa perseguição.

Na Eslováquia (fantoche nazista), o piedoso padre Jozef Tiso assume o poder e promove uma violenta perseguição de opositores, ciganos e judeus (parte das vítimas foi deportada pra Auschwitz). O Vaticano jamais excomungaria este sacerdote exemplar (ao contrário de padres que defendem camisinha, aborto, fim do celibato clerical etc.). Tiso ajudaria Hitler a invadir a católica Polônia. O Vaticano não condena os 2 ditadores, pois ficou sabendo que a Polônia invadida serviria de base pra uma futura invasão à URSS (odiada pela igreja).A Polônia foi literalmente traída pelo Papa.

Na França (Vichy), a igreja declara que "Petain é a França": ela prefere de fato o Trabalho-Família-Pátria de Vichy ao Liberté-Égalité-Fraternité da República, que sempre a horrorizaram. Pétain suspende a laicidade do Estado instituida em 1905 e restabelece os privilégios clericais. Em retribuição, o clero fecha os olhos pros abusos do regime de Pétain.

Na Bélgica, a igreja católica apóia o movimento fascista "Rexisme" (nome derivado de Christus Rex) chefiado pelo devoto Leon Degrelle. Degrelle acabaria influenciado mais tarde pelas idéias de Hitler. Durante a 2ª guerra, Degrelle vira oficial nazista e chefia as SS Wallonie, com a presença de capelães. O padre Cyriel Verschaeve se torna capelão das SS Langemarck (formada por belgas flamengos). Estes 2 católicos exemplares fugiriam da Bélgica (seriam condenados por colaboracionismo) e viveriam no exterior pro resto de suas vidas.

Na Croácia, a "Ustasha"(fantoche nazi), a igreja apóia plenamente (e ativamente) os crimes de Ante Pavelic (líder Ustasha). Cerca de 1000000 de pessoas (sérvios, ciganos, judeus, croatas antifascistas etc.) seriam brutalmente assassinadas. Os terríveis crimes Ustasha chocariam até mesmo os nazistas, aliados de Pavelic.Os padres cooperam com o genocídio promovido pelos Ustashas. Os piedosos padres também promovem a conversão forçada dos sérvios (cristãos ortodoxos) ao catolicismo, sob ameaça de tortura e morte. Várias igrejas ortodoxas são destruídas e o clero ortodoxo sofre terríveis atrocidades por parte dos piedosos Ustashas.O regime de Pavelic constrói o terrível campo de extermínio de Jasenovac, cujo comandante era o sádico padre franciscano Filipovic (O "Irmão Satan"). Os guardas de Jasenovac executam as vítimas friamente com facas, machados, marretas e outros métodos cruéis. O franciscano Brzica, um guarda de Jasenovac, degola mais de 1000 prisioneiros. A crueldade Ustasha(e a cumplicidade dos padres) jamais seria condenada pelo primaz Stepinac (aliado de Pavelic. Stepinac acabaria beatificado pelo Vaticano em 1998) e nem mesmo pelo Vaticano do Papa Pio XII. Pavelic e outros piedosos Ustasha conseguiriam fugir da Europa pós-guerra com a santa ajuda do Vaticano. Até hoje, o Vaticano nunca pediu perdão por sua cumplicidade com Pavelic. (a cumplicidade católica com Pavelic lhe renderia mais tarde um processo  http://www.vaticanbankclaims.com/)

Na Eslovênia, o bispo Gregory Rozman chefia uma terrível milícia pró-nazi. Rozman acabaria fugindo de seu país, procurado como criminoso de guerra (a exemplo do piedoso bispo Ustasha Ivan Saric).

Durante a 2ª guerra mundial, o Vaticano estava ciente das atrocidades nazistas. O papa Pio XII pensou em condenar os nazistas, mas desistiu por causa de seu anticomunismo ferrenho e achando que uma vitória russa seria pior (o Vaticano chegou a considerar a invasão da URSS por Hitler uma ?cruzada contra o bolchevismo ateu?). Na rádio-mensagem de Natal de 1942, Pio XII critica o comunismo, ao contrário de Hitler e seus serviçais (Tiso,Pavelic, Pétain,Franco,Mussolini etc.). Ele falou em sua mensagem natalina das ?centenas de milhares de pessoas que sem culpa nenhuma da sua parte, às vezes só por motivos de nacionalidade ou raça, se vêem destinadas à morte ou a um extermínio progressivo?, porém ele não citou as vítimas e nem os carrascos nazistas. Em 1943, os nazistas ocupam Roma. O terror nazista chega diante das portas do Papa. Eles perseguem judeus, comunistas e outros grupos. Em 23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros atacou um comando nazista e matou 33 invasores. Este ato heróico foi duramente criticado pelo Vaticano e definido como terrorismo. A resposta alemã foi assassinar friamente 335 italianos nas Fossas Ardeatinas sob o comando de Erich Priebke. A Santa Sé simplesmente se lastimou pelas pessoas sacrificadas "em lugar dos culpados". Em outras palavras, o Papa não se oporia se os fuzilados fossem os membros da resistência italiana. A preocupação de Pio XII não era com as vítimas dos nazistas, ou com a ocupação nazi, mas com os partisans que lutavam pela libertação da Itália. Temia que uma abrupta saída dos alemães pudesse deixar a cidade nas mãos da resistência comunista. Apesar disso, o Vaticano ajudaria alguns perseguidos pelos nazistas quando viu que a derrota alemã era iminente. Depois da guerra, o Vaticano ajudaria Mengele, Eichmann, Priebke e outros nazistas a fugirem da Europa através das "Ratlines".

A igreja apoiou também ditaduras na América Latina e África. Na Argentina, a igreja colaborou com a repressão, a ponto de padres cooperarem com a tortura e morte de opositores, inclusive nos vôos da morte, onde os opositores eram atirados ao mar. A igreja também apoiou a repressão de minorias (testemunhas de Jeová e gays, por exemplo). Católicos dissidentes, a exemplo do bispo Angelelli, das freiras francesas e dos padres palotinos, foram mortos perante o silêncio cúmplice da igreja. O núncio Pio Laghi foi um notável apoiante da repressão na Argentina, além de ter tido amizado com a cúpula militar. A igreja apoiou também Pinochet, Somoza, Stroessner, Trujillo e outros fascistas da região. Em Ruanda, padres e freiras cooperaram com o genocídio local. (houve cumplicidade também de líderes de igrejas protestantes e adventistas). O Vaticano jamais excomungou os religiosos envolvidos no genocídio, além de proteger alguns deles.


*Seria bom lembrar que o Vaticano, que foi conivente com o nazifascismo, condenaria diversas vezes o comunismo e outros sistemas políticos "heréticos", a ponto de pedir pros católicos residentes em países comunistas e laicos pra que promovessem rebeliões, desobediência civil, e outras formas de resistência aos governos vigentes. O Vaticano apoiou os "Cristeros" contra o governo mexicano, o sindicato Solidariedade de Lech Walesa contra os comunistas poloneses, a revolta anticomunista na Hungria em 1956 etc.


Extraído de: http://prod.midiaindependente.org/pt/blue/2013/01/515242.shtml
Por sugestão de "Stefano"


Vídeo revela fotos e fatos sobre o fascismo de batina

https://www.youtube.com/watch?v=91PyhdmvCps

domingo, dezembro 30, 2012

MUNDO: Presidente bielorrusso repreende duramente diretores negligentes de empresa estatal


Por Cristiano Alves


Desde a era soviética, a empresa do ramo têxtil "Kamvol" fora uma mais eficientes empresas estatais, situação que mudou drasticamente no ano de 2012. O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko e sua equipe, ao fazer uma visita à empresa bielorrussa, constatou uma série de irregularidades e como ela foi sucateada após a negligência de sua direção. Surpreendente ainda foram as condições de trabalho encontradas, pois a temperatura da loja mal passava de zero graus celsius num inverno cuja temperatura cai para mais de dez graus celsius. 

O presidente bielorrusso, ganhou a atenção da mídia com seus duros "puxões de orelha" nos diretores, ou melhor, ex-diretores da empresa bielorrussa, que ele fez questão de repreender publicamente, mostrando que ninguém em Belarus brinca com a propriedade pública e que condições de trabalho do operário é assunto da mais alta seriedade.

Alexander Lukashenko é conhecido por sua preocupação com a produção industrial e agrícola bielorrussa, visitando fábricas e fazendas coletivas, ao estilo soviético, bem como divulgando os produtos industriais de exportação da República de Belarus. Comunista, o presidente administra um país onde o Estado responde pela maior parte da economia no país, que diferente da vizinha Rússia, não sobrevive da venda de matéria-prima, mas de produtos industrializados. Sua preocupação com as condições da classe operária deveriam ser exemplo para outros líderes políticos e mesmo empresários no Brasil, onde milhões de obreiros e campesinos trabalham nas mais depreciáveis condições, incluindo calor excessivo sem qualquer refrigeração em lugares como a cidade de Teresina.





Fonte: BELTA



sexta-feira, dezembro 28, 2012

BRASIL: Página anticomunista do Facebook promove festival racista


Por Cristiano Alves


Se alguém tinha dúvidas de que o racismo e o anticomunismo andam de mãos dadas, os extremistas de direita respondem a essa pergunta. Na rede social "Facebook", uma página chamada "Contra a praga vermelha" promove um verdadeiro "show" de anticomunismo e racismo(não apenas contra negros, mas também contra judeus, ficando em falta apenas o componente eslavófobo para coroar o hitlerismo da página).
Página racista no Facebook pregando o racismo antinegro e antissemita. Só faltou mesmo a eslavofobia.
O racismo antinegro é uma prática comum no Brasil, uma prática que visa mostrar ao negro "o seu lugar", prática essa vista com entusiasmo entre jovens de classe média branca, indiferentes ao problema do negro no Brasil, e que estão preocupados apenas com a manutenção de seus privilégios, chegando a promover atos contra direitos sociais como as cotas raciais, onde crianças que nada sabem sobre o que defendem simplesmente exigem o fim das cotas e qualquer iniciativa que vise a promoção de uma parcela excluída da sociedade, especialmente aquela de cor negra. Esse tipo de "festival" não é nenhum "acidente" ou "mera fatalidade", trata-se de um ato consciente e organizado por uma parcela da população geralmente branca, de classe média, digitalmente inclusa e leitora de revistas de extrema-direita como a Veja, telespectadora de fascistas travestidos de humoristas como Danilo Gentili ou ainda de vídeos do jornalista Olavo de Carvalho, emigrado brasileiro que promove o ódio em seus vídeos que se propõem a combater a "maldita ditadura comunista que toma conta do Brasil". Comentários e páginas do tipo não são fatos isolados, quando a presidenta Dilma Roussef foi eleita no Brasil, o Twitter rapidamente sofreu um tsunami de mensagens racistas que exigiam o "afogamento de nordestinos", a matança de negros, que nordestinos mortos de fome fossem exterminados, apedrejados, etc. Enquanto o povo do Nordeste enviou milhares de quilos de alimentos para as vítimas da enchente no estado sulista e teutodescendente de Santa Catarina, quando enchentes atingiram o estado nordestino de Alagoas, isso chegou a ser comemorado por parte da classe média do Sudeste, especialmente do estado de São Paulo. Num estado ultraconservador e homofóbico,  onde o que importa é aumentar os lucros do capitalismo, onde ler é considerado "coisa de gay" e negros são fuzilados pela PM por ter uma Bíblia "confundida com  arma de fogo"1, ideias reacionárias ganham força tremenda, encontrando latifúndios de espaço em jornais como a Folha de São Paulo ou a revista Veja, os almanaques intelectuais da classe média alta. Essa classe média, uma vez contaminada com o veneno conservador, neofascista, ou seja lá como a referida turba se denomina, acaba por se tornar um referencial para a população brasileira, uma intelligentsia que em vez de promover valores humanistas, promove apenas valores fascistas, fazendo a roda da história no Brasil girar para trás.
A página do Facebook "Contra a praga vermelha" evidencia a forte união entre o anticomunismo e o racismo
O Brasil tem um histórico de ideias racistas? Embora tenha sido o único país da América Latina a enviar tropas para combater o Eixo, o que ajudou o Brasil a resolver uma dívida histórica com os trabalhadores alemães, já que a maior votação a favor de Hitler fora da Alemanha se deu no Brasil, o Brasil abrigou criminosos de guerra como Josef Mengele e elegeu nazistas como Filinto Müller, o mesmo que enviou a alemã Olga Benário para a Alemanha nazista. Nos tempos do Império, o imperador Dom Pedro II promoveu o "Plano Nacional de Embranquecimento", em acordo com as ideias de Gobineau, considerado o "papa do racismo" e amigo pessoal de Dom Pedro II. Embora haja nos dias atuais um esforço para combater o racismo na sociedade capitalista brasileira, uma atividade comparável a enxugar gelo, uma vez que capitalismo e racismo são duas faces da mesma moeda, cada vez mais a OAB e o Ministério Público tem tentado coibir a incitação do ódio contra indivíduos em razão de cor ou etnia. Em se tratando de sites, esse combate ainda é irrisório, pois a denúncia de sites racistas geralmente só resulta no apagamento de tais páginas, deixando o criminoso impune, em liberdade, um tratamento distinto daquele concedido a milhões de negros no Brasil, criminosos ou não.

No Brasil é mister a formação de um partido revolucionário que venha a guiar as massas através de quadros bem preparados e formados na escola do marxismo-leninismo, a única alternativa sensata ao modelo arcaico e cripto-fascista que existe no Brasil, capaz nos corações e mentes valores humanistas, a fim de criar no Brasil um novo homem e enviar toda a escória e a podridão reacionária, os inimigos do povo, para lugares onde estes possam construir algo de útil para a sociedade e se reeducarem através do trabalho corretivo.


1- Em http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2012/12/comando-da-pm-ira-investigar-morte-de-coletor-de-lixo-em-avare-sp.html

domingo, dezembro 16, 2012

CANAL DA VITÓRIA: A voz do comunismo em língua inglesa

Por Cristiano Alves


A Página Vermelha anuncia aos seus leitores o lançamento do programa "A Voz do Comunismo" em língua inglesa. Organizado informalmente, como uma espécie de diálogo para com o espectador, A Voz do Comunismo traz temas atuais e históricos, apresentando uma visão marxista-leninista.

Neste dia 15 de dezembro, foi lançada oficialmente a sua programação em língua inglesa, sendo o primeiro programa dedicado à discussão de um vídeo difamatório feito contra o professor da Universidade Montclaire, Grover Furr.

Se você conhece a língua inglesa, acompanhe a nossa programação em:


E o nosso primeiro programa:

A direita americana psicótica e o professor Grover Furr


Apesar da notícia, o Canal da Vitória traz outros programas em língua inglesa.

THE VOICE OF COMMUNISM: The hipocrisy of Obama and Connecticut shots


By Cristiano Alves


The United States of America killed millions of children between 1950 and 2012. Under the dictatorship of Bush and Obama, the US armed forces were responsible for more than 2 millions of deaths just in Iraq, including women, children and countless innocent victims. However, despite of the killing of thousands of children every day, Obama "cried" after the shootings of dozens of kids. Crocodile tears! Watch our opinion at The Voice of Communism unmasking what lies behind the shootings at Connecticut:


sábado, dezembro 15, 2012

HISTÓRIA: O que as "vítimas" do comunismo tinham na cabeça e em seus corpos

Tatuagens antissemíticas, anti-islâmicas, russófobas e de outras formas de racismo, fascismo e anticomunismo eram uma constante nos campos de trabalho penais da União Soviética. Este artigo é um ótimo remédio para aqueles que acreditam no "coitadismo" dos prisioneiros do GULAG, que chamam de "vítimas" a fascistas, estupradores, ladrões e vândalos.  


Por Cristiano Alves


É muito comum encontrar textos de autores ultrarreacionários e mesmo de autores ditos de esquerda sobre a "malvadeza e perversidade do stalinismo e do comunismo", assim, um dos melhores retratos dessa "malvadeza e crueldade" é o GULAG, ou "gulags", como a direita gosta de dizer, ignorando que não passa de uma abreviação. Autores de direita falam sobre como essas "vítimas do comunismo"(ou do stalinismo) sofreram no GULAG e sobre como isso seria a prova definitiva do caráter "cruel e desumano" do comunismo. Muitas vezes toma-se o todo pela parte, criando-se argumentos pobres e casuísticos, ignorando o contexto mencionado. Assim, a mesma direita que acha que o "auxílio reclusão é mesada para bandido" endeusa ladrões do dinheiro público, assassinos comuns, estupradores e até mesmo fascistas encarcerados no sistema prisional da antiga União Soviética.

Esse artigo, que repudia com veemência as ideias fascistas e neofascistas, hoje covardemente camufladas sob a tarja de "conservadores", traz uma série de tatuagens que comprovam o caráter neonazista, reacionário e facínora daqueles que a burguesia retrata entusiasticamente como "mártires do comunismo":


- ЖИРСПК

Essas letras significam "Os judeus transformaram a Rússia em seus porquinhos-da-Guiné". Essa abreviação, claramente anticomunista e racista, traz a foto de Karl Marx inserida numa estrela-de-Davi, símbolo do judaísmo, embora Marx não estivesse em comunhão com o judaísmo. O antissemitismo foi fortemente incitado nos últimos anos do Império Russo, sob a liderança do tzar Nikolay II. Uma das mais nefastas manifestações dessa ideologia se deu através dos "Manuscritos dos sábios do Sião", documento falsificado pela polícia secreta que apresentava uma suposta "conspiração judaica para dominar o mundo", documento plagiado de uma obra de literatura e outras fontes.


- Na suástica: "Esmague os vermelhos, judeus e putas". Abaixo "Não há nada no mundo mais absurdo do que as leis e a autoridade do governo marxista-comunista"



Essa mensagem até parece ter sido feita recentemente por anticomunistas modernos, por conservadores ou fascistas contemporâneos.


- "A Rússia é violentada e humilhada pelos judeus"


Tatuagem anticomunista e racista, o demônio dela tem uma faixa do PCUS, no braço, estuprando uma jovem russa amarrada na cruz, que fora sobreposta com a foice e o martelo e uma estrela de Davi, símbolo judeu.

Após anos de opressão do império dos cazares, turcos convertidos ao judaísmo, os judeus tornaram-se um alvo fácil do ódio na Rússia, estimulados por diferentes tzares e retratado na obra "Taras Bulba", de Nikolay Gógol, onde são frequentemente usados como bode expiatório, por não compartilhar do mesmo sentimento nacional dos russos, envolvendo-se frequentemente em atividades comerciais e enriquecendo em tempos de guerra, em detrimento da morte de russos étnicos. Sendo em muitos casos avessos ao alcoolismo e bem sucedidos profissionalmente, eles são invejados pelo lúmpen-proletariado russo.


- "Nós russos fizemos de vocês, macacos amarelos, homens, e se não fosse por nós vocês não teriam descido das árvores e nem deixado de se pendurar nelas com a cauda."


Nesta tatuagem criminal russa pode ser encontrada não apenas uma apologia da pederastia, como também uma manifestação extremada de racismo contra asiáticos. As roupas usadas pelos pederastas da foto, bem como a longa barba, sugere que se trata de um preso "crente antigo".


- "O ápice do poder na URSS-Rússia foi em 1945, então seguiu-se um rápido declínio"


O dono desta tatuagem era um estoniano condenado sob a égide do Decreto do Presidium do Soviete Supremo de 4 de junho de 1947, por furto de material de depósito militar em quadrilha, efetuado em 1949, sentenciado a 20 anos de prisão. A mãe do condenado era uma emigrada "russa branca", e seu avô foi forçado a lutar no Exército Branco de Yudenich. Seu pai estoniano lutou na SS estoniana, sendo morto em 1943.

A tatuagem traz um capacete da Waffen SS, uma suástica, duas cruzes romanas e folhas de carvalho.


- "Mate, esmague e torture os macacos de cara amarela"



Tatuagem racista contra asiáticos, trazendo não apenas uma adaga com um símbolo monarquista, como traz ao fundo a cruz ortodoxa com apenas 6 extremidades, ao contrário da tradicional cruz ortodoxa de 8 extremidades, indicando que o carregador da tatuagem possivelmente era do oeste da Ucrânia.

Como já dizia um vencedor do Prêmio Nobel de Física, "com ou sem religião, as pessoas bem-intencionadas farão o bem e as pessoas mal-intencionadas farão o mal; mas, para que as pessoas mal-intencionadas façam o mal, é preciso religião".


- ИОТЯ


O acrônimo ИОТЯ significa "Se você for infiel, cortarei seus "ovos""


- "O suíno russo agressivo e eternamente faminto pede ajuda ao ocidente"


Tatuagem racista do tipo russófobo, de um preso cujos pais foram exilados na República Socialista Soviética Autônoma de Komi, parte da RSFS Russa. Seus dois tios maternos foram fuzilados em Daugavpils, na Letônia, por trabalhar para os alemães em uma oficina de conserto de material militar. Daugavpils foi uma das primeiras cidades a testemunhar a execução sumária de judeus durante a Operação Barbarrossa, tendo praticamente toda a sua população judaica dizimada.


- "Firma Rainha do Supersexo social""


Tatuagem encontrada em uma prostituta. A prostituição era uma atividade ilegal na União Soviética, sendo praticamente inexistente nesse período e experimentado uma enorme explosão após o fim da URSS.


- "Só a morte me corrige"


Tatuagem que demonstra a clara tendência nazista do preso do GULAG, condenado ao campo de trabalho de Solikamsk, em 1952, sob o Decreto do Soviete Supremo, parte VI, artigo 72.


- "O grande Genghis Khan"


Tatuagem usada por um ex-detento chamado Dordzhan, asiático e especialista em artes marciais que espancou seis "crentes antigos" na República Socialista Soviética Autônoma da Buriátia, em fins dos anos 50, junto ao seu colega Makushkin, autor da tatuagem, feita numa casa de banho nos anos 70. Segundo a versão de Dordzhan, os seis crentes antigos teriam-no chamado de "macaco que acabou de perder a cauda". Dordzhan e Makushkin foram condenados a 5 anos de trabalho corretivo em regime aberto por hooliganismo e enviados para uma mina.

Os "crentes antigos" são uma seita cristã ortodoxa que não aceita a reforma religiosa do Patriarca Nikon, de 1652, que introduziu o novo sinal da cruz feito com 3 dedos(os velhos crentes usam apenas 2 esticados), o número de pães usados na liturgia divina, e o russo como língua litúrgica(os velhos crentes usam exclusivamente o eslavônico na tradução de textos gregos). Os velhos crentes não permitem a filmagem de missas e consideram a retirada da barba um sério pecado(na ortodoxia tradicional russa, normalmente o uso da barba é restrito aos sacerdotes, podendo ser retirada por requisição da esposa, no clero secular).

A suástica parece indicar um sinal de apologia ao nazismo, dado o sentido em que está desenhada.


- "Mate e esmague os pretos da Ásia"


Apesar da simpática e aparentemente inocente corujinha, esta tatuagem contém uma mensagem extremamente racista dirigida aos asiáticos da Ásia Central, que por causa do tom mais escuro de sua pele e cabelos predominantemente escuros são referidos como "pretos".

A cruz na parte inferior da foto sugere que o carregador da tatuagem era bielorrusso.


- As abreviaturas significam "Nós acabaremos com a Rússia, destruiremos: a ciência, a produção, a agricultura comunitária, o Exército, o KGB, o MVD, a medicina, a arte e a literatura".



Tatuagem sionista. Assim como os supremacistas russos pregavam o fim dos judeus, os judeus fascistas pregavam o fim de todos os russos.

- "Pela Rússia sem judeus, "bundaspretas" e "caras amarelas"" A anarquia é mãe da ordem.



Tatuagem feita no hospital do MVD, nos anos 60, em um prisioneiro condenado pelo Artigo 102 do Código Penal da República Socialista Federativa Soviética da Rússia, isto é, adulteração e falsificação de remédios. A parte inferior diz "Art. 102. CPRSFSR". "Bundapreta" e "cara amarela" são termos racistas respectivamente usados contra habitantes do Cáucaso e asiáticos.


- "Moscolóides! Retirem-se da Ucrânia"



"Moscolóide"(originalmente, moskal) é um termo discriminativo usado contra russos, geralmente por ucranianos. A tatuagem mostra um cossaco de bigode com um fuzil e sua shashka(sabe estilo facão), típico do sul da Ucrânia. De 1961.


- "Mate e expulse os judeus da Rússia Santa" (Ivan, o tempestuoso)


Com uma citação atribuída a Ivan IV, o tempestuoso(termo erroneamente traduzido como "o terrível"), essa tatuagem antijudaica traz um "vityaz", um cavaleiro defensor Rússia antiga, equiparável ao paladino francês.


- "Isso acontecerá a cada puta do partido"


Tatuagem nazista e anticomunista.


- EUA: Inteligência, riqueza, força!


Tatuagem pertencente a um prisioneiro ex-marinheiro que esteve nos Estados Unidos.


- "Bandeira do comunismo"(na foice), "Glória ao PCUS"(na faixa)


Tatuagem satírica, pertencente a um soldado do Exército Vermelho que abandonara seu posto e retornara para casa(no Brasil é considerado crime de deserção), condenado a 2 anos de Batalhão Disciplinar. Os Batalhões Disciplinares eram unidades do Exército Vermelho aos quais eram atribuídas as mais difíceis e arriscadas ações na guerra tais como a limpeza de campos minados e outras tarefas que impunham ao soldado comum um sério risco de vida.


- "Saudações do Campo de Vorkutá" 1946-1963 Uma causa de trabalho e dedicação à honra e glória da URSS"


Tatuagem de uma "vítima do comunismo" que passou mais de 26 anos em Campos de Trabalho Corretivos. Segundo as inscrições abaixo da tatuagem, passou pelos campos de Shelyaboj, Ijmá, Kojbá, Yelyetskiy e Halmer do Sul, o que sugere que se tratava de um criminoso inveterado, possivelmente responsável por mortes em campos de trabalho.


- "Gangue de vadias do Komsomol de Moscou"


Tatuagem usada por um preso condenado por hooliganismo que, bêbado, atacou uma patrulha feminina do Komsomol(Juventude Comunista) de Moscou. Na tatuagem Lenin é retratado como um demônio, e a terceira bandeira sugere a aspiração de seu dono a se tornar um "chefe dos presos".


- "Riga-Norilsk. Russos! Vivam! Mas deixem que nós não-russos vivamos também!"


Esta simpática tatuagem foi usada por Else Shaltis, prisioneira de 23 anos, enviada a um campo de trabalho do extremo-norte do país com sua família. Tatuagens do extremo-norte frequentemente trazem ursos polares, esquimós ou uma temática glacial.



VEJA TAMBÉM

- O mito do GULAG e seu comparativo com tiranias capitalistas

quinta-feira, dezembro 13, 2012

SOCIEDADE: Danilo Gentilli, um perfeito imbecil

Por Cristiano Alves

Para a direita não basta espumar de ódio contra o comunismo, é necessário liberar seus excrementos nas redes sociais e meios de comunicação. Conhecido por suas posições racistas, por achar que pode ridicularizar as pessoas livremente por causa da cor sua pele, o novo foco do ódio de Danilo Gentilli agora foi o comunismo, ou o que esse farsante pensa que é comunismo. Confira abaixo as postagens deste personagem televisivo no Twitter, que revela bem o ódio crescente na classe média a ponto de minimizar os crimes do nazismo:




A VOZ DO COMUNISMO: Resposta a Rodrigo Constantino

MUNDO: Ucranianos ensinam uma lição a turista sexual em seu país

O turismo sexual é um sério problema na Ucrânia capitalista. Embora somente uma revolução comunista nesse país possa salvar o destino de milhões de mulheres que são frequentemente usadas como objeto de prazer de turistas ou mesmo "exportadas" para países como Turquia, Reino Unido e Rússia, onde se tornam escravas sexuais, a ação de um grupo deixa uma forte propaganda contra esse tipo de atitude que também prejudica milhões de mulheres no Brasil, bem como toda a reputação de um país e de um povo, especialmente quando retiramos o "re" e o "ção". Essa ação merece a aprovação dos comunistas de todo o mundo.


terça-feira, dezembro 11, 2012

segunda-feira, dezembro 03, 2012

MÍDIA: Folha de São Paulo mente sobre a Coreia Popular


No dia 01 de dezembro de 2012 a Folha de São Paulo publicou em seu site uma curiosa notícia sobre a Coreia Popular. Com o título irônico de Coreia do Norte “confirma” a existência de unicórnios, o panfleto reacionário dirigido pelo bandido Octávio Frias Filho, comete um verdadeiro atentado contra os leitores do seu jornal divulgando uma flagrante mentira como se fosse verdade. O mínimo que a Folha de São Paulo deveria fazer, antes de reproduzir acriticamente notícias vindas do exterior, seria apurar suas fontes, no caso, analisar a nota publicada pela Agência de Notícias da Coreia (KCNA) que supostamente teria “confirmado” a existência de unicórnios. Como o compromisso desses manipuladores da opinião pública não é a verdade, mas sim a defesa de seus próprios interesses, nós do Blog de Solidariedade a Coreia Popular fazemos a questão de compartilharmos com os leitores a notícia da KCNA na íntegra:

Pyongyang, 29 de Novembro (KCNA) — Arqueólogos do Instituto de História da Academia de Ciências Sociais da RPDC recentemente confirmaram o covil do unicórnio usado pelo Rei Tongmyong, fundador do Reino de Kokuryo (277 AC - 668 DC).

O covil está localizado a 200 metros do Templo de Yongmyong, na colina de Moran, na cidade de Pyongyang. Uma pedra retangular com as palavras “Covil do Unicórnio” gravadas estão situadas em frente ao covil. Acredita-se que as palavras gravadas datam do período do Reino de Koryô (918 – 1392).
Jo Hui Sung, diretor do Instituto, disse à KCNA:

“Os livros de história da Coreia tratam do unicórnio, que diz-se ter sido usado pelo Rei Tongmyong, e seu covil.

O capítulo Sogyong (Pyongyang) do antigo livro “A História de Koryô” (livro geográfico) diz: O Pavilhão Ulmil fica no topo do monte Kumsu, com o Templo de Yongmyong, um dos oito pontos cênicos de Pyongyang, abaixo dele. O templo servia como um lugar de descanso para o Rei Tongmyong, e lá havia o Covil do Unicórnio.

O antigo livro “Sinjungdonggukyojisungnam” (Manual Revisado da Geografia Coreana) compilado no Século XVI dizia que há um covil a oeste do Pavilhão Pubyok, no Monte Kumsu.

A descoberta do covil do unicórnio, associado à lenda sobre o Rei Tongmyong, prova que Pyongyang era a capital da Coreia Antiga, bem como do Reino de Koguryô."

Caso queiram conferir a notícia em inglês, diretamente do site oficial da KCNA: http://www.kcna.co.jp/item/2012/201211/news29/20121129-20ee.html

Como os leitores do blog podem reparar em nenhum momento a notícia publicada na KCNA fala sobre a descoberta ou confirmação da existência de unicórnios, ao contrário do que sugere a notícia publicada no site da Folha de São Paulo. O foco da nota é informar a descoberta de um lugar histórico chamado “Covil do Unicórnio”, relatado em diversos livros históricos e que comprovaria que a capital do antigo Reino de Koguryo era Pyongyang. É verdade que segundo as lendas coreanas, o Rei Tongmyon, primeiro rei coreanao, cavalgava em um unicórnio e possuía um local com o nome de “Covil do unicórnio”. Afirmar isso significa afirmar que unicórnios existem ou existiram? O episódio é uma excelente demonstração de como atuam os meios de comunicação em nosso país, pretensamente honestos e imparciais, mas que na prática apenas repetem aquilo que é transmitido por outros veículos de comunicação ligados ao imperialismo.

domingo, dezembro 02, 2012

MUNDO: Na Rússia, ativistas neonazistas são atrizes de pornô interracial

Por Cristiano Alves


Nos dias atuais tem sido comum o chamado "pornoativismo". Assim, mulheres são frequentemente usadas por organizações para exibir seus seios e atrair rapazes na puberdade para sua causa. Embora muitos associem esta prática ao FEMEN, já em fins dos anos 90 e começo da década de 2000 o Partido Nacional Bolchevique trazia fotos de lindas militantes com beijos ardentes entre si, e mesmo ensaios fotográficos onde as "amigas de combate" apareciam seminuas, porém sem explicitar suas partes. Mais tarde o FEMEN, grupo ucraniano, resolveu escancarar tudo. O que poucos sabem(e o que surpreende) é que nesse universo está inserido um grupo conhecido por seu moralismo burguês, os neonazistas.

Oksana: militando e atuando(diagonal abaixo)
Segundo J. A. Rogers, renomado historiador, o tirano alemão Adolf Hitler considerava os negros como "semi-macacos". Seu fracassado partido perseguia negros, especialmente na Rinelândia, região alemã, até linchá-los. Hitler dizia no Mein Kampf que os negros foram "levados pelos judeus para a Alemanha para "bastardizar" a raça ariana", seu governo criou as "Leis de Nuremberg", que a exemplo dos Estados Unidos proibia casamentos e mesmo relações de cunho interracial. Apesar de seu ódio antinegro, Hitler também odiava certas categorias de brancos, especialmente os eslavos, que há tempos eram apresentados como uma "raça inferior" nas escolas imperiais alemãs do século XIX. O fracassado tirano acreditava que eles deveriam ter suas terras tomadas e transformados em escravos para senhores alemães. Levando a cabo essa política, este grupo acabou sendo a maior vítima da IIGM, tendo sido mais da metade da população polonesa destruída e dezenas de milhões de soviéticos(em sua maioria eslavos) mortos durante a guerra.

A história, entretanto, parece não ter ensinado a alguns a monstruosidade e o caráter desumano das ideias hitlerianas. Na Rússia, as militantes de uma organização neonazista denominada "NSI" gastam seu tempo livre praticando uma atividade que faria os restos mortais de Hitler sacudirem-se como um exânime, se soubesse que suas "alunas" eslavas exercem seus "dotes artísticos" no cinema pornô. As pornoativistas Oksana Okladnikova e Maria Vlazneva, administradora da página do NSI na rede social "VK", que quer "retornar a Rússia para os russos étnicos"(como se Putin e a burguesia russa fossem chineses), foram identificadas em sites pornográficos por um hacker denominado "Apchan", e o mais surpreendente, contracenando com atores afrorrussos(!!!). Cenas captadas pelo hacker deixam evidente um interesse não apenas econômico... Não se sabe ainda se o partido neonazista teria contratado as duas pornoativistas para atrair membros na puberdade ou se há envolvimento do líder partidário na promoção de tais filmes, o "etnólogo" Dmitri Bobrov(Shultz). Este teria confirmado os fatos, anunciando a expulsão de uma das garotas e alegando que ambas eram meras "candidatas ao partido", apesar de até administrarem seu grupo na rede social russa. O escândalo da "blogosfera" rapidamente se espalhou pela internet russa, tendo algumas organizações até mesmo convidado as pornoativistas para suas organizações, onde o onanismo não se restringe ao nível mental. Ambas são ex-integrantes de torcidas organizadas de futebol, um terreno fértil para potenciais militantes de organizações fascistas na Rússia, recrutadas sob a promessa de "fazer algo pela Rússia".

Jovens universitárias russas são frequentemente cooptadas para o rico mercado pornográfico surgido na Rússia capitalista de Yeltsin e Putin, entretanto, mais vergonhoso que o envolvimento de ambas(eslavas) em filmes pornôs é seu envolvimento com uma organização neonazista, tão absurdo e ridículo quanto uma associação de "negros nazistas" ou "judeus nazistas". O mais surpreendente no caso, e mesmo cômico, é a prova de que não existem limites para a hipocrisia humana, especialmente num mundo movido pelo capital, que tudo e a todos compra, que derruba até mesmo a Grande Muralha da China. Ponto para Marx, zero para Hitler.

Administradoras de grupo neonazista atuando em pornô interracial: não há limites para a  hipocrisia

sábado, dezembro 01, 2012

IMAGEM DA SEMANA: Vilania de direita

A direita não se decide...


Até quando irá durar essa palhaçada? Afinal, foram 60, 30, 90, 200 ou será que mesmo 500 milhões é muito pouco para a propaganda anticomunista? A inquisição não acabou, ela se chama "anticomunismo" e apela para números astronômicos e mitológicos numa tentativa de apagar o fato de que a Igreja Católica e muitas organizações de direita apoiaram Adolf Hitler, responsável por iniciar a segunda guerra mundial e a morte de mais de 50 milhões de pessoas(e não apenas 6 milhões!) num período de apenas 6 anos.