Por Cristiano Alves
Neste domingo, o deputado Jair Polsonaro(PP-RJ) protagonizou o grupo dos deputados que se mostraram a favor da espionagem dos Estados Unidos contra o Brasil. Conhecido por suas declarações polêmicas e por seu pretenso "nacionalismo contra a ameaça vermelha", por seu pavor à "dominação castro-chavista", Jair Bolsonaro demonstra que é contra ações antibrasileiras apenas quando se trata de supostos "invasores vermelhos", dando bandeira branca ao imperialismo americano e possivelmente também para a OTAN.
Por que alguém votaria contra o seu próprio país, deixando de condenar um ato vergonhoso denunciado pelo ex-agente da NSA, Edward Snowden, e já conhecido por autoridades da Polícia Federal?
Segundo Jarbas Passarinho, oficial da reserva do Exército que integrou diversas pastas em governos militares, o deputado Jair Bolsonaro era um "mau militar". Segundo reportagem da revista Veja de 28 de outubro de 1987, citada por Jarbas, o então Capitão Bolsonaro planejou atentados a bomba para mostrar seu descontentamento contra o salário dos oficiais, atentado que ele negou. Depois foi elucidado que seu verdadeiro alvo era uma adutora que abastecia a cidade do Rio de Janeiro, tendo o jornalista inclusive mostrado o croqui de sua autoria e sido comprovado, após investigação feita pelo Exército, que o capitão Bolsonaro mentiu para seus superiores, o que é crime militar.
Esses fatos mostram bem o porquê do pavor que Bolsonaro tem pelo comunismo e sua ilimitada capacidade de faltar com a verdade. Em qualquer país sério, esse tipo de farsante seria denunciado, processado e condenado como um "inimigo do povo", e provavelmente enviado para um campo de trabalho ou mesmo fuzilado como "agente do imperialismo".
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