domingo, agosto 28, 2011

LIVROS

Etnocentrismo, russofobia e impulso anticomunista de Eric J. Hobsbawm em A Era dos Extremos
Por Cristiano Alves

A Página Vermelha idenficou na obra do dito "renomado historiador marxista" uma série de falsificações em "A Era dos Extremos" que vão desde a desinformação a respeito do sistema político soviético até russofobia e etnocentrismo 


É muito comum ouvir o nome de Hobsbawm nos quatro cantos do mundo acadêmico, especialmente em faculdades de História. Sua obra é recomendada num dos mais bem conceituados concursos do Brasil, o da carreira diplomática, cujo programa recomenda as "Eras" do autor nascido no Egito de nacionalidade britânica. De fato, muitos o vêem como "a última palavra em História", uma espécie de guru para alguns, e homem influente da chamada "esquerda verdadeira", isto é, esquerdistas que se autoproclamam, abertamente ou não, a "última palavra em termos de marxismo"; o que pesa ainda mais em razão da militância deste no PCGB, isto é, o Partido Comunista da Grã-Bretanha. A verdade, entretanto, e a intenção de repassá-la nem sempre é um elemento contido nos livros de Eric John Hobsbawm, devendo ser esta buscada e espalhada, a fim de que novos erros não venham a ser repetidos e mentiras possam ser destruídas como uma muralha que impede a todos de ver a verdade.

A Era dos Extremos, assim como várias outras obras de Hobsbawm, é uma referência para muita gente no tocante à história do século XX, independente de suas visões políticas, de modo tal que o historiador britânico consegue congregar num mesmo universo "esquerdistas" e conservadores, sendo classificado como tal por ambos os grupos. O próprio título do livro é tendencioso, pois ele infere, implicitamente(e é necessário ler todo o livro para perceber isso), que a "Era dos Extremos" é uma era de "extrema-esquerda" e "extrema-direita", que teriam influenciado fortemente o mundo em que vivemos. Não é nenhum segredo que tais tendências existem, entretanto, para Hobsbawm a "extrema-esquerda" nada mais é do que a tendência apresentada pela União Soviética e outros países que efetivamente buscaram o socialismo em seus países, diferente do PCGB, que apenas o faz verbalmente. Para Hobsbawm as idéias de Lenin e Stalin são ideias de "extrema-esquerda" e um trecho do livro que corrobora bem esta tese está no capítulo "O socialismo real"(página 363). Este capítulo traz uma vasta pesquisa a respeito do socialismo em alguns países da Cortina de Ferro, porém negligenciando que nem todos esses Estados de "orientação marxista" eram necessariamente Estados Socialistas, porém Repúblicas Populares, assim como comete um leve deslize ao negligenciar a defesa que Marx fazia da Economia Planificada e Centralizada, esta defendida pelo filósofo alemão já em O Manifesto Comunista. Até aí, nenhum problema, o autor inclusive faz uma aguçada análise que vai de encontro à do historiador belga Ludo Martens no tocante ao nome de Nikolay Buharin, que Hobsbawm acertadamente identifica como um "proto-Gorbatchov"1.

Segundo William Bland, marxista britânico, "antistalinismo" é anticomunismo, uma vez que o primeiro nada mais é do que uma forma de atacar não o homem I. V. Stalin, porém a sua obra no primeiro Estado Socialista da história, cujo trabalho seguiu praticamente à risca os escritos de Karl Heinrich Marx. Esse antistalinismo é o grande tótem de Hobsbawm. Ao falar de Stalin, cujo governo levou a Rússia da era do arado para a era da energia nuclear(então a mais avançada forma de tecnologia da época), nas palavras do próprio Winston Churchill, também britânico, Hobsbawm não esconde o seu impulso contra o ex-sapateiro georgiano, introduzindo-o como um "autocrata de ferocidade, crueldade e falta de escrúpulos exepcionais que para muitos eram "únicas"2. Essa visão, entretanto, pode ser facilmente refutada por uma série de autores que vai desde sua filha Svetlana na consagrada obra "Vinte cartas a um amigo", até o historiador Simon Sebag Montefiore(também britânico), autor de "O jovem Stalin", livro que fora sucesso de vendas na Europa ao demonstrar um lado desconhecido do líder soviético, um poeta do Cáucaso. Deve ser lembrado aqui que esse mesmo senhor Montefiore, em uma de suas obras, insinua que "a mãe de Stalin era prostituta, uma vez que era muito pobre e provavelmente não vivia bem apenas lavando roupas"(em poucas palavras, para S. Montefiore, Stalin era literalmente um "filho da puta"), tal era o seu elitismo3.

A idéia de que "Stalin era um ditador"(termo que Hobsbawm substitui por "autocrata" para não cair em clichê), é objeto de onanismo político dos defensores do liberalismo econômico, do conservadorismo político e de outras ideias da classe dos exploradores do povo, além de ser objeto também de onanismo político da extrema-esquerda, que para Lenin era uma "doença infantil do comunismo"4. A idéia do "Stalin ditador absolutista", entretanto, é tão realista quanto um cavalo alado ou um leão falante, ela já foi esclarecida num diálogo de Stalin com Eugene Lyons5, que o entrevistou pessoalmente, e refutada por autores como William Bland, que estudou seu governo e até sua personalidade baseado no testemunho de pessoas que estiveram com ele. Os estudos de Bland demonstram que Stalin, premier soviético, tinha um poder menor do que o do Presidente dos Estados Unidos, no governo soviético. Enquanto este era o secretário-geral do PCUS e chefe do governo soviético(mas não de Estado), o soberano americano executava as duas funções. Essa limitação do poder de Stalin é mais tarde reconhecida inclusive por Harry Truman, líder americano, que durante as negociações relativas às áreas de influência na Europa mencionava que não se podia adotar por parâmetro as "decisões do Tio Joe"(nota: Stalin)6, em razão deste ser um "prisioneiro do Politburo". Essa versão é corroborada pelo professor Grover Furr, dos Estados Unidos, ampliada num debate com um professor do Reino Unido que deu origem a um importante texto a respeito, mostrando as limitações do governo de Stalin7. Este mesmo professor, em "Stalin e a luta pela reforma democrática"8, apresenta várias limitações da autoridade do líder georgiano e até apresenta um fato ignorado por praticamente todos os estudiosos do premier soviético, uma proposta sua de eleições diretas para os postos do governo soviético a ser incluída na Constituição de 1936, vetada pelos outros membros do Politburo. Grover Furr, tomando por base os estudos de um renomado historiador russo, o Dr. Yuri Júkov, alega ser uma mentira o mito de Stalin como "ditador todo-poderoso". Ainda, o líder albanês Enver Hodja afirmou que "Stalin não era um tirano, um déspota", mas "um homem de princípios"9. Sidney e Beatrice Webb, em "Soviet Communism: A New Civilisation", também rejeitam a idéia de que o Estado Soviético era governado por uma só pessoa10. 

Um dos poucos pontos positivos da obra de Hobsbawm está em seu reconhecimento do surgimento de uma nova sociedade surgida com as idéias dos bolchevistas na União Soviética. Na foto, uma parada cívica de atletas soviéticas nos anos 30.

Refutada a idéia do "Stalin autocrata", é necessário questionar, investigar e fazer conclusões sobre a idéia do "Stalin cruel", adotando uma corrente que nada tem de "stalinista", mas de racionalista, mais próxima de Voltaire do que de Stalin. A imagem deste "Darth Vader vermelho", deste "Arthas de bigode", vendida por historiadores como Hobsbawm, cujo impulso antistalinista o leva a extremos, foi objeto de estudo do marxista-leninista britânico William Bland. Em seu documento "O culto do indivíduo"11, Bland demonstra que segundo o líder albanês Enver Hodja "Stalin era modesto e bastante gentil com as pessoas, os quadros e seus colegas", e segundo o embaixador dos Estados Unidos na União Soviética, Joseph Davies, citado no trabalho de Bland, Stalin era um "homem simples, de gestos agradáveis". Contrastando ainda com essa imagem, a filha do próprio Stalin, Svetlana Alilulyeva, descreve o líder soviético como um pai atencioso, amável. Segundo Georgiy Júkov, Marechal da União Soviética, "Stalin conquistava o coração de todos com quem conversava"12. Como se não bastassem essas declarações, o "cruel Stalin" jamais ordenara a prisão de Mihail Bulgákov, um escritor que pensava diferente do Estado Soviético e lhe era crítico, apreciava o talento de Maria Yudina, pianista considerada louca na URSS mas admirada por Stalin, e tinha por um de seus hobbies não a caça ou a pescaria, mas tão somente plantar árvores ou plantas de jardim, características incomuns num "sujeito cruel". Para alegar que "Stalin era cruel" é necessário comprovar tal alegação, por exemplo, com algum documento de Stalin que demonstrasse atos de crueldade, documentos que inexistem, tornando a alegação de Hobsbawm pura sofistaria.13

Stalin, segundo Eric Hobsbawm
Não bastasse o impulso anti-Stalin de Hobsbawm, de dar inveja a qualquer propagandista do III Reich, Hobsbawm chega a mais um extremo ao alegar que "poucos homens manipularam o terror em escala mais universal". É questionável o porquê de Eric ter adicionado esta descrição, será que chamar de "cruel e autocrata" já não era suficiente para o britânico? É de se supor que esta afirmação tenha sido inserida como forma de "blindar" o autor de A Era dos Extremos contra possíveis alegações de "stalinista" por parte de seus editores ou mecenas burgueses. Um elogio de Hobsbawm ao Banco Mundial no referido livro pode ser indicativo de uma de suas fontes de financiamento. É comum que certos indivíduos confundam "amor a uma coisa" com "ódio por outra", usando-se do ódio como forma de demonstrar "apreço" por uma outra coisa, como Hitler na Alemanha, que sendo austríaco, usava o ódio contra eslavos, negros e judeus como forma de demonstrar um suposto "amor" pelo país, ou como o marido que bate na esposa como forma de mostrar que "a ama". Mais uma vez, essa tentativa desesperada de Hobsbawm de doutrinarnos com sua sofistaria através de uma linguagem de ódio vai por água abaixo ante os estudos do Dr. Yuri Júkov e do professor Grover Furr. Mesmo o discurso de Nikita Hruschov no XX Congresso do PCUS, que talvez conferissem alguma legitimidade ao historiador britânico foi provado como falso pelo professor americano em sua obra "Hruschov lied", que demonstra que 60 das 61 acusações de Hruschov em seu discurso no referido congresso são falsas, discurso que, diga-se de passagem, é ignorado por Eric Hobsbawm, mesmo sendo um dos discursos mais importantes do século XX, sua obra carece de qualquer investigação séria desse discurso e de sua veracidade. O professor Grover Furr, responsável por investigar e desmascarar o discurso fraudulento de Hruschov, demonstra como falsa a idéia de Stalin como "todo poderoso soviético", demonstrando que esse não exercia controle sobre o NKVD, órgão para a defesa da Revolução Bolchevique que nos anos 30 cometera sérios abusos de poder sob a direção de Genrih Yagoda e Nikolay Yejov, ambos exonerados, processados, julgados, condenados e executados, sendo este último substituído por Lavrenti Beria.

Adolf Hitler, o mais célebre dos anticomunistas. Em várias oportunidades deixou transparecer seu ódio contra Stalin
Fazendo o papel de pícaro do marxismo a serviço de forças reacionárias, Hobsbawm descreve o crescimento do sistema soviético como o resultado de uma "força de trabalho de 4 e 13 milhões de pessoas prisioneiras(os gulags)", citando Van der Linden. Essa cifra absurda já foi contestada por uma vasta gama de autores e refutada pelos documentos desclassificados na época da Glasnost e assinados pelo Procurador-Geral da União Soviética R. Rudenko, o Ministro do Interior S. Kruglov e o Ministro da Justiça K. Gorshenin, que demonstram o número de cerca de 2 milhões de presos na URSS, um número inferior em termos absolutos e proporcionais ao número de presos nos EUA(que por volta de 2006 era de 7 milhões). Essa mesma tabela divulgada pelo governo anticomunista de M. Gorbatchov fora divulgada pelo sueco Mário Sousa14, por Alexander Dugin, Zemskov e Ludo Martens. Ela é a prova de que autores como Hobsbawm e outros de sua camarilha mentem deliberadamente quando o assunto é "União Soviética", algo que não se atrevem a fazer quando falam de seus próprios países, responsáveis pela morte de milhões de pessoas ao redor do mundo. Estima-se que a Grã-Bretanha, país de Hobsbawm, tenha provocado deliberadamente uma grande fome na Índia que matou cerca de 30 milhões de pessoas. Curiosamente, sua soberana, a Rainha Elizabeth II e seus primeiros-ministros, não recebem nem metade dos epítetos que o historiador lança furiosamente e irresponsavelmente sobre Stalin.

Adotando uma posição reacionária, Hobsbawm atribui como causa da fome na Ucrânia em 1932-33 a "coletivização da agricultura", medida adotada para promover a justiça social no campo e evitar a figura do kulak, o historiador britânico ignora completamente o papel destes na sabotagem da agricultura, do tifo e da seca, fatores abordados e detalhadamente pesquisados pelo historiador belga Ludo Martens15. Com muito pouca objetividde, E. Hobsbawm descreve Stalin como um "homem pequenino", de "1,58", embora registros médicos o indicassem como tendo 1,71, e observações de Wallace Graham, médico de Harry Truman16, o indicasse como tendo a mesma altura de Hitler, isto é, por volta de 1,73, e fichas de informação do governo tzarista o descrevessem como tendo 1,74. Na página 386 da edição em português de seu livro, Hobsbawm, com seu anti-sovietismo e russofobia, descreve a URSS como sendo responsável pelo "saque" dos países então libertados pelo Exército Vermelho. Num ato de vilania, ele omite ao leitor que estes países libertados eram ex-aliados da Alemanha nazista que, juntos com esta, participaram do massacre de mais de 20 milhões de soviéticos, países como a Tchecoeslováquia, Hungria, Romênia e Bulgária, cujo contingente enviado para a Operação Barbarrossa ultrapassava os 300 mil homens. Falando sobre a Hungria, a propósito, Hobsbawm se atreve a defender o levante de 1956, organizado pelos partidários do fascista Horty, aliado de Hitler durante a Segunda Guerra.

Sem dúvidas, um dos pontos mais curiosos em "A Era dos Extremos" é o impulso antistalinista latente de Eric Hobsbawm, levando-o a despir-se de todo método dialético para abraçaro método maniqueísta. Poucos nomes em sua obra impregnada de subjetivismo são tão demonizados como a figura de Stalin. Nem mesmo Hitler, cujo projeto político exterminou cerca de 60 milhões de pessoas17 e incluía na sua agenda um racismo aberto, é descrito como "cruel, perverso, tirano" no livro de Hobsbawm; nem mesmo Harry Truman, cujo governo introduziu a bactéria da sífilis em mais de centenas de indivíduos para usá-los como cobaias humanas, é descrito como "perverso"; nomes como Mussolini, Margaret Tatcher e outros personagens reacionários do século XX não recebem um espaço especial para demonização como o líder responsável pela destruição de mais de 70% das forças nazistas. 

O que Eric Hobsbawn pretende e quais os seus objetivos com o seu onanismo político? Será que ele acredita mesmo que todos os seus leitores são todos tolos ou acéfalos incapazes de pesquisar a respeito de um pesonagem de tão grande importância no século XX, considerado um dos três maiores nomes da história da Rússia na pesquisa "The Name of Russia", efetuada em 2008, mesmo após anos de vilania anti-stalinista e, portanto, anticomunista? Impressiona como a sugestão de livros a respeito do socialismo real do Sr. Hobsbawn não traga sequer um só autor que examine a URSS com objetividade e sem preconceitos. É este falsificador e farsante o "grande historiador marxista"? Que "marxistas" como Hobsbawn, com seu onanismo político, sejam exaltados e gozem de excelente reputação na mídia de massa, isso é perfeitamente compreensivo, porém cabe apenas aos tolos digerir o produto de sua diarréia mental. Aquele que de fato compreende a força dos valores iluministas, a importância da pesquisa, da investigação e da conclusão buscam o conhecimento, não se acomodam com "historiadores marxistas recomendados pela mídia", eles denunciam pícaros do movimento marxista e fazem a verdade ir até o topo das montanhas, ressoar pelas paredes, eles fazem com que as nuvens façam chover essas verdades que cairão como uma espada afiada que destroça a vilania e a mentira!


Fontes:

1- HOBSBAWM, Eric J. A Era dos extremos: Breve século XX 1914-1991. 2ª edição. Tradução de Marcos Santarrita. Companhia das Letras
2- ibid., pg. 371
3- Artigo do jornal A Hora do Povo. Em: http://www.horadopovo.com.br/2009/janeiro/2733-14-01-09/P8/pag8a.htm
4- Ver "Esquerdismo, doença infantil do comunismo", por V. I. Lenin
5- E. Lyons: Stalin: Czar of All the Russias; Philadelphia; 1940; p. 196, 200, citado em "The cult of the Individual", por William Bland. Em: http://www.mltranslations.org/Britain/StalinBB.htm
6- No original: "I got very well acquainted with Joe Stalin, and I like old Joe! He is a decent fellow. But Joe is a prisoner of the Politburo." President HARRY S. TRUMAN, informal remarks, Eugen, Oregon, June 11, 1948. Public Papers of the Presidents of the United States: Harry S. Truman, 1948, p. 329.
7- FURR, Grover. Stalin foi um ditador? Tradução de Gláuber Ataíde Em: http://www.omarxistaleninista.org/2011/04/stalin-foi-um-ditador.html
8- Em http://pt.scribd.com/doc/62898033/stalinealutapelareformademocratica-parte-II
9- E. Hoxha: With Stalin: Memoirs; Tirana; 1979; p. 14-15, citado em "The cult of the Individual", por William Bland. Em: http://www.mltranslations.org/Britain/StalinBB.htm
10- Citados em "The cult of the Individual", por William Bland. Em: http://www.mltranslations.org/Britain/StalinBB.htm
11- Em http://www.mltranslations.org/Britain/StalinBB.htm
12- G. K. Zhukov: The Memoirs of Marshal Zhukov; London; 1971; p. 283. Citado em "The cult of the Individual", por William Bland. Em: http://www.mltranslations.org/Britain/StalinBB.htm
13- Há vários indícios de falsidade de um documento supostamente assinado por Stalin que ultimamente tem ganho grande popularidade, que revelaria sua "crueldade em Katyn": http://pt.scribd.com/doc/62732715/Katyn-49-sinais-de-falsificacao-do-pacote-secreto-n-1
14- Ver http://www.mariosousa.se/MentirassobreahistoriadaUniaoSovietica.html
15- Em Stalin, um novo olhar.
16- Citado em: http://humanheight.net/famous_people/sources/height_of_stalin_source.html
17- http://en.wikipedia.org/wiki/World_War_II_casualties




Stalin foi considerado pelo povo russo como um dos 3 maiores nomes de sua história, embora seja originalmente georgiano. Neste pôster soviético ele congratula trabalhadores soviéticos com duas grandes ordens conferidas a civis e militares, a Ordem de Lenin e a medalha de Herói do Trabalho Socialista.

15 comentários:

Revistacidadesol disse...

Oi, Cristiano.

Eu creio que devemos mesmo pegar no pé do Hobsbawn. Ele tenta fazer uma história consensual, uma terceira via entre esquerda e direita. Ele, no tempo de Clinton e Blair, manifestou-se favorável tb a esta "terceira via". Essa busca do consenso faz com que busque que fale de forma adocicada de Marx, azeda de Lênin e quando fala de Stálin o humor dele salga e ele cai de pau deixando de lado toda a "objetividade". Afinal, ele precisa do distintivo de antistalinista, essencial para conseguir o consenso. Ao tomar essa posição, o esperneio dele contra o termo "totalitarismo" cai totalmente no vazio.

Abs do Lúcio Jr!

Anônimo disse...

O autor desse artigo com certeza é doente!
Imagina como deve tá a cara do Tio Hob sabendo que "a página vermelha o descascarou". deve tá fazendo o mesmo que eu rindo muito!

Anônimo disse...

Lixo de artigo. Que mais pode ser esperado de um fanático safado, autoritario, stalinista?

Anônimo disse...

Acho que nem os comunistas levam a sério as bobagens que essa página vermelha traz. Onde já se viu, artigo que chama até Hobsbawn de anticomunista?

Carlos disse...

Engraçado esses anonimos se não pateticos. Difamam e ofendem o autor da pagina mas são incapazes de rebater qualquer argumento apresentado.... talvez porque nao consigam e só lhes resta essa opção mesmo. O medo de perder a mesadinha e pegar no batente é muito grande mesmo...

Walrus Eggman disse...

Onanismo político é achar que o socialismo será algum dia construído nos seus termos mais puros.

Existe uma coisa chamada MUNDO. Ele é do jeito que ele é. Ele muda, mas não como as formigas querem. Tudo é enraizado demais, complexo, cheio de nós para que uma única vontade humana individual - ou uma Kombi com meia dúzia delas - consiga puxá-lo seguindo um plano pré-definido.

A função do socialismo foi melhorar o mundo. A função do capitalismo também. O ambientalismo é talvez a próxima melhoria, para conter os excessos materiais do capitalismo. O cristianismo também teve uma função. São formas extremas, fadadas ao desaparecimento nessa forma extrema, mas que inserem um germe que melhora discreta e lentamente o mundo.

Hobsbawm só percebeu isso. Você também VAI perceber, se não ficar pueril a vida inteira.

Anônimo disse...

Que hilário o autor chamar o caricato HObsbawn de "anticomunista", logo ele que reconhece os crimes do regime comunista, que matou milhões de pessoas! Os comunistas sempre fazem campeonato de ver quem é o mais comunista, ninguém matou mais comunistas que o próprio Stalin, e Hobsbawn que é um doutor reconhece isso! Para o autor do texto, eu digo o que meus amigos(e a maioria das pessoas pensa sobre comunistas): SEU COMUNISTA SAFADO!

Paulo Gabriel disse...

Bom, não querendo defender Hobsbawn, mas a "Era dos Extremos" é um livro basicamente de memórias dele acerca do século XX. É muito escasso em fontes e, pelo que me lembro, ele mes diz na introdução que o livro parte mais da experiência pessoal dele do que de pesquisa historiográfica mesmo. O que é de se esperar, já que século XX nunca foi a especialidade dele. Portanto levar o "Era dos Extremos" como uma obra base para história contemporânea é um erro grave, a não ser que se queira usá-la exatamente para levantar discussões acerca de sua falta de fontes e intermináveis afirmações sem base alguma a não ser a cabeça do autor.

Mas certamente Hobsbawn é um digno representante do Partido Comunista britânico, abertamente reformista. Seria estranho esperar outro tipo de posição dele em relação a Stálin.

E que piada esses anônimos donos da verdade absoluta! hahahahaha!

Walrus Eggman disse...

Piada é gente que fica tentando resgatar a gloriosa herança do Stalin e desmerecendo historiadores porque reconhecem seus infinitos crimes. A única esperança do socialismo é livrar-se de suas experiências reais.

Estão apenas um passo adiante daqueles amalucados que negam os crimes de Hitler...

Anônimo disse...

Será que o sr Cristiano, autor do artigo, leu algum jornal nos últimos 55 anos? Defender Stálin? Francamente ... coisa bisonha ...

A Página Vermelha disse...

@Ao último anônimo

Se pra você "ler algum jornal" é sinônimo de aceitar passivamente, sem contestação, investigação e, o principal, sem dúvidar do que é colocado, eu não li.

E "não li", por que sou um ser humano, o que implica dizer que tenho capacidade de raciocínio, de duvidar, investigar e então tirar minhas conclusões. É uma característica própria dos tolos acreditar em tudo que lêem. Você tem fé religiosa de que aquilo que você leu é verdadeiro? Colocaria sua mão no fogo pelas "informações que recebeu".

Eu colocaria minha mão no fogo pelo que sei, nisso você pode acreditar sem dúvidas. Uma pessoa que lê jornais sem ter quaisquer dúvidas a respeito de sua veracidade nem mesmo merece ser considerado um ser humano, uma vez que não dispõe daquilo que nos diferencia de outros animais, a capacidade de raciocinar, algo que infelizmente, eu não percebo da sua parte, aliás, a começar pelo fato de você identificar no texto uma "defesa de Stalin". Lamento informar, mas esse texto não é uma "defesa de Stalin", é apenas uma constatação de que Hobsbawn falta com a verdade no que se refere ao Leste Europeu, o que é de certo modo natural num livro onde há mais impressões pessoais e menos pesquisa.

A Página Vermelha disse...

Em tempo

Deixe-me lembrar que esses jornais jamais fizeram qualquer investigação séria sobre a (não)existência da figura de Osama Bin Laden, o maior mito do século XXI e quiçá da história. Não há qualquer prova documental de que Osama planejou ou executou os atos de 11 de setembro de 2001, ao contrário, há sérias evidências de que foi um atentado tramado por forças internas dos EUA, talvez o governo americano ou companhias privadas que tem até mesmo exércitos próprios.

Curiosamente, nenhum repórter ou jornalista chegou a entrevistar um dos mais importantes homens dos últimos 100 anos, após os atentados. As ligações da família de Bush com a de Bin Laden é outra coisa omitida na maioria dos jornais, que em grande parte funcionam como uma agência de propaganda da causa ianque.

Anônimo disse...

Passo por aqui pela primeira vêz,mas é o suficiente.
Com todo respeito aos comentaristas anônimos como eu,somos livres para expressar nossas opiniões.
Mas não pude deixar de dar gostosas gargalhadas ao ler "A página Vermelha disse...Em tempo."
Acreditar que o atentado de 11 de setembro foi tramado por forças internas dos EUA,ou "talvez o governo americano ou companhias privadas...",é no mínimo de fazer rir as carrancas ou um frade de pedra.Mas é um direito acreditar.Ora,há quem acredite em Papai Noel e Saci Pererê,então...

A Página Vermelha disse...

Para pessoas desinformadas e de cultura televisiva como você é totalmente normal que você ria daquilo que não compreende, na falta de argumentos.

Existem várias evidências factuais e até documentais de que o 11 de setembro foi tramado por forças internas dos EUA. Quando falo em forças internas não estou falando apenas do "governo americano", da "Casa Branca", é necessário conhecer a estrutura de poder que dita a política americana, que vai muito além de meros senadores ou presidentes.

1- É sabido e comprovado que a família Bush mantém laços há anos com a família Bin Laden, o avô de G. W. Bush foi um grande sócio do avô de O. Bin Laden.

2- Bin Laden e seus asseclas, durante os anos 80, receberam os melhores equipamentos da CIA para lutar contra os comunistas no Afeganistão, detre os quais o míssel portável terra-ar Stinger. Nem mesmo o Exército Brasileiro, parceiro histórico do Exército Americano, possui esses mísseis, possuindo apenas os mísseis terra-ar Iglá, da Rússia.

3- Vários dos terroristas receberam treinamento de piloto nos Estados Unidos.

4- Diversos engenheiros, técnicos de segurança e outros experts já demonstraram que o WTC seria capaz de resistir ao impacto de um jumbo.

5- Diversos vídeos do ocorrido, assim como fotos e mesmo testemunhas oculares revelam explosões ao longo do prédio ocorrendo antes mesmo deste desabar. Foi em razão destas explosões que o prédio desabou, um trabalho interno anterior aos impactos.

6- Um terceiro prédio caiu "misteriosamente" sem sofrer o impacto de um avião.

7- Experts no assunto atestem como praticamente nula a possibilidade de um prédio reforçado como a terceira torre vir a desabar por causa de "mero incêndio".

8- O ataque ao Pentágono não revela quaisquer destroços de avião, uma cena completamente diferente das cenas de outros desastres aéreos.

9- O governo Bush era totalmente impopular nos EUA, inclusive não tendo sido este democraticamente eleito.

10- Os Estados Unidos foi quem mais lucrou com os atentados do 11/07, assim como a sua indústria armamentista e suas companhias de segurança privada, que detêm verdadeiros exércitos privados(inclusive com veículos blindados) operantes em diferentes partes do globo.

Isso não é coisa que você vê na Rede Globo e nem nos demais canais controlados por famílias no Brasil, é coisa que você percebe ao pesquisar em diferentes tipos de jornal.

Para pessoas como você, anônimo acima, é difícil entender isso, pois passam por toda uma lavagem cerebral feita pela TV, por revistas estilo VEJA, discutir como você é como discutir com um zumbi, ou melhor, é como jogar xadrez com um pombo, ele derruba todas as peças, defeca no tabuleiro e depois sai voando cantando vitória.

Pessoas como você não tem a capacidade de "duvidar de algo"(a menos, claro, que se trate daquilo que contraria a mídia de massa), pessoas como você apenas creem cegamente tal qual como o coelhinho da páscoa, fruto apenas de crendice.

A Página Vermelha disse...

Caso o anônimo de cima não tenha entendido uma palavra, pode ser que algumas imagens ajudem:

http://www.pentagonstrike.co.uk/pentagon_bp.htm

O atentado contra as Torres Gêmeas nada mais foi do que uma versão do "Incêndio do Reichstag do século XXI".