Por V. Tavares
Para o publicitário Enio Mainardi, não bastou ter feito um mal ao mundo ao colocar neste o seu filho Diogo Mainardi, também é preciso defender publicamente o ódio, graças ao qual surgem no Brasil organizações extremistas, neofascistas, que agridem fisicamente membros do Partido dos Trabalhadores, organização política que atualmente detém o poder na República Federativa do Brasil.
A postagem do publicitário começa com o famoso mantra, segundo Stalin foi "malvado e cruel e por isso matou milhões", daí coloca Lula como seu par e depois compara-o a Hitler. Essa colocação insensata é uma prova de que antistalinismo é anticomunismo, e anticomunismo é um flagelo, uma doença, que, como bem alerta Michael Parenti, não é apenas um "sentimento contra as ideias de Marx e Engels", mas uma compulsão, um impulso contra qualquer política ou ideia nacionalista, desenvolvimentista, socialista, comunista, social-democrata ou populista que extremistas enquadrem como "comunistas". Para a direita americana, por exemplo, "miscigenação é comunismo"(coitados dos brasileiros, num país cheio de comunistas). Isso não se dava por que esses "gostavam do comunismo", mas do contrário, por que abominavam a miscigenação e o comunismo, razão pela qual equiparavam o primeiro ao este último.
Discursos de demonização do comunismo e de Stalin são um mantra da extrema-direita, cujo "argumento" é apenas o ódio e a mentira. Será que alguém já viu algum direitista engajado na luta contra o racismo, o sexismo, a desigualdade social ou por qualquer outra bandeira progressista? Não, apenas sabem espumar feito cães raivosos, histéricos incapazes de olhar além do próprio umbigo e movidos por seus próprios preconceitos. O que se pode aprender com a direita? Será que o Brasil realmente precisa deles? Melhor seria que se mudassem para outra galáxia!
Nenhum comentário:
Postar um comentário