segunda-feira, agosto 12, 2013

INTERNET: Militante LGBT defende o extermínio de católicos, evangélicos e russos: "eles não tem uma parada gay"


Por Cristiano Alves

Proselitista LGBT pede o extermínio de russos pela sua recusa em sediar parada LGBT em seu país

A homossexualidade é antiga como o mundo, instrumentos datados da era pré-histórica revelam instrumentos tais como consolos e outros apetrechos para duplas homossexuais, todavia sua reificação e postura agressiva de seus militantes são um fenômeno recente. Através da rede mundial tem sido notável o furor de militantes LGBT contra a Rússia, cuja população rejeita os valores americanos impostos ao país. A histeria se deu após a aprovação de uma lei que proíbe a propaganda de valores sexuais não-tradicionais para menores de idade.

A ideia de um "movimento gay" é algo estranho à civilização russa. No ocidente uma "cultura homossexual" esteve presente em civilizações como a grega e a romana, ambas expansionistas e militaristas, vendo-se também presente entre círculos de poder de conquistadores modernos como o tirano austríaco Adolf Hitler, que defendia a criação de uma "nação de loiros altos de olhos azuis". Sua homoafetividade, contrariando o mito de "perseguidor de gays", fora evidenciada por vários psicólogos e inclusive historiadores como o alemão Lothar Machtan(O segredo de Hitler). Ao contrário do ocidente, a Rússia não conheceu uma "cultura homossexual" nas proporções do mundo ocidental, nem quando o cristianismo era religião de Estado, nem quando este se tornou um Estado laico que encorajava o ateísmo, após a Revolução Bolchevique de 1917. O grande escritor soviético de origem proletária, Maxim Gorkiy1, escrevera certa vez que na URSS "o proletariado tomara o poder com hombridade", condenando o movimento dos homossexuais, que em seu entender "estraga a juventude", uma postura radicalmente diferente da chamada "esquerda festiva" ocidental. Os comunistas alemães, citados por Gorkiy em seu artigo, mesmo chegaram a mencionar que o desaparecimento de movimentos gays fariam desaparecer o fascismo na Alemanha dos anos 30, dada a forte associação que havia entre a militância homossexualista e a nazista, posição respaldada em escritos de Marx e Engels.

Ernst Rohms, por muito tempo o número 2 do Partido Nazista e líder da violenta SA, era conhecido por buscar jovens alemães de perfil "ariano" para orgias homoeróticas e para integrar sua organização fascista

Seguindo a cartilha de seus antepassados ideológicos, no Brasil verifica-se um boom de propaganda de teor russofóbico que destila o ódio entre militantes LGBT, inclusive heterossexuais participantes do movimento. Ele consiste em divulgar em sites e rede sociais notícias de desinformação sobre a Rússia, alegando, por exemplo, que o país "declarou guerra a qualquer gay". O texto original do Código de Violações Legais Administrativas da Federação Russa discorre in verbis2:

Статья 6.21. Пропаганда нетрадиционных сексуальных отношений среди несовершеннолетних

[Кодекс РФ об административных правонарушениях] [Глава 6] [Статья 6.21]
1. Пропаганда нетрадиционных сексуальных отношений среди несовершеннолетних, выразившаяся в распространении информации, направленной на формирование унесовершеннолетних нетрадиционных сексуальных установок, привлекательности нетрадиционных сексуальных отношений, искаженного представления о социальной равноценности традиционных и нетрадиционных сексуальных отношений, либо навязывание информации о нетрадиционных сексуальных отношениях, вызывающей интерес к таким отношениям, если эти действия не содержат уголовно наказуемого деяния, -

влечет наложение административного штрафа на граждан в размере от четырех тысяч до пяти тысяч рублей; на должностных лиц - от сорока тысяч до пятидесяти тысяч рублей; на юридических лиц - от восьмисот тысяч до одного миллиона рублей либо административное приостановление деятельности на срок до девяноста суток.

Em português: Artigo 6.21. Propaganda de relações sexuais não-tradicionais entre menores


[Código da FR sobre violações legais administrativas] [Capítulo 6] [Artigo 6.21]

1. Propaganda de relações sexuais não tradicionais entre menores, com o emprego de meios de informação, expressa na disseminação de informação destinada à difusão de relações sexuais não-tradicionais em estabelecimentos de menores, favorecimento de relações sexuais não-tradicionais através de uma representação distorcida que iguala relações sexuais tradicionais às relações sexuais não-tradicionais, ou a imposição de informação sobre relações sexuais não-tradicionais que causem interesse em tais relações, se estas não constituírem ofensa criminal, -

punível com multas administrativas na proporção de quatro mil a cinco mil rublos para o cidadão; para funcionários legais - de quarenta mil a cinquenta mil rublos; para pessoas jurídicas - de oitocentos mil a um milhão de rublos e suspensão administrativa de suas atividades por noventa dias.



É notável que em nenhum momento a lei administrativa russa determina homossexuais como seu sujeito ativo, dando a entender que tanto heterossexuais quanto homossexuais podem incorrer na infração administrativa. Mais adiante, seus artigos 3º e 4º preveem para estrangeiros, além da multa, a prisão e expulsão administrativa do território da Federação Russa, ainda que cometida através de meios eletrônicos como a internet(artigo 4º). A lei russa, conforme declarado pelo deputado Vitaliy Milonov(Rússia Unida), não visa "proibir a comunidade gay e LGBT na Rússia", mas apenas impedi-la de propagar seus valores nas escolas, para menores. O projeto teve a aprovação de praticamente todos os partidos russos como o Rússia Unida, que tem entre seus quadros personalidades homossexuais como o cantor Borís Moyseev; o LDPR, do ultranacionalista Jirinovskiy, governista; e o KPRF, o Partido Comunista da Federação Russa, de esquerda, oposição e herdeiro do Partido Comunista da União Soviética. Este último exigiu uma majoração no valor da multa.

Mas nem todos aceitam que os russos criem suas próprias leis. Grupos de ativistas LGBT tem disseminado factoides e ódio contra a Rússia, especialmente em publicações LGBT e redes sociais, alguns mesmo alegado que a lei russa "estimula o assassinato de gays", que "prevê pena de morte para gays" ou que o Estado russo visa o "extermínio de gays". Essa manobra retórica é comumente usada contra todos aqueles rejeitam o programa LGBT, sendo que alguns vão mais além. Na rede social "Facebook", uma usuária de nome Karla Prais alega que a Rússia "tem uma tradição de nazistas", a despeito do fato da potência nórdica ter derrotado cerca de 80% das forças militares do III Reich. Outro militante chamado Walter Costa alega ser o país uma "nação dos infernos" pelo fato desta não ter uma parada LGBT, alguns são ainda mais categóricos, defendendo o uso de uma bomba(presumivelmente atômica) na Rússia para exterminar, além dos russos, evangélicos e católicos, como uma militante denominada Lay Santana, num grupo de discussão chamado "Comunidade Racionalista". Além da natureza anticomunista e imperialista de tal afirmação, ela é considerada também criminosa pelo direito brasileiro, na Lei 7.716/89 em seu artigo 20, que em seu parágrafo segundo prevê inclusive sua prática através de meios de comunicação. Há algum tempo, uma jovem de São Paulo foi penalizada judicialmente por defender o extermínio de nordestinos. A despeito de posições isoladas, essa atitude é incitada por jornais voltados ao GLS e da grande mídia. Coincidência ou não, a promoção de tal propaganda antirrussa na grande mídia ocidental se deu após a polêmica em torno de Eduard Snowden.

Ideias de aniquilação ou dominação da Rússia tem povoado a imaginação de proeminentes nomes ocidentais há séculos. A ideia de lançar 300 bombas nucleares na Rússia fora defendida pelo governo americano nos anos 40, na operação de codinome Dropshot, por esta se recusar a aceitar os valores culturais e econômicos ocidentais. O desenvolvimento da bomba atômica na URSS, sob a liderança de Stalin, levou os americanos a abandonarem seus planos de conflito militar com os soviéticos e desenvolver outra teoria que passaria a ser conhecida como "Doutrina Dulles", em referência ao ex-diretor da CIA que reconheceu a impossibilidade de vitória militar sobre a URSS, advogando para seu desmembramento uma guerra psicológica. Num documento da CIA3, o espião americano Allen Dulles destacava a importância de "semear o caos lá... nós subverteremos seus valores com falsos e os faremos acreditar serem seus valores"4, bem como de "apoiar e criar... artistas que carregarão a propaganda do... sexo, violência, sadismo e traição",5 sendo o LGBT uma peça instrumental nesse processo. Foi na Rússia liberal, de Borís Yeltsin, que restaurou o capitalismo e levou o país à crise, que esse movimento americano estabeleceu-se na Rússia. 

O grande escritor ucraniano Nikolay Gógol, imortal da literatura, já dizia que "há muitas mentiras sobre a Rússia", em seu romance "Taras Bulba", e o ocidente não pode ficar refém dessas mentiras perpetradas por grupos de ódio russófobos. Os comunistas, que defendem a paz e a amizade dos povos, devem ser categóricos em sua rejeição e condenação das ambições imperialistas e totalitárias do movimento LGBT, usurpador da luta de classes.



1- Proletarskiy gumanizm. Acessado em 12/08/2013. Disponível em http://gorkiy.lit-info.ru/gorkiy/articles/article-361.htm
2- RÚSSIA. Kodeks ob administrativnyh pravonarusheniyah(KOAP RF). Acessado em 12/08/2013. Disponível em http://www.zakonrf.info/koap/6.21/
3- EUA. Documents on American policy and Strategy. 1945-1950, páginas 174 a 207
4- idem
5- idem

5 comentários:

BiosFilo disse...

Interessante notar o nuance contraditório no que seria o seu “artigo”. Além é claro de perceber o quanto sua mente antiquada e adestrada trata temas que mereceriam no mínimo maior reflexão. Poderia começar a tecer uma crítica por qualquer parte de seu texto, mas, preferi no que diz respeito a sua explicação sobre o “Artigo 6. 21” onde o senhor reflete o “direito” da Rússia de ter seus valores e cultura assegurados, porém, é nesta sua reflexão que pousa sua contradição. O senhor começa dizendo que a sociedade russa “não conheceu uma ‘cultura homossexual’ nas proporções do ocidente” e por isso ficaria claro o porquê desta cultura ver com hostilidade esse “movimento gay”. Entretanto, depois de apresentar o suposto artigo que não traria segregação na Rússia em relação à homoafetivos, mas, que só legitimaria sua cultura o senhor expõe:
É notável que em nenhum momento a lei administrativa russa determina homossexuais como seu sujeito ativo, dando a entender que tanto heterossexuais quanto homossexuais podem incorrer na infração administrativa. [...] A lei russa, conforme declarado pelo deputado Vitaliy Milonov (Rússia Unida), não visa "proibir a comunidade gay e LGBT na Rússia", mas apenas impedi-la de propagar seus valores nas escolas, para menores.
Ora, pelo que li de sua própria postagem e tradução do já citado artigo, não há como identificar outro sujeito que o homossexual. O artigo descreve que as “relações sexuais não-tradicionais” devem ser precavido de exposição e, mais adiante diz “favorecimento de relações sexuais não-tradicionais através de uma representação distorcida que iguala relações sexuais tradicionais às relações sexuais não-tradicionais” essas relações sexuais tradicionais como o senhor muito “bem” demonstra em seu texto são relações heterossexuais, pois como já citado os russo não conheciam a “cultura gay”.
O que podemos definir com esta pequena parte? Que em primeiro lugar o senhor tenta demonstrar que os russos são “vitimas” por quererem “salvar sua cultura”, depois, que pelo primeiro motivo não haveria discriminação russa e que o “Art 6. 21” seria aplicado a qualquer um, seja ele homossexual, seja heterossexual, porém, quando a citada lei descreve uma relação sexual “tradicional” e uma “não-tradicional” e que uma é superior a outra, pois, uma é normativa e outra não a citada lei descreve uma segregação uma inferiorização de quem tem relações homoafetivas.

BiosFilo disse...

cont.
É identificável em algumas pessoas da esquerda – esquerdistas radicais em geral – idéias como a sua, a saber, pessoas que consideram praticas homoafetivas como um costume ocidental e por isso “usurpador da luta de classes”, porém, o senhor como comunista e a favor de uma sociedade “igualitária” em que a classe trabalhadora seria liberta do jugo capitalista não deveria ter idéias como pregadas no ultimo parágrafo do seu texto. E por quê? Porque são claramente segregarias, distorcem o sentido de luta por igualdade e, nos leva ao “principio de um comunismo diabólico”, ou seja, aquele tipo perverso que anula todo e qualquer direito pessoal em favor de uma igualdade. Sendo assim se um grupo considerar majoritário sua crença sobrepuja as demais. Isso não é consciência de grupo isso é tirania, e inclusive, daquela que mais se aproxima do que o senhor renega.
Outro ponto que achei lamentável – e identifico uma falácia (na verdade o número de falácias no seu texto é absurdo elas vão desde a falácia do equívoco a falácias causais) em seu texto que é de apelo quando o senhor identifica a homossexualidade de Hitler ao seu general Ernst Rohms. Quando o senhor escreve: “era conhecido [Ernst Rohms] por buscar jovens alemães de perfil "ariano" para orgias homoeróticas e para integrar sua organização fascista” o senhor faz uma clara falácia apelativa, não só para o fato de ser nazista e violento como ele “recrutava os jovens para uma organização fascista”, ou melhor, dizendo, o gay – representado na figura nazista – corrompe os jovens e traz malefícios sociais. Isto parece congruente ao senhor? Ou assim como os conservadores de direita que protegem a igreja, o estado e a pátria o senhor crê que os “pederastas” (para utilizar um termo de outro texto seu) podem destruir a sociedade?
Por fim, seus textos se trocados algumas palavras como Rússia, comunismo, luta de classes, e creio que só esses; pode passar muito bem como textos de um conservador débil e senil, que preso a ideologias frustradas e utópicas não consegue mais raciocinar. O senhor está preso a um comunismo que nem mesmo os comunistas – isto já existiu? – acreditam. Um comunismo louco e segregado, que se esquece das individualidades, que exerce o poder a força sem considerar os anseios reais da sociedade – visto que a teoria comunista foi escrita por burgueses que NUNCA estiveram na posição do homem trabalhador.
Bem, se seu perfil for de fato verdadeiro e a favor de um posicionamento democrático espero ver meu comentário publicado e com o mínimo de debate decente de sua parte. Mas, se por ventura isso não acontecer ficará claro seu posicionamento antidemocrático e autoritário que eu já penso que o senhor tem.

Ellielton Leite

Obs.. Estudante de filosofia, trabalhador e alguém que participa de movimentos inclusivos e sociais que visam dar igualdade a TODOS não somente aqueles que por um desejo individualista ache que devem participar desta “igualdade”.
Obs2. Seu blog é tão democrático e respeita tanto a opinião dos que o lêem que ao termino de todo texto SÓ existe o botão “gostei”. Viva o seu comunismo!
Obs3. Ah, e se me responder sem o clichê “ele é imperialista”, “capitalista nefasto”, ou qualquer uma dessa coisas seja ao menos interessado em escrever algo “sóbrio” e não apelativo – parece até telejornal da globo.

A Página Vermelha disse...

@Biosfilo

Existe diferença entre uma relação sexual normativa e outra não, aceite você isso ou não, a biologia é a prova definitiva. Uma relação(a não ser que por uma debilidade, como a da garota que não tem vagina ou um homem estéreo) gera prole, outra não. Mas esse não é cerne da discussão, até por que ninguém "faz apenas o que é normativo". Não é normativo alguém arriscar a vida pulando de paraquedas, mas alguns o fazem e são felizes assim. Mas seria um problema se esses paraquedistas quisessem tornar isso algo compulsório, o que seria trágico, pois vitimaria acrófobos, pessoas com problemas de pressão, etc. No caso russo é a mesma coisa, além de prejudicar sua cultura, também prejudicaria o seu crescimento populacional se estimulado. Essa não seria a única medida que prejudicaria o crescimento, mas é UMA delas sem dúvida.

Eu não acredito que homossexualidade seja uma questão "médica", como já foi sugerido, ou "inata", acredito que a questão é cultural. Prova disso é que a maioria dos russos que conheci até hoje jamais viu algum gay pessoalmente, a maioria só veio conhecer aqui no Brasil, e por quê? Basta abrir a TV numa novela global, elas sempre trazem vários casais gays, isso é conhecido em todo o mundo. Há quem diga que em Portugal, quando vai passar uma na TV já se pergunta "quem será a próxima dupla gay".

E foi justamente por esse apego com a Globo que o Sr. Deputado Jean Willyams rejeitou a proposta de regulamentação da mídia, que uniu toda a esquerda menos "o PSOL". Na verdade, se tratou de um ato tão irresponsável que mesmo não sendo uma posição majoritária do PSOL, acabou prejudicando o partido todo.

A Página Vermelha disse...

Continuando:

E o que é a Globo senão um veículo ultrarreacionário de comunicação? A você não espanta que um dos mais reacionários veículos seja justamente quem promove esse tipo de valores? Entende agora por que eu associei o LGBT a Rhoms? Não se trata de "falácia ad hitlerum", simplesmente estou mostrando que uma luta progressista não passa necessariamente por uma luta por valores LGBT. Aliás, pelo contrário! Geralmente os piores regimes totalitários promovem esse tipo de valores. Quais são as cidades consideradas "mais gays" do mundo, levando em conta o número de estabelecimentos para o público LGBTT? Em ordem, Telaviv(Israel), Amsterdã(Holanda) e Nova Iorque(EUA), todos países imperialistas! Um promove genocídio contra os palestinos, o outro é membro da OTAN, a maior aliança militar imperialista do planeta, que reduziu a Líbia a ruínas, e os EUA, campeão mundial de invasões militares entre 1900 e 2013. E você vem me dizer que isso é "bandeira de esquerda progressista"??? Me diga quantos clubes LGBT tinha a Líbia, quantos tem Cuba(que por sinal até pune a importunação de outrem com propostas homossexuais em seu Código Penal), me diga quantas novelas LGBT passavam na Alemanha Oriental e na União Soviética!

Homofobia e ativismo LGBT são duas faces da mesma moeda, que é desviar o foco da luta de classes para a "luta de gêneros" ou para direitos de natureza individual.

Espanta-me você da filosofia falar em "esquerdistas radicais", realmente sou radical! O nosso grande magíster Friedrich Engels, sábio da Alemanha, nos ensina que "ser radical é segurar tudo pela raiz"(Anti-Dühring), e é isso que fazemos, analisamos os problemas por sua raiz. Comunismo não é e nem nunca foi "igualdade", e "igualdade" não é e nem nunca foi sinônimo de justiça. Justiça é equidade, é tratar desigualmente os desiguais, por isso o grande sábio alemão Karl Heinrich Marx, nosso eterno professor, nos ensina que se deve dar "a cada um segundo sua necessidade", e que a fase intermediária em direção ao comunismo parte da premissa "a cada um segundo o seu trabalho". Isso é justiça!

Heterossexuais e homossexuais são desiguais, e por isso devem ser tratados de forma desigual, isso é equidade. Isso não quer dizer, entretanto, que um deva ser esmagado, eles devem sim ter seus direitos assegurados enquanto trabalhadores, enquanto sujeitos políticos, mas não a ponto de ter sua causa reificada como faz certos setores da "esquerda festiva".

"preso a ideologias frustradas e utópicas não consegue mais raciocinar"

Saiba você que a esquerda russa não levanta bandeirinhas coloridas, ela levanta bandeiras VERMELHAS! É por isso que hoje Belarus tem um presidente de esquerda, Alexander Lukashenko, é por isso que na Rússia, ao contrário do Brasil, existe espaço para a esquerda, eles estão no parlamento, na TV, tem livros vendidos e formam uma força política expressiva, progressista, ao contrário da nossa esquerda acomodada nas costas de um partido de centro cujo foco está na perpetuação do capitalismo e na conivência com o imperialismo!

A Página Vermelha disse...

Enquanto a esquerda continuar pensando em 68, no máximo teremos um carnaval.

A nossa esquerda precisa é olhar para o exemplo de 17!

Algumas notas:

"Obs2. Seu blog é tão democrático e respeita tanto a opinião dos que o lêem que ao termino de todo texto SÓ existe o botão “gostei”. Viva o seu comunismo! "

É tão democrático que ninguém é obrigado a marcá-lo! Foi colocado por que não achei o botão "Like" do Facebook.

"o gay – representado na figura nazista"

Todo o texto refere-se aos proselitistas LGBTs, e não ao indivíduo que simplesmente gosta de homem.
Eu prefiro ter como vizinhos uma dupla gay a ter como vizinho um fascista ou um casal de reacionários ou de irresponsáveis. Inclusive em outros artigos sempre fiz questão de enfatizar a importância dos gays(no Brasil) no controle populacional.

É muita irresponsabilidade intelectual de sua parte, essa sim comparável à de um conservador de direita, querer atribuir um perfil totalitário a este trabalho só por causa de seu posicionamento marxista-leninista.

Nós marxistas-leninistas sofremos muita discriminação, uma importantíssima colaboradora nossa já foi perseguida por defender suas ideias, já recebi até relatos de gente que teria tido o emprego rejeitado por seus laços com o comunismo, já fui bloqueado em redes sociais por defender uma sociedade melhor e até ameaçado, como se passa com muitos, além de ter sido caluniado e difamado por proselitistas LGBT.

Não existe maior flagelo na sociedade do que o anticomunismo, então lutamos com um fardo muito pesado nas costas e agradeça por não estar sendo difamado nesse espaço como provavelmente fariam com um de nós os defensores da sua tendência!