quinta-feira, outubro 09, 2008

Educação para a morte

Vladimir Tavares


Marcando a estréia de Vladimir Tavares como novo autor do blog "Notas Vermelhas", é com prazer que este blog traz aos seus leitores a versão em português de um antigo desenho da Disney, já banido, que retrata a formação de um nazista. Didático e cômico, suas legendas foram editadas no Windows Movie Maker, acompanhando a voz do narrador em todas as ocasiões, o que se mostrou um importante passo em um trabalho amador. Confira e avalie este importante marco:

quinta-feira, agosto 14, 2008

Beijing Beijing, tchau tchau!
Cristiano Alves


O mundo assiste atento aos jogos Olímpicos de Pequim, iniciados na última sexta-feira, após muita turbulência algumas semanas antes da realização de tais jogos, onde alguns monges e liberais franceses bateram no peito para defender a causa do Tibet, fazendo, voluntariamente ou não, apologias a um regime responsável pela multilação de mulheres e a escravização de seres humanos, um "feudalismo amigável" muito bem exposto por Michael Parenti.

O fato é que por mais que haja na mídia de massa muita difamação, calúnia e injúrias contra o Estado chinês, não se pode negar que ele é, hoje e desde algum tempo, um Estado promotor do capitalismo, frequentemente me sua forma mais selvagem possível, assim segundo Eric Vanden Bussche, brasileiro que reside na República Popular da China, concedeu uma entrevista à BBC, principal órgão de imprensa do Reino Unido, onde revela alguns fatos de grande relevância.

Segundo Eric Bussche, "não há mais nada de comunista na China. A China diz que seu regime é um socialismo com características chinesas. Entretanto, as relações de trabalho – e a economia como um todo– abandonaram os dogmas socialistas e hoje a economia chinesa se aproxima muito mais de uma economia capitalista do que de uma economia planificada. Obviamente, ainda há certas diretrizes formuladas pelo governo central, mas não têm o impacto que tinham há 20, 30 anos". Essa entrevista condiz plenamente com a informação da ONU/cf. Mészaros segundo a qual, desde 1979, 300 milhões de chineses ficaram desempregados.

É importante frisar que a idéia de que a China já deu seu "tchau tchau" ao comunismo não é uma visão nem simplista nem unilateral "típica de folhetins burgueses", mas sim um fato constatado por vários estudos da OMT, dados da ONU, governo chinês e mesmo difundido em várias publicações de orientação marxista-leninista(adiante ML) como a Northstar Compass, jornal A Verdade e mesmo nas obras do renomado revolucionário albanês Enver Hodja, que denunciou o caráter revisionista do maoísmo, onde se atribuía o papel dirigente da revolução não ao proletariado, conforme defendia K. Marx, mas sim aos "estudantes", o que culminou na fracassada e famigerada "Revolução cultural" e posteriormente uma aproximação com os EUA contra a União Soviética, também revisionista, evocando a famosa passagem da ópera de John Adams, Nixon in China, onde Nixon questiona who are our enemies...?

Assim, durante a abertura dos jogos olímpicos constatou-se um fato há muito tempo já constatado, o abandonamento oficial do socialismo científico na China e mesmo do maoísmo. Em Pequim(também denominada "Beijing"), enfatizou-se mais o confucionismo do que o marxismo-leninismo ou mesmo o maoísmo, um nacionalismo ufanista mais próximo de Kung Fu Tsé e mais longe de Marx, Engels, Lenin e Stalin, estes dois últimos, as duas "espadas da revolução", segundo Mao. Some-se essa festa à existência de 3 bolsas de valores na China, à existência de bilionários no país, à existência da propriedade privada no país e, para quem ainda acha isso muito vago, à recente aprovação de uma lei histórica que consagra a propriedade privada no Direito Civil chinês, em consonância com outras leis que permitem a entrada dos grandes capitalistas no Partido Comunista Chinês.

Vale questionar, por que um capitalismo chinês seria melhor do que um americano? O que ainda faz alguns indivíduos crerem que a China é um país socialista? Na China, considerando os fatos, o Estado fascista já disse há muito tempo para o comunismo e os comunistas a seguinte frase: Beijing, Beijing, tchau tchau!
O papel da educação segundo o ministro sueco
Cristiano Alves


De acordo o blog Convenant Zone, utilizando-se de um estudo divulgado nas notícias do Yahoo, já retirado do ar, em 2007 uma pesquisa apontou que há entre os jovens suecos uma visão positiva a respeito do comunismo. Assim, conforme a fonte citada, 90% dos adolescentes suecos entre 15 e 20 anos de idade ignoram o conceito de Gulag e 40% acreditam que o "comunismo" incrementou a prosperidade no mundo. O blog não demonstra a porcentagem dos que não souberam responder ou pensam de forma diferente.

A pesquisa, dirigida por Camilla Andersson, chefe da Information About Communism, foi informada à agência de notícias sueca TT, demonstrando uma imagem positiva deste ideal político na Suécia, país que há pelo menos várias décadas tem sido alvo de constantes bombardeios de propaganda anti-comunista e terror psicológico disseminado pelas elites do país.

O estudo, feito entre 1004 adolescentes, demonstrou que 82% dos entrevistados não via Belarus como uma ditadura e 43% acreditavam que o comunismo fez menos de um milhão de vítimas, dados esses publicados no Dagens Nyheter, jornal diário do país. Ainda, 56% dos jovens suecos se mostraram descrentes na idéia de que as economias de mercado ocidentais são democracias e 22% apontaram o comunismo como uma estrutura social democrática.

Diante de tais resultados, um tanto positivos para um país onde tem-se tentado difamar a imagem do comunismo, declarou o ministro da educação sueco, Jan Bjoerklund, que ele planejava propor mais lições de história nos currículos do país e que nesses o Holocausto e supostos "crimes cometidos em nome da União Soviética e do comunismo" se tornassem obrigatórios. Vale questionar, que "história" quer o ministro sueco? Será que os suecos sabem quem iniciou a sua "família real"? Pressupõe-se que "escolas" são instituições de obtenção de conhecimento, e não meros "jardins de infância" ou centros de lavagem cerebral.


domingo, julho 20, 2008

Stalin é o maior russo da história, dizem os russos

Por Cristiano Alves


Indicado por Lenin e votado para ser o Secretário-Geral do Partido Comunista Bolchevique da União Soviética, Stalin desempenhou ao lado de Lenin um papel fundamental para a construção do socialismo no país. Aplicando as teses do revolucionário russo, Iósif Vissaryonovich Djugashvilli, nato na Geórgia, Cáucaso, conseguiu fazer com que o primeiro país de orientação socialista passasse de um país atrasado e agrário para um país industrializado com mordernidades e direitos a serviço de toda a população do país.

Ao contrário de outros países com uma história desenvolvimentista cujo desenvolvimento se deu através do colonialismo, invasões militares ou grandes empréstimos econômicos, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas desenvolveu-se com o esforço abnegado dos trabalhadores e camponeses que acreditavam estar construindo um país justo e livre, sob o lema de desenvolver a revolução e esperar que um dia ela se expandisse a outros países desenvolvidos da Europa Ocidental. Essa crença tinha perfeita sintonia com os chamados "Planos Qüinqüenais", isto é, planos econômicos de 5 anos que visavam a satisfação de metas estabelecidas pelo governo soviético, norteadas pelos princípios da economia marxista de planejamento econômico e redução das desigualdades entre a cidade e o campo. Conforme atestam vários intelectuais russos e ocidentais, dentre os quais Anna Louise Strong, L. Feutchwanger ou L. Wittgenstein, a Revolução de Outubro não produziu somente o desenvolvimento industrial, como também humano, no país. Milhões de mulheres deixaram de ser simplesmente propriedades de seus maridos e ganharam notoriedade em vários setores da vida econômica, tendo sido emancipadas, ao passo que no mundo ocidental não passavam de escravas domésticas e sexuais. A URSS de Stalin produziu uma nova moral positiva de valorização do homem e da racionalidade como valores supremos, tendo esta era sido chamada de "Era dourada" e "um sonho da humanidade" por Wittgenstein.

Não bastassem os méritos do socialismo e sua liderança, Stalin se viu obrigado a, além de Estadista, assumir também a posição de Marechal do país em face da agressão hitleriana, em 1941. Descrito futuramente pelos seus maiores marechais como um homem inteligente e cauteloso, foi por seus aliados militares como Churchill e Roosevelt também descrito como sábio negociador e hábil estrategista, qualidades que permitiram liderar um país inteiro na defesa e vitória contra o fascismo alemãe, bem como a libertação de vários outros países fronteiriços, de tiranos subservientes a Hitler.

Tendo a Rússia e mais 14 países alcançado feitos inimagináveis em sua história só no século XX certamente rendeu uma fama indelével ao nome de Stalin. Por mais que tenha havido esforços incomensuráveis em apagar o seu nome da história, tenha sido durante a Era Khruschev, Brezhnev, Gorbatchev, Yeltsin ou Putin, todas essas impopulares e marcadas por fiascos na economia ou no plano internacional, Stalin lidera o título de "maior entre os russos" na pesquisa corrente feita pelo site Name of Russia(www.nameofrussia.ru), onde, dentre várias outras personalidades da história da Rússia, desde o viking Rurik, o Ruivo, até personalidades contemporâneas como o goleiro Yashin e o político B. Yeltsin.

O Generalíssimo Stalin, no presente momento em que a matéria é escrita, lidera com 443 731 contra 429 904 do tzar Nikolay II. Outros nomes que aparecem com grande destaque são o revolucionário V. Lenin, Príncipe Aleksander Nyevsky, o escritor A. Pushkin, o tzar Pedro I, a tzarina Catarina II, Yuri Gagarin, Ivan Grozniy e o cientista M. Lomonosov, todos relacionados com a preservação e divulgação da identidade russa. Por mais que os primeiros estejam em grande parte ligados à atividades guerreiras e militares, nomes estritamente ligados à produção de ciência como Lomonosov e Pushkin também ganham destaque. Enfatize-se que embora o nome de Nikolay II esteja mais ligado a corrupção, ao desperdício e à derrotas militares, houve recentemente uma grande campanha de setores ligados ao monaquismo que elevou o tzar russo, recentemente considerado "Santo" pela igreja, de posições retardatárias para as primeiras posições, ao passo que Stalin, a despeito de toda propaganda que há contra o seu nome, lidera em primeiro.

A pesquisa do site Name of Russia, por mais que apresente certas personalidades controversas em boas posições, mostra que, consonante com outras pesquisas de opinião, os russos preferem o comunismo e os líderes de Outubro, em especial Stalin, responsável por colocar em prática as idéias de Lenin para o país. Ainda no site Vkontakte.ru, um genérico russo do Orkut, os russos escolheriam para governálos Stalin, Putin(recentemente em 2º lugar), Lenin, Pedro I e então Aleksander Lukashenko, que é o atual presidente da República de Belarus, que de todas as ex-Repúblicas Soviéticas, é a que mantém mais laços culturais, econômicos e políticos com a Rússia.

quarta-feira, maio 28, 2008

Teses frankstenianas(1)

Cristiano Alves


O Estado brasileiro existe para poucos, ampara poucos e acoberta poucos. Sendo o Brasil um país de capitalismo selvagem, 40 milhões de miseráveis são as maiores vítimas das políticas anti-populares de governos sucessivos, de olhos fechados para a questão social, já que se torna mais fácil para este ou aquele "coronel" comprar um voto de um miserável faminto e doente.

Há quem sustente que sendo o Brasil um país de terceiro mundo com imensa dívida externa, a questão social fica comprometida por este que seria um "motivo de força maior", como nos fazem pensar os defensores do injusto Estado brasileiro, e isso justificaria, assim, um "abandono desculpável" da questão social. Essa tese, lamentavelmente, tem, inclusive, ganhado força no meio jurídico, sob o manto do que se conhece por "reserva do possível". Assim, baseados nessa tese, alguns juízes tem se pronunciado em favor do Estado em ações que demandam o fornecimento de remédios a pessoas com doenças graves sem condições de obtê-los, já que a Constituição Repúblicana fixa a obrigação estatal para com a saúde pública, um Direito Social. Reforçam ainda essa tese um coral de "copistas" das leis européias, fazendo uma inserção franksteniana do referido princípio sem levar em conta as possibilidades econômicas e materiais do Brasil.

O fato é que, no meio jurídico, há um grande número do método científico aristotélico, onde "a verdade seria um puro resultado de uma boa argumentação lógica". Assim, se "A" argumenta que 2+2=5 e "B", que não sabe que 2+2=4, sustenta que isso é falso, então "A" estaria correto, já que não se provou o contrário, incorrendo num formalismo lógico excessivo e perigoso, ignorando o moderno método científico empirio-crítico. O fato é que, ao contrário do que alguns juristas brasileiros apregoam, não há nada que justifique a isenção do Estado de suas obrigações sociais baseados no argumento da "reserva do possível". Estamos falando do país que, conforme bem demonstra o jornal A Nova Democracia, é o único fornecedor internacional de niobium, mineral utilizado na fabricação de diversos componentes metálicos, eletrônicos e principalmente aeroespaciais (afirma-se que sem o referido elemento, aviões sequer chegariam a decolar). Ainda, é sabido que o Brasil é auto-suficiente em petróleo, produz aviões de primeira linha, conta com uma biodiversidade imensa, que possibilita a liderança no mercado dos biocombustíveis, bem como uma série de medicamentos da floresta amazônica constantemente contrabandeados e patenteados por alienígenas que violam as leis nacionais de forma impune. Some-se a isso grande quantidade de riquezas minerais existentes em solo brasileiro, tais como abudante ouro e manganês.

Ora, há uma série de países menores do que o Brasil com dificuldades econômicas provenientes de embargos, tais como Belarus(sem oceano) e principalmente Cuba, bem como países infinitamente menores do que o Brasil, tais como Suécia e Bélgica, com recursos minerais escassos, que atendem às necessidades sociais de seu povo, especialmente no tocante ao aspecto saúde. Não se deve ignorar aqui os colossais montantes de reais perdidos para a corrupção e o desperdício. Por que, então, não pode o Estado brasileiro satisfazer a essas necessidades? Os pobres e miseráveis brasileiros não são culpados pelas aventuras e desaventuras de políticos de extrema má-fé!

Portanto, baseado nessas premissas, constitui uma falácia a justificativa, ou melhor, escusa, de que o atendimento da questão social estaria impedido em razão da dívida externa, baseado no argumento da "reserva do possível", já que se trata de uma lógica incorreta. Será que os nossos juristas nunca estudaram geografia ou introdução à economia? É certo que essa teoria alemã certamente não pode ser ignorada, porém não pode ser também copiada de forma franksteniana sem levar em consideração aspectos particulares, principalmente econômicos e geográficos de determinado país ou região.

1- De "Frankstein", personagem fictício fruto da junção de diversas partes de cadáveres, reanimado por eletricidade em laboratório.

quinta-feira, maio 15, 2008

Bonecos de Hitler agora estarão a venda para crianças ucranianas

Cristiano Alves


Não bastasse a onda de fascismo que vem corroendo as ex-Repúblicas Soviéticas, na Ucrânia e no Báltico se dão os maiores empreendimentos em favor da reabilitação dos criminosos que, violando todos os tratados e acordos internacionais, provocaram o maior holocausto do século XX, o extermínio de soviéticos, as maiores vítimas da segunda guerra mundial.

O presente regime ucraniano, fazendo a defesa ardente do capital e da propriedade privada, produz uma Ucrânia de uns poucos mafiosos super-poderosos, bilionários, em detrimento de uma população pobre e desolada, mão de obra agora acorrentada às companhias privadas dos EUA e Europa Ocidental. Para tal, segue-se também uma ideologia, inclusive recorrendo-se à demonização e vilipendiação de qualquer coisa que relembre a República Socialista Soviética da Ucrânia, uma das 3 repúblicas da URSS com representação na ONU(ao lado da Rússia e Belarus). Para "ocidentalizar" ainda mais a Ucrânia, as elites tem buscado uma espécie de "identificação" com a Suécia ou Alemanha. Para tal o país recentemente inaugurou monumentos ao traidor Ivan Mazepa, que durante os tempos do tzar Pedro I, o protetor dos cossacos que garantiu-lhes autonomia, desertou para as forças suecas do Rei Carlos XII para lutar contra o seu próprio povo e os russos durante a Guerra do Norte. Mazepa e Carlos XII foram derrotados e obrigados a se refugiar covardemente em uma fortaleza turca, onde ficaram até o final de suas vidas. Que tipo de país celebraria a sua própria invasão? Imaginemos a Irlanda celebrando o "dia da Inglaterra", ou os argentinos comemorando o "dia da invasão às Malvinas".

O fato é que não bastasse a exaltação de sua própria invasão, o país também reabilitou o criminoso de guerra Roman Shuhkevich, um homem que traiu o seu próprio povo para servir no Batalhão Rossignol, da Waffen SS, a mais sanguinária de todas as forças nazi-fascistas, responsável pela promoção da limpeza étnica, destruição de vilas e cidades, estupros e execuções em massa promovidos contra cidadãos pacíficos soviéticos.

Assim, exaltando sua própria invasão e reabilitando criminosos fascistas ao mesmo tempo em que o nome de lutadores da liberdade são jogados na lata do lixo e apagados dos livros de história, estarão agora à venda na Ucrânia bonecos de Hitler de clara alusão ao nazi-fascismo, bonecos estes produzidos em Taiwan e já comercializados em lojas especializadas na Ucrânia. A comercialização desses bonecos de clara apologia ao nazismo(o que na UE é inclusive considerado crime) ganhou destaque na mídia internacional, inclusive na BBC. Assim, no país que celebra seus invasores e reabilita seus traidores, agora as crianças ucranianas terão a liberdade de escolher se Hitler fica mais simpático em seus uniformes de comício ou em um capote da SS(não se esqueçam também do capote de couro!), afinal de contas a Ucrânia de hoje é "laranja, independente e livre".

A matéria:
http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/04/23/boneco_de_hitler_esta_a_venda_na_ucrania_1283312.html

quarta-feira, maio 14, 2008

O terremoto na China será culpa do comunismo

Cristiano Alves


É um fato que a mídia reacionária sempre teve o costume de colar mortos por catástrofes naturais ou calamidades na culpa do "comunismo", quando essas se dão no território(e por vezes até fora dele) de qualquer país que adote um modelo econômico independente.

Assim, o Jornal Hoje, exibido na Rede Globo, fez questão de, indiretamente, responsabilizar o governo chinês pela morte de crianças em uma escola destruída pelo terremoto que recentemente abalou o país.

Esse tipo de atitude, ainda que seja apenas a ponta do iceberg, contra um país antagônico a Washington, que, apesar de estar a quilômetros de ser comunsita, nos mostra bem a forma como funciona o "showrnalismo", o "jornalismo do espetáculo e do sensacional". Assim, não se admirem se daqui há alguns anos 15.000 vítimas(1) do terremoto que abalou a China, transformarem-se em 150.000 "vítimas dos comunismo".

(1) Número até o presente momento calculado
9 de maio(53 anos da Vitória sobre a Alemanha fascista)

Para o dia 9 de maio, recomenda-se aos leitores de "Notas Vermelhas" o documentário "The battle of Russia", pruduzido em 1943 nos Estados Unidos da América. Um documentário sério e altamente esclarescedor sobre o real papel da União Soviética no mundo:

quarta-feira, abril 16, 2008

Os marxistas e o Tibet
Por Carlos Marques


Todo marxista deve ser contra a intervenção e intenção de subversão imperialista provocada pelo governo dos Estados Unidos contra o povo chinês. O Tibet foi, é e até quando o povo quiser, será da China.

A posição de certos ditos "esquerdistas" só confirma aquilo que Eduard Limonov costuma dizer, hoje em dia não interessa se você é de esquerda ou de direita, mas sim se é a favor ou contra o Sistema. Os llamas querem estabelecer no Tibet uma ditadura totalitária e feudal em conluio com o governo americano, que por sinal financia o Dalai Llama, a fim de garantir a instalação de tropas americanas na região. O Exército Americano é como uma praga de gafanhotos, se espalha por toda parte e causa danos incomensuráveis.

Posto aqui alguns vídeos bastante relevantes sobre a situação do Tibet:

Michael Parenti - Tibet: Feudalismo amistoso?
http://www.youtube.com/watch?v=WWGGjpJJCKE
(Entrevista com o famoso intelectual liberal americano autor de "O assassinato de Júlio César" e "A cruzada anti-comunista")


O Tibet FOI, É e SEMPRE será uma parte da China
http://www.youtube.com/watch?v=U7ayJABEax0
(Vídeo bastante eloqüente com fatos e fotos para você mostrar para o seu cachorro, ou melhor, esquerdista ou reacionário favorito)

Enquanto as pessoas continuarem a adotar atitudes lemingues, a agir como lemingues e pensar como lemingues, continuaremos na mesma fossa intelectual e tornaremos o mundo igual ou pior do que aquele em que vivemos.