tag:blogger.com,1999:blog-326651522024-03-13T12:00:24.183-03:00A Página VermelhaA Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.comBlogger694125tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-12155939862806967632024-01-20T22:17:00.008-03:002024-01-20T22:18:45.359-03:00REGIMENTO "AZOV": Provas do neonazismo como poder armado da Ucrânia<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="343" src="https://www.youtube.com/embed/71vOgvLxy-I" width="412" youtube-src-id="71vOgvLxy-I"></iframe></div><br /><p><b>FACES DO REGIMENTO AZOV</b></p><p>Andrey Biletsky é o ex-comandante do Regimento Azov, fundador do batalhão, e desde 14 de outubro de 2016, líder do Partido Corpo Nacional, deputado da Verkhovna Rada da Ucrânia da 8ª convocação, ex-chefe da ala militar "Setor Direita - Leste".</p><p>Antes do conflito no sudeste da Ucrânia, Andrei Biletsky não gostava do exército. Preferia brigas de rua com ciganos, migrantes, universitários estrangeiros, traficantes de drogas e apoiadores do movimento antifascista. Isso explica o fato de ele ter recebido sua carteira de identidade militar aos 27 anos. Porque o comissário militar nunca o encontrou.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5234097/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a98aef680416ea34f3a53/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="371" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5234097/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a98aef680416ea34f3a53/scale_1200" width="557" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Andrey Biletskiy aparece ao centro</td></tr></tbody></table><br /><p>O indicativo “Chefe Branco” sugere visões políticas e ideológicas:</p><p><i>"Os ucranianos fazem parte (e são uma das maiores e de mais alta qualidade) da Raça Branca Europeia. A Raça Criadora de uma grande civilização, das maiores conquistas humanas. A missão histórica da nossa nação neste ponto de viragem é liderar e liderar os Povos Brancos de todo o mundo na última cruzada pela sua existência. Uma campanha contra a subumanidade liderada pelos semitas."</i></p><p>Andrey Biletsky é um defensor do social-nacionalismo. Para referência, a ideologia do Nacional-Socialismo era a ideia nacional da Alemanha durante o reinado de Adolf Hitler. Mais conhecido como nazismo. Biletsky não se considera nazista. No entanto, tornou-se próximo do principal beneficiário do Azov, Arsen Avakov, com base no ódio racial contra universitários estrangeiros, que segundo ele e seu companheiro Oleg Odnorojenko, roubavam as vagas do Ensino Superior dos ucranianos.<br /><br />Mas Biletsky considera como exemplo para o sistema estatal ucraniano o Estado cita, um Império Kieviano-Russo e um Estado cossaco. Além disso, ele apoia a Confederação Mar Negro-Báltico, onde o Estado ucraniano será o principal.</p><p><i>"Estamos substituindo o slogan “Ucrânia Independente” pelo slogan “Grande Ucrânia”. Os ucranianos são uma nação com uma antiga história imperial. Ao longo de sua existência, os ucranianos tiveram pelo menos duas superpotências - a Grande Cítia e a Rus de Kiev. A tarefa da geração atual é criar o Terceiro Império - a Grande Ucrânia."</i></p><p>A nova formação estatal deveria incluir todos os países da Europa Oriental entre a Alemanha e a Rússia. Este será um estado “intermarium”.</p><p></p><p>Os russos étnicos (que não serão culturalmente ucranizados) neste estado receberão o status de não-cidadãos, seguindo o exemplo dos estados bálticos. Democracia, comunismo, capitalismo são proibidos. Existe apenas um idioma oficial. O sistema político é uma ditadura de nacionalistas.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/15270/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a98e1e71a825dbd8569eb/scale_2400" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="620" height="424" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/15270/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a98e1e71a825dbd8569eb/scale_2400" width="582" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Andrey Biletskiy não se considera neonazista, mas "social-nacionalista". Ele abandonou o Partido Social-Nacional Ucraniano quando este oficialmente passou do nacionalismo radical ao nacionalismo moderado, renomeado como "Svoboda"</td></tr></tbody></table><br /><p>Em 2011, foi condenado a 3 anos de prisão por roubo praticado em quadrilha. Em 2014, ele foi anistiado por iniciativa do deputado da Verkhovna Rada da Ucrânia e do líder de um partido radical Oleg Lyashko.</p><p>Até 2011, ele ficou famoso por organizar marchas nazistas, batidas contra traficantes de drogas, donos de lojas e espancamentos de pessoas da “raça errada”.</p><p>Desde 2014, tem organizado e liderado ações punitivas contra ativistas pró-Rússia, canais de televisão da oposição, jornalistas, ciganos e outros “inimigos do povo”.</p><p>A principal diferença entre a organização de Andrey Biletskiy e outras organizações de direita e extrema-direita da Europa Ocidental, é que enquanto as últimas condenam a imigração ilegal pelo menos no discurso, Biletskiy vai mais além, condenando a imigração ilegal e também a legal:<br /><br /><span class="Bodytext12NotItalic"><span style="font-size: 15pt; mso-ansi-language: PT-BR;">Como afirmou Biletsky numa das
suas entrevistas: “<i>Falamos a partir de uma posição claramente anti-imigração. No
entanto, não fazemos distinção entre a migração legal e a ilegal. A migração é
definitivamente um fator negativo para a existência do nosso povo e do nosso
país. Ela mina os fundamentos biológicos, econômicos e civilizacionais da
existência do nosso povo. <...> A questão dos imigrantes é de fato uma
das principais. Nosso credo é destruir tudo o que destrói o nosso povo. Como se
sabe, tudo pode ser restaurado, a economia, a ordem nas ruas, a demografia, um
exército e uma marinha fortes, as armas nucleares, mas a única coisa que não
pode ser restaurada é a pureza do sangue.”</i></span></span></p><p>Durante muito tempo o inimigo número um dos neonazistas ucranianos sob a liderança de Biletskiy foi a diáspora vietnamita. Em sua própria "Guerra do Vietnã", Biletskiy e seus companheiros não só atacaram imigrantes legais e ilegais, como chegaram a queimar a bandeira do Vietnã em frente à missão econômica deste país em Harkov, leste da Ucrânia.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="358" src="https://www.youtube.com/embed/fsgs0kbTWlU" width="475" youtube-src-id="fsgs0kbTWlU"></iframe></div><br /><p>Sergei Korotkih era conhecido no ambiente neonazista bielorrusso e russo como Malyuta (Baixinho). No "Azov" ele recebeu o indicativo de "Contramestre" (Botsman). Responsável pela inteligência. No vídeo acima ele solta bravatas e afirma que irá "jogar futebol com a cabeça dos chechenos".</p><p>Segundo informações não oficiais:</p><p>Ele era o proprietário do clube de Minsk e estava envolvido em “negócios” com seu parente distante Valery Ignatovich, que transformou a ala local da Unidade Nacional Russa em um grupo criminoso local. Foi exatamente isto que aconteceu a seguir com todas as organizações e esses rapazes, organizar quadrilhas.</p><p>A biografia de Sergei Korotkikh é semelhante em alguns pontos à de Biletsky. Ambos ingressaram no meio neonazista em 1999. Ele estava interessado nos conflitos na Sérvia e na Chechênia. Só que, ao contrário de Biletsky, o “Contramestre” realmente participou deles. Mas tanto Biletsky, em Harkov, como Korotkik, em Minsk e Moscou, usaram os seus irmãos de armas para monetização através de extorsão.</p><p>Só que Biletsky não degolou pessoas e não organizou ataques terroristas. Sergei Korotkih está associado a vários casos criminais ao mesmo tempo:</p><p>Em 12 de agosto de 2007, aparece na internet o vídeo “Execução de um Tadjique e de um daguestanês”, no qual Korotkih (na presença de Rumyantsev e Maxim Martsinkevich, também conhecido como Tessak) corta a garganta de um Tadjique e mata um daguestanês com um tiro na cabeça. Mas nem Rumyantsev nem Korotkikh foram acusados neste caso. Um residente da Adiguéia, de 24 anos, Viktor Milkov, foi condenado por publicar este vídeo. Maxim Martsinkevich “Tessak” foi acusado de duplo homicídio depois de ter sido aberto um processo criminal contra ele por incitação ao ódio étnico.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5249897/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a999baef4a05c4524a27a/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="533" data-original-width="800" height="402" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5249897/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a999baef4a05c4524a27a/scale_1200" width="604" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Em 2014 Petró Poroshenko concede a S. Korotkih a cidadania ucraniana por participação na "Operação Antiterrorista" (ATO) contra civis no Sudeste da Ucrânia</td></tr></tbody></table><br /><p>Em agosto de 2009, Ivan Belousov foi condenado a 6 anos de prisão sob a acusação de cometer uma explosão perto de um poste de luz na Praça Manejnaya, em Moscou (sem vítimas). O tribunal concluiu que Belousov plantou um dispositivo explosivo e a explosão foi realizada através de um canal de rádio por seu cúmplice não identificado. Em 2012, a polícia disse ter identificado a pessoa que detonou os explosivos, possivelmente Korotkih.</p><p>Em 2007, Sergei Korotkih foi expulso da organização NSO, ele tentou criar sua própria célula NSO-Varyag, mas não deu em nada. Um ano depois, os membros da NSO ficarão famosos em todo o país: seus membros serão acusados de 27 assassinatos, incitação ao ódio e preparação de um ataque terrorista. Os líderes receberão sentenças de prisão perpétua. Os demais vão de 10 a 23 anos de prisão.</p><p>Nem uma palavra sobre Sergei Korotkih. Somente na imprensa americana haverá informações de que Korotkih é suspeito de ter sacado centenas de milhões de rublos.</p><p>A estrela de neonazista voltou a brilhar em 2014, quando foi parar no Azov. Lá, os talentos do Contramestre foram apreciados pelo líder do movimento, Biletsky. A viúva do ex-advogado do regimento Azov, Yaroslav Babich, suspeita que Sergei Korotkih tenha assassinado o marido por ordem de Biletsky. O Contramestre também está associado ao massacre do jornalista da oposição bielorrussa Pavel Sheremet, aos assassinatos de civis no Donbass e ao massacre sensacional em Butcha (região de Kiev). Seu canal de Telegram foi o primeiro a divulgar um vídeo no qual um militar ucraniano pede autorização para atirar em qualquer um que estivesse sem a fita crepe azul usada pelas forças ucranianas, o que é autorizado pelo comando.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5185626/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a08435f1118cf056590/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="800" height="408" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/5185626/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a08435f1118cf056590/scale_1200" width="615" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sergey Korotkih (Baixinho/Contramestre) a serviço do Azov no Donbass</td></tr></tbody></table><br /><p>Sergey Velichko (Chile) é um ativista do Azov de Harkov, um dos funcionários da empresa de segurança privada Korpus. Esta organização é suspeita de invasão de empresas industriais, patrocínio do desmatamento ilegal e venda de combustível russo na Ucrânia.<br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1129675/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a49d2a0584ec4844e55/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="341" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1129675/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a49d2a0584ec4844e55/scale_1200" width="607" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Velitchko (Chile) chegou ao Azov a partir de um movimento fanático</td></tr></tbody></table><br /><p>Na zona de combate, ele era conhecido pela tortura e abuso de insurgentes e civis no Donbass.</p><p>Ele é acusado de atacar o ex-membro do "Partido de Shariy", Nikita Rojenko. Além disso, ele é suspeito de ataques e assassinatos por encomenda.</p><p>Em 2021, foi condenado por extorsão, banditismo, extorsão e sequestro. Quando a operação especial russa começou, ele foi libertado. Para os russos, ele é conhecido pela tortura e assassinato de soldados do exército russo.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1706869/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a92bcf9435902e7aa19/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" height="457" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1706869/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9a92bcf9435902e7aa19/scale_1200" width="609" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sergey Velitchko esperando pelo julgamento em 2021</td></tr></tbody></table><br /><p>Konstantin Nemichev, comandante da célula de defesa territorial de Harkov, fazia parte do Azov local e do Corpo Nacional de Harkov (partido político do Azov). Em suas redes sociais ele publicou imagens de soldados capturados da Rússia e das repúblicas de Donetsk e Lugansk. Mesmo antes da operação especial, ele defendeu a rápida libertação de “Chile” da prisão.</p><p>Artyom Moshensky também está com eles.</p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1582279/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9ad9a240f645e1b97dcd/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="389" data-original-width="625" height="373" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/1582279/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9ad9a240f645e1b97dcd/scale_1200" width="600" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Da esquerda para a direita: Sergei Velichko e Artyom Moshensky. Juntos, eles constituem um grupo criminoso bem organizado. Moshenskiy está em tratamento em Israel, apesar de uma tatuagem de uma suástica logo acima do joelho.</td></tr></tbody></table><br /><p><b>IDEOLOGIA DO "AZOV" E O PAPEL QUE AS CRIANÇAS DESEMPENHAM NELA</b></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/2352854/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9b36e71a825dbd8b76d4/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="571" data-original-width="800" height="448" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/2352854/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9b36e71a825dbd8b76d4/scale_1200" width="627" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Crianças de um acampamento infantil do "Azov"</td></tr></tbody></table><br /><p>Na mídia russa, o Azov é chamado de organização neonazista sem quaisquer reservas. São acusados de reabilitar o nazismo e de promover opiniões racistas através do acampamento infantil de Azovets e dos centros de treino militar, onde os voluntários são treinados para a frente de batalha.</p><p>Na mídia ocidental, "Azov" não é exatamente chamado de nazista. Após o regimento ser incorporado às Forças Armadas da Ucrânia, os líderes de ultradireita deixaram o Azov seguindo o seu líder Biletsky e criaram o seu próprio análogo do destacamento, o “Corpo Nacional”. Isso foi o que o governo ucraniano disse aos americanos e europeus. Talvez os americanos não tenham percebido que tinham sido enganados. No entanto, os membros do Corpo Nacional são membros do Azov. Em alguns jornais da mídia brasileira, em vez de neonazistas usa-se a expressão "pessoas com uma cruz suástica". Mercenários brasileiros também alegam que "nazistas foram expulsos".</p><p>Segundo a CNN <i>"Em 2015, o próprio regimento de Azov afirmou que as suas fileiras incluíam entre 10% e 20% de extremistas de extrema-direita”, mas hoje estes números podem ser mais baixos."</i></p><p>Entretanto, fundos do orçamento do Estado são atribuídos ao acampamento infantil de Azovets, mas o que é ensinado no acampamento? E quem ensina as crianças?</p><p>Segundo jornalista do canal Current Time, os instrutores do acampamento são combatentes do Azov. Eles asseguram que não incomodam muito a cabeça dos seus filhos com a sua ideologia de social-nacionalismo. A menos que ensinem apenas o decálogo “Decálogo do Nacionalista Ucraniano” às crianças.</p><p>Quais são esses mandamentos? Confira aqui:</p><p><i>“Eu sou o espírito do elemento eterno que te salvou do dilúvio tártaro e te colocou à beira de dois mundos para criar uma nova vida:</i></p><p><i>1. Você criará o Estado ucraniano ou morrerá na luta por ele.</i></p><p><i>2. Você não permitirá que ninguém manche a glória ou a honra de sua Nação.</i></p><p><i>3. Recordarás os grandes dias da nossa luta de libertação.</i></p><p><i>4. Terás orgulho de ser o herdeiro da luta pela glória do Tridente de Vladimir.</i></p><p><i>5. Vingarás a morte dos Grandes Cavaleiros (membros da OUN-UPA).</i></p><p><i>6. Falarás sobre certos assuntos não com quem puder, mas com quem precisar.</i></p><p><i>7. Realizarás sem hesitação a tarefa mais perigosa se uma boa causa assim o exigir.</i></p><p><i>8. Combaterás os inimigos da sua Nação (judeus, poloneses, comunistas, russos) com ódio e luta intransigente.</i></p><p><i>9. Nem pedidos, nem ameaças, nem tortura, nem a morte irão forçá-lo a revelar um segredo.</i></p><p><i>10. Lutarás para espalhar o poder, a glória, a riqueza e o espaço do Estado ucraniano.”</i></p><p>Esse texto foi compilado em 1929 por um dos ideólogos da Organização dos Ucranianos Nacionalistas, Stepan Lenkavsky.</p><p>Quando, em entrevista a um dos alunos do acampamento infantil Azovets, um jornalista do Current Time perguntou de quais inimigos o jovem ucraniano defenderia seu país, o menino respondeu:</p><p><i>"De qualquer um."</i></p><p>Desta forma, as crianças dos 9 aos 18 anos estão preparadas para combater um inimigo com motivações políticas. Aliás, quem é mais velho sabe muito mais sobre os inimigos.</p><p>Assim, em 2020, um membro de 16 anos do “Corpo Nacional” (partido e batalhão nacional de Andrei Biletsky que forma quadros para o Azov) Eduard Pyatak esfaqueou até à morte um homem bêbado numa parada de ônibus. Isso lembra alguma coisa? Lembre-se do início da carreira de Andrei Biletsky em Harkov.</p><p>De acordo com o especialista em mídia ucraniano Anatoly Shariy, blogueiro crítico dos governos da Ucrânia e da Rússia, o Corpo Nacional (Azov é afiliado a ele) usou crianças e menores de idade para atacar pontos de propaganda dos partidos da oposição durante as eleições de 2019.</p><p>Embora esteja certo afirmar que a extrema-direita da Ucrânia tem apoio eleitoral mínimo, eles (Azov) têm desfrutado de impunidade pela violência dirigida às minorias, têm sido desenfreados nos seus esforços para ganhar influência dentro das forças militares e de segurança, e têm sido apoiados pelos principais líderes da Ucrânia." diz Alexey Kuzmenko, um jornalista investigativo ucro-americano especializado na extrema direita ucraniana, em um comentário para a CNN.</p><p>Mesmo com um apoio mínimo nas eleições, os nacionalistas continuam a desempenhar um papel significativo na sociedade ucraniana invejável para qualquer organização de extrema-direita do Ocidente. Afinal, eles têm armas, acesso à educação das gerações futuras e o apoio dos meios de comunicação ocidentais. Como já dizia Mao Tsé Tung, "o poder nasce do cano de um fuzil", mas a Rede Globo prefere dizer ao público brasileiro que "é preciso apoiar a Ucrânia porque temos lá jogadores de futebol e uma diáspora ucraniana no Paraná".<br /></p><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/3731867/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9b84794d713356710a47/scale_1200" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="438" data-original-width="780" height="324" src="https://avatars.dzeninfra.ru/get-zen_doc/3731867/pub_627a972fd4ec0d1542fa7fd5_627a9b84794d713356710a47/scale_1200" width="577" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Durante o período da Operação Militar Especial da Rússia, o “Azov” e o “Corpo Nacional” tornaram-se plataformas de recrutamento de pessoas para a frente. Eles também treinam civis em assuntos militares.</td></tr></tbody></table><br /><p>Embora seja uma força de combate eficaz e muito ativa no conflito atual, o batalhão tem um histórico de tendências neonazistas que não foram totalmente extintas pela sua integração no exército ucraniano, concluiu um analista da CNN.</p><p><b>A maior derrota do Regimento Azov se deu na Batalha de Mariupol, no Cerco de Azovstal, quando grande parte do seu contingente foi liquidado e sua liderança se rendeu.</b></p><p><b>Fontes: </b><br /><br />Tchyonoye Solntse Ukrainy. Livro de Aleksey Kotchetkov<br />Offshory - Rossiya i NATO. Blog de jornalista independente em: https://dzen.ru/id/61be6f7b685a1037104be0b8</p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-84927397917042678972024-01-17T18:50:00.002-03:002024-01-17T18:50:19.364-03:00Nossa live no canal A Arte da Guerra<p> Euromaydan, onde tudo começou<br /><br />Hoje, 17/01/24, no canal A Arte da Guerra, faremos uma live com o Comandante Robinson Farinazzo sobre o tema "Euromaydan", um acontecimento do inverno 2013-14 que marcou o mundo e desencadeou o maior conflito da Europa desde o fim da IIGM, entre Ucrânia e Rússia.<br /><br />Acompanhe-nos em </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/oYdtfGz7lIg" width="320" youtube-src-id="oYdtfGz7lIg"></iframe></div><br /><br /><br /><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-39367554766310717902023-10-15T21:56:00.002-03:002023-10-15T21:56:47.803-03:00Em 15 de novembro um agente do KGB eliminou Stepan Bandera<p><b>Do canal do professor Klim Júkov</b></p><p>Em 15 de outubro de 1959, como resultado de uma operação do KGB da URSS, um colaborador nazista, um dos líderes dos nacionalistas ucranianos e simplesmente um canalha, Stepan Bandera, foi eliminado.</p><p>Os preparativos para a eliminação de Bandera começaram em 1958. Então, em maio, um certo nativo de Dortmund, Hans Joachim Budait, foi à Roterdã na Holanda para participar de uma reunião de luto dedicada ao 20º aniversário da morte de outro nazista ucraniano, Yevgeny Konovalets, explodido pelo oficial do NKVD Pavel Sudoplatov, que contou com a presença da liderança da OUN.</p><p>Sob o nome de Hans Budait disfarçava-se agente da KGB Bogdan Stashinsky, que naquela época já era um liquidatário experiente, em particular, que enviou Lev Rebet, outro dos líderes da OUN, para a vala (o assassinato foi disfarçado de ataque cardíaco). No entanto, as ligações de Bandera eram devidamente monitoradas pelas agências de segurança do Estado da URSS, por isso não houve ordem para eliminá-lo.</p><p>Somente no ano seguinte foi dada a ordem, quando Bandera, sob o nome de Stepan Popel, se escondia em Munique. Os agentes soviéticos conseguiram descobrir o endereço residencial de Bandera e Stashinsky foi enviado para lá. No local, Bogdan Nikolaevich recebeu a futura arma do crime, um cilindro de cano duplo carregado com ampolas de cianeto de potássio. Ao apertar o gatilho, a carga de pólvora quebrou as ampolas e o veneno voou a uma distância de até um metro. Em 15 de outubro se deu a liquidação.</p><p>Ao subir ao terceiro andar do edifício nº 7 na Kreittmanstrasse, o líder da OUN percebeu Stashinsky. À pergunta “O que você está fazendo aqui?” o estranho estendeu a mão com um maço de jornal para a frente e atirou na região do rosto. O estalo que se ouviu com o tiro foi quase inaudível, a atenção dos vizinhos foi atraída pelo grito de Bandera, que, sob efeito de cianeto, cedeu e desabou na escada. Quando os vizinhos olharam para fora de seus apartamentos, Stashinsky já havia saído de cena. Bandera ainda estava vivo, mas morreu a caminho do hospital sem recuperar a consciência. O diagnóstico primário é uma fratura na base do crânio em decorrência de uma queda. Considerando as possíveis causas da queda, os médicos optaram pela paralisia cardíaca. A intervenção dos órgãos de segurança ajudou a apurar a real causa da morte de Bandera, durante o exame, o médico encontrou no morto um coldre com revólver (ele sempre trazia uma arma), e denunciou-o imediatamente à polícia criminal. . Um exame mostrou que a morte de Bandera foi causada por envenenamento por cianeto de potássio.</p><p>Pela liquidação bem-sucedida do colaborador de Hitler, Bogdan Stashinsky foi condecorado com a Ordem da Bandeira Vermelha. Infelizmente, o futuro destino de Stashinsky não foi particularmente bom. Stashinsky tagarelou para sua esposa alemã sobre sua participação na liquidação de Bandera, ela começou a surpreendê-lo sobre “você será eliminado como testemunha disso”, e dois anos depois o casal fugiu para a Alemanha Ocidental, onde no julgamento Stashinsky confessou os assassinatos de Bandera e Rebet.<br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj31J-Dg2oXrLx-ZMA7kYI3hxiNiaxDvRaD75oguqKRUpJMMYZ0V4N4CITN6eGG8a-SjaCvTkmbadtQq4SzQr9loeIPiHiMsX01WKsXsyJ1EZsV00NATtKhtV-bhhST4xxpPCl1y0z1JrBzk-YRHEsSwRAOs5soBmzHyfJRzAnZ9Ngh0Qk_2r9nJA" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="440" data-original-width="780" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEj31J-Dg2oXrLx-ZMA7kYI3hxiNiaxDvRaD75oguqKRUpJMMYZ0V4N4CITN6eGG8a-SjaCvTkmbadtQq4SzQr9loeIPiHiMsX01WKsXsyJ1EZsV00NATtKhtV-bhhST4xxpPCl1y0z1JrBzk-YRHEsSwRAOs5soBmzHyfJRzAnZ9Ngh0Qk_2r9nJA" width="320" /></a></div><br /><br /><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-13479605926898460742023-05-11T16:09:00.000-03:002023-05-11T16:09:14.297-03:00"Idiota e degenerado": a resposta de Stalin a um jornalista britânico que queria legalizar a sodomia na URSS<p> <span style="text-align: justify;"> Talvez o leitor não saiba, mas existe um grupelho de radicais de esquerda, em realidade liberais com capa vermelha, que nos últimos anos têm usado cada vez mais simbologia soviética e praticado até mesmo apropriação cultural para promover os valores da globalização imperialista. Eles são apenas um dos tentáculos do grande capital, que age tanto em círculos de direita, no centro e não seria diferente na esquerda. </span></p><div style="text-align: justify;">Grupos no Telegram, Discord e canais de Youtube que não raro reúnem impressionantes dezenas de milhares de leitores têm apresentado a URSS como se fossem uma espécie de "Sodoma Vermelha". Não raro esses militantes usam nomes relacionados com Stalin junto com avatares de desenhos animados japoneses, exigem ser tratados por "ela", mesmo se tratando de homens, muitas vezes com grossas vozes e até barba. Um desses grupos autointitulado "Frente Marxista no Brasil" chegou a declarar que "não existe nenhuma prova de que a URSS era contra homossexuais", usando como fonte o publicista Klaus Scarmelotto, que parece ter encontrado no fim do arco-íris o seu baú dourado. Mesmo em língua russa, como denunciado pelo renomado blogueiro comunista Remi Meissner, uma seita chamada "Guarda Vermelha de Spartacus" chegou a dizer que "os marxistas e até os democratas um tanto consistentes não podem se recusar a apoiar todas as demandas justas das pessoas LGBT". Outros blogueiros são ainda mais astutos, associando qualquer crítica ou rejeição à ideologia e estilo de vida homo ou transexual a "fascismo". Pérolas da pós-verdade e do pós-estruturalismo.</div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">Em verdade essa postura é absolutamente estranha aos marxistas. Aqui vemos o demônio do politicamente correto, da desinformação e da astúcia usar sob nova tintura um "velho bem esquecido".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1934, o jornalista do Moscow Daily News, o britânico Garry White (1907-1960), nascido em Edimburgo, Escócia, chegou a escrever uma carta a Stalin pedindo a legalização da sodomia, isto é, do coito entre homens, na URSS. O seu parceiro havia sido preso pelo artigo da sodomia (conhecido pela legislação russa soviética como "mujelojstvo"). Há alguns anos ela havia sido criminalizada em todas as repúblicas soviéticas, o que refuta a teoria de Klaus Scarmelotto e outros militantes do arco-íris de que "a proibição só existia nas repúblicas islâmicas". Pode um homossexual ser um comunista? Questionava o britânico. <b>(O texto a seguir é longo, pule para o parágrafo em negrito para saber a resposta de Stalin)</b></div><p></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Camarada Stalin,</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>O conteúdo de meu apelo é resumidamente o seguinte. O autor desta carta, membro do Partido Comunista da Grã-Bretanha, solicita uma fundamentação teórica do decreto de 7 de março do Comitê Executivo Central da URSS sobre [a instituição de] responsabilidade penal por sodomia. Uma vez que ele se esforça por se aproximar desta questão a partir de um ponto de vista Marxista, o autor desta carta acredita que o decreto contradiz tanto os fatos da própria vida quanto os princípios do Marxismo-Leninismo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Aqui está um sumário dos fatos que são discutidos em detalhe na carta anexa:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>1. Em geral, a condição dos homossexuais sob o capitalismo é análoga à condição das mulheres, das raças de cor, das minorias étnicas e de outros grupos que são reprimidos por uma razão ou outra;</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>2. A atitude da sociedade burguesa em relação à homossexualidade está baseada na contradição entre:</i></p><ol style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 56.025px; margin-top: 0em; text-align: justify;" type="a"><li style="font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 52.175px; margin-top: 0em; text-align: justify; text-indent: 0em;"><i>A necessidade do capitalismo de “carne de canhão” e de um exército de reserva de mão-de-obra (levando a leis repressivas contra a homossexualidade, que é considerada como uma ameaça às taxas de natalidade);</i></li><li style="font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 52.175px; margin-top: 0em; text-align: justify; text-indent: 0em;"><i>A pobreza crescente das massas sob o capitalismo (levando ao colapso da família da classe trabalhadora e ao aumento da homossexualidade).</i></li></ol><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>3. Esta contradição somente pode ser resolvida em uma sociedade onde a liquidação do desemprego e o constante crescimento do bem-estar material dos trabalhadores promovam condições em que as pessoas que são normais no sentido sexual possam se casar.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>4. A ciência confirma que uma percentagem insignificante da população sofre de homossexualidade inata.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>5. A existência desta minoria insignificante não é uma ameaça à sociedade sob a ditadura do proletariado.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>6. A nova lei sobre a homossexualidade provocou as mais variadas e contraditórias interpretações.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>7. A lei de 7 de março contradiz fundamentalmente o princípio básico da lei anterior sobre a questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>8. A lei de 7 de março pede essencialmente a “aniquilação” no âmbito da vida sexual.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>9. A lei de 7 de março é absurda e injusta do ponto de vista da ciência, que provou a existência de homossexuais inatos e não tem meios a sua disposição para mudar a natureza sexual dos homossexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Estimado camarada Stalin:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Embora eu seja um comunista estrangeiro que ainda não foi promovido ao PC(b)U, no entanto penso que não vai parecer natural para você, o líder do proletariado mundial, que me dirija a você com um pedido para se lançar luz sobre uma questão que, ao que me parece, tem grande significado para um grande número de comunistas na URSS bem como em outros países.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>A questão é a seguinte: pode um homossexual ser considerado alguém digno de pertencer ao Partido Comunista?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>A lei recentemente promulgada sobre responsabilidade criminal por sodomia, que foi confirmada pelo Comitê Central Executivo da URSS em 7 de março deste ano, aparentemente significa que os homossexuais não podem ser reconhecidos como dignos do título de cidadãos soviéticos. Consequentemente, devem ser considerados ainda menos dignos de serem membros do AUCP(b).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Uma vez que tenho interesse pessoal nesta questão, na medida em que sou homossexual, dirigi esta pergunta a vários dos camaradas da OGPU e do Comissariado do Povo para a Justiça, a psiquiatras e ao camarada Borodin, o editor em chefe do jornal onde trabalho.<a id="r3" name="r3"></a></i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Tudo o que consegui obter deles foi um certo número de opiniões contraditórias que mostram que entre esses camaradas não há uma compreensão teórica clara do que pode ter servido de base para a aprovação de tal lei. O primeiro psiquiatra de quem busquei ajuda duas vezes com esta questão assegurou-me (depois de verificar isto junto ao Comissariado do Povo para a Justiça) que se eles são cidadãos honestos ou bons comunistas, seus pacientes podem organizar suas vidas pessoais como melhor lhes pareça. O camarada Borodin, que disse que ele pessoalmente tinha uma visão negativa da homossexualidade, ao mesmo tempo declarou que me considera como um comunista bastante bom, que poderia ser de confiança e que eu poderia levar minha vida pessoal como eu quisesse. Um pouco antes, quando a prisão de homossexuais tinha apenas começado, o camarada Borodin estava bastante indisposto em me ver como um delinquente potencial; ele não me considera um mau comunista, e isto foi confirmado pelo fato de que me promoveu no trabalho nomeando-me chefe da equipe editorial, que é a posição de supervisão mais elevada, à exceção dos membros do comitê editorial. Algo mais tarde, quando a versão de 17 de dezembro da lei já existia, mas antes do decreto de 7 de março, entrei em contato com a OGPU em conexão com a prisão de certa pessoa com quem eu tive relações homossexuais. Disseram-me que não havia nada que me incriminasse.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Todas estas declarações produziram a impressão de que os órgãos de justiça soviéticos não processam a homossexualidade como tal, apenas alguns homossexuais socialmente perigosos. Se este é realmente o caso, então há necessidade de uma lei geral?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>No entanto, por outro lado, depois que a lei foi emitida em 7 de março, eu tive uma conversa na OGPU na qual me disseram que a lei se aplica estritamente a todos os casos de homossexualidade que sejam trazidos à luz.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Em relação à falta de claridade que existe nesta matéria, dirijo-me a você na esperança de que você encontrará tempo para me dar uma resposta.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Permita-me explicar-lhe como entendo esta questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Em primeiro lugar, gostaria de assinalar que vejo a condição dos homossexuais que são de origem operária ou mesmo trabalhadores como análoga à condição das mulheres sob o regime capitalista e das raças de cor que são oprimidas pelo imperialismo. Esta condição também é similar em muitos aspectos à condição dos judeus sob a ditadura de Hitler, e em geral não é difícil ver nisto uma analogia com a condição de qualquer camada social submetida à exploração e perseguição sob domínio capitalista.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Quando analisamos a natureza da perseguição de homossexuais, devemos ter em mente que existem dois tipos de homossexuais: em primeiro lugar, os que são do jeito desde que nasceram (além disso, se os cientistas discordam sobre as razões precisas disto, então não há discordância de que existem certas razões profundas); em segundo lugar, existem homossexuais que tiveram uma vida sexual normal, mas depois se tornaram homossexuais, algumas vezes por maldade, algumas vezes por considerações econômicas.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Para o segundo tipo, a questão se resolve de forma relativamente simples. Pessoas que se tornam homossexuais em virtude de sua depravação em geral pertencem à burguesia, vários de cujos membros tomam este caminho de vida depois de se sentirem saciados com todas as formas de prazer e perversidade que estão disponíveis nas relações sexuais com mulheres. Entre aqueles que levam esta forma de vida por considerações econômicas, encontramos membros da pequena burguesia, do lumpenproletariado e (por mais estranho que possa parecer) do proletariado. Em consequência da escassez material, particularmente agravada durante períodos de crise, estas pessoas são forçadas temporariamente a se voltar para este método de satisfazer seus impulsos sexuais na medida em que a falta de meios lhes priva da possibilidade de casar ou pelo menos de contratar os serviços de prostitutas. Existem também aqueles que se tornam homossexuais não para satisfazer seus impulsos, mas para ganhar seu sustento através da prostituição (este fenômeno se espalhou particularmente na moderna Alemanha).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Mas a ciência estabeleceu a existência de homossexuais inatos. A investigação demonstrou que os homossexuais deste tipo existem em proporções aproximadamente iguais dentro de todas as classes da sociedade. Igualmente, pode-se considerar como fato estabelecido que, com pequenos desvios, os homossexuais em geral constituem em torno de dois por cento da população. Se aceitarmos esta proporção, segue-se que existem em torno de dois milhões de homossexuais na URSS. Sem mencionar o fato de que entre estas pessoas existem, sem dúvida, os que estão ajudando na construção do socialismo, pode ser possível, como exige a lei de 7 de março, que um número tão grande de pessoas seja submetido à prisão?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Assim como as mulheres da classe burguesa sofrem em grau significativamente menor das injustiças do regime capitalista (você naturalmente se lembra do que disse Lênin a respeito), também os homossexuais natos da classe dominante sofrem muito menos da perseguição do que os homossexuais do meio operário. Deve-se dizer que mesmo dentro da URSS há condições que complicam as vidas cotidianas dos homossexuais e que frequentemente os colocam em situação difícil. (Tenho em mente as dificuldades para se encontrar um parceiro para o ato sexual, na medida em que os homossexuais constituem uma minoria da população, uma minoria que é forçada a esconder suas verdadeiras inclinações em um grau ou outro).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Qual a atitude da sociedade burguesa para com os homossexuais? Mesmo se levarmos em conta as diferenças existentes a este respeito na legislação de vários países, podemos falar de uma atitude especificamente burguesa nesta questão? Sim, podemos. Independentemente destas leis, o capitalismo é contra a homossexualidade em virtude de toda a sua tendência de classe. Esta tendência pode ser observada através do curso da história, mas se manifestou com força especial durante o período da crise geral do capitalismo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>O capitalismo, que necessita de um enorme exército industrial de reserva e de carne de canhão para florescer, considera a homossexualidade como um fator que ameaça com menores taxas de natalidade (como sabemos, nos países capitalistas existem leis que punem o aborto e outros métodos de concepção).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Naturalmente, a atitude da burguesia para com a questão homossexual é pura hipocrisia. Leis estritas são causa de poucos incômodos para o homossexual burguês. Quem estiver familiarizado com a história interna da classe capitalista sabe dos escândalos periódicos que surgem a este respeito: além do mais, membros da classe dominante envolvidos nestes assuntos sofrem em grau insignificante. Posso citar um fato pouco conhecido a este respeito. Vários anos atrás, um dos filhos do Lord e Lady Astor foi condenado por homossexualidade. A imprensa inglesa e americana se omitiu de informar sobre isto, com a exceção do Morning Advertiser. Este jornal é de propriedade de fabricantes de cerveja, e era de seu interesse comprometer Lord e Lady Astor, que tinham agitado pela introdução da proibição. Assim, o fato da [condenação de Astor] tornou-se conhecido graças às contradições dentro da classe dominante.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Graças a sua riqueza, a burguesia pode evitar a punição legal que desce com toda a sua severidade sobre os trabalhadores homossexuais com exceção dos casos em que estes últimos se prostituíram com membros da classe dominante.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Já mencionei que o capitalismo, que tem necessidade de carne de canhão e de um exército de reserva de mão-de-obra, tenta combater a homossexualidade. Mas, ao mesmo tempo, através da piora das condições de vida dos trabalhadores, o capitalismo produz as condições objetivas para o aumento do número de homossexuais que adotam este estilo de vida em virtude de necessidades materiais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Esta contradição se refletiu no fato de que o fascismo, que empregava o pederasta [Marinus] van der Lubbe como arma em sua provocação, ao mesmo tempo em que suprimia brutalmente o movimento da intelligentsia liberal de “libertação” dos homossexuais, dirigido pelo Dr. Magnus Hirschfeld. (Ver o Brown Book, que cita o caso de Hirschfeld como um exemplo da barbárie anti-cultural dos fascistas).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Outro reflexo desta contradição é a figura de André Gide, escritor homossexual francês, dirigente do movimento antifascista e ardoroso amigo da URSS. O público em geral na França sabe da homossexualidade de Gide porque ele escreve sobre isto abertamente em seus livros. E, no entanto, sua autoridade entre as massas como um companheiro de viagem do partido comunista na França não foi abalada. O fato de Gide ter-se juntado ao movimento revolucionário não impediu seu crescimento ou o apoio das massas à liderança do partido comunista. Na minha opinião, isto demonstra que as massas não são intolerantes com os homossexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Elogiando a “pureza da raça” e os valores familiares, o fascismo adotou uma posição ainda mais dura contra a homossexualidade do que o governo pré-Hitler. Contudo, porque o fascismo destrói a família da classe trabalhadora e promove o empobrecimento das massas, ele estimula essencialmente o desenvolvimento do segundo tipo de homossexualidade que descrevi – isto é, [a homossexualidade] em casos de necessidade.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>A única solução para esta contradição é a transformação revolucionária da ordem existente e a criação de uma sociedade em que a ausência do desemprego, a crescente prosperidade das massas e a liquidação da família como unidade econômica, assegurem as condições nas quais ninguém será forçado à pederastia em casos de necessidade. Quanto aos chamados homossexuais inatos, enquanto percentagem insignificante da população, eles são incapazes de ameaçar a taxa de natalidade no estado socialista.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>“Os resultados gerais do crescimento da prosperidade material levaram ao fato de que, enquanto as taxas de mortalidade cresceram junto à pobreza nos países capitalistas, a mortalidade decresceu e as taxas de natalidade aumentaram na URSS. Comparada aos anos pré-guerra, a população na URSS aumentou em um terço, enquanto na Europa capitalista caiu em dez por cento. Hoje, nosso país com sua população de 165 milhões de habitantes mostra o mesmo aumento da população que a Europa capitalista com sua população de 360 milhões de habitantes. Como você pode ver, neste assunto o ritmo aqui é furioso (risos) ” (Informe do camarada Kaganovich sobre o trabalho do Comitê Central do AUCP(b) na conferência da organização de Moscou – os itálicos são do camarada Kaganovich).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Apesar das leis inusitadamente severas sobre o matrimônio que existem nos países capitalistas, a perversão no âmbito da vida sexual normal é significativamente mais disseminada nos países capitalistas do que na URSS, onde as leis sobre o matrimônio são mais livres e mais racionais do que no restante do mundo. É verdade, sabemos que nos primeiros anos da Revolução certas pessoas tentaram abusar da liberdade proporcionada pelas leis matrimoniais soviéticas. No entanto, estes abusos não foram detidos por medidas repressivas, mas pela amplitude da educação política e do trabalho cultural, e pela evolução da economia na direção do socialismo. Imagino que com relação ao homossexualismo (do segundo tipo) uma política similar se mostraria mais frutífera.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Sempre acreditei que era um erro avançar separadamente a palavra de ordem da emancipação dos homossexuais da classe trabalhadora a partir das condições da exploração capitalista. Creio que esta emancipação é inseparável da luta geral pela emancipação de toda a humanidade da opressão da exploração da propriedade privada.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Não tinha nenhuma intenção de transformar isto em um problema, de colocar esta questão teoricamente e de buscar uma opinião definitiva sobre esta questão do Partido. Contudo, no momento, a própria realidade me obrigou a colocar esta questão, e considero que seja essencial alcançar um esclarecimento geral sobre este tema.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>O camarada Borodin indicou-me que o fato de que eu ser homossexual de forma alguma diminui meu valor como revolucionário. Ele demonstrou grande confiança em mim, indicando-me como chefe de redação. Então, ele não me trata como alguém que pode se tornar ou que foi um criminoso condenado. Ele também me indicou que minha vida pessoal não era algo que pudesse prejudicar até mesmo no menor grau minha condição de membro do Partido e do trabalho editorial.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Quando apresentei a ele a questão das detenções, ele mais uma vez (e a OGPU através dele) assegurou-me que no caso dado as razões [para as detenções] eram de natureza política, e de forma alguma de natureza social ou moral, embora a variante de 17 de dezembro da lei já existisse então. Depois de fazer a solicitação correspondente à OGPU, me disseram: “Não há nada de incriminador contra você”. Quando soube da variante de 17 de dezembro da lei, recebi respostas de tipo similar de certo número de pessoas. É verdade que o camarada Degot, do Comissariado do Povo da Justiça, disse que a razão para a lei era que o homossexualismo era uma forma de degenerescência burguesa.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>O especialista em psiquiatria com quem eu falei sobre este tema se recusou a acreditar na existência de tal lei até que mostrei uma cópia para ele.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Apesar da existência de certo número de interpretações incorretas por parte de certos camaradas, é completamente óbvio que no período precedente à promulgação da lei, a opinião pública sobre esta questão não era em absoluto hostil aos homossexuais. E isto não me surpreendeu em absoluto.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Aceitei as detenções de homossexuais como um fenômeno totalmente natural, na medida em que na ocasião [das detenções] havia razões de natureza política. Como já mencionei, tudo isto estava de acordo com minha própria análise da questão (como se indica acima), e exatamente da mesma forma não contradiz o ponto de vista expresso oficialmente pelo público soviético. O camarada Borodin me assinalou que não deveria dar demasiada importância ao artigo sobre homossexualismo na Grande Enciclopédia Soviética porque (disse ele) seu autor era ele próprio homossexual e o artigo foi publicado durante um período em que uma série de desvios ainda não tinham sido expostos. Não acho que devamos desconfiar de uma história do Partido Comunista se um comunista a escreveu. Se um homossexual de fato escreveu este artigo, então, tudo o que se exigia dele era uma abordagem objetiva e científica do homossexualismo. Em segundo lugar, sei tanto sobre a eficácia do controle político soviético da imprensa que não posso admitir a possibilidade de que um artigo com desvios sérios pudesse ser impresso numa publicação como a Grande Enciclopédia Soviética. Se isto é possível quando se trata de artigos individuais em alguma revista ou jornal insignificantes, então não é possível na Grande Enciclopédia Soviética. Em qualquer caso, pensei que era possível ter plena confiança em uma publicação cujos editores incluem pessoas como Molotov, Kuibyshev e Pokrovsky (ou mesmo Bukharin, embora ele mereça menos confiança).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Contudo, do ponto de vista que estou defendendo, o artigo na Grande Enciclopédia Soviética não era de grande importância. A atitude do público soviético ante esta questão foi expressa com suficiente clareza na lei que existia exatamente até a adoção da Lei de 7 de março. Se a lei nada tinha dito sobre esta questão, então as dúvidas podem ter existido antes. Mas a lei de fato formulou uma opinião sobre esta questão: ela defendia os interesses da sociedade proibindo a sedução e perversão de menores. Mas isto nos leva a concluir que as relações homossexuais entre adultos não foram proibidas.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>A lei, naturalmente, é dialética: muda enquanto as circunstâncias mudam. É óbvio, no entanto, que quando a primeira lei foi ratificada, toda a questão do homossexualismo foi levada em conta como um todo (isto, de qualquer forma, é o que se poderia pensar na base da conclusão do que se seguiu a partir da lei). Esta lei estabelecia que o governo soviético rechaçava completamente o princípio da perseguição ao homossexualismo. Este princípio é de caráter fundamental, e sabemos que princípios básicos não se alteram a fim de torná-los compatíveis às novas circunstâncias. Alterar os princípios básicos para tal finalidade significa ser um oportunista e não um dialético.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Sou capaz de compreender que a alteração das circunstâncias também requer certas mudanças parciais na legislação, na aplicação de novas medidas para a defesa da sociedade, mas não posso entender como a alteração das circunstâncias pode nos forçar a mudar um de [nossos] princípios básicos.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Visitei dois psiquiatras em busca de uma resposta à questão de saber se era possível “curar” a homossexualidade – talvez você vá achar isto surpreendente. Admito que isto foi oportunismo de minha parte (desta vez, talvez, isto pode ser perdoado), mas fui motivado a fazer isto pelo desejo de encontrar algum tipo de solução para este maldito dilema. E menos ainda quero contradizer a decisão do governo soviético. Eu estava preparado para fazer qualquer coisa somente para evitar a necessidade de me encontrar em contradição com a lei soviética. Dei este passo apesar do fato de não saber se os pesquisadores contemporâneos foram bem-sucedidos em estabelecer a verdadeira natureza da homossexualidade e a possibilidade de converter homossexuais em heterossexuais – isto é, em pessoas que participam do ato sexual somente com membros do sexo oposto. Se essa possibilidade fosse um fato estabelecido, então tudo seria muito mais simples, naturalmente.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Mas, falando francamente, mesmo que esta possibilidade fosse estabelecida, eu ficaria incerto de todos os modos sobre se seria desejável de fato converter homossexuais em heterossexuais. Naturalmente, pode haver certas razões políticas que poderiam tornar isto desejável. Mas imagino que a necessidade de tal procedimento de nivelação deva estar motivada por razões inusitadamente fortes.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Sem dúvida é desejável que a maioria das pessoas sejam normais no sentido sexual. Temo, contudo, que isto nunca será o caso. E penso que meus temores são confirmados pelos fatos da história. Penso que se pode dizer com certeza que a maioria das pessoas deseja e continuará a desejar uma vida sexual normal. No entanto, duvido muito da possibilidade de que todas as pessoas se tornem completamente idênticas em termos de suas inclinações sexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Gostaria de lembrar que os homossexuais constituem meros dois por cento da população. Você também deve se lembrar que entre estes dois por cento havia pessoas excepcionalmente talentosas como Sócrates, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Shakespeare e Tchaikovsky. Estes são aqueles sobre os quais sabemos que eram homossexuais. Mas quantas de muitas outras pessoas talentosas existem entre homossexuais que esconderam suas verdadeiras inclinações? Não tenho nenhuma intenção de defender a teoria absurda de que os homossexuais pertencem a uma raça de super-homens, que homossexualidade e genialidade são sinônimos, que os homossexuais chegarão algum dia, como se alega, a tomar sua vingança sobre a sociedade por seus sofrimentos unindo-se para conquistar heterossexuais. “Teorias” desta laia já foram condenadas com desprezo considerável (como merecem ser) por Engels em sua carta a Marx de 22 de junho de 1869. Nesta carta, Engels escreve sobre “teoria” proposta por uma camarilha de homossexuais burgueses alemães que tinham formado sua própria e especial organização. Engels classifica todo esse assunto com o epíteto de “porcarias” (schweinerei).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Que foi precisamente a “teoria” política da organização, e não a orientação sexual específica de seus membros, o que despertou a ira de Engels, pode ser visto em sua carta a [Friedrich] Sorge de 8 de fevereiro de 1890. Engels escreve:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>“Aqui há outra tempestade em um copo d’água em curso. Você lerá em Labour Elector sobre o bafafá provocado por Peake [?], editor assistente do Star, que em um dos jornais locais acusou abertamente Lord Gaston de sodomia em relação à escandalosa homossexualidade da aristocracia local. O artigo foi vergonhoso, mas foi apenas de natureza pessoal; o assunto não era político”. [A tradução é imprecisa e feita a partir do texto publicado em inglês em um jornal comunista inglês].</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>“O assunto não era político”. O fato de que Engels se refira ao caso de um membro da classe inimiga, que foi acusado de sodomia e que causou um escândalo no mundo aristocrático, como “não político”, como uma “tempestade em copo d’água”, é de grande e fundamental importância para nós. Se a homossexualidade é vista como um traço característico da degenerescência burguesa, então é correto atacar suas manifestações individuais, particularmente durante um período em que os escândalos homossexuais se generalizavam no meio aristocrático. Contudo, desprende-se da citação que Engels não considerava a homossexualidade como uma forma específica de degeneração burguesa. Ele atacou somente quando (como, por exemplo, nos casos envolvendo a Alemanha) ela adotou a forma política de uma associação de certos elementos burgueses. Quando, por outro lado, o assunto não tinha conotações políticas (como no caso acima citado), Engels não considerou necessário atacá-lo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Assumo que certos tipos de talento (em particular, o talento no âmbito das artes) são de forma surpreendente frequentemente combinados à homossexualidade. Isto deve ser levado em conta, e me parece que se deve pesar cuidadosamente os riscos da nivelação sexual precisamente neste ramo da cultura soviética, no momento ainda não possuímos uma explicação suficientemente científica da homossexualidade.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Eu me permitirei citar uma passagem do informe do Camarada Stalin ao XVII Congresso do Partido:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>“[Qualquer] leninista sabe, se for um leninista genuíno, que o nivelamento no âmbito das necessidades e da vida pessoal cotidiana é um absurdo reacionário digno de alguma seita primitiva de ascetas, e não de um estado socialista organizado de forma Marxista, pois não se pode exigir que todas as pessoas devam ter necessidades e gostos idênticos, que todas as pessoas vivam suas vidas diárias de acordo com um único modelo […]</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>“Concluir disto que o socialismo requer o igualitarismo, a equalização e o nivelamento das necessidades dos membros da sociedade, o nivelamento de seus gostos e vidas pessoais, que de acordo com o Marxismo todos devem usar roupas idênticas e comer a mesma quantidade de um só e mesmo prato, é equivalente a proferir banalidades e caluniar o Marxismo” (Stalin, Informe ao XVII Congresso do Partido sobre os trabalhos do Comitê Central do PC(b)U. Lenpartizdat, 1934, pp. 54-55. Os itálicos são meus – H.W.).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Parece-me que este trecho do informe do Camarada Stalin tem direta influência sobre a questão que estou analisando.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>No entanto, o que é importante é que mesmo quando se persegue este nivelamento no presente, é impossível alcançá-lo seja por meios médicos ou legislativos.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Quando ambos os psiquiatras a quem visitei foram forçados por minhas insistentes perguntas a confessar que existem casos de homossexualidade incurável, finalmente estabeleci minha própria atitude sobre a questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Deve-se reconhecer que existe tal coisa de homossexualidade inextirpável – ainda não encontrei fatos que refutem isto – e, portanto, parece-me, em consequência, que se deve reconhecer como inevitável a existência desta minoria na sociedade, seja uma sociedade capitalista ou mesmo uma sociedade socialista. Neste caso, não se pode encontrar qualquer justificativa em declarar essas pessoas penalmente responsáveis por seus traços distintivos, traços estes por cuja criação não carregam nenhuma responsabilidade e que são incapazes de mudar mesmo que quisessem.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: justify; text-indent: 2em;"><i>Assim, na tentativa de raciocinar de acordo com os princípios do Marxismo-Leninismo como os entendo, cheguei no final à contradição entre a lei e as conclusões que acompanham minha linha de raciocínio. E é justamente esta contradição que me obriga a desejar uma declaração oficial sobre esta questão.</i></p><p class="date" style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: right;">Saudações comunistas<br />Harry Whyte</p><p class="date" style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: right;">Meu endereço:<br />Bolshoi Afanasievskii, nº 5, apt, 11;<br />telefone: 3-34-33<br />Endereço profissional:<br />Petrovskii pereulok, nº 8,<br />“Moscow Daily News”,<br />tel: 2-58-71, 3-33-26.</p><p><br /></p><p></p><div style="text-align: justify;">Como podemos perceber, o grafómano Harry White usou-se de um estilo muito parecido com o dos chamados "militantes LGBT", com toda uma verborragia que lhes é típica, além de desinformação, por exemplo quando o autor alega que "Tchaykovskiy era homossexual", recorrendo ainda a figuras como Leonardo Davinci. Ainda que o pintor fosse homossexual, no caso de ser verdade, isso de forma alguma legitima moralmente ou biologicamente essa prática, sendo como alegar que o Japão tornou-se uma das maiores economias mundiais "por ter terremotos".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Mas a resposta de Stalin foi lacônica: "Idiota e degenerado! Para o arquivo."</b> <b>Algumas semanas depois Harry White foi expulso da União Soviética. Em 1941, o seu visto de entrada foi negado pela Embaixada da URSS em Londres. White morreu com apenas 53 anos, relativamente jovem, o que não raramente ocorre aos seus pares.</b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b><br />- Fontes de consulta</b></div><div style="text-align: justify;"><br />https://www.rubaltic.ru/context/01072020-idiot-i-degenerat-otvet-stalina-na-prosbu-zhurnalista-razreshit-muzhelozhstvo-v-sssr/<br />https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#r6</div><div style="text-align: justify;">https://remi-meisner.livejournal.com/?utm_medium=endless_scroll</div><div style="text-align: justify;">https://amarok-man.livejournal.com/5571009.html</div><div style="text-align: justify;">https://colonelcassad.livejournal.com/1192527.html</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>IVANOV, Viktor Aleksandrovitch. Artigo científico Organizações contrarrevolucionárias dentre os homossexuais de Leningrado no início dos anos 30 e seu pogrom</b>. Em https://cyberleninka.ru/article/n/kontrrevolyutsionnye-organizatsii-sredi-gomoseksualistov-leningrada-v-nachale-1930-h-godov-i-ih-pogrom/viewer</div>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-43074316020652846062023-05-11T16:01:00.005-03:002023-05-11T16:05:09.441-03:00"Idiota e degenerado": a resposta de Stalin ao pedido de um jornalista britânico para legalizar a sodomia na URSS<p></p><div style="text-align: justify;"><div><div> Talvez o leitor não saiba, mas existe um grupelho de radicais de esquerda, em realidade liberais com capa vermelha, que nos últimos anos têm usado cada vez mais simbologia soviética e praticado até mesmo apropriação cultural para promover os valores da globalização imperialista. Eles são apenas um dos tentáculos do grande capital, que age tanto em círculos de direita, no centro e não seria diferente na esquerda. </div><div><br /></div><div>Grupos no Telegram, Discord e canais de Youtube que não raro reúnem impressionantes dezenas de milhares de leitores têm apresentado a URSS como se fossem uma espécie de "Sodoma Vermelha". Não raro esses militantes usam nomes relacionados com Stalin junto com avatares de desenhos animados japoneses, exigem ser tratados por "ela", mesmo se tratando de homens, muitas vezes com grossas vozes e até barba. Um desses grupos autointitulado "Frente Marxista no Brasil" chegou a declarar que "não existe nenhuma prova de que a URSS era contra homossexuais", usando como fonte o publicista Klaus Scarmelotto, que parece ter encontrado no fim do arco-íris o seu baú dourado. Mesmo em língua russa, como denunciado pelo renomado blogueiro comunista Remi Meissner, uma seita chamada "Guarda Vermelha de Spartacus" chegou a dizer que "os marxistas e até os democratas um tanto consistentes não podem se recusar a apoiar todas as demandas justas das pessoas LGBT". Pérolas da pós-verdade e do pós-estruturalismo.</div><p style="text-align: left;"></p><p style="text-align: left;"></p><div>Em verdade essa postura é absolutamente estranha aos marxistas. Aqui vemos o demônio do politicamente correto, da desinformação e da astúcia usar sob nova tintura um "velho bem esquecido".</div><div><br /></div><div>Em 1934, o jornalista do Moscow Daily News, o britânico Garry White (1907-1960), nascido em Edimburgo, Escócia, chegou a escrever uma carta a Stalin pedindo a legalização da sodomia, isto é, do coito entre homens, na URSS. O seu parceiro havia sido preso pelo artigo da sodomia (conhecido pela legislação russa soviética como "mujelojstvo"). Há alguns anos ela havia sido criminalizada em todas as repúblicas soviéticas, o que refuta a teoria de Klaus Scarmelotto e outros militantes do arco-íris de que "a proibição só existia nas repúblicas islâmicas". Pode um homossexual ser um comunista? Questionava o britânico. <b>(O texto a seguir é longo, pule para o parágrafo em negrito para saber a resposta de Stalin)</b></div><p style="text-align: left;"></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Camarada Stalin,</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>O conteúdo de meu apelo é resumidamente o seguinte. O autor desta carta, membro do Partido Comunista da Grã-Bretanha, solicita uma fundamentação teórica do decreto de 7 de março do Comitê Executivo Central da URSS sobre [a instituição de] responsabilidade penal por sodomia. Uma vez que ele se esforça por se aproximar desta questão a partir de um ponto de vista Marxista, o autor desta carta acredita que o decreto contradiz tanto os fatos da própria vida quanto os princípios do Marxismo-Leninismo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Aqui está um sumário dos fatos que são discutidos em detalhe na carta anexa:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>1. Em geral, a condição dos homossexuais sob o capitalismo é análoga à condição das mulheres, das raças de cor, das minorias étnicas e de outros grupos que são reprimidos por uma razão ou outra;</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>2. A atitude da sociedade burguesa em relação à homossexualidade está baseada na contradição entre:</i></p><ol style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 56.025px; margin-top: 0em;" type="a"><li style="font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 52.175px; margin-top: 0em; text-align: justify; text-indent: 0em;"><i>A necessidade do capitalismo de “carne de canhão” e de um exército de reserva de mão-de-obra (levando a leis repressivas contra a homossexualidade, que é considerada como uma ameaça às taxas de natalidade);</i></li><li style="font-size: 12pt; line-height: 22.4px; margin-left: 52.175px; margin-top: 0em; text-align: justify; text-indent: 0em;"><i>A pobreza crescente das massas sob o capitalismo (levando ao colapso da família da classe trabalhadora e ao aumento da homossexualidade).</i></li></ol><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>3. Esta contradição somente pode ser resolvida em uma sociedade onde a liquidação do desemprego e o constante crescimento do bem-estar material dos trabalhadores promovam condições em que as pessoas que são normais no sentido sexual possam se casar.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>4. A ciência confirma que uma percentagem insignificante da população sofre de homossexualidade inata.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>5. A existência desta minoria insignificante não é uma ameaça à sociedade sob a ditadura do proletariado.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>6. A nova lei sobre a homossexualidade provocou as mais variadas e contraditórias interpretações.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>7. A lei de 7 de março contradiz fundamentalmente o princípio básico da lei anterior sobre a questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>8. A lei de 7 de março pede essencialmente a “aniquilação” no âmbito da vida sexual.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>9. A lei de 7 de março é absurda e injusta do ponto de vista da ciência, que provou a existência de homossexuais inatos e não tem meios a sua disposição para mudar a natureza sexual dos homossexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Estimado camarada Stalin:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Embora eu seja um comunista estrangeiro que ainda não foi promovido ao PC(b)U, no entanto penso que não vai parecer natural para você, o líder do proletariado mundial, que me dirija a você com um pedido para se lançar luz sobre uma questão que, ao que me parece, tem grande significado para um grande número de comunistas na URSS bem como em outros países.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>A questão é a seguinte: pode um homossexual ser considerado alguém digno de pertencer ao Partido Comunista?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>A lei recentemente promulgada sobre responsabilidade criminal por sodomia, que foi confirmada pelo Comitê Central Executivo da URSS em 7 de março deste ano, aparentemente significa que os homossexuais não podem ser reconhecidos como dignos do título de cidadãos soviéticos. Consequentemente, devem ser considerados ainda menos dignos de serem membros do AUCP(b).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Uma vez que tenho interesse pessoal nesta questão, na medida em que sou homossexual, dirigi esta pergunta a vários dos camaradas da OGPU e do Comissariado do Povo para a Justiça, a psiquiatras e ao camarada Borodin, o editor em chefe do jornal onde trabalho.<a href="https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#tr3" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #000099;"><sup>(3)</sup></a><a id="r3" name="r3"></a></i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Tudo o que consegui obter deles foi um certo número de opiniões contraditórias que mostram que entre esses camaradas não há uma compreensão teórica clara do que pode ter servido de base para a aprovação de tal lei. O primeiro psiquiatra de quem busquei ajuda duas vezes com esta questão assegurou-me (depois de verificar isto junto ao Comissariado do Povo para a Justiça) que se eles são cidadãos honestos ou bons comunistas, seus pacientes podem organizar suas vidas pessoais como melhor lhes pareça. O camarada Borodin, que disse que ele pessoalmente tinha uma visão negativa da homossexualidade, ao mesmo tempo declarou que me considera como um comunista bastante bom, que poderia ser de confiança e que eu poderia levar minha vida pessoal como eu quisesse. Um pouco antes, quando a prisão de homossexuais tinha apenas começado, o camarada Borodin estava bastante indisposto em me ver como um delinquente potencial; ele não me considera um mau comunista, e isto foi confirmado pelo fato de que me promoveu no trabalho nomeando-me chefe da equipe editorial, que é a posição de supervisão mais elevada, à exceção dos membros do comitê editorial. Algo mais tarde, quando a versão de 17 de dezembro da lei já existia, mas antes do decreto de 7 de março, entrei em contato com a OGPU em conexão com a prisão de certa pessoa com quem eu tive relações homossexuais. Disseram-me que não havia nada que me incriminasse.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Todas estas declarações produziram a impressão de que os órgãos de justiça soviéticos não processam a homossexualidade como tal, apenas alguns homossexuais socialmente perigosos. Se este é realmente o caso, então há necessidade de uma lei geral?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>No entanto, por outro lado, depois que a lei foi emitida em 7 de março, eu tive uma conversa na OGPU na qual me disseram que a lei se aplica estritamente a todos os casos de homossexualidade que sejam trazidos à luz.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Em relação à falta de claridade que existe nesta matéria, dirijo-me a você na esperança de que você encontrará tempo para me dar uma resposta.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Permita-me explicar-lhe como entendo esta questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Em primeiro lugar, gostaria de assinalar que vejo a condição dos homossexuais que são de origem operária ou mesmo trabalhadores como análoga à condição das mulheres sob o regime capitalista e das raças de cor que são oprimidas pelo imperialismo. Esta condição também é similar em muitos aspectos à condição dos judeus sob a ditadura de Hitler, e em geral não é difícil ver nisto uma analogia com a condição de qualquer camada social submetida à exploração e perseguição sob domínio capitalista.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Quando analisamos a natureza da perseguição de homossexuais, devemos ter em mente que existem dois tipos de homossexuais: em primeiro lugar, os que são do jeito desde que nasceram (além disso, se os cientistas discordam sobre as razões precisas disto, então não há discordância de que existem certas razões profundas); em segundo lugar, existem homossexuais que tiveram uma vida sexual normal, mas depois se tornaram homossexuais, algumas vezes por maldade, algumas vezes por considerações econômicas.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Para o segundo tipo, a questão se resolve de forma relativamente simples. Pessoas que se tornam homossexuais em virtude de sua depravação em geral pertencem à burguesia, vários de cujos membros tomam este caminho de vida depois de se sentirem saciados com todas as formas de prazer e perversidade que estão disponíveis nas relações sexuais com mulheres. Entre aqueles que levam esta forma de vida por considerações econômicas, encontramos membros da pequena burguesia, do lumpenproletariado e (por mais estranho que possa parecer) do proletariado. Em consequência da escassez material, particularmente agravada durante períodos de crise, estas pessoas são forçadas temporariamente a se voltar para este método de satisfazer seus impulsos sexuais na medida em que a falta de meios lhes priva da possibilidade de casar ou pelo menos de contratar os serviços de prostitutas. Existem também aqueles que se tornam homossexuais não para satisfazer seus impulsos, mas para ganhar seu sustento através da prostituição (este fenômeno se espalhou particularmente na moderna Alemanha).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Mas a ciência estabeleceu a existência de homossexuais inatos. A investigação demonstrou que os homossexuais deste tipo existem em proporções aproximadamente iguais dentro de todas as classes da sociedade. Igualmente, pode-se considerar como fato estabelecido que, com pequenos desvios, os homossexuais em geral constituem em torno de dois por cento da população. Se aceitarmos esta proporção, segue-se que existem em torno de dois milhões de homossexuais na URSS. Sem mencionar o fato de que entre estas pessoas existem, sem dúvida, os que estão ajudando na construção do socialismo, pode ser possível, como exige a lei de 7 de março, que um número tão grande de pessoas seja submetido à prisão?</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Assim como as mulheres da classe burguesa sofrem em grau significativamente menor das injustiças do regime capitalista (você naturalmente se lembra do que disse Lênin a respeito), também os homossexuais natos da classe dominante sofrem muito menos da perseguição do que os homossexuais do meio operário. Deve-se dizer que mesmo dentro da URSS há condições que complicam as vidas cotidianas dos homossexuais e que frequentemente os colocam em situação difícil. (Tenho em mente as dificuldades para se encontrar um parceiro para o ato sexual, na medida em que os homossexuais constituem uma minoria da população, uma minoria que é forçada a esconder suas verdadeiras inclinações em um grau ou outro).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Qual a atitude da sociedade burguesa para com os homossexuais? Mesmo se levarmos em conta as diferenças existentes a este respeito na legislação de vários países, podemos falar de uma atitude especificamente burguesa nesta questão? Sim, podemos. Independentemente destas leis, o capitalismo é contra a homossexualidade em virtude de toda a sua tendência de classe. Esta tendência pode ser observada através do curso da história, mas se manifestou com força especial durante o período da crise geral do capitalismo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>O capitalismo, que necessita de um enorme exército industrial de reserva e de carne de canhão para florescer, considera a homossexualidade como um fator que ameaça com menores taxas de natalidade (como sabemos, nos países capitalistas existem leis que punem o aborto e outros métodos de concepção).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Naturalmente, a atitude da burguesia para com a questão homossexual é pura hipocrisia. Leis estritas são causa de poucos incômodos para o homossexual burguês. Quem estiver familiarizado com a história interna da classe capitalista sabe dos escândalos periódicos que surgem a este respeito: além do mais, membros da classe dominante envolvidos nestes assuntos sofrem em grau insignificante. Posso citar um fato pouco conhecido a este respeito. Vários anos atrás, um dos filhos do Lord e Lady Astor foi condenado por homossexualidade. A imprensa inglesa e americana se omitiu de informar sobre isto, com a exceção do Morning Advertiser. Este jornal é de propriedade de fabricantes de cerveja, e era de seu interesse comprometer Lord e Lady Astor, que tinham agitado pela introdução da proibição. Assim, o fato da [condenação de Astor] tornou-se conhecido graças às contradições dentro da classe dominante.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Graças a sua riqueza, a burguesia pode evitar a punição legal que desce com toda a sua severidade sobre os trabalhadores homossexuais com exceção dos casos em que estes últimos se prostituíram com membros da classe dominante.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Já mencionei que o capitalismo, que tem necessidade de carne de canhão e de um exército de reserva de mão-de-obra, tenta combater a homossexualidade. Mas, ao mesmo tempo, através da piora das condições de vida dos trabalhadores, o capitalismo produz as condições objetivas para o aumento do número de homossexuais que adotam este estilo de vida em virtude de necessidades materiais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Esta contradição se refletiu no fato de que o fascismo, que empregava o pederasta [Marinus] van der Lubbe<a href="https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#tr4" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #000099;"><sup>(4)</sup></a><a id="r4" name="r4"></a> como arma em sua provocação, ao mesmo tempo em que suprimia brutalmente o movimento da intelligentsia liberal de “libertação” dos homossexuais, dirigido pelo Dr. Magnus Hirschfeld<a href="https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#tr5" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #000099;"><sup>(5)</sup></a><a id="r5" name="r5"></a>. (Ver o Brown Book, que cita o caso de Hirschfeld como um exemplo da barbárie anti-cultural dos fascistas)<a href="https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#tr6" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #000099;"><sup>(6)</sup></a><a id="r6" name="r6"></a>.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Outro reflexo desta contradição é a figura de André Gide, escritor homossexual francês, dirigente do movimento antifascista e ardoroso amigo da URSS. O público em geral na França sabe da homossexualidade de Gide porque ele escreve sobre isto abertamente em seus livros. E, no entanto, sua autoridade entre as massas como um companheiro de viagem do partido comunista na França não foi abalada. O fato de Gide ter-se juntado ao movimento revolucionário não impediu seu crescimento ou o apoio das massas à liderança do partido comunista. Na minha opinião, isto demonstra que as massas não são intolerantes com os homossexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Elogiando a “pureza da raça” e os valores familiares, o fascismo adotou uma posição ainda mais dura contra a homossexualidade do que o governo pré-Hitler. Contudo, porque o fascismo destrói a família da classe trabalhadora e promove o empobrecimento das massas, ele estimula essencialmente o desenvolvimento do segundo tipo de homossexualidade que descrevi – isto é, [a homossexualidade] em casos de necessidade.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>A única solução para esta contradição é a transformação revolucionária da ordem existente e a criação de uma sociedade em que a ausência do desemprego, a crescente prosperidade das massas e a liquidação da família como unidade econômica, assegurem as condições nas quais ninguém será forçado à pederastia em casos de necessidade. Quanto aos chamados homossexuais inatos, enquanto percentagem insignificante da população, eles são incapazes de ameaçar a taxa de natalidade no estado socialista.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>“Os resultados gerais do crescimento da prosperidade material levaram ao fato de que, enquanto as taxas de mortalidade cresceram junto à pobreza nos países capitalistas, a mortalidade decresceu e as taxas de natalidade aumentaram na URSS. Comparada aos anos pré-guerra, a população na URSS aumentou em um terço, enquanto na Europa capitalista caiu em dez por cento. Hoje, nosso país com sua população de 165 milhões de habitantes mostra o mesmo aumento da população que a Europa capitalista com sua população de 360 milhões de habitantes. Como você pode ver, neste assunto o ritmo aqui é furioso (risos) ” (Informe do camarada Kaganovich sobre o trabalho do Comitê Central do AUCP(b) na conferência da organização de Moscou – os itálicos são do camarada Kaganovich).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Apesar das leis inusitadamente severas sobre o matrimônio que existem nos países capitalistas, a perversão no âmbito da vida sexual normal é significativamente mais disseminada nos países capitalistas do que na URSS, onde as leis sobre o matrimônio são mais livres e mais racionais do que no restante do mundo. É verdade, sabemos que nos primeiros anos da Revolução certas pessoas tentaram abusar da liberdade proporcionada pelas leis matrimoniais soviéticas. No entanto, estes abusos não foram detidos por medidas repressivas, mas pela amplitude da educação política e do trabalho cultural, e pela evolução da economia na direção do socialismo. Imagino que com relação ao homossexualismo (do segundo tipo) uma política similar se mostraria mais frutífera.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Sempre acreditei que era um erro avançar separadamente a palavra de ordem da emancipação dos homossexuais da classe trabalhadora a partir das condições da exploração capitalista. Creio que esta emancipação é inseparável da luta geral pela emancipação de toda a humanidade da opressão da exploração da propriedade privada.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Não tinha nenhuma intenção de transformar isto em um problema, de colocar esta questão teoricamente e de buscar uma opinião definitiva sobre esta questão do Partido. Contudo, no momento, a própria realidade me obrigou a colocar esta questão, e considero que seja essencial alcançar um esclarecimento geral sobre este tema.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>O camarada Borodin indicou-me que o fato de que eu ser homossexual de forma alguma diminui meu valor como revolucionário. Ele demonstrou grande confiança em mim, indicando-me como chefe de redação. Então, ele não me trata como alguém que pode se tornar ou que foi um criminoso condenado. Ele também me indicou que minha vida pessoal não era algo que pudesse prejudicar até mesmo no menor grau minha condição de membro do Partido e do trabalho editorial.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Quando apresentei a ele a questão das detenções, ele mais uma vez (e a OGPU através dele) assegurou-me que no caso dado as razões [para as detenções] eram de natureza política, e de forma alguma de natureza social ou moral, embora a variante de 17 de dezembro da lei já existisse então. Depois de fazer a solicitação correspondente à OGPU, me disseram: “Não há nada de incriminador contra você”. Quando soube da variante de 17 de dezembro da lei, recebi respostas de tipo similar de certo número de pessoas. É verdade que o camarada Degot, do Comissariado do Povo da Justiça, disse que a razão para a lei era que o homossexualismo era uma forma de degenerescência burguesa.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>O especialista em psiquiatria com quem eu falei sobre este tema se recusou a acreditar na existência de tal lei até que mostrei uma cópia para ele.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Apesar da existência de certo número de interpretações incorretas por parte de certos camaradas, é completamente óbvio que no período precedente à promulgação da lei, a opinião pública sobre esta questão não era em absoluto hostil aos homossexuais. E isto não me surpreendeu em absoluto.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Aceitei as detenções de homossexuais como um fenômeno totalmente natural, na medida em que na ocasião [das detenções] havia razões de natureza política. Como já mencionei, tudo isto estava de acordo com minha própria análise da questão (como se indica acima), e exatamente da mesma forma não contradiz o ponto de vista expresso oficialmente pelo público soviético. O camarada Borodin me assinalou que não deveria dar demasiada importância ao artigo sobre homossexualismo na Grande Enciclopédia Soviética porque (disse ele) seu autor era ele próprio homossexual e o artigo foi publicado durante um período em que uma série de desvios ainda não tinham sido expostos. Não acho que devamos desconfiar de uma história do Partido Comunista se um comunista a escreveu. Se um homossexual de fato escreveu este artigo, então, tudo o que se exigia dele era uma abordagem objetiva e científica do homossexualismo. Em segundo lugar, sei tanto sobre a eficácia do controle político soviético da imprensa que não posso admitir a possibilidade de que um artigo com desvios sérios pudesse ser impresso numa publicação como a Grande Enciclopédia Soviética. Se isto é possível quando se trata de artigos individuais em alguma revista ou jornal insignificantes, então não é possível na Grande Enciclopédia Soviética. Em qualquer caso, pensei que era possível ter plena confiança em uma publicação cujos editores incluem pessoas como Molotov, Kuibyshev e Pokrovsky (ou mesmo Bukharin, embora ele mereça menos confiança).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Contudo, do ponto de vista que estou defendendo, o artigo na Grande Enciclopédia Soviética não era de grande importância. A atitude do público soviético ante esta questão foi expressa com suficiente clareza na lei que existia exatamente até a adoção da Lei de 7 de março. Se a lei nada tinha dito sobre esta questão, então as dúvidas podem ter existido antes. Mas a lei de fato formulou uma opinião sobre esta questão: ela defendia os interesses da sociedade proibindo a sedução e perversão de menores. Mas isto nos leva a concluir que as relações homossexuais entre adultos não foram proibidas.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>A lei, naturalmente, é dialética: muda enquanto as circunstâncias mudam. É óbvio, no entanto, que quando a primeira lei foi ratificada, toda a questão do homossexualismo foi levada em conta como um todo (isto, de qualquer forma, é o que se poderia pensar na base da conclusão do que se seguiu a partir da lei). Esta lei estabelecia que o governo soviético rechaçava completamente o princípio da perseguição ao homossexualismo. Este princípio é de caráter fundamental, e sabemos que princípios básicos não se alteram a fim de torná-los compatíveis às novas circunstâncias. Alterar os princípios básicos para tal finalidade significa ser um oportunista e não um dialético.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Sou capaz de compreender que a alteração das circunstâncias também requer certas mudanças parciais na legislação, na aplicação de novas medidas para a defesa da sociedade, mas não posso entender como a alteração das circunstâncias pode nos forçar a mudar um de [nossos] princípios básicos.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Visitei dois psiquiatras em busca de uma resposta à questão de saber se era possível “curar” a homossexualidade – talvez você vá achar isto surpreendente. Admito que isto foi oportunismo de minha parte (desta vez, talvez, isto pode ser perdoado), mas fui motivado a fazer isto pelo desejo de encontrar algum tipo de solução para este maldito dilema. E menos ainda quero contradizer a decisão do governo soviético. Eu estava preparado para fazer qualquer coisa somente para evitar a necessidade de me encontrar em contradição com a lei soviética. Dei este passo apesar do fato de não saber se os pesquisadores contemporâneos foram bem-sucedidos em estabelecer a verdadeira natureza da homossexualidade e a possibilidade de converter homossexuais em heterossexuais – isto é, em pessoas que participam do ato sexual somente com membros do sexo oposto. Se essa possibilidade fosse um fato estabelecido, então tudo seria muito mais simples, naturalmente.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Mas, falando francamente, mesmo que esta possibilidade fosse estabelecida, eu ficaria incerto de todos os modos sobre se seria desejável de fato converter homossexuais em heterossexuais. Naturalmente, pode haver certas razões políticas que poderiam tornar isto desejável. Mas imagino que a necessidade de tal procedimento de nivelação deva estar motivada por razões inusitadamente fortes.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Sem dúvida é desejável que a maioria das pessoas sejam normais no sentido sexual. Temo, contudo, que isto nunca será o caso. E penso que meus temores são confirmados pelos fatos da história. Penso que se pode dizer com certeza que a maioria das pessoas deseja e continuará a desejar uma vida sexual normal. No entanto, duvido muito da possibilidade de que todas as pessoas se tornem completamente idênticas em termos de suas inclinações sexuais.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Gostaria de lembrar que os homossexuais constituem meros dois por cento da população. Você também deve se lembrar que entre estes dois por cento havia pessoas excepcionalmente talentosas como Sócrates, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Shakespeare e Tchaikovsky. Estes são aqueles sobre os quais sabemos que eram homossexuais. Mas quantas de muitas outras pessoas talentosas existem entre homossexuais que esconderam suas verdadeiras inclinações? Não tenho nenhuma intenção de defender a teoria absurda de que os homossexuais pertencem a uma raça de super-homens, que homossexualidade e genialidade são sinônimos, que os homossexuais chegarão algum dia, como se alega, a tomar sua vingança sobre a sociedade por seus sofrimentos unindo-se para conquistar heterossexuais. “Teorias” desta laia já foram condenadas com desprezo considerável (como merecem ser) por Engels em sua carta a Marx de 22 de junho de 1869. Nesta carta, Engels escreve sobre “teoria” proposta por uma camarilha de homossexuais burgueses alemães que tinham formado sua própria e especial organização. Engels classifica todo esse assunto com o epíteto de “porcarias” (schweinerei).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Que foi precisamente a “teoria” política da organização, e não a orientação sexual específica de seus membros, o que despertou a ira de Engels, pode ser visto em sua carta a [Friedrich] Sorge de 8 de fevereiro de 1890. Engels escreve:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>“Aqui há outra tempestade em um copo d’água em curso. Você lerá em Labour Elector sobre o bafafá provocado por Peake [?], editor assistente do Star, que em um dos jornais locais acusou abertamente Lord Gaston de sodomia em relação à escandalosa homossexualidade da aristocracia local. O artigo foi vergonhoso, mas foi apenas de natureza pessoal; o assunto não era político”. [A tradução é imprecisa e feita a partir do texto publicado em inglês em um jornal comunista inglês].</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>“O assunto não era político”. O fato de que Engels se refira ao caso de um membro da classe inimiga, que foi acusado de sodomia e que causou um escândalo no mundo aristocrático, como “não político”, como uma “tempestade em copo d’água”, é de grande e fundamental importância para nós. Se a homossexualidade é vista como um traço característico da degenerescência burguesa, então é correto atacar suas manifestações individuais, particularmente durante um período em que os escândalos homossexuais se generalizavam no meio aristocrático. Contudo, desprende-se da citação que Engels não considerava a homossexualidade como uma forma específica de degeneração burguesa. Ele atacou somente quando (como, por exemplo, nos casos envolvendo a Alemanha) ela adotou a forma política de uma associação de certos elementos burgueses. Quando, por outro lado, o assunto não tinha conotações políticas (como no caso acima citado), Engels não considerou necessário atacá-lo.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Assumo que certos tipos de talento (em particular, o talento no âmbito das artes) são de forma surpreendente frequentemente combinados à homossexualidade. Isto deve ser levado em conta, e me parece que se deve pesar cuidadosamente os riscos da nivelação sexual precisamente neste ramo da cultura soviética, no momento ainda não possuímos uma explicação suficientemente científica da homossexualidade.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Eu me permitirei citar uma passagem do informe do Camarada Stalin ao XVII Congresso do Partido:</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>“[Qualquer] leninista sabe, se for um leninista genuíno, que o nivelamento no âmbito das necessidades e da vida pessoal cotidiana é um absurdo reacionário digno de alguma seita primitiva de ascetas, e não de um estado socialista organizado de forma Marxista, pois não se pode exigir que todas as pessoas devam ter necessidades e gostos idênticos, que todas as pessoas vivam suas vidas diárias de acordo com um único modelo […]</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>“Concluir disto que o socialismo requer o igualitarismo, a equalização e o nivelamento das necessidades dos membros da sociedade, o nivelamento de seus gostos e vidas pessoais, que de acordo com o Marxismo todos devem usar roupas idênticas e comer a mesma quantidade de um só e mesmo prato, é equivalente a proferir banalidades e caluniar o Marxismo” (Stalin, Informe ao XVII Congresso do Partido sobre os trabalhos do Comitê Central do PC(b)U. Lenpartizdat, 1934, pp. 54-55. Os itálicos são meus – H.W.).</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Parece-me que este trecho do informe do Camarada Stalin tem direta influência sobre a questão que estou analisando.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>No entanto, o que é importante é que mesmo quando se persegue este nivelamento no presente, é impossível alcançá-lo seja por meios médicos ou legislativos.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Quando ambos os psiquiatras a quem visitei foram forçados por minhas insistentes perguntas a confessar que existem casos de homossexualidade incurável, finalmente estabeleci minha própria atitude sobre a questão.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Deve-se reconhecer que existe tal coisa de homossexualidade inextirpável – ainda não encontrei fatos que refutem isto – e, portanto, parece-me, em consequência, que se deve reconhecer como inevitável a existência desta minoria na sociedade, seja uma sociedade capitalista ou mesmo uma sociedade socialista. Neste caso, não se pode encontrar qualquer justificativa em declarar essas pessoas penalmente responsáveis por seus traços distintivos, traços estes por cuja criação não carregam nenhuma responsabilidade e que são incapazes de mudar mesmo que quisessem.</i></p><p style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-indent: 2em;"><i>Assim, na tentativa de raciocinar de acordo com os princípios do Marxismo-Leninismo como os entendo, cheguei no final à contradição entre a lei e as conclusões que acompanham minha linha de raciocínio. E é justamente esta contradição que me obriga a desejar uma declaração oficial sobre esta questão.</i></p><p class="date" style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: right;">Saudações comunistas<br />Harry Whyte</p><p class="date" style="font-family: Verdana, "Times New Roman", Times, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 22.4px; text-align: right;">Meu endereço:<br />Bolshoi Afanasievskii, nº 5, apt, 11;<br />telefone: 3-34-33<br />Endereço profissional:<br />Petrovskii pereulok, nº 8,<br />“Moscow Daily News”,<br />tel: 2-58-71, 3-33-26.</p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: left;"></p><div>Como podemos perceber, o grafómano Harry White usou-se de um estilo muito parecido com o dos chamados "militantes LGBT", com toda uma verborragia que lhes é típica, além de desinformação, por exemplo quando o autor alega que "Tchaykovskiy era homossexual", recorrendo ainda a figuras como Leonardo Davinci. Ainda que o pintor fosse homossexual, no caso de ser verdade, isso de forma alguma legitima moralmente ou biologicamente essa prática, sendo como alegar que o Japão tornou-se uma das maiores economias mundiais "por ter terremotos".</div><div><br /></div><div><b>Mas a resposta de Stalin foi lacônica: "Idiota e degenerado! Para o arquivo."</b> <b>Algumas semanas depois Harry White foi expulso da União Soviética. Em 1941, o seu visto de entrada foi negado pela Embaixada da URSS em Londres. White morreu com apenas 53 anos, relativamente jovem, o que não raramente ocorre aos seus pares.</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><br />- Fontes de consulta</b></div><div><br /><a href="https://www.rubaltic.ru/context/01072020-idiot-i-degenerat-otvet-stalina-na-prosbu-zhurnalista-razreshit-muzhelozhstvo-v-sssr/">https://www.rubaltic.ru/context/01072020-idiot-i-degenerat-otvet-stalina-na-prosbu-zhurnalista-razreshit-muzhelozhstvo-v-sssr/</a><br /><a href="https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#r6">https://www.marxists.org/portugues/whyte/1934/05/90.htm#r6</a></div><div><a href="https://remi-meisner.livejournal.com/?utm_medium=endless_scroll">https://remi-meisner.livejournal.com/?utm_medium=endless_scroll</a></div><div><a href="https://amarok-man.livejournal.com/5571009.html">https://amarok-man.livejournal.com/5571009.html</a></div><div><a href="https://colonelcassad.livejournal.com/1192527.html">https://colonelcassad.livejournal.com/1192527.html</a></div><div><br /></div><div><b>IVANOV, Viktor Aleksandrovitch. Artigo científico Organizações contrarrevolucionárias dentre os homossexuais de Leningrado no início dos anos 30 e seu pogrom</b>. Em <a href="https://cyberleninka.ru/article/n/kontrrevolyutsionnye-organizatsii-sredi-gomoseksualistov-leningrada-v-nachale-1930-h-godov-i-ih-pogrom/viewer">https://cyberleninka.ru/article/n/kontrrevolyutsionnye-organizatsii-sredi-gomoseksualistov-leningrada-v-nachale-1930-h-godov-i-ih-pogrom/viewer</a></div></div></div><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-2410697961406817942023-05-11T02:28:00.002-03:002023-05-11T15:11:01.413-03:00O mito da socialização das esposas no comunismo<p></p><div style="text-align: justify;">Num país como o Brasil um marxista estrangeiro tem duas opiniões sobre o que se convencionou a chamar de "esquerdista médio" no Brasil: a de que se trata de alguém que "aprendeu" sobre o marxismo por sites de extrema-direita e que apreciou justo o que a extrema-direita aprova ou a de que se trata de alguém que não entendeu a obra de Marx e resolveu interpretá-la a seu próprio modo conforme os seus próprios desvios morais. Sobre este último tipo até mesmo Lenin chegou a comentar, em tom de condenação, numa carta a Clara Zetkin.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Um dos mitos mais recorrentes, tanto por reacionários de direita quanto por liberais, é o de que "os comunistas querem socializar as mulheres". Numa variante do mito cita-se que "Marx pediu a socialização das mulheres no Manifesto Comunista", noutra que os bolcheviques tentaram fazê-lo em 1918.</div><br /><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhO7OdtsJaPfYfELZBKAngYZjTTYbsJjnn8mJrpP_8vsyDFOUk9lHQACGHrr1PqcrbLbJpxl67_wP-lHRWuFkGKF8qRHs6NV13u8SinymNneaqhxW2qEZ71ZJZCFSffIEwPDJANMOBPbJ0lr1_wKpICk_OO2NC5cSapRG9-gSuLeDA7nTXaj34" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="856" data-original-width="600" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEhO7OdtsJaPfYfELZBKAngYZjTTYbsJjnn8mJrpP_8vsyDFOUk9lHQACGHrr1PqcrbLbJpxl67_wP-lHRWuFkGKF8qRHs6NV13u8SinymNneaqhxW2qEZ71ZJZCFSffIEwPDJANMOBPbJ0lr1_wKpICk_OO2NC5cSapRG9-gSuLeDA7nTXaj34=w314-h448" width="314" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">Desde seu surgimento, o movimento socialista (e comunista como parte dele) tem cooperado ativamente com o feminismo (doravante, por feminismo, quero dizer o feminismo real, e não suas formas extremas, que são melhor chamadas de misantropia), e adota vários de seus slogans. Nesse estágio, os movimentos socialista e feminista estão frequentemente tão interligados que é impossível separar um do outro. O socialismo visa a libertação do homem. E a posição de uma mulher daquela época é simplesmente terrível.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">É difícil para uma pessoa moderna imaginar o grau de rebaixamento da posição das mulheres na Europa. As raízes dessa atitude remontam ao alvorecer da Idade Média. </div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">A ironia da história é que nas sociedades consideradas atrasadas no século 19, a posição das mulheres era muitas vezes melhor do que na "civilizada" Inglaterra. Uma comparação impressionante com o Império Russo da época, com sua energia e sarcasmo característicos, foi feita em 1890 por Blavatsky. Mas isso no final do século. Ainda sob o tzarismo, a Rússia criou a primeira universidade feminina da Europa, a Pavlov de medicina, onde muitos brasileiros que encontram um ambiente mais confortável e viável do que em universidades caras como a Unifor para tirarem os seus diplomas (e ainda podem trabalhar depois como médicos em países como a Alemanha, onde receberão em Euros). Alguns historiadores atribuem ao Grão-Ducado da Finlândia, que então fazia parte do Império Russo, o primeiro Sufrágio Universal.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Em meados do século XIX, a situação nos países "civilizados" era ainda pior. Mesmo em comparação com os países islâmicos, a Europa perde no século XIX. De acordo com o Islã, uma mulher pode herdar livremente e dispor de propriedade sem nenhum guardião. Enquanto na Europa, com raras exceções, a mulher até a década de 1890 era considerada uma “criança tola”, cuja propriedade era totalmente controlada por um homem. Mesmo em relação às mulheres das classes altas que ganham a vida com literatura, juízes ingleses tomaram decisões olhar nos olhos de uma pessoa moderna como pura zombaria, "as habilidades mentais de uma esposa pertencem ao marido". E pronto, ela é obrigada a dar tudo ao marido até o último centavo. O que havia a dizer sobre as classes mais baixas...</div><br /><div style="text-align: justify;">As mulheres não tinham direito a nada. Até para os próprios filhos. O que é compreensível, em condições em que se acreditava que ela mesma exigia a guarda, a questão da guarda da criança foi automaticamente resolvida não a seu favor.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjTI6qiZUPRV7oYlbSQxoVNDuB10XPY5AYwj6mzK08oL7ZDw4NAqDPSAJU4eDx-q0ngao_vsnbRIvS0rxgJaSgqPcHRJfIUds6hHueleNzdi0xNNywMJHP0beZx7DxsovJJShTyi_5YnkdxTmbXga_p34zlw28t_t8XwamPfJBueYOg2yXp_BQ" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img alt="" data-original-height="320" data-original-width="255" height="341" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjTI6qiZUPRV7oYlbSQxoVNDuB10XPY5AYwj6mzK08oL7ZDw4NAqDPSAJU4eDx-q0ngao_vsnbRIvS0rxgJaSgqPcHRJfIUds6hHueleNzdi0xNNywMJHP0beZx7DxsovJJShTyi_5YnkdxTmbXga_p34zlw28t_t8XwamPfJBueYOg2yXp_BQ=w271-h341" width="271" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Reclame comercial americano</td></tr></tbody></table><br />A situação com a educação também é triste. Os mais tolerantes estavam na Suíça, e mesmo lá somente em 1842 as duas primeiras garotas puderam se matricular na Universidade de Zurique como voluntárias. Aos poucos, essa prática começa a abranger a Europa. As mulheres são admitidas nas universidades. Embora com uma série de restrições, a critério do professor, em vários países é necessária a autorização dos pais/marido/responsável. Mas tudo isso, em primeiro lugar, ainda é isolado, não massivamente e, em segundo lugar, não afeta os estratos inferior e médio da população.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, as mulheres foram forçadas a sair de todas as esferas da vida social da sociedade. Seu papel de fato era "constituir o estrato de serviço sem propriedade da sociedade, ligado ao trabalho doméstico, incluindo o trabalho no jardim". Mesmo no universo desportivo a atitude da Europa Ocidental tão "avançada e progressista" chegava ao ridículo quando se tratava das mulheres. Alegava-se na academia europeia que o uso de bicicletas podia causar atrito nas partes íntimas da mulher e assim levá-las ao safismo.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tal situação não poderia agradar aos socialistas, incluindo os marxistas. Imediatamente após o surgimento do movimento, eles fizeram um forte protesto. E imediatamente tropeçou em um completo mal-entendido, misturado com mentiras. Ecos dessa mentira ainda são encontrados, às vezes nos lugares mais inesperados. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Claro, Marx tinha um estilo muito pesado, não raro sarcástico. A menos que uma pessoa muito preocupada sexualmente possa dar ao termo socialização, que significa dar à mulher um status social independente, uma conotação sexual. É disso que fala Marx no Manifesto, sem esconder, em texto simples, para zombar. "O burguês vê sua esposa como um mero instrumento de produção. Ele ouve que as ferramentas de produção devem ser disponibilizadas para uso geral e, claro, não consegue se livrar da ideia de que as mulheres sofrerão o mesmo destino".</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">De fato, para os marxistas, a própria situação era intolerável quando uma mulher na sociedade não sobrevive sozinha. E só resta um caminho para ela, o casamento, embora com uma pessoa não amada. Os marxistas não chamavam essa situação de outra forma senão “prostituição legalizada”. Ríspido demais? Talvez. No entanto, há muita verdade nesta frase. Mas o que eles ofereceram em troca? Os marxistas preferiram não resolver esta questão e deixá-la à inteira disposição das gerações futuras.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Engels formulou plenamente esta tese “Assim, o que podemos agora supor sobre as formas de relações entre os sexos após a iminente destruição da produção capitalista é predominantemente negativo por natureza, limitado na maioria dos casos ao que será eliminado. Mas o que irá substituí-lo? Isso será determinado quando uma nova geração crescer: uma geração de homens que nunca terá que comprar uma mulher por dinheiro ou outro meio social de poder em suas vidas, e uma geração de mulheres que nunca terá que se entregar a um homem. por qualquer outro motivo que não o amor verdadeiro, nem recusar a intimidade com o homem que ama por medo das consequências econômicas. Quando essas pessoas aparecerem, elas farão tudo o que, de acordo com as ideias atuais, deveriam fazer; eles saberão por si mesmos o que fazer,</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Apesar da revisão de várias teses de Marx, os bolcheviques não recuaram nem por um momento. Mas então quais são as histórias que vagam de livro em livro sobre a introdução do amor livre por decretos, a nacionalização das mulheres na sociedade civil? A história é atribuída aos bolcheviques ou aos anarquistas (sem esquecer de transferir a culpa de qualquer maneira para os bolcheviques). Como A.Velidov mostra de forma convincente, essas histórias são baseadas no “Decreto sobre a abolição da propriedade privada das mulheres” impresso em Saratov por um certo M.Uvarov. Este “decreto” era falso: Qual era o propósito de Uvarov ao escrever seu “decreto”? Ele queria ridicularizar o niilismo dos anarquistas em questões de família e casamento ou estava tentando deliberadamente colocar grandes setores da população contra eles? Infelizmente, não é mais possível descobrir. Anarquistas furiosos destruíram a casa de chá pertencente ao satirista, mataram-no, emitiram proclamações explicando que não tinham nada a ver com isso. Mas já era tarde. O folheto foi reimpresso por dezenas, senão centenas, de jornais. E em vão os bolcheviques negaram.</div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjLPXkbirRejP9jtFosCkVN9Xsh2VSxqb-eny4YXE5mMU2V_WboWkQzK7cy8yJWP-VCHrN2Ird3oEXAojhWwdLaNOz-wk2jwS5HzK1NXs1e-2UK_E7c358ytuan0SyFVYdCR1ggO1ThKNeVxsd2WWpO6rre9nqHMbj9qA4ngGzBMOndjwZ-E24" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="847" data-original-width="539" height="449" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjLPXkbirRejP9jtFosCkVN9Xsh2VSxqb-eny4YXE5mMU2V_WboWkQzK7cy8yJWP-VCHrN2Ird3oEXAojhWwdLaNOz-wk2jwS5HzK1NXs1e-2UK_E7c358ytuan0SyFVYdCR1ggO1ThKNeVxsd2WWpO6rre9nqHMbj9qA4ngGzBMOndjwZ-E24=w286-h449" width="286" /></a></div><br /><div style="text-align: justify;">A questão permanece, existia tal coisa? Poderia realmente ter sido assim? Sim, poderia. Isso, em uma escala ou outra, existe em quase todas as guerras. E ainda mais em civis, caracterizados pela decadência das normas morais e pela amargura. Portanto, os bolcheviques reagiram nervosamente a todos os rumores sobre isso. Não foi à toa que Lenin deu instruções: “Verifique imediatamente os mais rigorosos, se confirmados, prenda os culpados, é preciso punir os canalhas com severidade e rapidez e notificar toda a população. Desempenho do telégrafo."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Portanto, pode-se dizer de forma bastante inequívoca que durante a guerra civil, é claro, houve violência e coerção. Mas não há como afirmar que as autoridades dos lados opostos estejam relacionadas a isso. Em vez disso, podemos falar sobre o "complexo machista" que ocorreu em tal ambiente. O mesmo complexo marcou o primeiro pós-guerra. “Em um ambiente de caos social, gênero e status de idade tornaram-se de fato os únicos “objetivamente” distinguíveis, e as orientações de gênero adquiriram significado especial em um espaço social amorfo. Eles, mais espontaneamente do que propositalmente, influenciaram a ideologia e os códigos comportamentais das pessoas no poder e tiveram um efeito modelador nas estratégias de sobrevivência da população.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Posfácio:</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O "Decreto sobre a Abolição da Propriedade Privada de Mulheres" também ficou amplamente famoso no exterior. O estereótipo dos bolcheviques como destruidores da família e do casamento, os defensores da socialização das mulheres foi intensamente introduzido na consciência do homem ocidental da rua. Mesmo algumas figuras públicas e políticas burguesas proeminentes acreditaram nesses sofismas. Em fevereiro-março de 1919, na comissão "Overman" do Senado dos Estados Unidos, durante uma audiência sobre a situação na Rússia, ocorreu um diálogo notável entre um membro da comissão, o senador King, e um americano, Simons, que chegou da Rússia Soviética:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">King: Por acaso, vi o texto original em russo e a tradução para o inglês de alguns decretos soviéticos. Na verdade, eles destroem o casamento e introduzem o chamado amor livre. Você sabe algo sobre isso?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Simons: Você encontrará o programa deles no Manifesto Comunista de Marx e Engels. Antes de nossa partida de Petrogrado, se acreditarmos nas notícias dos jornais, eles já haviam estabelecido um regulamento muito definido sobre a chamada socialização das mulheres.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">King: Então, para ser franco, homens bolcheviques do Exército Vermelho e homens bolcheviques sequestram, estupram e molestam mulheres tanto quanto querem?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Simons: Claro que sim.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O diálogo foi integralmente incluído no relatório oficial da comissão do Senado, publicado em 1919.</div></div></div><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-61043016402107401112023-04-19T15:05:00.001-03:002023-04-19T15:05:03.906-03:00O mito das "milhões de alemãs estupradas pelo Exército Vermelho" desmentido por historiadoras da Rússia e Alemanha<p>Como feministas alemães recriaram e aumentaram um mito da época da Guerra Fria </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/SrtuSt7rC88" width="320" youtube-src-id="SrtuSt7rC88"></iframe></div><br /><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-68251207551964377042023-04-13T17:22:00.006-03:002023-04-17T14:06:43.210-03:00Os comunistas e os valores tradicionais<h4 style="text-align: left;">Os comunistas e valores tradicionais. Discussão do relatório de G.A. Zyuganov ao Plenário do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa</h4><h4 style="text-align: left;">Questões levantadas no relatório do Líder do Partido Comunista da Federação Russa G.A. Zyuganov ao XIV (outubro) 2012 plenário do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa, mais uma vez atualiza o problema da atitude de nosso Partido em relação aos valores tradicionais. Esse problema, no entanto, não é novo. Desde o momento de sua criação, o Partido Comunista da Federação Russa assumiu uma posição completamente clara e inequívoca de proteger os valores nacionais, familiares e santuários espirituais do povo russo, que estão sendo destruídos e ridicularizados pelo regime burguês. É ainda mais importante para nós hoje fazer uma análise de classe social dessas forças sociais e dessas contradições que transformam a atitude em relação aos valores tradicionais em uma questão de política atual, em uma questão de choque de interesses de importantes forças sociais de classes.<br /></h4><h4>Por Sergey Alexandrovich Stroev, co-presidente da filial regional de São Petersburgo do movimento criativo de toda a Rússia "Russian Lad", presidente da comissão ideológica do Comitê Distrital Central do Partido Comunista da Federação Russa em São Petersburgo<br /><br />Tradução: Cristiano Alves</h4><h4>21/10/2012 19:17 (atualização: 23/10/2012 18:28)</h4><div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMYCGLfe6yvZfHidVtOh7lXiZ2B7RivRJhMmGKGz2cVDgky9DSi0-DoTuZ7DebHtUbaRB2xJHYZDxTXpDr4oKs8Ua-8UshX2_yhxpbE3QI0qAOp6J5K1J1nqDIgLGnmvAh6pfCAa5G2KXlk3xWUifLFDuB3SZfYlrPg85HQsTnep6Whhn72Hk/s900/druzhba_narodov_sssr_nacionalnosti_gerb_flagi_respublik_razval_soyuza.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="900" height="363" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMYCGLfe6yvZfHidVtOh7lXiZ2B7RivRJhMmGKGz2cVDgky9DSi0-DoTuZ7DebHtUbaRB2xJHYZDxTXpDr4oKs8Ua-8UshX2_yhxpbE3QI0qAOp6J5K1J1nqDIgLGnmvAh6pfCAa5G2KXlk3xWUifLFDuB3SZfYlrPg85HQsTnep6Whhn72Hk/w483-h363/druzhba_narodov_sssr_nacionalnosti_gerb_flagi_respublik_razval_soyuza.jpg" width="483" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div></div><div><b style="font-size: x-large;">Tradição e seleção natural social</b></div><div><div><br /></div><div><b>Introdução</b></div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Durante um longo período de sua existência, a humanidade desenvolveu estereótipos e normas de comportamento social extremamente estáveis e conservadores. Muitos deles nem mesmo são especificamente humanos e foram herdados pela espécie humana de ancestrais animais. Outros já se desenvolveram no processo de evolução humana adequada. Uma parte significativa dos nossos estereótipos comportamentais é, na verdade, apenas um design cultural, apenas uma espécie de invólucro para mecanismos puramente biológicos, fixados geneticamente e implementados ao nível do funcionamento dos sistemas nervoso e hormonal. Um exemplo vívido disso pode ser, por exemplo, tudo o que os ideólogos burgueses modernos chamam de “papéis de gênero” e, de fato, revelam a relação comportamental mais próxima do homem não apenas com os primatas, mas também com a maioria dos vertebrados superiores.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Modelos estáveis associados à hierarquia na comunidade, com comportamento sexual e parental, têm o valor adaptativo mais importante. Milhões de anos de seleção natural aperfeiçoaram esses modelos tanto no nível da genética quanto no nível da informação não genética transmitida e assimilada no processo de criação e socialização.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Como um ser humano como um tipo apareceu pela primeira vez, e então uma pessoa racional como uma espécie, a sociabilidade humana propriamente dita foi gradualmente formada, e a cultura humana surgiu com base em informações não geneticamente transmitidas de geração em geração no curso da educação. Ao longo de milênios, o comportamento social humano tornou-se cada vez mais complicado, e a cultura tornou-se cada vez mais diversificada e refinada, habilidades de produção acumuladas, artesanato e artes aprimoradas, tecnologias, ciência, teologia e filosofia racional surgiram.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Nas religiões tradicionais, fixam-se formas de relações sociais, normas éticas, modelos estereotipados de relações entre um homem e uma mulher, um pai e um filho, um professor e um aluno, um mais velho e um mais jovem, que passaram pelo teste do tempo e provaram sua capacidade de garantir a reprodução sustentável da vida das comunidades humanas. Do ponto de vista de uma pessoa religiosa, isso é explicado pelo fato de que Deus deu às pessoas as leis mais razoáveis e convenientes para a vida na Terra. Do ponto de vista da metodologia materialista da cognição, isso também não é surpreendente: na forma da religião (e, mais amplamente, das tradições como um todo), os resultados de muitos milhares de anos de evolução social acabaram se cristalizando e formalizado, resultado da seleção natural, que fixou as normas e regras que melhor garantiram a sobrevivência e a multiplicação da comunidade humana em um ambiente em constante mudança.</div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Essas duas explicações, a propósito, não se contradizem e podem muito bem ser as mesmas formas equivalentes de descrever o mesmo fenômeno como a dualidade onda-partícula do elétron. Mas seja qual for a explicação aceita por esta ou aquela parcela da sociedade, o fato permanece: as normas e estereótipos de comportamento consagrados pelas religiões tradicionais são de enorme importância e valor para a sobrevivência e reprodução das sociedades humanas, são surpreendentemente biologicamente e socialmente expedientes. Se, no entanto, surgiram periodicamente na história sistemas religiosos ou outros sistemas sociais que contradiziam os interesses da reprodução social da vida (por exemplo, seitas gnósticas, maniqueístas, a heresia cátara, outros cultos destrutivos), então eles rapidamente enfraqueceram a sociedade que os aceitou, levou à derrota e à destruição. E desapareceram historicamente junto com ela, como qualquer anomalia nociva desaparece na natureza. As mesmas normas religiosas, morais, familiares que sobreviveram ao longo dos séculos e se tornaram tradição, têm todas as razões para considerá-las comprovadas e confiáveis no sentido da capacidade de assegurar a existência sustentável e a prosperidade da sociedade e da civilização que as professa.</div></div><div><br /></div><div><b>O capitalismo contra a sociedade tradicional</b></div><div><b><br /></b></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiFXaqvlzW6lRrxhfM8X4b0dRv49dIp9NwTPOJAv6P4iJBn4iArCaVhQQyakaguMyiQFsuO8QnSku3WfH8HFq0NEoW3wfxj2n_ItnhHnTlcv8pIfO96r4rpYnPYOWpzMxipTLyuCGRGfack8UliiolCCYYFlcU9Yn0hQdhizD4LGJ8K59NFU/s680/31235B20B585CB96D752CFD59B04EA8E4705_portadosfundos.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="516" data-original-width="680" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQiFXaqvlzW6lRrxhfM8X4b0dRv49dIp9NwTPOJAv6P4iJBn4iArCaVhQQyakaguMyiQFsuO8QnSku3WfH8HFq0NEoW3wfxj2n_ItnhHnTlcv8pIfO96r4rpYnPYOWpzMxipTLyuCGRGfack8UliiolCCYYFlcU9Yn0hQdhizD4LGJ8K59NFU/w400-h304/31235B20B585CB96D752CFD59B04EA8E4705_portadosfundos.jpg" width="400" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O coletivo "Porta dos Fundos", cujas ações pertencem à Paramount Pictures (51%) e a Antônio Tabet, Fábio Porchat e Gregório Duvivier, produziram um "especial de Natal" debochando do Cristianismo no Brasil. Ataques a religiões quase sempre são restritos a ataques ao Cristianismo no Ocidente e na Rússia</td></tr></tbody></table><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div><span style="text-align: justify;">O sistema capitalista é frequentemente descrito no marxismo dogmático como um estágio natural no progresso geral universal estágio por etapas da humanidade. Embora seja bastante digno de atenção o ponto de vista de que, de fato, o sistema capitalista surge historicamente uma única vez e exclusivamente no quadro da civilização da Europa Ocidental, sendo inseparável de seu contexto cultural puramente específico. Sua condicionalidade histórica devido à coincidência de uma série de pré-requisitos culturais, mentais, econômicos e históricos únicos, bem como a natureza única de sua ocorrência, fornecem motivos significativos para duvidar de sua necessidade histórica, universalidade e inevitabilidade. O próprio Karl Marx, aliás, ao contrário da opinião dos dogmáticos “marxistas” vulgares, esteve muito próximo de compreender as limitações do conceito de formação socioeconômica mutante que ele formulou no quadro de uma civilização puramente européia ocidental. Pelo menos ele próprio não tentou extrapolar artificialmente as características do sistema escravista e feudal da Europa Ocidental para sociedades não européias, mas usou a definição de "modo de produção asiático". Ele também admitiu a possibilidade (para a Rússia em particular) de uma transição para o socialismo, contornando o estágio do capitalismo diretamente com base no desenvolvimento da comunidade camponesa. A propósito, a teoria de um caminho não capitalista de desenvolvimento para países não europeus desenvolvida pelo PCUS, o movimento comunista mundial no século 20 e colocada em prática de Cuba aos agora países socialistas da Ásia, também atesta a não -universalidade da fase capitalista.</span></div><div><div><br /></div><div style="text-align: justify;">Assim, a ideia cada vez mais difundida do capitalismo como uma espécie de mutação social aleatória, ou melhor, como um "vírus" extremamente contagioso que surgiu como resultado de tal mutação, não é tão contrária às visões bastante amplas do próprio Marx , e, ainda mais proposto por ele método científico de análise.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><div>Uma característica específica do capitalismo como um tipo especial de organização social e econômica é seu não-equilíbrio. A grande maioria das sociedades tradicionais (com exceção de casos exóticos individuais, como o Estado asteca ou a sociedade hipoteticamente reconstruída da Ilha de Páscoa) tinha uma estrutura adaptada ao máximo para uma reprodução sustentável, de continuidade e de longo prazo em relativo equilíbrio com o ecossistema hospedeiro.</div><div><br /></div><div>A essência da mutação do capitalismo foi que os atributos do significado transcendente foram transferidos para a atividade econômica puramente prática. O recebimento e o aumento constante do lucro não eram mais percebidos como meio de reprodução da vida, mas adquiriram o caráter de um fim em si, tornaram-se um substituto material do desenvolvimento espiritual. E, ao contrário, a própria reprodução da vida, a própria vida passou a ser percebida apenas como um meio aplicado para a multiplicação sem fim do capital. Surgiu um sistema social parasitário, completamente incapaz de existência sustentável em uma área limitada, mas com um potencial colossal de expansão externa, expansão e destruição do quase-equilíbrio circundante e das civilizações historicamente estáveis. Tendo surgido nas condições específicas da civilização da Europa Ocidental da era dos chamados. "Renascimento" como uma espécie de mutação histórico-cultural, o capitalismo se espalhou pelo mundo, como uma epidemia de uma doença de início súbito, para a qual ninguém ainda conseguiu desenvolver um antídoto.</div><div><br /></div><div>O capitalismo inicial, tanto no nível da própria vida econômica quanto no nível da política ideologicamente motivada, começou com a destruição da sociedade corporativa de classes complexamente organizada e altamente diferenciada anteriormente existente. O indubitável progresso científico e tecnológico e o crescimento dos volumes de produção não foram de forma alguma acompanhados por um igualmente indubitável progresso espiritual, cultural e social. Além disso, a regressão cultural se expressava no declínio aparentemente acelerado da arte, especialmente da arquitetura e das artes plásticas, que atingiram a completa degradação e degeneração no final do século XX (com algum atraso, a degeneração também se espalhou para a música e a literatura). A regressão social exprimiu-se numa aguda simplificação e depois numa franca desintegração da estrutura social, numa diminuição da especialização e diferenciação social, na crescente atomização da sociedade e na despersonalização do homem, na emergência do fenômeno da multidão no cenário histórico estágio.</div><div><br /></div><div><div>Qualquer identidade humana, determinada pela natureza ou pela sociedade, e não por uma escolha arbitrária do indivíduo, passou a ser percebida como “discriminação” e estigmatizada como “fascismo”.</div><div><br /></div><div>O capitalismo inicial começou reduzindo a florescente complexidade da estrutura étnica, política, de classe e corporativa da antiga sociedade tradicional às nações burguesas modernas e seus derivados, Estados-nação e sociedades civis. No entanto, o desenvolvimento do capitalismo, especialmente no estágio do globalismo financeiro, leva à morte dessas estruturas. A globalização, como processo natural de expansão dos mercados de vendas, matérias-primas e mão de obra, já está apagando as próprias nações burguesas com fluxos migratórios, destruindo as fronteiras estatais e o conceito de soberania nacional, substituindo-as por uma gestão centrada em rede global, decompondo as estruturas da sociedade civil e categorias do direito. Da mesma forma, ao reduzir a família patriarcal extensa característica de uma sociedade tradicional a uma família nuclear, o capitalismo leva à sua decadência e destruição completa.</div><div><br /></div><div>A ideologia do liberalismo, que elevou ao seu escudo a palavra de ordem da liberdade, atua como um consistente programa de "libertação" do indivíduo de todas as estruturas e vínculos sociais (classe-corporativa, civil, familiar) e de todas as identidades (confessional, étnica, sexual). Essa é a essência do pós-modernismo. Em última análise, a "libertação" de todas as molduras, limites e limites da existência real torna-se "libertação" da própria existência e uma declaração direta de inexistência (imagine uma casa livre de paredes ou uma pessoa livre de uma cabeça). Pior ainda, as identidades naturais são destruídas não apenas pelas exigências ideológicas do liberalismo, mas pelo próprio funcionamento dos mecanismos socioeconômicos do capitalismo, despersonalizando a pessoa e transformando-a em uma unidade unificada de produção e consumo.</div></div><div><br /></div><div><div><b>Dois caminhos do socialismo</b></div><div><b><br /></b></div><div><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcsp6nZdAzvNYwBKUE1wccGA-Nd7iPNkIwOb9qLDUHl1dMN6ygdUprnQkKb5IsPcazWLab0gaS5emHkGcSbc62zTZTh9z7qXhCQcRkS5DjzQ2U1ggdEFPyJbP0Rv-prqZL1tyUCTH4toiwhnIe9jEqo_V4zVVYkV4gr2jVGRBzEFmNpCgvCU/s1280/jZPp4mdR6tRz2eh1BhmFshF2EXuM3Q13oKkaR-_FvRIF-nBH1IWEbjzwBQVE3wsGmPk-H3hIgqoJygUldzCHif4A.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="904" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEcsp6nZdAzvNYwBKUE1wccGA-Nd7iPNkIwOb9qLDUHl1dMN6ygdUprnQkKb5IsPcazWLab0gaS5emHkGcSbc62zTZTh9z7qXhCQcRkS5DjzQ2U1ggdEFPyJbP0Rv-prqZL1tyUCTH4toiwhnIe9jEqo_V4zVVYkV4gr2jVGRBzEFmNpCgvCU/w274-h388/jZPp4mdR6tRz2eh1BhmFshF2EXuM3Q13oKkaR-_FvRIF-nBH1IWEbjzwBQVE3wsGmPk-H3hIgqoJygUldzCHif4A.jpg" width="274" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Arte comunista russa: O LGBT É INIMIGO DO PROGRESSO. UMA UNIÃO NORMAL SÓ PODE SER ASSIM</td></tr></tbody></table><br /></div><div>O capitalismo pode ser negado a partir de duas posições de valor diametralmente opostas: ou da posição de proteção dos valores espirituais tradicionais e das instituições sociais, ou da posição de sua negação mais radical. Do ponto de vista formal, em ambos os casos estamos falando da negação dos princípios liberais da liberdade absoluta do mercado, do direito burguês e das normas da democracia burguesa, mas o significado e os objetivos dessa negação são essencialmente opostos.</div><div><br /></div><div>Na história dos movimentos socialistas, ambos os caminhos foram incorporados. O primeiro caminho é o caminho do renascimento com base na produção socializada das estruturas da sociedade tradicional, valores morais e espirituais conservadores, caminho personificado na figura histórica de Iossif Vissarionovich Stalin. O segundo caminho é o caminho de uma negação radical até mesmo daqueles elementos de valores tradicionais que ainda eram preservados no antigo capitalismo "clássico", ele é personificado por uma multidão de todos os tipos, de Trotsky, Buharin, Radek, Marcuse, Fromm e outros. Esses dois caminhos são diametralmente opostos e absolutamente antagônicos entre si, não quanto aos meios para atingir a meta, mas quanto às próprias metas. Com base nisso, podemos entender a natureza do trotskismo não em um sentido histórico estreito como uma seita política específica de Trotsky pessoalmente, mas como um conceito generalizador para todas as mais diversas formas socialmente destrutivas de esquerdismo, antagonicamente hostis ao stalinismo e à sociedade soviética, ao sistema político, civilização soviética, em geral. O ponto aqui não está em diferenças puramente privadas, como o momento e a escala da coletivização e da industrialização, e nem mesmo em relação a slogans políticos, como a notória Revolução Permanente, mas em uma atitude fundamental para com os valores espirituais e morais tradicionais, para as estruturas tradicionais da sociedade.</div><div><br /></div><div>Os trotskistas e seus seguidores negaram o valor de uma civilização etnocultural com seus valores tradicionais, e o Estado dentro do qual esta civilização se desenvolveu, viram na Rússia soviética apenas um feixe de mato para atiçar o fogo mundial, apenas um meio temporário para a destruição de outros Estados. Stalin e seus associados, ao contrário, abriram caminho para que o povo russo revivesse o império destruído pelos feveiristas em termos nacionais, territoriais, geopolíticos e militares, entalharam em seu escudo a palavra de ordem do patriotismo soviético. A União Soviética tornou-se de fato uma forma renovada de existência da Rússia histórica, que, sob os bolcheviques-stalinistas, não apenas restaurou sua integridade territorial e soberania do Estado nacional, mas também conseguiu desenvolver qualitativamente formas nacionais específicas de vida e organização interna.</div><div><br /></div><div>Os trotskistas e seus seguidores professavam a ideia do definhamento acelerado e até mesmo da destruição violenta das nações, da total mistura humana e da despersonalização étnica. Stalin, ao contrário, desenvolveu a doutrina das nações socialistas e, de fato, fez do socialismo um meio eficaz de proteger a autoidentificação nacional da influência corruptora da globalização burguesa.</div></div><div><br /></div><div>Os trotskistas e seus seguidores trataram a religião e a Igreja (<i>Nota da tradução: Igreja Ortodoxa Russa</i>), especialmente suas formas tradicionais e conservadoras, com um ódio brutal. Stalin se comprometeu com a Igreja e criou um certo nicho no Estado soviético no qual a Igreja poderia sobreviver. Durante a Grande Guerra Patriótica, o compromisso entre o estado soviético e a Igreja Ortodoxa Russa cresceu em cooperação e apoio mútuo. É fácil, aproximando-se desta tendência, supor que se a linha política de I. V. Stalin não fosse interrompida pelas reformas de Hrushchev, ela acabaria por levar à restauração da sinfonia do poder secular e do poder espiritual.</div><div><br /></div><div><div>Os trotskistas e pessoas afins fizeram o possível para quebrar e destruir as normas morais públicas, os valores familiares e a própria instituição da família como supostamente "preconceitos burgueses". A este respeito, podemos recordar a legalização da pederastia (<i>Nota da tradução: coito homossexual entre homens</i>) nos primeiros anos do poder soviético, e os "decretos" extremistas-anarquistas sobre a "socialização das esposas", e as marchas aprovadas pelo governo de ativistas nuas conhecidas como "Abaixo a vergonha!" (<i>Daloy styd!</i>) entre membros do Komsomol e jovens comunistas. A fidelidade conjugal foi interpretada pelos trotskistas como um "preconceito burguês", a maternidade e a família como uma relíquia do passado. Implantou-se a ideia de educação pública de crianças nascidas de sexo promíscuo. O aborto foi legalizado tanto no sentido legal quanto moral (Trotsky, aliás, insistiu especialmente nisso, em termos modernos, falando em “direitos reprodutivos” da mulher). Os trotskistas apoiaram financeiramente e propagaram ativamente a psicanálise freudiana no Estado Soviético como uma doutrina da liberação dos instintos animais e da destruição dos tabus culturais, cultivaram a introdução da psicanálise no sistema de educação da geração mais jovem.</div><div><br /></div><div>Ao contrário, a vitória de Stalin e de seus associados levou a uma virada de 180 graus na política do Estado em questões de moralidade pública. Abstinência sexual, castidade e fidelidade conjugal tornaram-se a norma da sociedade socialista, e agora a vida sexual promíscua começou a ser avaliada como evidência de degeneração moral e costumes burgueses. A pederastia tornou-se um tipo penal, o aborto foi legalmente proibido, as sociedades nudistas foram dispersadas. Um trabalho ascético e um modo de vida moralmente puro, em muitos aspectos próximos aos exemplos da moralidade ortodoxa, começaram a ser promovidos. A introdução da psicanálise na educação de crianças e adolescentes cessou, e então as instituições psicanalíticas e pedológicas foram completamente destruídas e dispersas. Em vez da grosseria encoberta pela rebeldia revolucionária, os jovens começaram a cultivar consistentemente o respeito pelos pais, professores e mentores e pela geração mais velha como um todo.</div></div><div><br /></div><div><div>A vitória de I. V. Stalin levou à eliminação de perversões pedológicas no campo da educação e educação da juventude, à eliminação de todos os tipos de "inovações" destrutivas e à restauração do clássico tradicional para a escola de classe da Rússia com uma lição como a forma principal de ensino, com uma ampla formação teórica em "disciplinas" obrigatórias, que são os fundamentos das ciências, com trabalhos de casa, com avaliações e exames individuais, com elevada disciplina e respeito pelo professor. No final, ressurgiram até mesmo atributos de um ginásio clássico como uniforme escolar, educação separada para meninos e meninas, estudo de lógica e latim, etc.</div><div><br /></div><div>Gradualmente I.V. Stalin realizou a reabilitação da história russa (eliminou a sociologicamente vulgar, russofóbica e anticientífica “Escola de Pokrovskiy”), lingüística científica (liquidação da anticientífica Marrovsky “nova doutrina da linguagem”). Essas tendências refletiam claramente o renascimento da ciência acadêmica e a rejeição dos substitutos "ultrarrevolucionários" que substituíram a ciência por uma demagogia ideologizada, aparentemente desajeitadamente estilizada como marxismo. Paralelamente, a liderança stalinista contribuiu de todas as maneiras possíveis para o renascimento no campo da cultura. A literatura, a música, o teatro foram decisivamente limpos das formas degeneradas geradas pela turbulência revolucionária e voltaram aos modelos clássicos.</div><div><br /></div><div>Paralelamente à reabilitação da história russa e de seus heróis, com a reabilitação do próprio conceito de patriotismo, houve um renascimento e desenvolvimento das gloriosas tradições do exército russo. A partir de setembro de 1935, os postos e graduações militares foram restaurados no exército e, a partir de janeiro de 1943, as platinas, o conceito de "oficial" foi devolvido, o exército foi renomeado de "vermelho operário-camponês" para soviético, o uso das cruzes de São Jorge e outros prêmios do antigo exército imperial russo foram secretamente permitidos.</div><div><br /></div><div>No final, em março de 1945, I.V. Stalin se autodenominava abertamente um "novo eslavófilo", e essa não era uma frase vazia. De fato, o projeto eslavófilo geopoliticamente importante da união dos povos eslavos foi implementado no âmbito da Comunidade Socialista, do Pacto de Varsóvia e do Conselho de Assistência Econômica Mútua.</div></div><div><br /></div><div><div>De um modo geral, podemos dizer que o socialismo na versão stalinista foi um meio de restauração e desenvolvimento qualitativo da Rússia como Estado nacional, destruído pela revolução burguesa de fevereiro e pela turbulência que se seguiu. Restauração da soberania nacional, fortalecida pela remoção das contradições interclasses internas. Restauração da integridade territorial e subjetividade geopolítica. Restauração das instituições sociais tradicionais, famílias, escolas, exércitos, em parte a Igreja. Restauração da ciência acadêmica e da arte realista clássica, literatura, pintura, arquitetura, teatro. Restauração das normas morais tradicionais, diligência, disciplina e autodisciplina, abstinência sexual, castidade, modéstia, respeito pelos mais velhos.</div><div><br /></div><div>Pelo contrário, o socialismo na versão trotskista era visto como um meio de destruição final e completa de todos os "remanescentes" da velha sociedade, "não liquidados completamente" pela revolução burguesa, começando pelo estado, soberania nacional e a própria nação e terminando com a família, a moral, a ciência acadêmica e a arte.</div><div><br /></div><div><b>Se o socialismo à maneira stalinista estava superando a turbulência burguesa de fevereiro e um meio de renovação qualitativa da antiga Rússia, então o socialismo à maneira trotskista era uma continuação radical de fevereiro, levando a turbulência ao absoluto, a destruição final de todos os valores tradicionais e santuários, tudo o que compunha a Rússia histórica</b>. Esta é precisamente a diferença fundamental e a oposição fundamental entre as duas tendências políticas que são chamadas pelos mesmos nomes de socialismo e comunismo.</div></div><div><br /></div><div><div><b>Liberalismo e esquerdismo</b></div><div><b><br /></b></div><div><b><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEibMk2X7jGhMVx5uA-09o6XLHl3nzI87OQLWx_7LZU21blSYIF_qIkUgDg0xzfXvF4p4fOtDgkZjqhvt7OJpiDW7muMAF4hatO3PWvEx3ysMMjLetcWuSQyvEMy8wZt5A4P-BaYpSWTMZ88BfEDFV47J2TU7JWlyo-OOkWPIXmmDK8y7fvZN1w" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="630" data-original-width="882" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEibMk2X7jGhMVx5uA-09o6XLHl3nzI87OQLWx_7LZU21blSYIF_qIkUgDg0xzfXvF4p4fOtDgkZjqhvt7OJpiDW7muMAF4hatO3PWvEx3ysMMjLetcWuSQyvEMy8wZt5A4P-BaYpSWTMZ88BfEDFV47J2TU7JWlyo-OOkWPIXmmDK8y7fvZN1w=w428-h305" width="428" /></a></div><br /><br /></b></div><div>O trotskismo, no sentido estrito e restrito da palavra, degenerou-se hoje em uma coleção de pequenas seitas políticas, divididas por disputas irreconciliáveis sobre questões puramente escolásticas que nada têm a ver com a vida real. Mas o "neotrotskismo" em sentido amplo, ou seja, uma direção política antitradicionalista, antinacional e antiestatal, escondida atrás de um socialista, ou pelo menos assim chamado. A retórica "esquerdista" está amplamente representada no espectro político, especialmente no Ocidente. Aqui vemos os velhos social-democratas, que remontam à Segunda Internacional, e os revisionistas eurocomunistas, e os trotskistas propriamente ditos no sentido estrito da palavra, e todos os tipos de "maoístas", "proletários" etc., e anarquistas, juntamente com os chamados “antifascistas” e alguns “esquerdistas” abstratos, que muitas vezes saíram dos “verdes” que renunciaram à sua filiação nos partidos comunistas, e vários herdeiros das “revoluções estudantis” - a “nova esquerda”, os situacionistas, o assim chamado. Freudo-marxistas, seguidores da Escola de Frankfurt em geral e de Marcuse em particular.</div><div><br /></div><div>É digno de nota até que ponto esses “esquerdistas de direita” ocidentais, inconciliáveis com as “perversões soviéticas do socialismo”, são capazes de acumular humores rebeldes e inconformistas da juventude e camadas marginalizadas da sociedade e, ao mesmo tempo, integrar-se no sistema político existente.</div><div><br /></div><div>De fato, que programa as elites dominantes neoliberais e "fundamentalistas de mercado" estão realizando hoje, e qual é a atitude da chamada "esquerda" européia "correta" em relação a esse programa?</div><div><br /></div><div>Os liberais fundamentalistas dominantes destroem e corrompem propositalmente o estado-nação como instituição, abolem a soberania nacional e a substituem por um sistema de governança em rede global baseado no poder de estruturas políticas supranacionais, bancos globais e corporações transnacionais. A Esquerda Ocidental, sob slogans mais ou menos anarquistas, exige a aceleração e a escalada do desmantelamento do Estado, a abolição das funções dos tribunais e da polícia, a abertura das fronteiras, etc.</div><div><br /></div><div>As elites liberais dirigentes incentivam a migração étnica estrangeira, alocam consideráveis fundos para sua implementação, implantam a ideologia do multiculturalismo, jogando com os complexos de culpa do homem branco “pelo colonialismo” formados por eles, promovem as ideias de “discriminação positiva” da população branca originária a favor dos migrantes de outros continentes. Eles introduzem os chamados programas de educação. “tolerância”, gastam enormes somas de dinheiro no “combate à discriminação” e no apoio à “cultura nacional” dos migrantes – ou seja, impedem artificialmente sua assimilação, cultivam sua alteridade em relação à população indígena. Mas a esquerda "correta" ocidental aqui, com todo o fervor rebelde revolucionário, exige mais. São eles que atacam furiosamente com acusações de racismo e xenofobia contra quem se permite duvidar da utilidade da migração descontrolada e do direito dos povos indígenas de limitar o fluxo de visitantes indesejados, transformando a Europa tradicional em um cruzamento entre o Harlem e a Somália.</div></div></div><div><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Os fundamentalistas liberais dominantes estão destruindo diligentemente a família como uma estrutura social que fornece um elo entre as gerações e a transmissão de normas tradicionais conservadoras, preservando laços não mercadológicos e difíceis de controlar entre as pessoas, impedindo-as de formar um consumidor ideal de mercadoria fetiches. Por causa disso, o feminismo está sendo promovido e generosamente patrocinado. Por causa disso, os "direitos reprodutivos" das mulheres (isto é, o direito de matar seus próprios filhos ainda não nascidos) são promovidos. Para isso, foi criada uma legislação completamente fantasmagórica, equiparando o olhar lançado por um homem a uma mulher ao assédio sexual e quase ao estupro. Por causa disso, loucas “faculdades de ciências femininas” estão sendo criadas e financiadas nas universidades. Por causa disso, por causa da possibilidade de misantropos liberais em nome do Estado invadirem qualquer família suspeita de religiosidade, a histeria sobre o tema da violência doméstica se desenrola na imprensa. Por causa disso, um sistema monstruoso de "justiça juvenil" foi criado. Os “esquerdistas” ocidentais estão correndo à frente da locomotiva aqui também, tentando superar os próprios liberais na promoção da emancipação das mulheres, com feminismo raivoso, “livre de filhos” como estilo de vida e a destruição da família como um “remanescente patriarcal”.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As "pessoas do mercado" dominantes encorajam a fornicação indiscriminada e a devassidão sexual, implantam-nas como uma mercadoria bem vendável, introduzem programas obrigatórios de abuso sexual nas escolas e até jardins de infância, transformam os pederastas e outros pervertidos sexuais em um grupo social privilegiado, permitem-lhes " adotar" e desde a mais tenra infância até crianças corruptas. Mas os esquerdistas conseguiram passar à frente dos liberais e, armados com as teorias “freudo-marxistas”, o legado da Escola de Frankfurt e as conquistas dos “filósofos” degenerados da moda, estão na vanguarda dos defensores dos direitos dos pervertidos e coveiros dos direitos da maioria mental e moralmente relativamente saudável.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">De fato, não há diferença ideológica significativa entre os neoliberais fundamentalistas e a “esquerda” ocidental. Ambos são globalistas consistentes, inimigos da “estreita mentalidade nacional” (ou seja, o princípio de isolamento e soberania das nações), antiestatistas, oponentes fundamentais da moralidade e da ética, especialmente em questões de abstinência sexual, castidade e casamento, fidelidade, inimigos consistentes da hierarquia e ordem social, perseguidores ardentes da religião, especialmente do cristianismo, inimigos da família e da educação familiar tradicional. Tanto os liberais quanto os esquerdistas (<i>Nota da tradução: o termo original em russo é "levaki", que é uma expressão derrogativa, com o sentido de "extrema-esquerda". Em razão da obra de Lenin "Esquerdismo: doença infantil do comunismo", foi mantida a forma "esquerdista"</i>) têm uma base comum de princípios professados, a liberdade do indivíduo da sociedade e dos tabus morais, a rejeição de qualquer "metafísica", qualquer vínculo estável entre as pessoas. As diferenças entre a "esquerda" europeia e a "direita" liberal são puramente tácticas e privadas. Num sentido estratégico e de valor, representam duas alas de uma mesma tendência. Além disso, os "esquerdistas" ocidentais são essencialmente a ala mais radical e raivosa dos globalistas e antitradicionalistas. Os liberais, nesse sentido, parecem ainda mais pragmáticos e moderados em relação ao seu passado. Os casos são profundamente naturais quando os trotskistas, quentes em sua juventude, como foi nos EUA, tendo esfriado com a idade, se transformam em liberais “orientados para o mercado” (o nome “neocons” não deve ser enganoso; os neocons americanos são puramente “liberal-mercado”, que não tem mais nada a ver com o conservadorismo tal como o Partido Liberal-Democrata da Rússia nada tem com democracia). Por meios um tanto diferentes e em um pacote ideológico diferente, eles alcançam o mesmo objetivo em princípio, o estabelecimento de uma ditadura oligárquica mundial sobre as massas impessoais e desumanizadas.</div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;">Sim, em essência, e os meios não são tão diferentes. Basta olhar para a era da notória <i>perestroika</i> e as bacanais de Yeltsin que se seguiram para ver como os revisionistas do estilo Hruschov (isto é, no sentido literal, neotrotskistas) que se transformaram em “liberais de mercado” retiveram a continuidade com seus ancestrais ideológicos e muitas vezes de sangue, os trotskistas da década de 1920. Aqui está um ódio desenfreado, demonstrativo e paroxístico pela Rússia, por sua história, suas conquistas e glória, por sua cultura, costumes e tradições, sem falar no próprio povo russo. Aqui está a propaganda de promiscuidade sexual, fornicação suja indiscriminada, pornografia, justificação de todos os tipos de desvios e perversões. Aqui e destruição proposital da família, a introdução de programas de corrupção nas escolas, a legalização total do aborto, o plantio de anticoncepcionais e a esterilidade como um modo de vida "moderno" e "da moda". Aqui está uma tentativa de separar os filhos dos pais, de impor uma educação "pública". Na década de 1920, isso foi feito através da destruição da autoridade dos pais na escola, hoje, através dos órgãos de "tutela social", "mecenato do Estado" e do sistema da chamada "justiça juvenil", supostamente destinada a "proteger" as crianças da chamada "violência doméstica" e a arbitrariedade dos próprios pais. Aqui está a destruição do sistema normal de ensino secundário e superior, a substituição de disciplinas científicas (temas) por todos os tipos de "módulos de treinamento" e "habilidades", a substituição de exames significativos, por testes EGE (<i>NT: exame que substituiu o sistema de distribuição e vestibular na Rússia</i>) no espírito do notório da pedologia e lições com sua disciplina rígida inerente, por algumas "aulas" amorfas. Aqui está o plantio consistente e proposital do culto do grotesco, da falta de educação e a destruição da autoridade espiritual e moral da elite social da sociedade, cientistas, designers, professores, médicos, oficiais. Aqui há o deslocamento da arte genuína em todas as suas áreas (artes plásticas, artes plásticas, arquitetura, literatura, música, teatro, etc.) para oelitismo". Aqui, finalmente, está o amplo apoio do Estado à psicanálise freudiana e outras teorias e práticas pseudocientíficas e semi-ocultistas destinadas a minar a autoridade da moralidade pública e reabilitar, liberar e realizar oficialmente todos os desejos animalescos bestiais que estão apenas nos porões de o subconsciente humano, que em um estado normal são superados com base nos princípios espirituais religiosos, na cultura humana e nas exigências da sociedade.<br /><br />Entretanto, revelar a relação genética entre o liberalismo fundamentalista de “mercado” e o esquerdismo antitradicional seria superficial e pouco sério se parássemos apenas na “superestrutura” (ideologia, ideais de valor, orientação moral, práticas sociais) e não analisassemos as “fundamento”, ou seja, a natureza de classe social desses fenômenos.<br /><br /><div><b>A oligarquia financeira e o lumpesinato</b></div><div><br /></div><div>Clássica para o marxismo é a noção de que a principal contradição social sob o capitalismo reside entre a burguesia industrial e o proletariado industrial. De acordo com essa visão, a essência da questão reside no fato de que os proprietários dos meios de produção compram a força de trabalho a um preço próximo ao preço equivalente a sua mera subsistência física e se apropriam de quase toda a mais-valia criada pelos trabalhadores, investindo-o na expansão da produção, isto é, no aumento e elevação da produtividade dos meios de produção, que permitem explorar ainda mais o trabalho, e assim por diante. Essa ideia, é claro, serviu como um modelo adequado dos clássicos modernos do marxismo da sociedade capitalista, mas o último século e meio mudou significativamente a realidade.</div><div><br /></div><div>Em primeiro lugar, já na época dos próprios clássicos, havia uma tendência à exploração na colônia e, consequentemente, a burguesia passou a “alimentar” os trabalhadores da metrópole. Essa tendência foi observada pelos próprios Karl Marx e Friedrich Engels. No futuro, apenas se desenvolveu. Como resultado, nada parecido com revoluções socialistas ocorreu em qualquer país de capitalismo desenvolvido. Um sistema de compromissos surgiu entre a classe capitalista e a classe trabalhadora, que alisou o antagonismo da luta de classes e a transferiu para um curso relativamente pacífico.</div><div><br /></div><div>Em segundo lugar, além de trazer a exploração para fora (para a periferia colonial e neocolonial), a exploração de classe foi mitigada pela gradual mecanização e depois automação do trabalho, o que permitiu transferir uma certa quantidade de exploração das pessoas para os mecanismos.</div><div><br /></div><div>Em terceiro lugar, o fator da revolução socialista na Rússia desempenhou seu papel, que assustou os capitalistas ocidentais e os obrigou, sob a ameaça de uma alternativa socialista, a dar artificialmente ao capitalismo as características humanísticas de uma “sociedade de abundância universal”.</div><div><br /></div><div>Em quarto lugar, a cobertura de todo o globo pelo sistema capitalista e a impossibilidade de uma maior expansão deu origem a uma grave escassez de mercados de venda, o que obrigou os estados capitalistas a começar a cuidar do poder de compra dos trabalhadores, redistribuindo a seu favor parte da mais-valia retirada dos empresários na forma de impostos cada vez mais altos (modelo keynesiano de capitalismo).</div><div><br /></div><div>Quinto, a concentração natural e inevitável do capital, e com ela o poder político, junto com a contradição objetiva e insolúvel entre o imperativo do crescimento ilimitado do capital e a base física limitada (recursos naturais, mercados de consumo e trabalho, etc.) rejeição do equivalente-ouro, à virtualização das finanças e à usurpação por um círculo restrito da oligarquia mundial do direito monopolista de produzir equivalentes de valor a custo zero. Isso reformulou radicalmente todo o sistema econômico, político e social, mudando completamente o alinhamento de forças, os polos de antagonismos e a própria natureza do mercado, que passou de um sistema de trocas relativamente equivalentes a um sistema de apropriação e distribuição arbitrárias.<br /><br /><div>Em sexto lugar, a transferência da produção fora da metrópole mundial para países com mão-de-obra barata, juntamente com a mecanização e automação do trabalho remanescente na metrópole, levou à desfragmentação da classe trabalhadora e sua transformação em uma população cada vez menor e relativamente bem provida. estrato social. O principal volume de trabalho, portanto, "fluiu" da esfera da produção industrial material para a esfera da produção de sinais de informação e imagens virtuais, bem como para o setor de serviços. Isso mudou radicalmente toda a estrutura social. Uma das consequências foi a "dispersão" dos exércitos de trabalhadores organizados e sincronizados pela própria natureza do trabalho, sua atomização, a crise dos partidos de massa. Outra consequência da desindustrialização do Ocidente foi a destruição do antigo sistema de educação de massa, necessário especificamente para a produção industrial. Como resultado, o nível de cultura e autoconsciência das massas caiu drasticamente.</div><div><br /></div><div>Em sétimo lugar, o processo de concentração do capital imanente ao capitalismo e a absorção do pequeno capital pelo grande capital levaram naturalmente a uma acentuada diferenciação da própria classe capitalista, ao isolamento de um grupo extremamente estreito e fechado de famílias oligárquicas da ampla base social da sociedade civil burguesa, muitas vezes (embora nem sempre) tanto com a produção direta de material real e produtos de informação quanto com entidades do estado nacional.</div><div><br /></div><div>Oitavo, o processo de ampliação e fusão dos mercados de vendas, natural para o capitalismo, juntamente com a concentração de capital, levou à formação no lugar de muitas burguesias nacionais, primeiro um pequeno número de oligarquias imperialistas e depois uma única oligarquia global. De sua parte, surgiu uma demanda constante e mais do que solvente para a destruição e remoção das fronteiras do estado nacional, a abolição das soberanias nacionais e das instituições democráticas burguesas a elas associadas, a erosão das próprias nações e a transformação da humanidade em uma massa mista impessoal, completamente controlada pelos mecanismos de um pseudo-mercado virtualizado. As funções dos Estados são cada vez mais interceptadas por centros de poder extraterritoriais - organismos internacionais supranacionais e corporações transnacionais.</div><div><br /></div><div>Nono, a escala e o poder da influência dos meios de comunicação de massa aumentaram acentuadamente. A imagem da realidade formada por eles na consciência de massa começou a superar em seu significado a imagem da realidade formada por sensações diretas. Paralelamente, vários métodos de influenciar a consciência individual e de massa, técnicas de sugestão, programação e manipulação foram aprimorados.</div><div><br /></div><div>Tudo isso junto levou à formação de uma realidade social completamente nova, na qual as antigas contradições não desempenham mais um papel de liderança e são substituídas por relações fundamentalmente novas e novas contradições sociais. No entanto, tudo o que é novo é o velho bem esquecido, e as últimas tendências do capitalismo mundial global têm analogias diretas com as tendências do mundo antigo em fase de declínio.<br /><br /><div>No relatório de G.A. Zyuganov para o próximo plenário do Comitê Central do Partido Comunista da Federação da Rússia observou com razão as tendências da crise do sistema capitalista, a degeneração da democracia burguesa em uma ditadura e o fortalecimento da posição financeira, puramente parasitária capital. A autodestruição da democracia burguesa, do Estado-nação e das instituições a eles associadas segue essencialmente o mesmo caminho ao longo do qual foi destruído o Estado republicano romano. A monopolização do capital, a ruína dos pequenos e médios proprietários levaram à destruição da base social da sociedade civil. Em seu lugar, uma estrutura social foi formada, consistindo de uma estreita oligarquia super-rica e uma massa de lumpesinato. Ao mesmo tempo, o lumpesinato, economicamente e, consequentemente, politicamente, não autossuficiente, dependente, não é um oponente de classe social da oligarquia. Aliás, é justamente isso, ser alimentado com pão e circo, que se torna uma ferramenta nas mãos da oligarquia, sua base social. Surge um sistema semelhante às formas tardias da clientela romana, quando os plebeus seduzidos pelos proprietários, incapazes de subjetividade econômica e política, emasculam os procedimentos democráticos formais, vendendo seus votos a patronos por esmolas materiais e patrocínio.</div><div><br /></div><div>Vale a pena notar que no mundo moderno, assim como durante a crise das antigas cidades-estados gregas e da República Romana, a eliminação real da democracia e do sistema republicano como tal coincide com a "democratização" formal, ou seja, a extensão dos direitos democráticos a cada vez mais novas categorias de pessoas, em princípio incapazes de gozar conscientemente dos direitos republicanos, seja pela sua falta de independência socioeconómica, seja pelas limitações das suas capacidades intelectuais, mentais e volitivas, ou devido à incompatibilidade cultural com o conceito de Estado jurídico republicano. Como resultado, o coletivo civil original, capaz de se autogovernar, se dissolve em um ambiente de “novos cidadãos” que são fundamentalmente despreparados e incapazes de implementar a democracia, mas que estão prontos para vender seus votos a “patronos” por “pão e circo”.</div><div><br /><div>Em suma, podemos dizer que a "plebe" desclassificada, improdutiva e marginalizada das metrópoles mundiais, provida de pão e circo à custa de riquezas anteriormente acumuladas, progresso tecnológico (crescimento das forças produtivas) e exploração da periferia mundial, tornou-se uma das principais armas dirigidas pela oligarquia transnacional mundial para destruir os resquícios da sociedade civil e do Estado nacional. A propósito, o rápido crescimento desse tipo de estrato marginalizado foi a base para expandir a base social do nazismo e do fascismo na Europa Ocidental nas décadas de 20 e 30 do século XX.</div><div><br /></div><div>Aqui está a chave para entender uma das principais contradições sociais das sociedades ocidentais contemporâneas. De um lado do confronto estão os remanescentes de uma sociedade civil que protege o estado nacional, as relações jurídicas, a cultura e a civilização. Em termos sociais e de classe, esse lado é representado, antes de tudo, como é frequentemente chamado, pelo cognitariado (trabalhadores intelectuais assalariados, especialistas em TI, tecnólogos, engenheiros, cientistas, etc.) como pequenas, médias e até grandes (mas não monopolistas) empresas manufatureiras nacionais, trabalhadores qualificados e agricultores. O segundo lado do confronto é a aliança da oligarquia financeira (setor bancário e bolsa de valores, empresas transnacionais) e o lumpesinato desclassificado, representado por desempregados beneficiários da previdência social, imigrantes, minorias sociais nacionais, raciais, sexuais e outras que reivindicam esmolas para sua inescapável "discriminação", "ativistas" profissionais, beneficiários de bolsas ("combatentes da discriminação", feministas, "antifa", lutadores pelos direitos dos animais, etc.), pseudo-artistas de vanguarda que organizam todos os tipos de "performances", "performances de rua", arte”, etc ações destinadas exclusivamente a chocar e insultar as ideias públicas sobre decência, os chamados "intelectuais de esquerda" e a parte da "intelligentsia" humanitária e "criativa" que os acompanha, representantes da juventude e não apenas de contraculturas juvenis, etc. ralé.<br /><br />Com base nisso, pode-se compreender a essência da mutação que o chamado "movimento de esquerda" sofreu no Ocidente. Se na primeira metade do século XX a chamada esquerda (socialistas, comunistas) representava os interesses, antes de tudo, do proletariado industrial e dos trabalhadores em geral, depois na segunda metade do século XX e, mais ainda, no início do século XXI, a situação mudou radicalmente. A retórica manteve-se quase a mesma: os socialistas e social-democratas de esquerda modernos, bem como alguns pós-comunistas, bem como a esquerda do início do século passado, posicionam-se como “defensores de todos os oprimidos”, defensores do pobres contra os ricos, defensores do aumento dos impostos sobre os ricos e dos pagamentos sociais aos pobres. No entanto, o conteúdo de classe social desses slogans se tornou irreconhecível. Na sociedade capitalista de classe do início do século XX, os pobres e oprimidos eram, antes de tudo, os proletários, trabalhadores industriais, ou seja, os principais produtores de bens materiais. De fato, as palavras de ordem de aumentar os impostos e aumentar as funções sociais do Estado às suas custas nada mais significavam do que devolver à maioria trabalhadora da sociedade uma parte da mais-valia por eles criada, dela expropriada pelos proprietários do meios de produção, isto é, os capitalistas. Hoje, os “oprimidos”, que são defendidos pelo “movimento de esquerda” ocidental, não significam produtores de bens materiais e imateriais, não são trabalhadores, mas um exército crescente de párias, pseudo-dependentes e elementos anti-sociais. Não a maioria trabalhadora da sociedade, mas uma coleção de minorias agressivas reivindicando um status especial.<br /><br />Portanto, o aparente paradoxo não é nenhum pouco aleatório: a crise financeira e econômica global, que começou em 2008 e só se agravou desde então, levou na maioria dos países europeus não para a esquerda, mas para a direita, ao colapso das estruturas sociais partidos democráticos e o fortalecimento dos de centro-direita. Ou seja, a antiga fórmula da esquerda ocidental “altos impostos são altos gastos sociais” agora é avaliada pela maioria da sociedade não como o retorno aos trabalhadores de uma parte da mais-valia produzida por eles e retirada deles pelos proprietários de indústrias, mas como uma redistribuição de fundos do setor produtivo (empresários e trabalhadores!), "que carregam tudo nas costas", para marginais, minorias anti-sociais mais ou menos pronta para alimentar a horda multiplicadora de marginais, então a crise econômica claramente colocou tudo em seu devido lugar. De fato, a derrota da esquerda e a vitória da direita, não no momento do boom econômico, mas, ao contrário, no momento da crise, é um voto direto da desconfiança da sociedade nas funções sociais do estado liberal. Ao mesmo tempo, vale ressaltar que empresários (a burguesia industrial é, sobretudo, geradora de empregos!) e trabalhadores nesse cenário estão do mesmo lado, mais parceiros situacionais do que antagonistas. Quando as deduções fiscais são redistribuídas não a favor dos trabalhadores, mas a favor dos marginalizados, um aumento da carga fiscal não só sobre o seu rendimento pessoal (salário), mas também sobre o rendimento da empresa revela-se completamente não lucrativo para o trabalhador assalariado: ele não recebe nenhum benefício disso, mas o prejuízo da redução da lucratividade da produção e a ameaça de cortes de empregos são óbvios.<br /><br />A propósito, isso foi escrito pelo presidente do Comitê Central do Partido Comunista da Federação Russa V.S. Nikitin em seu artigo “Do desenvolvimento criativo do marxismo ao socialismo renovado do século 21”: “A dominação mundial é realizada com a ajuda do mecanismo bancário. Aqui, outra forma de exploração não é a retirada da mais-valia, mas o pagamento de tributos aos banqueiros feudais. Além disso, eles roubam a todos, consumidores e produtores, capital de produção e funcionários. Como resultado, ambas as classes anteriormente antagônicas (a burguesia da produção e o proletariado) unanimemente dizem “não!” à “segurança social” estatal que alimenta as “minorias” associais, porque não veem nela um defensor de seus interesses de classe ou pelo menos um mediador, mas apenas um representante dos interesses dos parasitas - tanto o capital financeiro quanto o sempre crescente “fundo” anti-social, para “pão e circo”, apoiando a oligarquia financeira.<br /><br />No entanto, a escolha descrita, típica de vários países da Europa Ocidental, só é possível quando a maioria da sociedade ainda é composta por trabalhadores, ou pelo menos aqueles que se identificam subjetivamente com os trabalhadores. Mas o mais interessante é que, graças ao progresso tecnológico e ao aumento da produtividade, os trabalhadores podem permanecer em minoria. Ou seja, o provérbio russo “um com bipé, sete com uma colher” é literalmente realizado. Tal cenário é muito benéfico para a oligarquia, pois torna seu poder muito mais estável. O número de marginais com direito a voto está crescendo rapidamente, e quando o número de desempregados profissionais, representantes de minorias sociais "discriminadas", "ativistas de benefícios", figuras da "arte contemporânea", etc, cidadãos socialmente autossuficientes que se alimentam de seu próprio trabalho, acontece o que aconteceu nos Estados Unidos. As massas elegem um “democrata” das minorias como seu presidente e passam a exigir do Estado que não pare de inflar bolhas financeiras e destruir a produção, a exploração predatória dos recursos do planeta e do “terceiro mundo”, mas alimentar parasitas às custa de impostos de trabalhadores e de negócios, brindes às custas de. O slogan das manifestações passa a ser "Dai-nos uma nova bolha!".</div></div><div><br />O que significa "dar uma nova bolha"? Isso significa permitir que a oligarquia financeira continue a "fazer dinheiro do nada", para criar arbitrariamente a custo zero os equivalentes de custo de todos os produtos do trabalho humano, sem falar nos recursos naturais. Afinal, o papel ou o dinheiro eletrônico em si não valem nada, então a oligarquia não suborna o lumpesinato do próprio bolso. Bens reais que são comprados e vendidos por esse dinheiro têm valor. O monopólio de um fundo de bancos privados chamado FRS sobre a emissão de notas não garantidas por esses bancos, que têm o status de moeda estatal (e de fato, mundial), significa uma troca não equivalente forçada, a substituição do comércio por um sistema de retirada e distribuição dos bens da vida. O círculo se fecha: a oligarquia financeira, tendo conquistado o monopólio da emissão de cédulas não lastreadas em ouro, na verdade criou um sistema de retirada gratuita (aparentemente econômica, mas na verdade não econômica) dos produtores dos produtos de seu trabalho. Esses produtos requisitados fraudulentamente são distribuídos pela oligarquia também de forma não econômica e são usados para subornar e atrair sua base social, lumpenismo parasitário, que não produz nada de útil, mas atua como um recurso eleitoral e, se necessário, um recurso de poder do especulativo oligarquia. Por sua vez, o lumpesinato, que recebe distribuições gratuitas da oligarquia, também está interessado em fortalecer o sistema de confisco de produtos do trabalho dos produtores por meio da emissão de notas. Em outras palavras, surgiu uma aliança exótica, mas bastante lógica e historicamente análoga, de super-ricos parasitas e semi-pobres marginalizados, estratos sociais contra os trabalhadores (uma imagem artística muito vívida que reflete essas realidades do capitalismo moderno é apresentada no filme "Robot Cop 3" 1993).<br /><br />De fato, o novo alinhamento de forças (oligarquia mais lumpesinato contra os trabalhadores e os remanescentes da burguesia industrial) tem um caráter bastante pronunciado de antagonismo de classes sociais. Portanto, a semelhança e até afinidade entre as atitudes fundamentais dos liberais radicais (“fundamentalistas de marketing”) e dos modernos “esquerdistas” ocidentais, que discutimos acima, é profundamente natural. Ambas as ideologias são uma expressão dos interesses de classe social do mesmo lado do confronto, ou seja, a aliança da oligarquia financeira e do lumpesinato contra os trabalhadores. Só o neoliberalismo em maior medida tem como público-alvo a oligarquia e a parte especulativo-parasitária da chamada "classe média", e o esquerdismo é transformado, de fato, em lumpenismo (recipientes de benefícios desempregados, diásporas étnicas semi-criminosas, pseudo-artistas e pseudo-filósofos).</div><div><br /></div><div><div>Você pode até ir além: a<b> “esquerda” ocidental moderna está no espectro dos social-democratas tradicionais, originários da Segunda Internacional, tal como a “nova esquerda” no espírito do final dos anos 1960 e os chamados "verdes" representam hoje a ala mais radical dos globalistas, os "fundamentalistas do mercado"</b> (na verdade, pseudo-mercado, porque o mercado moderno, sendo tal em sua forma externa, como já observado, deixou de ser um mecanismo de troca equivalente num mecanismo de requisição e distribuição, ou seja, no fundo, num mecanismo anti-mercado de poder económico e político).</div><div><br /></div><div>Portanto, não há nada de surpreendente no fato de que um dos principais líderes do Partido Socialista Francês (aliado com o qual não apenas os Verdes e a Frente de Esquerda, mas também o PCF operam na França) até recentemente era o Diretor Geral do Fundo Monetário Internacional Dominique Strauss-Kan. E que o governo de Ferenc Gyurcsany, formado pelos pós-comunistas do "Partido Socialista Húngaro", tem se mostrado um condutor de medidas ultraliberais. E que nos EUA os neoliberais mais radicais vêm do meio trotskista.</div></div></div></div><div><br /></div><div><div><b>Significado de classe social dos valores conservadores tradicionais</b></div><div><br /></div><div>Sem dúvida, os valores tradicionais (familiares, espirituais e religiosos, nacionais e culturais) na sua essência, pela sua natureza, não têm caráter de classe. Em vários casos (como, por exemplo, no caso de normas tradicionais de comportamento sexual, hierarquia social, etc.), eles são geralmente um design cultural de algoritmos biologicamente determinados de comportamento e relações sociais que tornam os humanos relacionados não apenas com os grandes símios, mas também a todos os vertebrados superiores. Noutros casos (como, por exemplo, no caso da religião), eles surgem em uma sociedade pré-capitalista ou mesmo pré-classista e persistem, sem alteração, pelo menos de forma reconhecível ao longo da mudança de uma série de formações.</div><div><br /></div><div>No entanto, na sociedade moderna, esses mesmos valores, formados em uma realidade social completamente diferente, adquirem significado ideológico adicional, tornam-se uma expressão dos interesses de um dos campos de classes sociais opostos.</div><div><br /></div><div>Como já reiteramos, a capitalocracia se baseia na virtualização dos signos financeiros, ou seja, na capacidade do monopólio de criar equivalentes de valor a custo zero. Isso transforma o mercado de um meio de troca em um meio de apropriação virtualmente livre de todo o conjunto de produtos do trabalho humano e riqueza natural pelo emissor de notas. Assim, a esfera de poder do emissor de unidades financeiras virtuais coincide fundamentalmente com a esfera dos objetos tangíveis e intangíveis envolvidos no mercado de trocas e, de uma forma ou de outra, valorados em termos monetários. Isso se aplica não apenas a coisas materiais, mas também a produtos de informação, conhecimento, imagens, símbolos, relações interpessoais e sociais, sinais de status social e prestígio, ativos intangíveis, etc. Mas é precisamente por isso que qualquer valor não mercantil, pelo próprio fato de sua existência, limita o alcance da capitalocracia como sistema de poder. Conforme enfatizado no relatório de G.A. Zyuganov ao XIV Plenário (outubro) do Comitê Central do Partido Comunista da Federação da Rússia, "todos os valores estão se tornando supérfluos para eles [os globalistas], exceto aqueles que trazem mais-valia".</div><div><br /></div><div>A oligarquia financeira global está vitalmente interessada em estender seu pseudocontrole de mercado a todas as esferas da vida, sem exceção. Em outras palavras, na eliminação das esferas sociais fora de seu controle, na eliminação de tudo o que não pode comprar por fetiches produzidos do nada, por cédulas. Assim, por exemplo, ela está vitalmente interessada na desvalorização ou mercantilização da religião e das práticas espirituais em geral, na destruição de identidades e das famílias étnico-nacionais (principal canal de transmissão de valores e laços tradicionais entre gerações), no descrédito de signos de prestígio social que não estejam ligados ao nível do consumo (cientistas e patentes militares, prêmios, etc.), conhecimento científico racional, cultura do pensamento, arte não comercial, etc. Por outro lado, qualquer resistência social séria aos mecanismos da capitalocracia só pode ser cristalizada em torno de valores, estruturas sociais e relacionamentos que não são controlados por meio da vinculação a um equivalente monetário. Os mais estáveis e confiáveis nesse sentido são os valores, normas e relações que possuem maior potencial de inércia histórica, os mais enraizados na consciência e no subconsciente das pessoas, ou seja, os mais conservadores e tradicionais. E, de fato, hoje todos os movimentos anticapitalocráticos significativos, expressando os interesses de classe social dos trabalhadores e da burguesia industrial nacional adjacente a eles, surgem com base fundamental no tradicionalismo e no conservadorismo.</div></div><div><br /></div><div>Se abordarmos a análise da situação não do ponto de vista dos rótulos e autodenominações de partidos e movimentos, mas do ponto de vista da análise de classes sociais, veremos que objetivamente, além da esquerda tradicional, dos comunistas, em certo sentido, os interesses fundamentais de uma parte do povo trabalhador na Europa hoje são expressos por partidos nacional-patrióticos, tradicionalistas, cristãos, conservadores sociais. Basta olhar para os programas e a agitação de partidos como a Frente Nacional na França, os Verdadeiros Finlandeses na Finlândia, o Partido para uma Hungria Melhor (e até certo ponto o atual mais moderado Fidesz, a União Civil Húngara), em parte os democratas suecos e alguns outros. São eles que, entre outras coisas, oferecem no nível das medidas práticas os programas mais sociais e, em alguns casos, até socialistas. Eles são os oponentes mais consistentes da OTAN, do imperialismo e do globalismo dos EUA. São eles, e não os falsos "esquerdistas" que estão intimamente associados aos círculos mais reacionários do supergrande capital bancário, os aliados naturais dos comunistas tradicionais de orientação pró-soviética e staliniana.<br /><br />Por exemplo, a esse respeito, a experiência da Hungria é típica, onde o moderado nacional-conservador Fidesz, a União Civil Húngara, que chegou ao poder, demonstrou uma política que era uma ordem de magnitude mais socialmente responsável do que o anteriormente governante "Partido Socialista Húngaro". Isso, aliás, foi notado pelo presidente do Partido Comunista dos Trabalhadores Húngaros, Gyula Türmer: “Durante os oito anos de governo do Partido Socialista Húngaro (HSP), a corrupção adquiriu tais proporções que praticamente tornou o funcionamento normal do estado impossível. <...> O FIDES prometeu parar este processo. Apesar de ser um partido conservador de direita, apresentou um programa de esquerda, cujas prioridades passaram a preocupar a todos, nomeadamente: criar 1 milhão de novos postos de trabalho em 10 anos, reduzir a inflação, aumentar o salário mínimo para um nível que proporcione condições normais de vida e, acima de tudo, o estabelecimento da ordem, da legalidade. O FIDES conseguiu convencer a maioria dos eleitores de que, como partido de direita, poderá cumprir uma agenda de esquerda. A festa comportou-se como prometido, assumindo vigorosamente a limpeza do "lixo" acumulado. <...> O funcionamento do Estado certamente se tornou mais eficiente.”</div><div><br /></div><div>Também vale a pena prestar atenção ao exemplo da República Tcheca. Enquanto na maioria dos países europeus os antigos partidos comunistas foram transformados em partidos liberais de esquerda e "verdes", os comunistas tchecos fizeram uma escolha diametralmente oposta. Embora mantendo plenamente sua identidade comunista, eles assumiram firmemente a posição de fundir a classe social e a luta de libertação nacional. Eles combinaram harmoniosamente a luta pelos direitos dos trabalhadores (ou seja, os trabalhadores, e não o pobre lumpesinato parasitário!) e conservadorismo social. Consequentemente, os comunistas tchecos escolheram como aliados não a "esquerda" de um armazém europeu tolerante, mas condicionalmente a "direita", isto é, conservadores sociais, patriotas nacionais, tradicionalistas, eurocéticos. O resultado fala por si: enquanto, por exemplo, na Holanda, os "comunistas" reformados obtêm menos votos nas eleições do que o Partido para a Proteção dos Animais, os comunistas patrióticos tchecos do KSCM nas últimas eleições regionais (outubro de 2012) recebeu 20,4% dos votos, mesmo apesar das duras leis anticomunistas vigentes no país.</div><br />- Tradução parcial</div>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-86552918871461745902022-04-05T15:31:00.004-03:002022-04-05T15:31:51.878-03:00Como o UOL dissemina boatos em apoio ao regime nazista ucraniano<p> Jornalismo com compromisso (com apenas um dos lados) e irresponsabilidade!</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/jsQAt1S16pI" width="320" youtube-src-id="jsQAt1S16pI"></iframe></div><br /><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-59447883494516024182022-04-05T12:44:00.003-03:002022-04-05T12:44:35.915-03:00Estamos no Telegram<p style="text-align: justify;"> Caros leitores,</p><p></p><div style="text-align: justify;">Queremos deixar bem claro que desde 24 de fevereiro de 2022 temos postado ativamente no Telegram, onde trazemos materiais exclusivos sobre o conflito na Ucrânia por meio do canal Kristianograd.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para acessar o canal Kristianograd siga o link:</div><br />https://t.me/kristianograd<p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-4091133721935500562022-04-05T12:42:00.004-03:002022-04-05T12:42:26.955-03:00EXCLUSIVO: Relatório de Organização de DH sobre neonazismo na Ucrânia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="433" src="https://www.youtube.com/embed/E7GM_0x-sko" width="521" youtube-src-id="E7GM_0x-sko"></iframe></div><br /><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-2791648759284044652022-04-05T12:22:00.005-03:002022-04-05T12:22:41.775-03:00O QUE É NAZISMO?<p style="text-align: justify;">É importante entender ⚠️ que o nazismo ucraniano não é apenas Bandera, é a ideologia da superioridade racial, que os Estados Unidos e o Ocidente martelam na cabeça dos ucranianos há 30 anos. E esse vírus do nazismo infectou uma parte muito grande da população!</p><p style="text-align: justify;">"Glória à nação, morte aos inimigos." Este slogan implica que somente os ucranianos são seres humanos e todas as outras raças não são humanos, mas inimigos e estão sujeitos à destruição.</p><p style="text-align: justify;">"Ukraína ponad usye!"."Ucrânia está acima de tudo", a Ucrânia está acima de tudo no mundo. Este é outro slogan nazista, implicando que apenas os ucranianos no planeta Terra são pessoas, e todas as outras raças não são pessoas.</p><p style="text-align: justify;">Isso precisa ser entendido de forma muito clara e clara ⚠️</p><p style="text-align: justify;">O erro de muitos é que identificam os nazistas por sinais externos: símbolos, apetrechos, tatuagens, slogans, listras, retratos de líderes. Certamente há pessoas que usam tudo isso lá e não são poucas. Mas na massa total eles representam uma pequena porcentagem.</p><p style="text-align: justify;">Mas o nazismo não é só parafernália, é uma ideologia. É o que é implantado na cabeça, e não o que é aplicado no corpo em forma de tatuagem. A ideologia da superioridade da nação sobre as outras. A crença de que sua nação é melhor que as outras. Os ucranianos se consideram melhores, mais inteligentes, trabalhadores e ousados do que os russos. Os russos consideram "gado estúpido, bêbado e sujo" que os inveja. E que não podem perdoá-los porque são melhores em tudo.</p><p style="text-align: justify;">Isso é nazismo. Crença na sua superioridade sobre os "estúpidos moskaley". O fato de você ser um guerreiro da luz, em contraste com um "vatnik sujo"*. Isso é nazismo. Não é o tipo de tatuagem que está em seu corpo, e essa doença afeta mais da metade da população da Ucrânia. Estes são os que elegeram os governantes que mataram crianças, mulheres e idosos no Donbass. Estes são aqueles que se alegraram quando queimaram pessoas em Odessa. Aqueles que apoiam a erradicação de tudo russo, o idioma, escola, a fé. Aqueles que pagam um imposto sobre o assassinato dos filhos do Donbass. Aqueles que vão servir por contrato nas Forças Armadas da Ucrânia e "ganham dinheiro no Donbass". Isso é mais da metade da população da Ucrânia. A maioria prática é afetada pelo vírus do nazismo em maior ou menor grau.</p><p style="text-align: justify;">Desde a criação da Ucrânia moderna pela América e pelo Ocidente em 1991, essa ideologia foi propositalmente promovida. Este é o mito do Holodomor. Esta é a história inventada com o dinheiro de Soros, o renascimento de Bandera. Da Rússia, ano após ano, eles esculpiam a imagem do inimigo. Tudo russo foi propositalmente erradicado e ainda está sendo erradicado. E é preciso admitir que as sementes dessa ideologia caíram em terreno fértil. Cresceu uma geração que, mesmo sendo muitas vezes de origem russa, odeia tudo o que é russo. Língua, cultura.</p><p style="text-align: justify;">Resumindo, podemos dizer que os nazistas são mais da metade da população da Ucrânia moderna. Uma minoria deles já pegou em armas e entrou em guerra com a RPD, a LPR e a Rússia. A maioria deles ainda não perdeu o medo por suas vidas, não perdeu seu instinto de autopreservação, não pega em armas, mas simplesmente amaldiçoa baixinho quando vê as tropas de libertação russas, Donetsk e Luhansk.</p><p style="text-align: justify;">O aríete americano-ocidental contra a Rússia chamado "Ucrânia" é território nazista com ideologia nazista. O processo de desnazificação é OBRIGATÓRIO. E não se referirá apenas à parafernália externa ou aos seus portadores óbvios. A desnazificação terá um significado profundo e levará anos, ou mesmo gerações, ao longo do tempo.</p><p></p><div style="text-align: justify;">Há muito trabalho a ser feito, mas será feito, porque ninguém repetirá os erros soviéticos do passado, que agora estão nos custando sangue.</div><br /><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: x-small;"><b>*Vatnik:</b> jaqueta de algodão acolchoada, usada pelo Exército Vermelho no inverno e pelos camponeses, um dos símbolos da Grande Vitória, como a PPSh-41 e o T-34. É usado pelos liberais russos e pelos neonazistas ucranianos como termo depreciativo contra patriotas russos. Enquanto "Moskal" é usado para qualquer russo, "vatnik" é destinado aos patriotas e quaisquer elementos pró-russos.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwVX6zUJoQc4Je1rLPLuJVY7-vul2zWZ_p0jqlG7F3y9hNSUfhEAQk_sBOFXBzceboU1SKyK7ymbXIzGifIL9VqbbXE08oUNbYcUKd8I7rMctETNhHMnHf0bdH5mMS2NcrGmDCvAyo0V9W0ua9isMj_4eMN_1qZoh_OKt1siBe1_04jnGlf80" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" data-original-height="934" data-original-width="1280" height="350" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/a/AVvXsEjwVX6zUJoQc4Je1rLPLuJVY7-vul2zWZ_p0jqlG7F3y9hNSUfhEAQk_sBOFXBzceboU1SKyK7ymbXIzGifIL9VqbbXE08oUNbYcUKd8I7rMctETNhHMnHf0bdH5mMS2NcrGmDCvAyo0V9W0ua9isMj_4eMN_1qZoh_OKt1siBe1_04jnGlf80=w479-h350" width="479" /></a></div><p></p><p style="text-align: justify;"><br /></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-86108296674305625112022-02-17T13:52:00.006-03:002022-02-17T13:52:58.940-03:00Tradutor avalia legenda de discurso de Putin sobre Bolsonaro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="359" src="https://www.youtube.com/embed/LXq4QvyIIys" width="432" youtube-src-id="LXq4QvyIIys"></iframe></div><br /><p><br /></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-88859758314576260522022-02-17T13:47:00.001-03:002022-02-17T13:47:28.064-03:00Visite nosso canal no Telegram<p>Em nosso canal do Telegram você acompanha notícias ao vivo e tem acesso mesmo a filmes incríveis.<br /><br /> https://t.me/kristianograd</p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-25862766232140413402020-09-04T19:53:00.003-03:002020-09-04T20:05:24.272-03:00Desmascarando o conspiracionismo barato de Yuriy Bezmenov, Olavo de Carvalho e Call of Duty<p style="text-align: justify;"><b>Por Cristiano Alves</b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-OIKwAwKOlj4/X1KbMGFK2yI/AAAAAAAADBU/q4JLkltwgf0lvDjd-EbZ88-VtoXnXqT5wCLcBGAsYHQ/s772/2020-09-04_225005.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="389" data-original-width="772" height="251" src="https://1.bp.blogspot.com/-OIKwAwKOlj4/X1KbMGFK2yI/AAAAAAAADBU/q4JLkltwgf0lvDjd-EbZ88-VtoXnXqT5wCLcBGAsYHQ/w500-h251/2020-09-04_225005.jpg" width="500" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Neste dia 21 de agosto de 2020, o conspirólogo número 1 do Brasil, Olavo de Carvalho, publicou em seu Twitter uma entrevista que já teria sido pelo menos um milhão de vezes republicada pelo tal, ela trata da entrevista de um certo "Yuriy Bezmenov", um dos desertores favoritos da extrema-direita tupiniquim e mundial, assim como de conspirólogos neoconservadores (neocon) que procuram comunistas até embaixo da cama antes de dormir. A postagem coincidiu com o trailer do lançamento do novo videojogo da Activision, Call of Duty, e um twiteiro até brincou: "Olavo de Carvalho gamer!". Gamer ou não, essa informação é irrelevante para nós, o certo é que Olavo de Carvalho pisou em uma enorme casca de banana!</div><p></p><p style="text-align: justify;">O conspirólogo da Virgínia, guru do presidente Jair Bolsonaro e da direita neocon brasileira escolheu um péssimo momento para lembrar de Yuriy Bezmenov, pois neste momento há outras pessoas interessadas em saber quem é o James Bond tchekista que fugiu para a ensolarada terra da liberdade, a América, os russos! Ao contrário do jornalismo brasileiro, que em muitas matérias é bastante superficial, muitos russos foram atrás de saber quem é o tal "espião do KGB" e não encontraram absolutamente nada sobre ele nem em fundações liberais antissoviéticas como o Memorial, nem no Museu da Repressão Política de São Petersburgo e menos ainda nos arquivos do KGB (Comitê de Segurança do Estado) desclassificados pelo FSB (Serviço Federal de Segurança). De todo jeito, solicitei informações sobre o tal desertor ao historiador Yegor Yakovlyev, especialista e popularizador de história, mas encontrei um artigo bastante esclarecedor de uma blogueira russa chamada Alina Brazdeykene (aparentemente um pseudônimo), que escreveu um artigo bastante elucidativo sobre o "James Bond que fugiu da URSS".</p><p></p><div style="text-align: justify;"><b>Jogos sangrentos</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Não é preciso ser nenhum especialista em inteligência militar para se dar conta das nítidas contradições do tal "superespião" soviético, bem como de seus absurdos em um programa de TV que vende gato por lebre! Na sociedade do espetáculo existe uma necessidade permanente do próprio espetáculo, assim, tome um faxineiro do prédio da Lubyanka e no Ocidente o espetáculo irá apresentá-lo como um "super-agente do KGB", afinal, quem iria dar ouvidos a um faxineiro? É como pegar um conspiracionista, quem daria atenção a um? É preciso chamá-lo de "professor".</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas voltemos ao Call of Duty! Hoje os videogames são uma plataforma de formação de opiniões e visões de mundo muito mais fortes do que o cinema, não é por acaso que essa indústria movimenta bilhões de dólares no mundo inteiro. Mesmo um país pequeno como Belarus pode se fazer conhecer no mundo inteiro graças a um videogame como World of Tanks/Ships/Planes, é uma mercadoria fácil de ser consumida e ainda pode exercer um poder no plano político e psicológico, trazendo a crianças e adolescentes heróis a ser seguidos e vilões a ser odiados. Não é por acaso que nos Estados Unidos, ao contrário de outros países, existe um investimento muito forte no aspecto dramatúrgico dos videojogos. Quem poderia esquecer as últimas frases do épico arquivilão de Warcraft, Arthas: "- Pai, acabou tudo? - Finalmente, nenhum rei governa para sempre, meu filho! - Eu vejo apenas trevas diante de mim". A cena é marcada por dramatização e uma épica trilha sonora que até hoje é executada em conservatórios musicais e teatros mundialmente famosos". Quem poderia esquecer do vigor de líder em carregado sotaque escocês do Capitão Price, em Call of Duty? Ou da fuga do Sargento Reznik? Os videojogos trazem cenas e discursos mais memoráveis do que filmes, com a diferença de que se no filme tudo se passa em terceira pessoa nos videojogos você executa a ação e "move" o filme adiante!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="death-of-arthas |" height="251" src="https://warcraft.blizzplanet.com/wp-content/uploads/2017/05/death-of-arthas.jpg" width="503" /></div><div style="text-align: justify;">A morte do arquirrival Arthas, ao som de um marcante requiem, traz o nível de dramatização no mundo dos jogos eletrônicos: "- Pai, acabou tudo? - Finalmente, nenhum rei governa para sempre, meu filho"</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Call of Duty é uma das franquias mais populares da Activision. Já faz algum tempo que a franquia está mergulhada em propaganda ideológica, seus videojogos sempre trazem russos como terríveis e asquerosos vilões, exceto, claro, quando estes ajudam militares dos Estados Unidos. A mensagem é clara: o bom russo é aquele que ajuda os homens da OTAN. Essa mesma mensagem é passada nos filmes da Marvel, a espiã russa "Romanoffffffff" sempre está disposta a ajudar os americanos! O mesmo clichê vemos no filme "O homem santo", quando uma americana ajuda um superespião da CIA a se secar, após mergulhar no rio Moscou congelado. Um clichê muito batido!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 2019, Call of Duty traz um país fictício chamado "Urziquistão" na qual militares russos cometem as piores atrocidades contra a população civil local! Russos de telnyashka (a famosa camisa listrada do país) invadem casas de civis, matam um pai na frente de seu filho, um filho da frente do pai, enforcam pessoas no meio da rua, torturam, fuzilam... o saco de maldades do urso não conhece limites! É um crime contra a humanidade a cada passo dado. Fica uma sugestão para uma próxima expansão, incluir militares russos torturando e enforcando gays, daí fecha com chave de ouro o nível de perversidade e sem dúvidas o videojogo pode até ser ganhar uma menção positiva da ONU a ponto de ser distribuído em escolas públicas! #vidasgaysimportam #ficaadica O jogo de 2019 foi extensivamente criticado na blogosfera russa, por canais como Taganay, que também fez um vídeo sobre o filme Tchenobyl da HBO. </div><p></p><p style="text-align: justify;">O Call of Duty de 2019 atribui aos russos crimes contra a humanidade cometidos por forças militares americanas na ocupação do Iraque, na qual o bombardeio de um engarrafamento causou a morte de milhares de civis inocentes, no videogame americano esse ato criminoso é, via arte, atribuído... aos russos, comandados por um celerado, um general que usa nos ombros platinas de coronel. </p><p style="text-align: justify;"><img alt="Call of Duty Modern Warfare 2019 Review • TornadoTwistar Gaming" height="295" src="https://i0.wp.com/www.tornadotwistar.com/wp-content/uploads/2019/11/ModernWarfare-11-2-2019-4-03-14-PM-626.jpg?fit=1024%2C576&ssl=1" width="524" /></p><p style="text-align: justify;">O grande vilão da versão de 2019 de Call of Duty é um general que usa platinas de coronel</p><p style="text-align: justify;">É preciso entender que hoje a juventude ocidental já é educada no sentido de que a Segunda Guerra Mundial foi iniciada pelos russos, e a oriental, precisamente japonesa, no sentido de que a bomba atômica foi lançada no Japão pela... União Soviética. Para quê ler livros de história quando se pode aprender história assistindo a filmes e jogando video games?!</p><p style="text-align: justify;">E o que nos propõe dessa vez a Activision? A versão da história que nos é oferecida na nova parte é a seguinte: o vídeo usa trechos de uma entrevista real com Yuri Bezmenov, um agente da KGB que fugiu para o Ocidente, que fala sobre as táticas de enfraquecimento dos regimes estatais. Surpreendentemente, além das palavras do próprio Bezmenov, a blogueira russa Alina Brazdeykene não conseguiu encontrar nenhuma confirmação de que ele realmente trabalhava para a KGB. Lembremos que de acordo com o próprio Bezmenov, ele não era um mero "colaborador" ou "garoto de recados", ele era um agente de alto nível que lidava com estrangeiros e "subvertia a Índia inteira", nem Putin chegou a tanto na agência comunista!<br /></p><p style="text-align: justify;">As táticas de que ele fala foram supostamente usadas pela URSS para enfraquecer ou subjugar outros estados. Lemos um breve resumo disso na versão russa da Wikipedia:</p><p style="text-align: justify;">“Religião - politizar, comercializar, reduzir ao entretenimento. Educação - universalidade (nivelamento da educação da elite), não forma um "sistema de coordenadas". Saúde - esportes, saúde (prejudicar), fast food. Trabalho - sindicatos contra a sociedade ”</p><p></p><div style="text-align: justify;">A caligrafia dos sangrentos soviéticos se faz notar logo: a destruição do sistema de saúde, os famosos atletas gordos (alguém lembra do Ronaldo, o fenômeno?), a venda de velas e cruzes por dinheiro, os sugadores de sangue sindicais. Isso tudo é bem conhecido. Só que o motivo dos soviéticos terem construído indústria e infraestrutura em outros países, incluindo a fábrica na Índia, na qual o próprio Bezmenov trabalhou como tradutor, Yuri curiosamente manteve silêncio.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A realidade é que os Estados Unidos, durante anos assume abertamente e sem máscara que interviu, intervém e intervirá nos assuntos de Estado de outros povos (praticando desde sanções a assassinatos políticos), pela última vez isso foi feito ainda em agosto deste ano, na tribuna do Congresso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">A história de Bezmenov vai para uma sequência de vídeos de protestos e greves americanas, e no final está a frase: <span color="" style="background-color: white; font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;">"This is what will happen in the United States if you allow all this schmucks to put a big-brother government".</span></div><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;"><span color="" style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><br /></span></div><span color="" style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><div style="text-align: justify;">Isto é,</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span color="" style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><div style="text-align: justify;">"Isso é o que acontecerá se os Estados Unidos permitir que todos esses retardados estabeleçam um governo do Big-Brother (Grande irmão)"</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span color="" style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><div style="text-align: justify;">A frase foi cortada, pois no original ela fala de valores como os da livre-concorrência: </div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><span style="background-color: white; font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><div style="text-align: justify;">This is what will happen in [the] United States if you allow all these schmucks to bring the country to crisis, to promise people all kind[s] of goodies and the paradise on earth, to destabilize your economy, <span style="-webkit-font-smoothing: antialiased; font-weight: 700;">to eliminate the principle of free market competition</span><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;">, and to put [a] Big Brother government in Washington, D.C with benevolent dictators like Walter Mondale, who will promise lots of thing[s], never mind whether the promises are fulfillable or not”</span></div></span><span style="background-color: white;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;"><div style="text-align: justify;">Tradução:</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;"><div style="text-align: justify;">Isso é o que vai acontecer nos Estados Unidos se vocês permitirem que todos esses idiotas levem o país à crise, prometam às pessoas todo tipo de coisas boas e o paraíso na terra, desestabilizem sua economia, eliminem o princípio de competição de livre mercado e colocar [um] governo do Big Brother em Washington, DC com ditadores benevolentes como Walter Mondale, que prometerá muitas coisas, não importa se as promessas serão cumpridas ou não”</div></span></span><p></p><p style="text-align: justify;">Nessas horas, os neocons vão ao delírio: "Vejam só, ele avisou, Black Live Matters é plano comunista, eles tem até uma comuna em Seattle, movimento LGBT, 20 anos de desmoralização do Ocidente, isso significa que muito em breve vamos ter comissários comunistas prontos para tirar você a força da sua cama, os comunistas estão chegando!", "Olavo de Carvalho tinha razão!".</p><p></p><div style="text-align: justify;">Já em 1984, no espírito da paranoia anticomunista, uma imagem de propaganda nos dizia que Lenin estava a colocar uma bomba bem embaixo de Washington:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Ленин закладывает бомбу под Вашингтон (1984), в цвете" height="232" src="https://sun9-5.userapi.com/J-NfmzD7CM4pZp-FCkCrlZzt2_aCi0NUSvyAgA/7PUHOI9RXtM.jpg" width="414" /></div><p></p><p style="text-align: justify;">Diante dessa guerra de informação, os americanos devem saber que não é sua economia capitalista ou os interesses de classe das elites americanas os culpados pela sua monstruosa estratificação social, a incapacidade de usar o sistema de saúde, a brutalidade política, a segregação e a discriminação, etc. Todos esses problemas são culpa do comunismo soviético que acabou há mais de 30 anos! É culpa da esquerda! Eles estão sacudindo o barco quando falam em igualdade, condições de trabalho decentes e disponibilidade de bens públicos.</p><p style="text-align: justify;"><span style="background-color: white;"><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;">Talvez alguém diga, "Para quê falar de um jogo desses? Isso é só um jogo, isso não vai formar opinião política". CoD Modern Warfare foi lançado em outubro de 2019 e no final do mês quase 5 milhões de pessoas já haviam jogado.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;">Então Modern Warfare, em mais uma tentativa de jogar uma longa lista de crimes de guerra dos americanos para os russos (e do contexto segue-se que nos soviéticos) foi só um aquecimento com a "moralidade cinzenta" como característica especial. Em breve, um novo livro de história da Activision estará chegando, e toda uma geração crescerá com esse “livro”, enquanto os militares dos EUA continuarão a usar esses videogames como campanha de recrutamento.</span></p><p><span style="background-color: white;"><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;"></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;">Esse mesmo livro da Activision cortou pedaços da crônica da Praça da Paz Celestial do trailer, porque isso poderia prejudicar as vendas na China, um mercado consumidor de centenas de milhões!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;">Nessa mesma Activision, cujo diretor-executivo Bobby Kotick ganha US$ 30 milhões por ano e mesmo assim realiza verdadeiros expurgos (no ano passado 800 pessoas foram demitidas, apesar dos lucros corporativos colossais), demissões e políticas de austeridade, e funcionários comuns sobrevivem de salário em salário e serão demitidos se tentarem organizar um sindicato.</span></p><p></p><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;">E é essa mesma Activision que quer ensinar às pessoas como elas devem pensar.</span></div><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Você já parou pra pensar de onde é que vêm esses 30 milhões que ele apropria para si? Será que ele trabalhou mais do que todos os seus superexplorados funcionários juntos?!</div></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;"><b>A entrevista de Bezmenov</b></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: PT Serif, Noto Sans Armenian, Noto Sans Bengali, Noto Sans Cherokee, Noto Sans Devanagari, Noto Sans Ethiopic, Noto Sans Georgian, Noto Sans Hebrew, Noto Sans Kannada, Noto Sans Khmer, Noto Sans Lao, Noto Sans Osmanya, Noto Sans Tamil, Noto Sans Telugu, Noto Sans Thai, serif;">Depois do chocante trailer, vale a pena ver a entrevista original de Bezmenov, você não irá se arrepender. Que personagem!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: "PT Serif", "Noto Sans Armenian", "Noto Sans Bengali", "Noto Sans Cherokee", "Noto Sans Devanagari", "Noto Sans Ethiopic", "Noto Sans Georgian", "Noto Sans Hebrew", "Noto Sans Kannada", "Noto Sans Khmer", "Noto Sans Lao", "Noto Sans Osmanya", "Noto Sans Tamil", "Noto Sans Telugu", "Noto Sans Thai", serif;">O entrevistador imediatamente apresenta um trunfo para os comunistas tão malvados:</span></p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №6" height="322" src="https://sun9-59.userapi.com/tUUxIGadFuFlakAYalxMxkIKT1dhEdO4950ZZA/V_T7z_CrQv0.jpg" width="414" /></p><p></p><div style="text-align: justify;">"qual é a diferença entre a vida no comunismo e a vida nos Estados Unidos?"</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №7" height="316" src="https://sun9-76.userapi.com/bR3WAMK6Y6q8qph4KnUj1vtiJvjpUGvGcVYCuQ/nHtfrCSWYFw.jpg" width="414" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">"uma pessoa não tem direito nenhum, não tem valor:"</div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">O mesmo Yuriy Bezmenov 30 segundos depois:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №8" height="316" src="https://sun9-14.userapi.com/saRHizXS7G-8e9g6JC9rjYZnXvHA8N7frSpI6g/vRTvsRTHhg8.jpg" width="414" /></div><div style="text-align: justify;">"Em minha vida pessoal eu nunca sofri no comunismo"</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №9" height="323" src="https://sun9-59.userapi.com/6a0oXSRDCyjXK_jamXNZDv1xMH5ghcXeC6cd3Q/esCxHFpd7kc.jpg" width="414" /></div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">A maioria das portas estavam abertas para mim, a maioria dos gastos eram cobertos pelo governo,</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №10" height="318" src="https://sun9-20.userapi.com/xfc9UPp0HWg-m5K2gZR4Nqji_CGwW-6f7-61YQ/NEKNc53-B2g.jpg" width="414" /></div><p></p><p style="text-align: justify;">eu nunca tive nenhum problema com o governo ou a polícia.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №11" height="318" src="https://sun9-33.userapi.com/ooIgnJFN533LxBWuBwfiBVw5TnD7yfOCKO0yXQ/3Qo9A14VIwA.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">Isto é, por outras palavras, eu desfrutava ou tinha todas as razões para desfrutar</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №12" height="311" src="https://sun9-39.userapi.com/hyYtCwopcsPRyArJoSWUjpTpnQsJEQ9aJtMlZQ/kJsPR_xXoD0.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">de todas as vantagens do chamado sistema socialista.</p><p></p><div style="text-align: justify;">Depois a entrevista fica ainda melhor! Como imaginar uma entrevista com alguém da União Soviética sem o assunto preferido do público ocidental, você sabe do que estamos falando, não? Se você chutou "russas", errou feio! Estamos falando do GULAG! Um reacionário neocon que fala da União Soviética e não fala do GULAG é como uma fossa sanitária sem a estrutura de cimento, ela não é uma fossa sanitária! </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O "GULAG" é um tema curioso, alguém já imaginou um brasileiro sendo entrevistado no estrangeiro e um repórter ou mero curioso perguntando: "é verdade que no Brasil as cadeias são superlotadas e vocês promovem massacres como no Carandiru?". Bem, com o governo que temos no Brasil ainda não chegamos a esse ponto, mas um dos temas favoritos já são as favelas e os altos índices de criminalidade: "por quê vocês no Brasil matam tanto?", me perguntou uma jovem russa que estuda para ser policial. Convenhamos que um GULAG é uma colônia de férias na frente de uma colônia penal tupiniquim.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Mas voltando a Bezmenov, quantas pessoas foram para o GULAG? </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Bezmenov, que acaba de contar como é maravilhosa a vida de um prisioneiro nos Estados Unidos, pois ele pode ficar rico escrevendo suas memórias, responde que não sabemos quantas pessoas estão nos campos de concentração, mas sabemos com certeza (!) que algo em torno de 25-30 milhões de pessoas estão presas. Xeque-mate! A linguagem corporal do superespião é um tema à parte.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №13" height="316" src="https://sun9-64.userapi.com/tmE0p6TfvnRnPwXdXia9s5OTMLQQDkuiMWIDfg/sp0JosWS4Uw.jpg" width="414" /></div><p></p><p></p><div style="text-align: justify;">"Nós não sabemos quantos prisioneiros políticos há nos campos de concentração soviéticos."</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №14" height="326" src="https://sun9-34.userapi.com/E5JuOPLcz0ZokuGc568VMb8rqf69q5LTuKvWpQ/-IDhAjQcl0A.jpg" width="414" /></div><p></p><p style="text-align: justify;">"Mas nós sabemos com certeza a partir de várias fontes,"</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №15" height="323" src="https://sun9-52.userapi.com/Sk1ypQbqaDGbxrlLjlcEYB8ZRtXx3iQrILzVIA/vSztJdnks7E.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">"que a cada época concreta há entre 25 e 30 milhões de cidadãos soviéticos,"</p><p style="text-align: justify;">Como já dizia o famoso blogueiro Dmitriy Puchkov, mais conhecido como Goblin, ironizando o antissovietismo: "na época soviética metade do país sentava atrás das grades e a outra vigiava". Para quem não sabe, 30 milhões é quase a população total do Estado de São Paulo.</p><p style="text-align: justify;">Por incrível que pareça, no mesmo ano de 1984, quando esta entrevista foi filmada, Anton Antonov-Ovseenko (no futuro - o primeiro diretor do Museu do GULAG) fez uma declaração sobre 20 milhões de pessoas que estavam no Gulag. Ainda não foi possível saber ao certo quem o emprestou de quem primeiro.</p><p style="text-align: justify;">Depois a entrevista fica ainda melhor. Uma série de histórias interessantes se segue. Bezmenov argumenta, por exemplo, que o KGB se beneficia quando os americanos fazem meditação, pois isso os distrai dos problemas reais urgentes. Bezmenov diz que os americanos são ingênuos e estúpidos se fizerem ioga ou seguirem gurus, porque assim se tornam uma vítima fácil dos malditos vermelhos. Precisamos de um meme urgente: "VOCÊ MEDITA? É COMUNISTA!"</p><p style="text-align: justify;">Karl Marx escreveu em suas obras que a religião "é o suspiro do oprimido, é o ópio do povo", logo nada mais conveniente aos malvados soviéticos promover... a religião!</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №16" height="318" src="https://sun9-2.userapi.com/zyWiRljE5osUoM7UkEVvvrNchXYPEKemaxB0Mw/H33pYUBtSfk.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">Porque você está vendo, uma pessoa que é muito interessada em meditação...</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №17" height="318" src="https://sun9-26.userapi.com/sdvN6RqpzscpnBV-ohqIw4VUHz9mZ0f3dDwTow/1l4BXcktPoI.jpg" width="414" /></p><p></p><div style="text-align: justify;">se você observar atentamente, o que Maharishi Mahesh Iogi</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №18" height="318" src="https://sun9-14.userapi.com/h-D1bQb9PI01K4ClIyuYTxgTZzgzuxtfTsZNAQ/XSq9Kru8ndM.jpg" width="414" /></div><p></p><p style="text-align: justify;">ensina aos americanos, é que a maioria dos problemas</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №19" height="319" src="https://sun9-37.userapi.com/Mku4Hc48410CCgcncoyDeSvtXoXxbiPSl3WPZQ/s2qhOfizCRM.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">pode ser resolvida simplesmente meditando.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №20" height="318" src="https://sun9-26.userapi.com/zTN5Mxh_sgxUfMlHyZ3mUhbD08N-1f1_wpWEcQ/0VEbaNZaVYA.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">E é exatamente isso que o KGB</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №21" height="319" src="https://sun9-32.userapi.com/Tjp6rfyUT8NSYuevPWUwcfhgRm0Aeau9TrPQOQ/B8RLjOd8Qc4.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">e a propaganda marxista-leninista quer dos americanos.</p><p style="text-align: justify;">Parece que o entrevistador já estava começando a ficar tenso. Mas ele nem mesmo suspeitou do que ainda estava por vir.</p><p style="text-align: justify;">Yuri continua dizendo que seu trabalho na "Novosti" (principal agência de notícias da União Soviética) era manter os hóspedes estrangeiros que lhe eram confiados constantemente bêbados. Por quê? Porque estando bebuns o país parecia uma maravilha. Claro, não surpreende que a URSS tenha entrado em colapso após a introdução da Lei Seca sob Gorbachev em 85: as pessoas ficaram sóbrias.</p><p style="text-align: justify;">E quando os estrangeiros se tornaram complacentes e não conseguiam mais se lembrar do que disseram ou fizeram ontem, eram forçados a fazer declarações em favor da União Soviética. Chega a dar medo imaginar o que eles faziam com quem não bebia... Yuri, claro, também fingiu beber, mas na verdade foi apenas um disfarce para sua operação diabólica do KGB.</p><p></p><div style="text-align: justify;">Não podemos ter dúvidas de que o testemunho de Yuri é confiável, afinal, Olavo recomenda. O problema é que a Wikipedia, gerida por comunistas-satanistas, traiu o superespião honesto russo, pois escreve na biografia deste que a causa de sua morte foi um ataque cardíaco fulminante decorrente de... alcoolismo. Parece que acabaram-se as pílulas mágicas anti-embriaguez do KGB!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Na Wiki, principalmente em língua inglesa, muita coisa bacana está escrita sobre Bezmenov, além das fantasias do seu próprio testemunho. Assim, por exemplo, uma boa preparação física (aparentemente, um clube esportivo de atletismo), ir a jogos táticos perto de Moscou e estudar o assunto "defesa civil" se transformou em:</div><p></p><p style="text-align: justify;">‘As a Soviet student, he was required to take compulsory military training in which he was taught how to play "strategic war games" using the maps of foreign countries, as well as how to interrogate prisoners of war’</p><p style="text-align: justify;">'Como um estudante soviético, ele foi obrigado a fazer o treinamento militar obrigatório no qual foi ensinado a jogar "jogos de guerra estratégicos" usando os mapas de países estrangeiros, bem como interrogar prisioneiros de guerra'</p><p style="text-align: justify;">Temos ainda outras citações tais como:</p><p style="text-align: justify;">‘Bezmenov was directed to slowly but surely establish the Soviet sphere of influence in India’.</p><p style="text-align: justify;">“Bezmenov foi orientado a estabelecer lentamente, mas de forma segura a esfera de influência soviética na Índia”.</p><p style="text-align: justify;">E isso por que ele tinha se formado na universidade soviética há poucos anos. Não dá para entender exatamente a situação: ou a educação soviética era tão eficaz que um graduado universitário poderia sozinho manter uma região inteira com 700 milhões de pessoas sob seu controle, ou em um estado misantrópico essa universidade atribuía tal fardo aos ombros frágeis de um graduado. Ou ainda, numa outra hipótese, Yuriy Bezmenov tinha um mesmo carisma e poder de <i>soft power</i> de um Airtom Senna, uma Princesa Daiana ou mesmo uma Madonna, para fazer tanto sucesso na Índia. Seria bom se <strike>alguma olavette da seita do astrólogo embusteiro</strike> algum seguidor do professor Olavo de Carvalho pudesse nos dar uma resposta satisfatória, coerente, lógica e racial. Gostaríamos de saber mais sobre o assunto, pois quem sabe a educação soviética era tão boa, mas tão boa, que nem mesmo os mais fervorosos comunistas sabiam disso!</p><p style="text-align: justify;">Mas para que o grau de horror da entrevista não diminua, Yuri fala sobre a opressão do povo soviético com a ajuda de uma autorização de residência e mostra documentos secretos: o seu passaporte. Passaporte como "documento secreto" é uma grande novidade para todos nós.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №24" height="326" src="https://sun9-24.userapi.com/66YjayB0p3S1-EWBGJ8Ivk4yJoFlve-j-HIDiA/93SBxy1TGwk.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">Esse é o meu passaporte.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №25" height="306" src="https://sun9-7.userapi.com/vlEc2xD-KPAzxGiDdseujuaPA3M2izRyDZdD0w/MoRgIUpTPdQ.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">Ele também demonstra a minha nacionalidade e tem um carimbo policial,</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №26" height="315" src="https://sun9-28.userapi.com/iFQjR_NL-4Bf3Rijw2ie5P3upHemP5DSihPjyg/aVPXlyYP45Q.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">que se chama "propiska" em russo</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №27" height="315" src="https://sun9-63.userapi.com/mHsW1-jCSemLVTktcUg-JUOa742aFViipl41NA/waBTsFlOm3A.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">e determina a minha zona de habitação.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №28" height="315" src="https://sun9-17.userapi.com/MnIIzmBJ4XTrdNfqrnwX5kObObqzxdnc_5gIoQ/pKTfxwuHVXg.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">Eu não posso deixar essa zona.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №29" height="315" src="https://sun9-75.userapi.com/vizigH2po_VCdXqcT_265X7gBrRq5eHtcKzEgg/JSNo3Scd9o0.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">É o mesmo caso com esse negro</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №30" height="313" src="https://sun9-74.userapi.com/3f99fd3quxPOB-fmCsfVByqoB5K6WTCeQ4JQ_A/cGKoHzs3rbc.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">que não pode deixar a sua zona na África do Sul.</p><p style="text-align: justify;">Para quem não sabe, até os dias atuais na Rússia, toda pessoa que se encontra no país deve ter a sua "propiska", isto é, um "registro". A "propiska" estabelece que você mora em uma determinada cidade e que só pode trabalhar legalmente naquela cidade e votar naquela mesma cidade. Assim, na Rússia, um cidadão nascido na Rússia, filho de pais russos, corre o risco de se tornar "ilegal" em seu próprio país se nasceu em Moscou e vai para São Petersburgo, a menos que ele compre um imóvel ou se case com alguém daquela cidade, e isso explica em parte o grande número de casamentos arranjados na antiga URSS e na Rússia hoje, bem como o alto número de divórcios. Ao contrário do Brasil, no qual alguém do Rio pode arranjar emprego em São Paulo tranquilamente, ou um sulista "tomar a vaga" de um nordestino passando num concurso público, isso não é possível na Rússia. Malvadão esse comunismo, hein? Bem, há outros países, inclusive na União Europeia capitalista, nos quais o mesmo sistema é vigente, por exemplo a Suécia, uma monarquia, um sueco de Upsala pode ser tornar "ilegal" em Estocolmo por que não está inscrito e registrado naquela urbes. Porém, quando um sujeito que sempre viveu "as benesses do socialismo" se compara a um negro vivendo sob o regime do Apartheid, esse é um espetáculo a parte!<br /></p><p style="text-align: justify;">Vale lembrar que não existe nenhuma decisão da ONU ou qualquer resolução de alguma organização de direitos humanos, seja de direita ou de esquerda, que considere o sistema de "propiska" (registro) como sendo uma violação dos direitos humanos, crime contra a humanidade ou política segregacionista, muito menos na Rússia não há qualquer movimento político expressivo, nem mesmo o de Aleksey Navalniy, interessado em abolí-lo.</p><p style="text-align: justify;">No meio da entrevista, as teorias da conspiração de Bezmenov estão se desenrolam muito bem. Ele diz:</p><p style="text-align: justify;">- Se que um jornalista americano que falasse mal da URSS seria despedido pela sua redação (americana!);</p><p style="text-align: justify;">- Que a URSS ainda não entrou em colapso só porque os imperialistas a apoiam - e eles precisam parar de fazê-lo;</p><p style="text-align: justify;">- Que no próprio país não há uma única pessoa que apoie este terrível sistema;</p><p style="text-align: justify;">- Que os estudantes de intercâmbio na URSS eram na verdade membros de grupos terroristas em seus respectivos países;</p><p style="text-align: justify;">- Que o Dia da Vitória não é um feriado, mas um dia de luto nacional;</p><p style="text-align: justify;">- Que os jardins de infância que foram mostrados a convidados estrangeiros não são reais;</p><p style="text-align: justify;">- Que casamentos vistos por estrangeiros são falsos;</p><p style="text-align: justify;">O próprio Bezmenov tinha várias esposas falsas, com quem o departamento de pessoal o forçou a se casar, aparentemente, o filho de uma dessas esposas também era falso. A entrevista também contém reflexões de Yuri de que fugir com sua esposa e filho pequeno era muito problemático, então ele fugiu sozinho, abandonando sua família;</p><p style="text-align: justify;">- Que os parquinhos da foto de uma reportagem estrangeira sobre a URSS (espere aqui) nada mais são do que um pátio de prisão (!) para crianças (!!!) de presos políticos. Isso mesmo, há uma prisão para os presos políticos e uma prisão separada para seus filhos. O problema é que na foto nós não vemos os guardas com metralhadoras e o arame farpado.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Цена предательства: Call of Duty и Юрий Безменов, изображение №41" height="302" src="https://sun9-67.userapi.com/AE9s-8TH8pCTd84J8SpdtKkpifM7W9PPj8WyBQ/5oCHuDYs4HY.jpg" width="414" /></p><p style="text-align: justify;">A entrevista de Yuriy Bezmenov foi prevista ainda nos anos 50 pelo grande escritor brasileiro Graciliano Ramos, autor de "Viagens", que traz crônicas de sua visita à Tchecoeslováquia e União Soviética. Ele descreve muito bem a URSS, no final ironiza: "no Ocidente irão dizer que todos que eu vi na realidade são atores, que tudo aquilo é arranjado pela propaganda comunista". <br /><br />Falando em propaganda, é curioso notar que nos anos 70 e 80 praticamente todos os oficiais do KGB, senão todos, eram membros do Partido Comunista, era um pré-requisito para fazer parte da <i>Nomenklatura</i>, isto é, aqueles que podiam fazer parte do poder, a "aristocracia vermelha". Na entrevista de Bezmenov ele deixa a entender que era um oficial do KGB, dada a sua alta responsabilidade, curiosamente não encontramos seu nome na lista de ex-membros do partido comunista.</p><p style="text-align: justify;">Ainda mais uma outra evidência de que o nosso amiguinho russo mentiu sobre seu suposto passado no KGB, os agentes do KGB que sabiam demais e desertavam sempre têm um destino trágico, assim se deu com o agente Agabekov, que por causa de uma namorada britânica desertou de Istambul para Paris, em 1937, uma armadilha montada pelo então NKVD o levou para um mestre cuteleiro turco que o dilacerou e esquartejou-o em picadinhos. Trotskiy, outro famoso desertor, ameaçou em 1940 revelar muitos segredos da URSS ao Comitê Dies, dos Estados Unidos, seu fim: morto com uma picaretada na cabeça. Mas com Yuriy Bezmenov, que fugiu para os Estados Unidos, aliás, segundo o próprio, também por causa de uma mulher (parece que desertores russos fogem mesmo é das mulheres russas!), não aconteceu absolutamente nada! Essa é mais uma evidência de que mesmo se ele um dia foi do KGB seu posto era muito baixo e pouco significante para a agência e seus contos não passam invencionisse. </p><p style="text-align: justify;"><b>Mas quem precisa disso?</b></p><p style="text-align: justify;">Termina a entrevista que é um prato cheio para um <strike>conspiracionista direitóide</strike> pessoa inteligente que se livrou daquele professor de história esquerdista. As conclusões são:</p><p style="text-align: justify;">- Todos os militantes por (quaisquer) direitos são idiotas, lixo, ou prostitutas políticas (e aqui não estou exagerando);</p><p style="text-align: justify;">- A América está em conluio comunista com a URSS e isso ameaça a liberdade americana;</p><p style="text-align: justify;">- O socialismo é quando todo o país dorme numa cama de arame ou está no GULAG;</p><p style="text-align: justify;">- Socialismo é nazismo;</p><p></p><div style="text-align: justify;">- Se as ideias do socialismo não forem eliminadas, o mundo acabará.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Então, ocorre uma ideia medonha: não poderia ser que uma pessoa com um passado difícil no KGB, com uma história ridícula de fuga da vigilância das autoridades da Segurança do Estado sob o disfarce de um hippie chapado, com uma grande imaginação, mas não muito convincente, fosse simplesmente usada como um “idiota útil” (como ele mesmo diz) por algumas forças políticas? Não poderia ser que houvesse algum tipo de campanha presidencial acontecendo naquela época, certo?</div><p></p><p style="text-align: justify;">Talvez. Em 1984, houve uma corrida presidencial entre Reagan e Mondale, na qual este último defendeu o congelamento dos programas nucleares dos Estados Unidos e da URSS, uma emenda pela igualdade de direitos e contra a economia de Reagan, que custava caro para o orçamento do Estado. Este é o mesmo Mondale que Bezmenov usa como espantalho na versão completa da citação emprestada para o trailer. Alerta de spoiler: Reagan venceu e concorreu a um segundo mandato.</p><p style="text-align: justify;">No Brasil, país no qual os comunistas jamais ocuparam sequer 3% do parlamento, políticos de direita e extrema-direita repetem ad infinitum sobre comunismo e GULAG, para que até um protesto contra uma calçada esburacada, por educação, reforma agrária ou urbana virem "coisa de comunista", e afinal de contas os comunistas "mataram milhões". Lembremos como às vésperas das eleições de 2018, disparos no Whatsapp foram feitos para pelo menos 5 milhões de brasileiros contendo um recorte de Cristiano Alves, com uma foice e o martelo desenhada com ossos, veiculadas por redes sociais e aplicativos de mensagens para evocar uma suposta "ameaça comunista".</p><p style="text-align: justify;">É claro que é só mera coincidência que toda vez que alguém precisa ganhar uma eleição (repare que a próxima eleição nos EUA é em novembro de 2020) ou impedir que as pessoas pensem sobre sua situação, o fantasma do comunismo é tirado do armário! </p><p style="text-align: justify;">Retirar é fácil. O problema é colocá-lo de volta!</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p></p><div style="text-align: justify;">Entrevista original:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/UrS1qDcgdTk" width="320" youtube-src-id="UrS1qDcgdTk"></iframe></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Trailer oficial de Call of Duty</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/m1kfCGjOaSw" width="320" youtube-src-id="m1kfCGjOaSw"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;">Canal 1 da Rússia sobre a versão de 2019 de Call of Duty</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/f8hzYjiwC8k" width="320" youtube-src-id="f8hzYjiwC8k"></iframe></div><br /><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fontes de consulta e agradecimentos a <a href="https://vk.com/@atoon-cena-predatelstva-call-of-duty-i-urii-bezmenov">https://vk.com/@atoon-cena-predatelstva-call-of-duty-i-urii-bezmenov</a></div><p></p>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-39107124959210197272020-09-02T19:04:00.002-03:002020-09-02T19:12:18.531-03:00Eduardo Bolsonaro: falsificador dublê de historiador<div class="separator"><p style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">Por Cristiano Alves</p></div><p style="text-align: justify;"><b>Proibir em nome da democracia</b></p><p style="text-align: justify;"><img height="402" src="https://scontent.ffor25-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/118765080_3585156011508547_3434812981244838621_o.jpg?_nc_cat=100&_nc_sid=8bfeb9&_nc_ohc=6o35Ga8PBIkAX8719JX&_nc_ht=scontent.ffor25-1.fna&oh=2234ebd049562534aea8ee1d309b8e92&oe=5F750FD8" width="226" /></p><p style="text-align: justify;">Apesar de nenhuma publicação na mídia brasileira, a mídia russa hoje notificou a insana proposta do deputado Eduardo Bolsonaro, de equiparar o comunismo ao nazismo e ao racismo</p><p style="text-align: justify;">Ressoou hoje na mídia russa uma postagem do Twitter do deputado Eduardo Bolsonaro, segundo a qual este reapresentou neste dia 1º de setembro um projeto de lei para proibir o uso da foice e do martelo e equipará-la à propaganda do nazismo e do racismo. Segundo o deputado o objetivo é "impedir novos genocídios e ideologias de ódio" e mesmo chegou a relembrar o argumento clássico do anticomunismo, isto é, equiparando-o ao nazismo. O deputado evocou o que teria sido o início da Segunda Guerra Mundial pela Alemanha nazista e pela União Soviética com a "Partilha da Polônia".</p><p style="text-align: justify;">A origem do problema é mais profunda do que parece, pois a versão do deputado é aceita por vários historiadores ocidentais e mesmo faz parte de muitos livros de história do Brasil, porém é pouco trabalhada e pode ser facilmente desmantelada. Desnecessário dizer que ela pode ser facilmente encontrada em blogs e canais "popularizadores" de história como a Segunda Guerra Mundial e Seus Fatos ou Hoje no Mundo Militar, ela ainda pode ser "corroborada" pelo Deutsche Welle (DW), BBC, pelo Google e outras fontes propagadoras de um dos mitos mais populares do mês de setembro. Em suma, a versão nos apresenta a Polônia como um Estado "pacato e indefeso" que surrateiramente foi atacada por dois monstros totalitários que firmaram um pacto com uma cláusula secreta. Mas se essa versão é falsa, então qual é a verdade?</p><p style="text-align: justify;"><b>Um acordo entre Hitler e Josef antes de Stalin</b></p><p style="text-align: justify;">Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as principais potências ocidentais fizeram toda uma série de provocações para arrastar o primeiro país socialista para uma guerra mundial, a exemplo do que fizeram nos anos da Guerra Civil Russa, quando mais de 11 países (!!!) invadiram o território da nova Rússia bolchevique, causando uma enorme catástrofe humana repelida pelas forças comunistas do Exército Vermelho. A intervenção do Ocidente fez com que mesmo antigos generais tzaristas, monarquistas convictos como Bryulov, Govorov e até mesmo o reacionário Denikin ou jurassem lealdade ao Exército Vermelho ou se pronunciassem a favor dos bolcheviques, como fez Denikin e mesmo um primo do tzar Nikolay Romanov. </p><p style="text-align: justify;">Durante os anos 30, Adolf Hitler manteve relações bastante amistosas com a Polônia, quando esta era governada pelo marechal nacional-socialista Josef Pilsudski. As visões do marechal polonês eram em muitos aspectos parecidas com as de Adolf Hitler, porém sem o aspecto expansionista dos nazistas. Hitler firmou com Pilsudski um Pacto de Não-Agressão em 26 de janeiro de 1934. Alguns historiadores como Dariusz Baliszewski (autor do artigo <i>Ostatnia wojna marszałka</i>) sustentam que assim que Hitler chegou ao poder, Pilsudski alertou a França sobre o rearmamento da Alemanha, que violara o Tratado de Versalhes, porém a França se recusou a organizar uma aliança contra Hitler, levando Pilsudski a firmar um Tratado de Não-Agressão com Hitler exatamente como Stalin faria 5 anos mais tarde, após a recusa da mesma França e da Tchecoeslováquia de declarar guerra ao nazismo após a invasão dos Sudetos, região da Tchecoeslováquia.</p><p style="text-align: justify;"><img alt="Dream of the Polish Eagle - Warfare History Network" height="233" src="https://warfarehistorynetwork.com/wp-content/uploads/W-Profile-1-HT-Oct10.jpg" width="334" /></p><p style="text-align: justify;"><b>Josef e Josef: a amizade de dois charás</b></p><p></p><div style="text-align: justify;">Durante os anos do Pacto Polaco-Germânico, Adolf Hitler propôs a Josef Pilsudski a formação de uma aliança militar contra outro Josef, Vissaryonovitch Djugashvilli, mais conhecido como "Stalin", ao que Pilsudski rejeitou. O Marechal Pilsudski entendia que uma Polônia forte seria uma Polônia isenta de conflitos e richas militares.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Tudo mudou com a morte de Pilsudski, visto por alguns estudiosos russos como Nikolay Starikov como o "Lenin do nacional-socialismo polonês". Seu funeral teve a participação pessoal do <i>führer</i> alemão Adolf Hitler. </div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><a href="https://1.bp.blogspot.com/-0qSWJU2uPt4/X0_5PBcfkxI/AAAAAAAADBI/K_rzVVZ6pFYEqERap0hds1LL9kgG4uDnACLcBGAsYHQ/s500/Adolf-Hitler-attending-memorial-service-of-Polish-First-Marshall-Jozef-Pilsudski-in-Berlin-small.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="417" data-original-width="500" src="https://1.bp.blogspot.com/-0qSWJU2uPt4/X0_5PBcfkxI/AAAAAAAADBI/K_rzVVZ6pFYEqERap0hds1LL9kgG4uDnACLcBGAsYHQ/s0/Adolf-Hitler-attending-memorial-service-of-Polish-First-Marshall-Jozef-Pilsudski-in-Berlin-small.jpg" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Com a morte de Pilsudski, seu antigo camarada de armas tornou-se o novo Marechal da Polônia e em 1935 o "Segundo homem do Estado polonês" se tornaria o Ridz "Smigly", alcunha que lhe teria sido dada por suas qualidades pessoais, Smigly significando "corajoso, astuto", em polonês, alcunha essa que seria incorporada ao seu sobrenome, ele também foi promovido a marechal. Contrariando todas as posições de Pilsudski, em especial a de não se voltar para o Leste, Ridz-Smigly tomou todos os passos para tentar refundar a grande "<i>Rzeczpospolita</i>", isto é, a "República das Duas Nações" formada pela Polônia e Lituânia que ocupou grande parte da Europa Oriental durante a Idade Moderna. Era um Estado bastante organizado em vários aspectos, inclusive sendo um dos primeiros (segundo a historiografia polonesa o primeiro) a possuir uma constituição moderna, um Estado muito bem organizado que outrora fora elogiado por nomes como Friedrich Engels e mesmo Iosif Stalin em seus anos de revolucionário clandestino. Esse Estado, que foi um dos raros no mundo que conseguiu ocupar Moscou, desapareceu no século XIX, conquistado pelo Império Russo, após este derrotar Napoleão.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><b>Uma ditadura sem um ditador</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Para restaurar a "Grande Polônia", Rydz-Smigly adotou uma política completamente agressiva com relação aos seus vizinhos, sendo a primeira vítima a Lituânia, que não tinha mais relações diplomáticas com a Polônia em razão desta ter ocupado a capital histórica lituana de Vilnius em 1919. O sucessor de Pilsudski ameaçou invadir a Lituânia caso esta não restabelecesse relações diplomáticas com a Polônia.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Pilsudski_and_Rydz-Smigly.jpg" height="238" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8a/Pilsudski_and_Rydz-Smigly.jpg" width="326" /></div><div style="text-align: justify;">Foto: Josef Pilsudski de capote e Edward Ridz-Smigly à direita</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1938, Hitler, Daladier (França) e Chamberlain (Reino Unido) firmaram o Pacto de Munique, selando o destino da Tchecoeslováquia. O Ocidente entregava de bandeja ao líder nazista carvão, ferro e aço do pequeno país, indispensável à máquina de guerra alemã que sonhava em construir exércitos blindados motorizados de <i>Panzerkampfwagen</i> (Carros de combate blindados, em alemão). Era o pacto da traição!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Políticos poloneses moderados se distanciavam da figura do Marechal Ridz-Smigly, em seu período, de 1935-39, a Polônia era chamada de "Ditadura sem um ditador". Ele criou um movimento inspirado nos Camisas Pardas de Hitler, o "Ozon" (oriundo da abreviatura OZN). Aparecendo em público sempre decorado como uma árvore de Natal, ele era tido como um "Bufão auto-promotor", com discursos que emulavam o estilo de Benito Mussolini. O partido Ozon nasceu do mesmo partido do presidente polonês Ignac Moscicki, "Sanacja" (lê-se Sanatsia), e desafiava a autoridade deste, clamando que o novo marechal era o "herdeiro de Pilsudski", posturas que desafiavam a Constituição da Polônia de então. No plano interno, o Ozon adotou 13 pontos da chamada "Questão judaica", inspirado nas Leis de Nuremberg de Adolf Hitler, que declaravam os judeus "elementos estrangeiros" e privados dos mesmos direitos dos demais poloneses. Na prática, os militaristas de Ridz-Smigly transformaram a Polônia numa versão eslava da Alemanha nazista!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img height="281" src="http://www.warrelics.eu/forum/attachments/polish-armed-forces-second-republic-si-y-zbrojne-ii-rzeczypospolitej-polskiej-1918-1939/327171d1333332484-order-poland-restored-polonia-restituta-general-smigly-rydz.jpg" width="190" /></div><div><div style="text-align: justify;">Com um discurso inflamado e mais enfeitado que uma árvore de natal o Marechal Ridz-Smigly</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 1939, Edward Ridz-Smigly participou de uma aventura militar nazista ao invadir um aliado militar da União Soviética e da França, a Tchecoeslováquia. Aqui, mais uma vez a França se recusou a combater os nazistas e a URSS garantiu aos tchecoeslovacos estar pronta para a guerra, caso o país formalmente solicitasse a ajuda dos comunistas, o que foi negado pela burguesia nacional do pequeno país. A Alemanha e Polônia partilharam a Tchecoeslováquia, a primeira anexando os Sudetos e a segunda a região de Zaolzie, clamando estar defendendo os interesses da "minoria polonesa". Esses fatos nunca são elucidados nos livros oficiais escolares de história, apesar de poderem ser confirmados por ampla documentação e mesmo artigos da Wikipedia, eles são ponto de consenso entre historiadores ocidentais e soviéticos, independente de sua visão política.</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Sergey Bobkov on Twitter: "October 1938: #Poles become brothers in arms with #Hitler. After #MunichAgreements, 80 years ago, #Poland (along with # Nazi #Germany and #Hungary) invades #Czechoslovakia, and annexes #Ciezsyn region and #" height="229" src="https://pbs.twimg.com/media/Dog6iS0VsAAHPm9.jpg" width="328" /></div><div><div style="text-align: justify;">1938: nazistas alemães e militares poloneses comemoram a partilha da Tchecoeslováquia</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Deste modo, como podemos perceber, desde a morte de Pilsudski a Polônia estava engajada em todo um programa militarista, expansionista com projetos de império, tal qual como a Alemanha nazista, mas como diz o provérbio chinês "dois tigres não podem conviver juntos numa mesma montanha". Em 1939, provocações mútuas se deram entre Alemanha e Polônia em razão da questão de Danzig, de maioria alemã, sob controle da Polônia. </div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>1 milhão de comunistas para impedir uma guerra mundial</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Percebendo o nível de agressividade e o perigo do nazismo, o premiê Josef Stalin, da URSS, fez uma proposta bastante ousada ao premiê britânico Neville Chamberlain, enviar 1 milhão de comunistas para acabar com o nazismo, conforme documentos desclassificados pela inteligência britânica e reproduzidos no jornal britânico Telegraph. Esses documentos estiveram classificados por mais de 70 anos, sendo divulgados somente durante a década de 2000 na imprensa britânica.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Em agosto de 1939, 2 semanas antes da invasão da Polônia, o marechal comunista Kliment Voroshilov, então Ministro da Defesa da URSS, assim como o chefe do Estado-Maior Boris Shaposhnikov, se encontraram com o almirante britânico Sir Reginald Drax. A proposta soviética era irrecusável, os comunistas propunham enviar 120 divisões de infantaria (cada uma com 19 mil tropas), 16 divisões de cavalaria, 5,000 peças de artilharia pesada, 9,500 tanques e 5,500 aviões de caça e bombardeiros nas fronteiras da Alemanha em caso de uma guerra no oeste. Evidentemente, essa proposta envolvia a passagem pelo território da Polônia, mas qual foi a resposta do Reino Unido e da própria Polônia?</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Segundo o almirante Drax ele estava autorizado apenas a falar, não a tomar decisões. Chamberlain rejeitou a proposta de Stalin, e assim fez também Ridz-Smigly e todo o seu partido militarista. A URSS agora estava isolada, a Tchecoeslováquia rejeitou seu pedido de ajuda contra Hitler, o Reino Unido e a Polônia agora faziam o mesmo, só restava uma saída agora... Uma semana após a França, Polônia e Reino Unido rejeitarem uma chance de ouro para impedir uma Guerra Mundial, Joachim von Ribbentropp se encontrava com o novo ministro do exterior soviético, Vyacheslav Molotov, era firmado um pacto entre a Alemanha nazista e a União Soviética, acontecia o impensável! Esse pacto tinha o teor de pacto de "não-agressão", isto é, dois países pactuavam não declarar guerra um ao outro, exatamente como a Polônia havia feito 5 anos antes e o Reino Unido 1 ano antes, mas adivinhem que país é acusado de ter "feito um pacto com o dia... com os nazistas"!</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>O fim do Estado Polonês</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Terminado o mês de agosto, em 1º de setembro somente um país (ao contrário do que afirma Eduardo Bolsonaro) declarava guerra e invadia a Polônia, a Alemanha nazista. Resistindo nos primeiros dias, a Polônia sofria a guerra relâmpago dos nazistas, a Blitzkrieg! Incapazes de mobilizar os seus trabalhadores e todo o povo para a resistência ao nazismo, em 17 de dezembro o presidente da Polônia Ignaz Moszicki fugiu para a um país neutro no conflito, a Romênia, no qual ele não poderia levar a cabo nenhum ato oficial de governo. Para não enfurecer Adolf Hitler, a Romênia preparou uma "renúncia de Moszicki", que "pretendia renunciar", mas que não podia fazê-lo por não poder exercer atos oficiais naquele país. Deste modo, tanto a Romênia quanto Moszicki estavam de acordo com um ponto em comum, em 15 de setembro de 1939, a Polônia não tinha mais governo. Isso foi amplamente divulgado na imprensa internacional, inclusive jornais americanos como o The New Yok Times. Na mesma época a imprensa brasileira também reconheceu o fim do Estado polonês.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="rumania_claims_moscicki_already_resigned100139sm.jpg (106746 bytes)" src="https://msuweb.montclair.edu/~furrg/research/mlg09/images/rumania_claims_moscicki_already_resigned100139sm.jpg" /></div><div style="text-align: justify;">Em outubro de 1939 havia sido reconhecido internacionalmente a renúncia do presidente polonês Ignaz Moszicki</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;">Foi somente em 17 de setembro, 2 dias depois da Polônia perder completamente a sua estatalidade, quando o seu Chefe de Estado renunciou ao cruzar a fronteira da Romênia neutra, tropas do Exército Vermelho Operário-Camponês cruzaram as fronteiras da Polônia. Sem qualquer pretensão territorial, os comunistas se limitavam apenas às regiões etnicamente pertencentes à Ucrânia e Bielorrússia, regiões como Brest e Grodno e Lvov e Ivano-Frankvisk. Diversos prisioneiros políticos da Polônia foram libertados pelo Exército Vermelho, dentre os quais um então desconhecido Stepan Bandera, que mais tarde organizaria a mais violenta organização antissoviética da Ucrânia sob a ocupação nazista, a OUN-UPA. A OUN-UPA, mais tarde, organizaria o maior massacre de limpeza étnica na Ucrânia sob a ocupação nazista, o Expurgo da Volínia. Seus realizadores portavam bandeiras rubro-negras com um tridente no centro, as mesmas usadas em manifestação de apoio ao pai do deputado Eduardo Bolsonaro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Massacres of Poles in Volhynia and Eastern Galicia - Wikipedia" height="209" src="https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cd/Lipniki_massacre.jpg" width="286" /></div></div><div style="text-align: justify;">Na Volínia e na Galícia Oriental, hoje pertencentes à Ucrânia, foi realizado um dos maiores massacres promovidos pelos "polizei", colaboradores ucranianos da SS, o Massacre da Volínia, reconhecido de forma consensual internacionalmente </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div><div style="text-align: justify;"><b>Porque os soviéticos não invadiram a Polônia</b></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">As ações do Exército Vermelho de 17 de setembro não configuram um "ato de invasão" como alega o deputado Eduardo Bolsonaro pelos seguintes motivos:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">1) O Estado Polonês já havia deixado de existir com a renúncia de seu chefe de Estado quando este cruzou a fronteira de um país neutro, a Romênia, em 15 de setembro</div></div><div><div style="text-align: justify;">2) Não houve, por parte de nenhuma autoridade polonesa, nenhuma declaração de guerra contra a União Soviética</div><div style="text-align: justify;">3) O marechal nacionalista Ridz-Smigly ordenou às suas tropas para não combater os soviéticos, mas sim os alemães, numa ordem documentada e corroborada por fontes poloneses e soviéticas</div><div style="text-align: justify;">4) O presidente polonês Ignaz Moszicki admitiu tacitamente que a Polônia não tinha mais um governo</div><div style="text-align: justify;">5) O governo romeno admitiu que a Polônia não tinha mais um governo</div><div style="text-align: justify;">6) A Romênia tinha um tratado militar contra a URSS, porém ela não declarou guerra à URSS, pois, conforme declaração oficial publicada no The New York Times:</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>"O ponto de vista romeno relativo ao acordo polaco-romeno antissoviético é que ele entraria em ação apenas no caso de um ataque russo enquanto evento isolado e não como consequência de outras guerras."</i></div><div style="text-align: justify;">- "Rumania Anxious; Watches Frontier." NYT 09.19.39, p.8.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">7) A França não declarou guerra à URSS, embora tivesse um tratado de defesa com a Polônia contra a URSS</div></div><div><div style="text-align: justify;">8) A Inglaterra, aliada da Polônia, jamais exigiu que a URSS retirasse suas tropas da Bielorrússia e Ucrânia orientais, </div><div style="text-align: justify;">9) A Liga das Nações não declarou a URSS um "Estado agressor"</div><div style="text-align: justify;">10) Todos os países aceitaram a declaração de neutralidade da URSS no conflito</div><div style="text-align: justify;">11) A República Popular da Polônia, estado pró-soviético, jamais exigiu o retorno da Bielorrússia e Ucrânia Ocidentais ao seu território</div><div style="text-align: justify;">12) A Polônia atual não tem demandas territoriais aos governos da Ucrânia, liderado por Vladimir Zelenskiy, e nem ao governo de Belarus, liderado por Alexander Lukashenko</div></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Польские части в РККА. Wojsko Polskie" height="307" src="https://lh3.googleusercontent.com/proxy/HMTS_PEHV7ImqLM5pGKsZjvSsKcSC57DhNTIiLa5IZoLJ-ExzGwQzGH3CiG9z-kj_KzwK2fgzbRb__I=w410-h307" width="410" /></div><div><div style="text-align: justify;">Militares soviéticos e poloneses combatendo na mesma trincheira durante a IIGM. Na foto um soldado ascende o cigarro de seu companheiro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><b><div style="text-align: justify;"><b>Conclusão</b></div></b><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O clamor de que a Polônia "foi invadida pela União Soviética" não pode ser confirmada por nenhum documento de época e nem por atos oficiais do Estado polonês, ressalte-se que com o fim deste Estado, perdia força então a chamada "Clausula secreta do Pacto Molotov-Ribbentropp", já que elas tratavam de esferas de influência no Estado Polonês, que já não mais existia. Deste modo, esse teor não tem força documental ou histórica, sendo uma invenção ideológica amplamente difundida com o fim de ceifar da União Soviética e, politicamente, dos comunistas qualquer respeitabilidade, equiparando-os aos nazistas e atribuindo a estes uma falsa responsabilidade pela maior hecatombe da história, a Segunda Guerra Mundial, ignorando todos os passos de Stalin para evitar uma guerra e principalmente o sacrifício de meio milhão de soldados vermelhos para libertar a Polônia do julgo nazista durante a Segunda Guerra Mundial.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Enfatizemos que o Estado brasileiro, que hoje cogita proibir o comunismo para "evitar um genocídio" já tem sido denúnciado por grandes nomes da seara jurídica por genocídio ao negligenciar procedimentos sanitários para a prevenção da pandemia do COVID-19. </div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">O deputado Eduardo Bolsonaro, que gosta de se promover no Twitter às custas de acusações irresponsáveis contra a China e agora contra a Rússia, põe em risco a credibilidade internacional do Brasil para com outros países do BRICS e promove a desinformação e o revisionismo histórico, mobilizando o Congresso Nacional e o povo brasileiro contra um fantasma comunista que jamais ocupou sequer 3% do parlamento brasileiro, dando início a um macartismo que amanhã poderá perseguir como "comunistas" desafetos com as sandices da milionária família Bolsonaro, "comunistas" esses que vão desde Joyce Arruda até o "camarada" Sérgio Moro.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><img alt="Moro já é "comunista" com demissão do diretor da PF; coletiva às 11h" height="189" src="https://media.esmaelmorais.com.br/2020/04/moro-comunista.jpg" width="335" /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Fontes de consulta: </b><br /><br /><b>FURR, Grover. <i>Did the Soviet Union Invade Poland in September 1939? NO!</i> Artigo do professor Grover Furr da Universidade Monclair</b>. Disponível em: https://msuweb.montclair.edu/~furrg/research/mlg09/did_ussr_invade_poland.html#The%20Nonaggression%20Treaty%20Between%20Germany%20and%20the%20USSR%20of%20August%201939<br /><b>Ridz-Smigly, Edward. Ordem oficial para não combater os soviéticos</b>. Disponível em: http://www.katyn-books.ru/archive/prisoners/Docs/006.html</div><div style="text-align: justify;"><b>HODSWORTH, Nick</b>. Stalin planned to send 1 million troops to stop Hitler. Artigo do jornal britânico Telegraph. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/russia/3223834/Stalin-planned-to-send-a-million-troops-to-stop-Hitler-if-Britain-and-France-agreed-pact.html#:~:text=Jump%20to%20navigation-,Stalin%20'planned%20to%20send%20a%20million%20troops%20to%20stop%20Hitler,Britain%20and%20France%20agreed%20pact'&text=Papers%20which%20were%20kept%20secret,into%20an%20anti%2DNazi%20alliance.</div><div style="text-align: justify;"><b>ALTMAN, Max</b>. Hoje na história: Hitler invade a Tchecoeslováquia. Artigo da revista Opera Mundi: https://operamundi.uol.com.br/historia/10417/hoje-na-historia-1939-exercito-de-hitler-invade-a-tchecoslovaquia<br /><b>YAKOVLYEV, Yegor</b>. Bylo li napadenye SSSR na Polshu i nemetsko-polskaya vayna. Entrevista do especialista Yegor Yakovlyev no Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MPoAMDHkuy0 <br /><br /></div><br /></div>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-51491904342700936942020-04-17T21:18:00.000-03:002020-04-17T21:50:12.443-03:00FATO OU FAKE: "Soldado soviético rouba uma bicicleta de uma alemã"<div style="text-align: justify;">
<b>Por Cristiano Alves</b></div>
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<b><br /></b></div>
<b style="text-align: justify;">Circula pela internet uma foto, quase sempre em sítios virtuais, blogs e vlogs de extrema-direita uma foto na qual um suposto soldado soviético "assedia uma pobre e inocente alemã berlinense", nela o "comunista malvado e cruel" puxa uma bicicleta, como puxar uma bicicleta se transformou num ato de "assédio sexual" é o que iremos analizar, trazendo ao leitor a verdade sobre os fatos, a verdade é sempre revolucionária!</b><br />
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<b>Falsificadores de história e de matemática</b></div>
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Desde o fim da Segunda Guerra Mundial houve um enorme esforço para transformar em vilões os heróicos soldados do Exército Vermelho, pagando com o seu sangue, o povo soviético perdeu mais de 27 milhões de seus filhos, a pior perda da história das guerras. Em sua luta, os comunistas libertaram não apenas o seu próprio país, a União Soviética, como diversos Estados do Leste Europeu antes subjugados pelo III Reich nazista. Nos anos 40 a União Soviética, apresentado por tantos anos como o "Grande Satã" era reverenciado no mundo inteiro como o Estado "libertador", jornais publicavam a bandeira vermelha com a foice e o martelo no topo do Reichstag e em cinemas do mundo todo, em fins dos anos 40, exibiam o clássico "Padenye Berlina" (A queda de Berlim), que resume toda a Grande Guerra Patriótica numa só película. Pesquisas da época mostravam a URSS como a grande responsável pela vitória. Mas a Guerra Fria estava começando, era preciso fazer algo para mudar essa imagem.</div>
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Com a morte do presidente americano Franklin Delano Rosevelt, assumiu o poder um outro presidente voltado para um outro setor do empresariado americano, que não estava interessado em fazer negócios com a União Soviética, na criação de uma "Europa Unida" submissa aos americanos e ao seu capital por meio do Plano Marshall, e deste modo, para tal, era necessário mostrar que o seu rival, a URSS, era "pior que os próprios nazistas" e que por isso era necessário demonizar ao máximo o seu antigo aliado. O cenário perfeito para isso era a cidade de Berlim, na qual estavam estacionadas tropas do Exército Vermelho, e uma dessas formas era mostrar os soldados soviéticos como bárbaros, como saqueadores. Lembremos que muito antes da chegada dos vermelhos, o propagandista nazista Josef Göbbels anunciava nas rádios alemãs que "os russos estão chegando" e irão promover ondas massivas de estupros, o mesmo era feita em relação aos aliados, só que cartazes de propaganda nazistas usavam outro recurso, trazendo desenhos de negros estuprando loiras alemãs.</div>
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Os agora rivais da URSS decidiram fazer o mesmo, através de vários recursos, porém a propaganda não deu certo naquela época e acabou indo para os arquivos alemães. Com a chegada do século XXI e a ascenção da ideologia feminista no Ocidente, a heresia da vez era o "assediador", que podia ser desde o sujeito que insistentemente tenta algo com uma mulher a um simples sujeito que dá bom dia para uma moça num transporte público, em países como o Brasil um homem pode ser acusado de assédio e preso simplesmente por pedir um telefone de uma moça que conheceu na rua. Assim, nesse contexto, fotos de época se tornaram um prato cheio para historiadores oportunistas e desonestos como o britânico Anthony Beevor, que se tornaria rapidamente famoso em todo o mundo. Uma das missões desse escritor, a quem nos recusamos chamar de "historiador", era denegrir o papel do Exército Vermelho no início da década de 2000, quando a Rússia tinha no poder, pela primeira vez desde 1985, um presidente interessado em elevar o nível da participação geopolítica da Rússia, Vladimir Vladimirovich Putin. Deste modo, enquanto sucessora da União Soviética e legitimadora da vitória do Exército Vermelho em Berlim, a Rússia precisava ter sua história atacada, caluniada e difamada, se o país já era (e é) tido como "inimigo da liberdade" agora ele era apresentado como "o inimigo das mulheres".</div>
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Uma mentira jamais terá efeito se for pequena, ela é preciso ser completamente absurda para, assim, convencer as grandes massas, já dizia Göbbels, fielmente seguidor por A. Beevor, que declarou que o Exército Vermelho "estuprou 2 milhões de alemãs só em Berlim". Como em 1945 restaram 2 milhões de alemãs em Berlim é por si só uma boa pergunta, já que muitas mulheres foram evacuadas ainda em época de guerra, porém, vem a pergunta principal, como ele chegou a esses "2 milhões"? </div>
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As declarações absurdas de Beevor não passaram despercebidas por historiadores e jornalistas da Rússia e de outros países da ex-URSS, incluindo aqui historiadoras, que publicaram na imprensa russa inúmeros artigos que refutam esse mito e principalmente questionam de onde vêm os tais "2 milhões"? As principais fonte de Beevor são feministas alemãs (a Alemanha é tida por alguns como a Arábia Saudita do feminismo) que por sua vez têm trabalhos que mencionam como sua fonte primária uma clínica de abortos que registrou na época da guerra... dezenas de pedidos de aborto em razão de supostos estupros (na Alemanha o aborto só era tolerado em caso de estupro). Como dezenas se transformaram em 2 milhões, essa é uma matemática que nenhum anticomunista consegue explicar.</div>
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É claro que nenhuma mentira se tornaria conhecida se não fossem dois fatores, a imensa publicidade dada a essa mentira em jornais da grande imprensa como a BBC e o Daily Mail e principalmente... fotos! Sim, o que seria uma mentira sem elas? A "prova material do crime". Nesse artigo trataremos apenas de uma delas.</div>
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<b>A "prova do crime"</b></div>
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Inúmeros sites de extrema-direita trazem como a "prova do crime" uma foto na qual um soldado russo puxa uma bicicleta de uma mulher supostamente alemã. Quem vê a foto irá pensar "mas que maldito estuprador", ou "que maldito ladrão", mas são vários os detalhes que chamam a nossa atenção!</div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-kTrJnfahBq8/XpowBoxQvXI/AAAAAAAAC-0/pX43WWpyy7gYnCEJgSJFTnh-RUO3uRmvQCLcBGAsYHQ/s1600/02.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="600" height="239" src="https://1.bp.blogspot.com/-kTrJnfahBq8/XpowBoxQvXI/AAAAAAAAC-0/pX43WWpyy7gYnCEJgSJFTnh-RUO3uRmvQCLcBGAsYHQ/s320/02.jpeg" width="320" /></a></div>
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Qualquer pessoa minimamente entendida de fotografia sabe que as câmeras dos anos 40 e 50 eram muito inferiores às que temos em nossos dias. Imagine você fotografar o exato momento de uma briga de mulheres, na qual uma puxa o cabelo da outra, as chances da foto sair borrada seriam enormes, agora imagine com uma câmera dos anos 30 ou 40. Todavia, se observarmos a fotografia em questão veremos que ela parece ter sido tirada recentemente, devido à sua alta qualidade. Há versões dessa foto ainda melhores, melhoradas com a tecnologia de computador, incluindo a sua fonte original, que é da Hulton-Deutsch Collection/CORBIS. E aqui temos uma parte do mistério desvendado, a legenda original da foto não diz absolutamente nada sobre "estupro", "assédio" ou "abuso sexual" cometido pelo suposto soldado vermelho, a legenda descreve a foto como sendo um "Desentendimento após um soldado russo comprar uma bicicleta de uma alemã em Berlim. Depois de pagar pela bicicleta, o soldado assume que é um negócio fechado. Todavia, a mulher não parece convencida", a data é de agosto de 1945, isto é, três meses depois da rendição incondicional dos nazistas em Berlim.</div>
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-hnFmJNhZji4/XpoxFZ9EzTI/AAAAAAAAC_A/IP-XtqBzcsE20GQV6t3E2Saw067KDFiFQCLcBGAsYHQ/s1600/04%2B%252819%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="961" height="210" src="https://1.bp.blogspot.com/-hnFmJNhZji4/XpoxFZ9EzTI/AAAAAAAAC_A/IP-XtqBzcsE20GQV6t3E2Saw067KDFiFQCLcBGAsYHQ/s400/04%2B%252819%2529.jpg" width="400" /></a></div>
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Como podemos ver, a fonte original não faz absolutamente nenhuma referência a "estupro" ou qualquer outra ação de conteúdo sexual, porém há outras perguntas pertinentes a essa imagem, suponhamos que ela realmente se trata de um "roubo", afinal, por que não mostrar comunistas como ladrões? Alguém já viu pessoalmente um roubo? Mais do que isso, é um ato de violência contra uma mulher, ato que por si só suscitava inúmeros problemas naquela época, inclusive de militares, todavia repare na atitude dos integrantes da foto, é uma atitude de completa indiferença, inclusive a do militar americano que pode ser visto logo atrás do suposto soldado vermelho, ele parece estar de braços cruzados atrás de suas costas, ou segurando as mãos na cintura, ele assiste tranquilamente à cena, como os demais integrantes da foto, os homens de chapéu, incluindo o que passa, observam a cena como quem está lendo as notícias da manhã num jornal em um café, não há um único que, por sua reação deixe a entender que se trate de uma briga provocada por um homem. A reação normal de um oficial seria ou intervir na briga ou apitar para chamar imediatamente a polícia militar de sua unidade.</div>
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<b style="text-align: justify;">Um soldado russo?</b><br />
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Além dos transeuntes da foto, há outro fator marcante, o suposto "soldado russo". O que ele estaria fazendo sozinho e ainda mais bem no meio da rua? Quem seria esse homem, afinal de contas? Por que um combatente estaria caminhando sozinho pelas ruas de Berlim?</div>
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No Exército Vermelho, a primeira ordem dada sobre a nova localidade diz respeito à disposição e aquartelamento das tropas, quando se tem mais de 1 milhão de homens em uma nova cidade, além de blindados, armas, aviões e munição, a primeira tarefa é conseguir um quartel para essas tropas onde eles possam não apenas guardar os seus equipamentos, como também descansar e por sua vez vigiar os seus pertences, que poderiam cair em mãos erradas. No Exército Vermelho o soldado raso era proibido de deixar a sua guarnição, será que alguém acha mesmo, que numa cidade na qual a guerra acabou recentemente, é seguro andar sozinho por uma cidade, que o soldado achou que nada lhe aconteceria?!</div>
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Surge imediatamente outra pergunta, onde estão as armas deste soldado que encontra-se em território ocupado na condição de combatente ocupante?! Reparemos que ele usa um poncho-barraca (plasch-palatka), deixando a entender que ele não está a passeio, mas a serviço. </div>
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Ele queria roubar a população local? Vamos ver o que disciplinava o Direito Militar do Exército Vermelho Operário Camponês em sua Ordem do Chefe da Guarnição e Comandante Militar de regulamento da vida política e econômico-social urbana Nº 1 de Berlim, de 30 abril de 1945 (Приказ Начальника гарнизона и Военного Коменданта Берлина о регулировании политической и социально-экономической жизни города № 1 г. Берлин 30 апреля 1945 г.):</div>
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<i>"As unidades do Exército Vermelho e militares em separado, chegados em Berlim, estão obrigados a aquartelar-se somente nos locais indicados pelos comandantes militares dos bairros e unidades. Os militares do Exército Vermelho estão proibidos de realizar individualmente, sem a permissão dos comandantes militares a desalocação e transferência dos moradores, confisco de propriedade, valores e a realização de busca dos moradores da cidade"</i></div>
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Como vemos, ao contrário da ideia de "permissibilidade absoluta", disseminada por Beevor e blogueiros e oportunistas de extrema-direita ou feministas, é um mito, e o Exército Vermelho era conhecido pela sua rígida disciplina, desde o uso dos uniformes até a conduta particular e o decoro do militar vermelho.</div>
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Caso interesse a alguém, esse regulamento disciplinar não era mera "formalidade" do Exército Vermelho, os arquivos soviéticos trazem processos movidos pelo promotor militar da 1ª Frente Bielorrussa (uma das unidades que cercou e capturou Berlim), nesses processos são citados o nome, sobrenome dos infratores da lei, responsáveis por "saques e roubos", o resultado é sempre um só, prisão e tribunal militar, no qual o caso poderia acabar em... fuzilamento! É estranho que diante de tantas testemunhas e um fotógrafo o soldado suicida continue disputando a bicicleta. Lembremos que para que a foto tenha saído com a qualidade que vemos hoje, é preciso que o soldado tenha gastado algum tempo disputando a bicicleta de modo que o fotógrafo capturou o momento exato. Mas quem disse que o soldado "é russo"? O que faz ele parecer russo, o fato de usar uniforme?! Façamos uma comparação:<br />
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<a href="https://1.bp.blogspot.com/-zIivOXJ_yBY/Xpo5cVDsx1I/AAAAAAAAC_M/CFXL2Y-GAqQeivNJWoPQ8weN1e6T50IrQCLcBGAsYHQ/s1600/07%2B%252818%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="312" data-original-width="466" height="214" src="https://1.bp.blogspot.com/-zIivOXJ_yBY/Xpo5cVDsx1I/AAAAAAAAC_M/CFXL2Y-GAqQeivNJWoPQ8weN1e6T50IrQCLcBGAsYHQ/s320/07%2B%252818%2529.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
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Apesar da grande semelhança com um bibico de um soldado do Exército Vermelho, um olhar atento revela que não se trata de um bibico usado por um soldado vermelho, apesar da semelhança, e não é apenas isso, um blogueiro russo (Sakmagon) identificou irregularidades em sua bombacha e botas de tamanho diferente.<br />
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Porém a mais gritante de todas, quem serviu no Exército Brasileiro sabe que há rigorosas exigências relativas ao uso do uniforme, e não era diferente no Exército Vermelho, exceto em situações de guerra e urgência, o regulamento de uniformes era rigorosamente seguido, esse regulamento disciplinava inúmeras minúcias adotadas até hoje nas FFAA russas, por exemplo, um oficial não podia colocar as mãos no bolso (no caso de uma foto por exemplo), deste modo, se um indivíduo tinha as mãos no bolso em uma foto deduzia-se que se tratava de um ator ou de alguém tentando se passar por um oficial vermelho. Uma regra disciplinada por tal regulamento dizia respeito ao uso do poncho-barraca, ele deveria ser usado sobre o ombro esquerdo, de modo que usá-lo sobre o ombro direito, como vemos na foto, caracteriza uso incorreto do uniforme, o que poderia causar advertência dos oficiais e mesmo punição, em caso de constantes repetições.<br />
<br />
O regulamento militar do Exército Vermelho e o reencenador histórico do site "Rubej" mostram o uso correto de equipamentos e acessórios:</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://1.bp.blogspot.com/-qc2qmZ3QT84/Xpo8HHC-0XI/AAAAAAAAC_Y/i1V5wGGHs4YSiSlO6zLjuEuZjqYYHkqqQCLcBGAsYHQ/s1600/11%2B%2528349%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;"><img border="0" data-original-height="316" data-original-width="1014" height="122" src="https://1.bp.blogspot.com/-qc2qmZ3QT84/Xpo8HHC-0XI/AAAAAAAAC_Y/i1V5wGGHs4YSiSlO6zLjuEuZjqYYHkqqQCLcBGAsYHQ/s400/11%2B%2528349%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">Como podemos ver, ao contrário do personagem da foto, o uso correto do poncho-barraca é sobre o ombro esquerdo, e isso não é mera questão "estética" ou "capricho", é que ao deixar o ombro direito livre, é mais fácil empunhar a arma em postura de sentido e atirar. Em um exército, seja ele qual for, tudo acontece por um motivo.</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O que é mais estranho na foto, reparemos novamente nos equipamentos e acessórios de um soldado do Exército Vermelho, ele prevê cartucheira para munição, bolsa para granadas, bolsa para máscara de gás, bornal, cantil e pá de sapa, também vemos um saco de coisas (vesch meschok) e uma panela de campanha. Ressaltemos que o regulamento e a foto exibidas retratam o uniforme Modelo 1936, o soldado usa tiras (portyanki) em volta de sua canela, em vez de uma bota (kirzovye sapagui), que passou a ser a regra a partir de 1942. Claro, também está presente o poncho-barraca. Mas o que usa o personagem da foto?! Somente um poncho-barraca! Ora, se até nos dias de hoje, nos dias de verão, quando a foto foi tirada, dificilmente um militar sai sem o seu cantil, imagine naquela época, ainda mais numa cidade carente de uma série de recursos.</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Diante de tantas irregularidades, podemos trabalhar aqui com duas hipóteses: a) trata-se de um peão que juntou partes de uniformes que conseguiu de alguma forma, um mercado de pulgas talvez; b) uma foto montada com um ator, teatralizada, com o intuito de difamar em jornais ocidentais o papel do Exército Vermelho, alguém aí consegue lembrar de fotos publicadas na Reuters e noutras fontes de mídia ocidental durante a Guerra da Ossétia, em 2008, quando um homem foi colocado em diferentes pontos de um escombro e mesmo "ressuscitado" para poder mostrar o quão maus eram os russos?! A Guerra da Síria e outros conflitos são inúmeros exemplos de como "fotos virais" frequentemente são arranjadas por fotógrafos com o fim de mobilizar a opinião pública em torno de uma ideia, afinal, "uma imagem vale mais que mil palavras", especialmente quando o objetivo dessa imagem é enganar e falsificar a história ou os fatos. A grande vantagem de uma mentira sobre a verdade, é que leva algum tempo até que alguém possa verificar aquela mentira</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Uma foto montada</b></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Estudamos nesse artigo diversas opções e versões que poderiam explicar a natureza da foto em si, desde sua nomenclatura oficial, que por si só refuta a versão de "estupro" até o que realmente teria acontecido ali, todas as evidências nos levam a crer que se trata de uma foto montada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="text-align: justify;">"Criar" um soldado russo não é um problema, o problema é se os russos verem a foto. Os russos são um povo extremamente detalhista e exigente quando se trata do assunto fotos, são "pedantes", não na acepção brasileira desta palavra, mas italiana, isto é, no sentido de serem extremamente formais e detalhistas no tocante a certas questões, ainda mais quando se trata militares que avaliam uma foto de um suposto subordinado seu. Deste modo, seria fácil para um oficial do Exército Vermelho ou do KGB identificar na foto uma nítida falsificação, já que o militar não corresponde aos cânones da forma como se apresenta um militar vermelho em território ocupado. Assim, para o fotógrafo, o problema não era "criar" um falso soldado russo, o problema seria se um verdadeiro russo visse a foto. Uma mentira, para ser extensivamente propagada e atingir sucesso, precisa ser feita longe das vistas (ou dos ouvidos) de alguém que conhece a verdade. Um blogueiro que alega absurdos sobre supostos crimes do Exército Vermelho e usa fotos de crimes da Alemanha nazista em Auschwitz ou em Babi Yar, na Ucrânia, dependerá de uma multidão que não saiba que aquelas fotos não correspondem a ações do Exército Vermelho para que a sua falsificação tenha sucesso. Ele também precisa que sua mentira se espalhe rapidamente, pois assim será tida como "verdade" e as pessoas criarão uma resistência a outras versões, que poderão acusar de "propaganda comunista".</span><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O truque está mais que evidente, o fotógrafo pegou um ator e vestiu-o com um uniforme similar ao do Exército Vermelho, de modo a encobrir imperfeições deste falso uniforme, ele virou o bibico do soldado, se modo que não fique visível a nítida ausência da estrelha vermelha, típica do uniforme comunista, além disso, diante da ausência de platinas no ombro do soldado e provavelmente de botões correspondentes, os responsáveis pela cena resolveram encobrir tais deficiências com um poncho-barraca sobre o ombro direito. Agora que toda a cena foi organizada e deficiências encobertas com um poncho-barraca, só faltava armar o barraco!</div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
Como convencer a quem vê a foto de que tudo acontece na Alemanha? Nenhum lugar poderia ser melhor do que os Portões de Brandemburgo (algo evidenciado pelo número de colunas na foto), sim, o cartão postal de Berlim, a alguns metros do Reichstag, o parlamento alemão ocupado com a bandeira vermelha da vitória. Era nesse local que situava-se a divisão das zonas de ocupação soviética, americana e britânica. Agora façamos uma pergunta, o que um soldado soviético faria bem num local às vistas de todo o mundo, sozinho, ao tentar roubar uma alemã (ou comprar sua bicicleta) e ainda sabendo que, em caso de roubo, poderia ser fuzilado?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, já mostramos aqui que o uniforme está em completa dissonância com o regulamento militar do Exército Vermelho, que os participantes da foto não parecem estar convencidos de que se trata de um "furto" ou mesmo uma briga entre um mal pagador e uma vendedora de uma bicicleta, logo a conclusão parece bastante evidente, alguém armou uma cena, com um ator, de modo a caluniar o Exército Vermelho. Essa mesma foto, hoje reproduzida em jornais, livros e principalmente blogs de extrema-direita são frequentemente misturadas a outras cenas trágicas da guerra ou mesmo de filmes, o objetivo é um só: "vejam, os soldados do Exército Vermelho mataram e estupraram pobres alemãs inocentes, o Exército Vermelho era da União Soviética, a União Soviética era comunista, logo isso quer dizer que comunistas defendem mortes, assassinato e estupros, e por isso é preciso proibir o comunismo e perseguir comunistas". O que seria do ódio e da extrema-direita sem os tão benditos "fakes"?</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><b>Conclusão</b></b></div>
<b>
</b>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O suposto "assédio de um soldado soviético a uma alemã", assim como a ideia de "mal-entendido na negociação de uma bicicleta" são nitidamente uma <b>FALSIFICAÇÃO RESULTANTE DE MOTIVOS POLÍTICO-IDEOLÓGICOS!</b><br />
<b><br /></b>
<b>Fonte de consulta<br /><br />Artigo "Sovyetskiy soldato otbirayet velotsiped ili uymites s etoy "foto""</b><a href="https://cont.ws/@passportu6/564066">https://cont.ws/@passportu6/564066</a></div>
A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-54900222713664978362018-08-26T18:58:00.001-03:002018-08-30T08:38:59.679-03:00A ideologia da Sodomia [Livro eletrônico]<b>Por David</b><br />
<b><br /></b>
<b>Breve introdução: Este ensaio trata da ideologia que atingiu um status de hegemonia no mundo ocidental, imposta por círculos a partir de cima, uma ideologia que colocou sob seu controle todas as esferas da vida diária, a ciência, os esportes e mesmo a religião. Neste ensaio, que desafia os padrões impostos em nossa época, ameaçado pela natureza de seu conteúdo, você aprenderá sobre a natureza desta ideologia e os truques utilizados pelos seus pregadores para enganar as massas e em especial jovens e adolescentes. Para evitar perseguições e ataques de ódio, "David" é o pseudônimo de seu autor.</b><br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-t97lFfwlwcs/W4MjFUEU05I/AAAAAAAAC70/wCiq-nncvjch6HY3VVGqQ6_IGzCOx-9LACLcBGAs/s1600/frxQp4voOqI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="320" src="https://4.bp.blogspot.com/-t97lFfwlwcs/W4MjFUEU05I/AAAAAAAAC70/wCiq-nncvjch6HY3VVGqQ6_IGzCOx-9LACLcBGAs/s320/frxQp4voOqI.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O mito grego de Ganimedes é o símbolo da degradação abominável da civilização grega nas palavras de F. Engels</td></tr>
</tbody></table>
<b style="text-align: justify;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Fiquei um pouco
nervoso quando aterrissei na Rússia. Eu pensei que, talvez, eu veria um país
cheio de perseguição com uma multidão de pessoas sombrias, pensando como robôs,
e agentes da polícia secreta. Em vez disso eu vi um país de centenas de
nacionalidades, vivendo em plena harmonia. Nenhuma arma. Nenhum crime. Nenhuma
prostituta. E nenhum homossexual” Muhamad Ali</span></b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">"Com todos os
truques à sua disposição, os homossexuais buscam e conquistam a confiança dos
jovens. Eles então partem para a ação. Em nenhuma circunstância permita que
eles te toquem. Essas pessoas devem ser imediatamente denunciadas aos órgãos
administrativos para que elas possam ser removidas do convívio social" Guia
Soviético de Educação Sexual<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A ideologia da sodomia é uma ideologia moderna,
cujos pregadores apoiam a indispensabilidade da propaganda do homossexualismo e
exigem um respeito ritualístico para com os homossexuais. Atualmente, a
ideologia da sodomia é predominante no Ocidente (nos EUA e na UE). Ela colocou
sob seu controle quase todas as esferas da vida humana: política, economia,
educação, arte, medicina, ciência. Os dissidentes, em particular os representantes
das religiões tradicionais, são vítimas de assédio e persecução legal pelos
sodomitas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A sodomia tem todas as características de uma
ideologia agressiva, tendo ícones-gays, pregadores da sodomia, procissões ritualísticas
na forma de paradas “gays” e até rituais de iniciação da sodomia para políticos
e atletas, eles lutam contra outras religiões/ideologias e outras manifestações que não acatam as suas teses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A IDEOLOGIA DA
SODOMIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A base "científica" da ideologia da
sodomia é a filosofia materialista moderna, o elitismo e a controversa teoria de gênero. A
essência da teoria de gênero reside no argumento de que o sexo social e
fisiológico de uma pessoa não está relacionado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Esta teoria não é suportada por dados
experimentais. Em particular, a história de Bruce/Brenda Reimer é amplamente
conhecida, que os médicos fizeram do menino uma menina depois de perder os
últimos genitais em um acidente de carro aos 8 meses de idade. Apesar de todos
os esforços dos pais, a criança nunca foi capaz de crescer como menina: aos 14
anos, seus pais foram forçados a abrir a verdade a Bruce/Brenda, que aceitou os
fatos com alívio. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://pravoslavie.ru/63267.html">[1]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Apesar do fracasso experimental, a teoria de
gênero tornou-se a base da moderna ideologia ocidental. De acordo com o Tratado
de Amsterdã (1999) e a Carta dos Direitos Fundamentais da UE de Nice (2000), a
atualização da dimensão do gênero tornou-se um requisito obrigatório. A
conclusão lógica da teoria de gênero é:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- a exigência de educar as crianças como neutras
em termos de gênero;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- a exigência de abolir a instituição do
casamento;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- a erradicação da própria noção de desvio
sexual;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- a declaração da bissexualidade de todas as
pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O número de "gêneros" está
aumentando, pois, o número de orientações primeiro alcançou o número de pessoas
e depois o excedeu (porque as preferências sexuais não são apenas individuais,
mas também dinâmicas). A separação de vestiários escolares e banheiros com base
no gênero é cada vez mais reconhecida como uma violação dos direitos das
crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Atualmente, a ideologia da sodomia nas
sociedades ocidentais modernas está sendo imposta pelas elites e círculos
dirigentes "a partir de cima": apesar dos protestos regulares dos
cidadãos comuns, que muitas vezes reúnem centenas de milhares de participantes,
mais de 500 mil em Paris. <span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.gazeta.ru/social/news/2014/02/02/n_5919189.shtml">[2]</a></span>
A penetração dos sodomitas no poder se dá de forma bastante natural. Para um
membro de uma "família" homossexual é muito mais fácil obter sucesso
nos negócios, na política, nas finanças, ele automaticamente desperta o
interesse do topo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ao entrar no poder, um sodomita, como qualquer
representante de um pequeno grupo fechado, promove aqueles que pertencem às
fileiras de seus correligionários. Apoiar a ideologia da sodomia também traz
benéfico para os heterossexuais que estão lutando pelo poder: a demonstração da
solidariedade com Sodoma abre amplas oportunidades de carreira para os
heterossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A ideologia sodomita (ideologia da tolerância e
da proteção das minorias) tem demonstrado a sua eficácia na gestão da maioria
da população. Funcionários que se assumem publicamente como homossexuais
recebem carta branca para reformas impopulares. Um cidadão comum ou,
especialmente, um político teme abrir a boca para não ser acusado de homofobia.
Nas universidades públicas do Brasil, o assunto “sodomia” é frequentemente
apresentado como sendo algo “na moda”, uma “novidade”, um sinal de
“superioridade intelectual e moral” e frequentemente militantes sodomitas
procuram mostrar “serviço” para seus colegas ideológicos e professores ao
agirem contra outros colegas ou professores “homofóbicos”, atacando a reputação
destes ou mesmo partindo para ataques físicos. Trabalhos que tenham como tema a
“luta contra a homofobia” são frequentemente bem recompensados. No meio
intelectual ocidental, até em livros sobre a Segunda Guerra Mundial autores
encontram uma brecha para falar de homossexualismo e assim obter o apoio do
lobby-gay.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">De todas as tendências da tolerância, a sodomia
é a mais prática: uma vez que é impossível causar o mesmo impacto ao
reconhecer-se publicamente como mulher, negro, idoso ou deficiente. Por
exemplo, muitos prefeitos de cidades europeias são gays, eles promovem
abertamente sua orientação. <span class="MsoHyperlink"><a href="https://rg.ru/2013/07/13/rekiavik-anons.html">[3]</a></span> <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.moscow-info.org/articles/2013/04/29/677550.phtml">[4]</a></span>
Na Europa, para ser eleito, basta que um sodomita acuse o seu adversário de
homofobia para obter apoio do lobby gay, em particular, o apoio maciço da
mídia. A União Europeia concede asilo político a qualquer pessoa da Rússia que
se declare como “perseguida por ser homossexual”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Também a ideologia da sodomia abre
oportunidades para a pressão política sobre outros países. De homofobia e de
falta de democracia podem ser culpadas nações e até países inteiros, ela serve
como um pretexto para sanções internacionais ou até mesmo para a guerra. Ao
avaliar a classificação da democracia de um país indicadores homossexualidade
desempenham um papel crucial. Por exemplo, existem os seguintes parâmetros nas
estatísticas globais na seção "Democracia": <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.nationmaster.com/">[5]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homosexuality laws > Laws against
homosexuality (leis contra a homossexualidade)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homosexuality laws > Max-Min Penalty (prazo
mín-max de detenção)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homosexuality laws > Laws against
discrimination (leis contra a discriminação)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homosexuality laws > Same-sex Unions (Casamento
de pessoas do mesmo sexo)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homosexuality laws > Adoption (Adoção)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Assim, quanto mais positiva é a relação com os
homossexuais, mais elevado é o nível de democracia e civilização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ideologias e religiões jovens geralmente passam
pelo estágio de cruzadas ou jihad. Neste momento, a sodomia está exatamente
nessa fase: os pregadores da sodomia num país não apenas conduzem repressões
internas contra dissidentes (como cristãos), mas recebem automaticamente uma
desculpa para declarar guerra a países com uma religião ou ideologia diferente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Do ponto de vista da filosofia, a ideologia da
sodomia está indissociavelmente ligada à teoria do individualismo, que dissocia
o indivíduo do coletivo, da sua classe, da sociedade, da nação. Uma das fontes
dos ativistas sodomitas é o autodeclarado pedófilo francês Michel Foucault, em
especial nas universidades, nas quais ele reverenciado quase como um papa em
áreas de humanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A HISTÓRIA DA
SODOMIA</span><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A Bíblia reconhece inequivocamente e incondicionalmente
a sodomia como um grave pecado. O próprio conceito de "sodomia" veio
do nome da cidade "Sodoma". De acordo com o texto da Sagrada
Escritura, os habitantes de Sodoma e Gomorra estavam atolados na sodomia. Deus,
irado, queimou completamente as cidades pecaminosas com fogo e enxofre do céu.
É importante acrescentar que uma intervenção tão violenta de Deus nos assuntos pessoais
dos homens é infrequente na Bíblia. Além disso, no texto da Sagrada Escritura
há repetidamente a condenação do homossexualismo como um grave pecado. Por
exemplo: "Não deitarás com um homem como se fosse mulher: isso é
abominação" (Levíticos 18:22).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O homossexualismo floresceu em antigas
sociedades gregas, por exemplo, Esparta, Tebas e Creta. Em Esparta, um menino era
criado numa escola do exército desde a infância e ingressava no exército
imediatamente após atingir a idade de 18-19 anos. Ele tinha o direito de se
casar apenas depois de se aposentar aos 30 anos. Até então, o contato
homossexual era uma prática aceitável e comum. Durante a noite de núpcias, a
mulher raspava completamente o cabelo e ficava em total escuridão. Existe a
opinião de que a razão para a degeneração de Esparta foi a incapacidade da
população de se reproduzir devido aos costumes sodomitas. No entanto, muitos
historiadores atribuem a degeneração da civilização greco-romana como um todo à
queda da moral, à promiscuidade e à decadência moral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em “Da origem da família, da propriedade
privada e do Estado”, o filósofo alemão Friedrich Engels condenou os gregos
pelo vício abominável da sodomia, marcado no “mito de Ganimede”, um amante
sodomita do deus da mitologia grega Zeus, o maior do panteão. <br />
<br />
Durante a Idade Média, a sodomia foi inequivocamente condenada pela igreja. Na
Inglaterra, Edward I introduziu a fogueira para sodomitas. Ironicamente, seu
filho Edward II tornou-se talvez o mais famoso monarca-homossexual. Se
considerarmos o Império Bizantino como parte do mundo ocidental, temos nele as
primeiras leis contra a sodomia. O édito de Constantino II, elaborado em 342 e
retificado em 390 pelo imperador Teodósio, condenava os sodomitas à fogueira.
Os visigodos, ancestrais dos portugueses e por conseguinte do povo brasileiro,
condenavam à castração os sodomitas a partir de 650. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Durante o Renascimento, a perseguição aos
sodomitas já não era tão comum. No Reino de Portugal, a sodomia era punida com
a fogueira, considerada “o pior de todos pecados”. De acordo com as famosas Ordenações
Afonsinas, promulgadas pelo rei Dom Pedro I:<br />
<br />
“Sobre todos os pecados, bem parece ser o mais torpe, sujo e desonesto o pecado
de Sodoma, e não é achado um outro tão aborrecido ante a Deus e o mundo, pois
por ele não somente é feita ofensa ao Criador da natureza, que é Deus, mais
ainda se pode dizer, que toda a natureza criada, assim celestial como humana, é
grandemente ofendida: somente falando os homens neste pecado, sem outro ato
algum, tão grande é o seu aborrecimento que o ar não o pode sofrer, mas
naturalmente fica corrompido e perde sua natural virtude. Por este pecado
lançou Deus o dilúvio sobre a terra e por este pecado soverteu as cidades de
Sodoma e Gomorra; por este pecado foi destruída a Ordem dos Templários por toda
a Cristandade em um dia. Portanto mandamos que todo homem que tal pecado fizer,
por qualquer guisa que ser possa, seja queimado e feito pelo fogo em pó, por
tal que já nunca de seu e corpo e sepultura possa ser ouvida memória.” (A.A.
Aguiar – Evolução da pederastia e do lesbianismo na Europa. Saparata do Arquivo
da Universidade de Lisboa, vol. XI, 1926, p. 519.)</span><br />
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No mundo ocidental, o primeiro Estado a legalizar as relações homossexuais consensuais entre duas pessoas adultas foi a França após a Revolução Francesa de 1789. O novo Código Penal de 1791 não mais criminalizava o homossexualismo consensual.</span><br />
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
Na Rússia, o procedimento para punição pela homossexualidade foi introduzido em
1716 pelo Regulamento Militar do tzar Pedro I. O capítulo "Sobre o pecado
de Sodoma, Violência e Fornicação" a lei militar prescrevia "punir
cruelmente" a sodomia e a "profanação de rapazes". Para tais, se
empregada a violência, era prevista a pena de morte ou o "eterno
desterro". 116 anos depois, o homossexualismo foi reconhecido como crime.
A punição era a deportação para a Sibéria por até 5 anos. Nos tempos do Império
Russo a punição foi aliviada, em 1903 o tzar Nikolay II atenuou a pena. A
partir de seu governo, os sodomitas enfrentavam de 3 meses a um ano de cadeia.
Vale salientar que em geral, essa pena era aplicada apenas nos subúrbios do
império, por exemplo, no Báltico. Depois da Revolução de Fevereiro de 1917, uma
revolução burguesa, os cadetes do Governo Provisório elaboraram um projeto para encerrar a persecução
penal do homossexualismo. Com a Revolução Russa de Outubro de 1917, todo o código penal tzarista foi abolido. Nos códigos penais seguintes a menção ao homossexualismo não era feita de forma explícita, apesar de que a Comissão Extraordinária, a "Tcheká" prendia arbitrariamente homossexuais. O caso mais famoso foi o do "Clube de Petrogrado", no qual mais de 90 pederastas vestidos de mulher foram interrogados pela polícia secreta. Foi alvo de discussão no processo entre os professores V. M. Behteryev e V. P. Protopopov se o crime era de "hooliganismo" ou de "mantimento de antros de perversão". A despeito da inexistência formal de uma lei que combatesse a pederastia, ocorrênciais formais de prisões de pederastas existiam nos autos vermelhos. Nos anos 20, com a a incorporação das repúblicas da Ásia Central à União Soviética, o novo direito socialista, através de um novo Código Penal introduzido em 1926 proibiu categoricamente uma tradição secular praticada até hoje em países da região como o Afeganistão, o "Bacha-bazi", isto é, o ato sexual ritualístico com crianças do sexo masculino e a prostituição institucionalizada de homens. Sua prática era punível com pelo menos 3 de anos de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nos anos 30, Stalin criou uma lei que punia o
homossexualismo, as razões eram várias, sua oposição à moral socialista, a
formação de “lobbies” e grupos de influência. No informe de Genrih Yagoda
primeiro vice-presidente da OGPU SSSR ao secretário-geral do Comitê Central do
Partido Comunista (Bolchevique) Pansoviético Ióssif Stalin, foram descobertos
eventos promovidos por alguns grupos em Moscou e Leningrado relacionados à
"criação de redes de salões, centros de difusão, antros, grupos e outras
organizações formadas de pederastas com o objetivo principal de converter essas
redes em células embrionárias de espionagem..." A resposta de Stalin foi
bastante severa e categórica: "É preciso punir esses canalhas de forma
exemplar, e introduzir na legislação uma diretriz correspondente". Em 17
de dezembro de 1933, a pederastia passou a ser crime na União Soviética, não só
na República Socialista Federativa Soviética Russa, como também nos códigos
penais das demais repúblicas soviéticas. É importante lembrar que, ao contrário do que afirmam blogs e outras fontes no Ocidente, não foi Stalin que "apertou o botão da perseguição a sodomitas", antes da criação da citada lei, pederastas já eram punidos sob outras acusações, por exemplo, de "contrarrevolução" (tipo penal máximo da URSS, que podia incorrer na medida suprema de defesa social, o fuzilamento), nessa mesma categoria entrava o antissemitismo e outras formas de racismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com a Grande Enciclopédia Soviética,
do Estado fundado por Lenin:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">"a origem do homossexualismo está ligada
às circunstâncias sociais quotidianas, para a grande maioria das pessoas que se
dedicam ao homossexualismo, tais perversões se interrompem tão logo que a
pessoa se encontre em um ambiente social favorável(…) Na sociedade soviética,
com os seus costumes sadios, o homossexualismo é visto como uma perversão
sexual e é considerado vergonhoso e criminal. A legislação penal soviética
considera o homossexualismo punível, com a exceção daqueles casos nos quais o
mesmo seja manifestação de uma profunda desordem psíquica."<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Para o Guia Soviético de Educação Sexual
(1964):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">"Com todos os truques à sua disposição, os
homossexuais buscam e conquistam a confiança dos jovens. Eles então partem para
a ação. Em nenhuma circunstância permita que eles te toquem. Essas pessoas
devem ser imediatamente denunciadas aos órgãos administrativos para que elas
possam ser removidas da sociedade"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Brasil, durante o período do regime militar
de 1964-1985 o homossexualismo não apenas foi tolerado, como também estimulado
em filmes de pornografia, as chamadas “pornochanchadas”. Há que recordar que o
famoso “Grupo Gay da Bahia”, do professor Luiz Mott, surgiu não durante o
governo do PT ou do PSDB, mas ainda em princípios dos anos 80 nos anos da
ditadura oligárquico-militar. A própria biografia do citado professor revela
que foi em 1979 que este resolveu assumir-se como homossexual. Nesses tempos a
produção cinematográfica revelou a degeneração moral e intelectual do Brasil
educado sob o regime militar, filmes como “Um pistoleiro chamado Papaco”
apresentam como herói um pederasta ativo, que não apenas mata seus oponentes,
como em certas ocasiões chega a estupra-los. Da pornochanchada, a
cinematografia brasileira passou a apresentar filmes com conversas
homossexuais, sempre apresentando-os de forma positiva, seja em filmes como “Os
normais”, no qual um casal busca intensivamente a chance de praticar sexo
grupal (com a mulher com outra mulher) seja em filmes sobre a ditadura nos
quais os vilões são sempre mostrados como anticomunistas, torturadores e
homofóbicos. Mesmo filmes que envolvem a Polícia Federal (Assalto ao Banco
Central) trazem personagens homossexuais, sempre mostrados como disciplinados,
heróis e exemplares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Vários atores e atrizes de filmes
“pornochanchada” foram depois chamados para novelas regulares da Rede Globo de
Televisão, que no Brasil possui enorme responsabilidade pela difusão da
ideologia da sodomia por sua difusão através de novelas (em especial a das
21:00 horas), filmes, programas de humor, seriados, noticiários e mesmo pelos
seus jornalistas, que agem como arautos da causa homossexual. Durante a Copa do
Mundo de 2018 de futebol da FIFA na Rússia, jornalistas da Globo abertamente
tomaram partido de grupos militantes da ideologia da sodomia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na cinematografia ocidental, é recorrente em
filmes e seriados o tema “homossexualismo”, mesmo seriados considerados “viris”
como Vikings, do The History Channel, a esposa do personagem principal, Ragnar,
se envolve em um relacionamento lésbico, após se desiludir com os homens de sua
tribo viking (clichê mais do que recorrente, “os homens não prestam, por isso
prove uma mulher”). No seriado juvenil “Glee”, após perturbar intensivamente um
jovem estudioso, o personagem <i style="mso-bidi-font-style: normal;">hooligan</i>
acaba assumindo, no final, que na realidade era apaixonado por ele. Quase
sempre, personagens homossexuais surgem na terceira temporada de um seriado
famoso, pois geralmente os seriados começam a perder audiência na terceira
temporada, assim, o homossexualismo vem em socorro da fama de um determinado
seriado.<br />
<br />
No plano internacional, no presente momento, os historiadores ocidentais
escrevem suas obras através do prisma da ideologia sodomita. A muitas
personalidades históricas são atribuídas a inclinações homossexuais, e esses ou
outros eventos são interpretados sempre em favor da comunidade gay. Portanto,
ao estudar a história da sodomia, deve-se levar em conta o preconceito dos
autores, constrangidos pela ideologia da tolerância. No mundo ocidental,
praticamente nenhum autor ganha espaço na grande mídia se não abordar em suas
obras de forma positiva o tema homossexualismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- MITOS JORNALÍSTICOS
DA IDEOLOGIA DA SODOMIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Com o objetivo de motivar a criação de agendas
políticas, promover o lobby gay e mesmo justificar a intervenção militar em
Estados soberanos, a grande mídia frequentemente apresenta notícias falsas ou
de teor discutível com o fim de mobilizar a opinião pública a favor dos
homossexuais e por sua vez contra aqueles que discordam de sua política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Ativistas LGBT presos
na Síria”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Um dos fundamentos para a agressão dos Estados
Unidos contra a Síria foi a “homofobia do Estado sírio”. De acordo com o
Departamento de Estado dos Estados Unidos (USDOS), em 2009 a Síria adotou uma
lei que criminaliza o homossexualismo. O parlamento alemão, o Bundestag, também
atacou a “homofobia síria”, e passou a aprovar não apenas sanções contra a
Síria como também apoio a grupos rebeldes que mais tarde chocariam o mundo com
os seus atos de atrocidades terroristas. O apogeu dessa histeria foi a suposta
prisão de ativistas homossexuais sírios, que estariam sendo torturados nas
prisões daquele país. A versão de que a Síria “persegue ativistas LGBT” foi
comprada pela mídia de massa e amplamente divulgada em redes sociais como o
Twitter e Facebook. Após uma investigação jornalística, um ano depois foi constatado
que os tais “ativistas LGBT perseguidos na Síria” não existiam no mundo real.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Gays atacados com
lâmpadas fluorescentes”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma das reportagens mais impactantes sobre
supostos ataques por razão de orientação sexual foi produzida pela Rede Globo e
veiculada no Fantástico, programa de grande audiência responsável por matérias
jornalística e reportagens no Brasil e fora dele, ela diz respeito a supostos
“ataques a homossexuais na Avenida Paulista”, na cidade de São Paulo,
exatamente a mesma avenida na qual se dá a “Grande Parada Gay” do Brasil,
considerada a maior da América Latina e segundo ativistas homossexuais
brasileiros, “a maior do mundo”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A reportagem trata de uma quadrilha de menores
infratores que supostamente ataca pessoas em razão de sua sexualidade. A
reportagem dramatiza bastante, até entrevistar um homossexual supostamente
agredido no local. O principal jovem entrevistado, estudante de jornalismo,
contradiz a notícia, afirmando não ser homossexual, ao passo que seus dois
“amigos” (que sequer tentaram defende-lo das agressões) eram homossexuais. Ou
seja, rapidamente, deduz-se daí que a notícia tem caráter manipulador, já que
um heterossexual foi agredido e dois supostos homossexuais não. A matéria, em
nenhum momento, consegue estabelecer ligações concretas dos ataques com
motivações anti-homossexual, sua única evidência é uma postagem de um dos
garotos na antiga rede social Orkut: “Um soco vale mais do que mil palavras”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em que pese a tragédia pessoal da vítima
entrevistada, sabe-se que o Brasil é um país muito violento, as estatísticas
demonstram que muito mais heterossexuais são assassinados diariamente do que
homossexuais, isso sem contar os atos de agressão física e outros delitos como
furtos, roubos, dentre outros. A violência no Brasil é um problema alarmante,
seríssimo, sendo o Brasil um dos países mais violentos do mundo. Sendo um país
violento, não impressiona que homossexuais também sejam vítimas de violência,
em muitos casos, inclusive, crimes passionais, de ex-parceiros abandonados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O incidente dos “ataques de lâmpadas
fluorescentes” na Avenida Paulista, que não está relacionado com “homofobia”, é
usado frequentemente por militantes da sodomia, inclusive do meio jurídico,
para promover sua agenda política. Ele também mostra o poder de manipulação da
opinião pública pela Rede Globo de televisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">"Campos de
concentração para gays na Chechênia"<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na primavera de 2017, o jornal liberal
"Novaya Gazeta" publicou um artigo, do qual pode-se inferir a ideia
de que que as autoridades da República da Chechênia (Rússia) praticam detenções
ilegais, tortura e até mesmo homicídio de homossexuais. A notícia foi esperada ansiosamente
por ativistas gays da Rússia e do Ocidente, que começaram a fazer barulho sobre
mais uma "violação dos direitos dos gays" e, segundo eles, foi
organizada uma “exportação” de gays da Chechênia para o Ocidente. Essa notícia
saiu nos principais meios de mídia brasileiros, incluindo a Rede Globo e seu
jornal eletrônico G1, a UOL, dentre outras. Ela foi alardeada em praticamente
todas as salas de aula de escolas públicas e mesmo privadas, para educar as
crianças sobre a ideia de que “em algum lugar do mundo ainda há campos de
concentração, mas que em vez de judeus, eles concentram gays”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Durante uma investigação, descobriu-se que
alguns dos "fuzilados" morreram por razões completamente diferentes
(incluindo os mortos em combates), e alguns até estão vivos. A liderança da
Chechênia tem enfatizado repetidas vezes que não pode haver perseguição a gays
na Chechênia (na opinião deles), pois lá não há (de acordo com eles) homens
gays, isso é incompatível com a cultura e as tradições do povo checheno. Assim,
quem seriam as pessoas levadas para o Ocidente e se elas realmente existem jamais
esteve claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Desde o aparecimento da notícia dos supostos
“campos de concentração para gays” (segundo a mídia corrente há centenas deles
presos), jamais foi apresentada qualquer evidência dos supostos “campos de
concentração” ou mesmo sobrenomes de supostos detentos. Durante a abertura dos
jogos da Copa do Mundo de Futebol da FIFA em 2018 na Rússia, um ativista
sodomita britânico levou uma bandeira colorida questionando sobre os tais “gays
chechenos”, na Praça Manyejnaya, junto ao Kremlin. O ativista britânico foi
detido pela polícia russa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A lei
"anti-gay"<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em junho de 2013, a Rússia adotou uma lei
proibindo a promoção do homossexualismo para menores. Desde então, a Rússia tem
estado sob enorme pressão dos países que professam a sodomia para conseguir a
revogação desta lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Deve-se notar que em alguns países do Ocidente
essas leis também existem. Assim, por exemplo, a propaganda da sodomia é
proibida em 8 estados dos EUA, no Kansas a lei sobre a proibição da propaganda
do homossexualismo foi adotada não nos anos "obscuros" homofóbicos,
mas em fevereiro de 2014. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Além disso, as leis que proíbem a doação de
sangue para os HSH (homens que fazem sexo homens, segundo a nomenclatura
politicamente correta) existem mesmo em países considerados tolerantes
(Holanda, Irlanda, Nova Zelândia). Vale ressaltar que na Rússia tal lei foi
abolida em 2008. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Apesar disso, muitos sodomitas fingem que são
proibidos de pregar sua ideologia a menores somente na Rússia, às vezes, eles ignoram
o fato óbvio de que em muitos países amigos do Ocidente, por exemplo a Arábia
Saudita, homossexuais são aprisionados ou mesmo executados por sodomia. De
acordo com o tabloide britânico The Sun, em países como os Emirados Árabes
Unidos, a lei prevê pena de prisão de até 10 anos para homossexuais. Apesar
disso, o anúncio dos EAU como sede da próxima Copa do Mundo não gerou
praticamente nenhum escândalo midiático por parte da grande mídia ou da
“comunidade LGBT”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-khCZhMzt-xU/W4MZBLB4rfI/AAAAAAAAC7A/30vkcI2Lrlkal5vKTENBIrDvU8eFYlJXgCLcBGAs/s1600/lhs.png" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="410" data-original-width="800" height="205" src="https://2.bp.blogspot.com/-khCZhMzt-xU/W4MZBLB4rfI/AAAAAAAAC7A/30vkcI2Lrlkal5vKTENBIrDvU8eFYlJXgCLcBGAs/s400/lhs.png" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mapa indica como os mais azuis os países mais tolerantes ao homossexualismo, os mais próximos de vermelho são so mais intolerantes, as mais próximas do amarelo indicam países neutros</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Para um maior efeito de propaganda no Ocidente,
são escritos artigos e até feitos vídeos nos quais alega-se que na Rússia os
homossexuais são espancados e multados simplesmente por serem homossexuais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">
<br />
Alguns vídeos trazem cenas bastante violentas e humilhantes, pertencentes ao
grupo “Occupy pedophilia” (paródia de “Occupy Wall Street”), liderado pelo
neonazista russo de origem judaico-cigana Martsim Martsinkevich, nascido em
Belarus. Preso por crime de ódio contra imigrantes na década de 2000,
Martsinkevich criou um grupo destinado à caça a pedófilos. O grupo
frequentemente usava menores como “isca” e ia até o local de encontro do pedófilo,
humilhando-o e filmando tais atos. Esses vídeos geraram uma febre e grupos
espelhados no de Martsinkevitch passaram a atacar homossexuais pedófilos. Após
o escândalo, vários autores desses canais foram perseguidos e presos, contra a
fundadora de um desses canais foi decretado um mandato de busca e apreensão,
que não foi cumprido por que essa fugiu para a Ucrânia, integrando-se à
organização extremista Praviy Sektor e passou a atacar a Rússia como país “que
beneficia homossexuais”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- PROPAGANDA DA SODOMIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Atualmente, a principal fonte de disseminação
da sodomia é a mídia de massa. O estilo de vida de Sodoma é apresentado como um
objeto de orgulho e um exemplo a ser seguido. Governos inadequados estão
sujeitos à pressão política para enraizar a sodomia na legislação local.
Desfiles gays fortalecem a vitória da ideologia de Sodoma. Vale ressaltar que
muitos gays e lésbicas são céticos em relação ao orgulho gay, acreditando que
perderam a função anterior de uma campanha de direitos humanos, transformando-se
num mero carnaval <span class="MsoHyperlink"><a href="https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%93%D0%B5%D0%B9-%D0%BF%D0%B0%D1%80%D0%B0%D0%B4#%D0%9A%D1%80%D0%B8%D1%82%D0%B8%D0%BA%D0%B0_%D0%B2%D0%BD%D1%83%D1%82%D1%80%D0%B8_%D0%9B%D0%93%D0%91%D0%A2-%D1%81%D0%BE%D0%BE%D0%B1%D1%89%D0%B5%D1%81%D1%82%D0%B2%D0%B0">[<span lang="RU" style="mso-ansi-language: RU;">7</span>]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ao mesmo tempo, não basta apenas permanecer em
silêncio no Ocidente, as figuras públicas são obrigadas a apoiar em voz alta os
ideais da sodomia, caso contrário, podem ser perseguidos. Como disse o filósofo
Slavoj Zizek, a diferença entre autoritarismo e totalitarismo é a seguinte: o
regime autoritário lhe priva o direito de falar, o totalitário vai um passo
além, priva você do direito de permanecer em silêncio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na propaganda da sodomia, o Ocidente não se
limita ao território de seus países. Assim, por exemplo, o vice-presidente
Joseph Biden afirmou inequivocamente que os países que não ampliam os direitos
dos representantes da comunidade LGBT devem ser responsabilizados por sua
"desumanidade". <span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.washingtonpost.com/opinions/joe-biden-americans-must-stand-with-lgbt-people-around-the-world/2017/05/16/3d42d360-3a51-11e7-8854-21f359183e8c_story.html?noredirect=on&utm_term=.b5cf4a7e71df">[<span lang="RU" style="mso-ansi-language: RU;">8</span>]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda da sodomia
no Ocidente<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nos cartazes publicitários americanos, os
heterossexuais são exibidos como uma minoria chata e atrasada. No Brasil,
pessoas com uma visão tradicional de família são descritas como “caretas”,
“retrógradas” e até mesmo como “preconceituosas e racistas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://3.bp.blogspot.com/-uue65pqeu8w/W4MZ2429KDI/AAAAAAAAC7I/YCSIpof2L-IiaOoWJ32Vn0fGnDKNBtS1gCLcBGAs/s1600/444px-Getero.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="444" height="400" src="https://3.bp.blogspot.com/-uue65pqeu8w/W4MZ2429KDI/AAAAAAAAC7I/YCSIpof2L-IiaOoWJ32Vn0fGnDKNBtS1gCLcBGAs/s400/444px-Getero.jpg" width="296" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Cartaz de propaganda homossexual norte-americano: o casal heterossexual é mostrado como retrógrado, "fora de moda", careta, enquanto as lésbicas são apresentadas como mulheres formosas, ardentes</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os sodomitas no Ocidente lutam há muito tempo
não por seus direitos, mas pelo direito de punir os “hereges” que não
compartilham os seus valores sodomitas. Os homossexuais se tornaram uma classe
privilegiada. Eles penetraram nos círculos dominantes e sistematicamente
reformulam as leis locais para suas próprias necessidades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A procissão vitoriosa da homossexualidade
estava de acordo com a Teoria de Overton sobre a "janela de
oportunidade". No início o assunto começou a ser discutido, depois foi
transferido do radical para o tópico possível. Eles criaram nomes tolerantes
para os sodomitas e intolerantes para pessoas comuns, políticos comprometidos e
figuras do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">show business</i> para o
público. Nos anos 80, praticamente todas as estrelas da música falavam
abertamente sobre sua bissexualidade, desta ceara vem nomes como Madonna, David
Bowe, Mick Jagger, Cazuza e outros. Centenas, senão milhares, de revistas sobre
bandas de rock tornaram-se a “Bíblia” de milhões de jovens no Brasil. Bandas
decadentes e satanistas eram sempre apresentadas como algo “jovem”, “moderno”,
capaz de responder à sua ansiedade, depressão ou mesmo alimento espiritual, uma
forma de chegar ao transe, ao nirvana, inclusive com meios utilizados há muito
templo pelos pagãs, as drogas alucinógenas. O florescimento da “cultura gay” invariavelmente
caminhou lado a lado com a explosão das drogas psicotrópicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Como resultado, os sodomitas receberam não
apenas status legal, mas também poder significativo, em especial após a queda
da União Soviética. Como afirma o jornalista marxista-leninista e cristão
Konstantin Syomin, logo após a queda da URSS, os países ocidentais rapidamente
se esforçaram para promover em escala internacional a ideologia da sodomia,
como base ideológica da sociedade pós-moderna capitalista, a ideologia do
sistema<span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=LPr8VrA6Rms">[9]</a></span>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/LPr8VrA6Rms/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/LPr8VrA6Rms?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Incentivos aos
sodomitas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os homossexuais do Ocidente recebem benefícios
significativos. Por exemplo, o Pentágono recentemente expandiu a lista de
benefícios para os sodomitas militares. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://podrobnosti.ua/887426-pentagon-rasshiril-spisok-lgot-dlja-geev.html">[10]</a></span>
Na Alemanha, como resultado da revisão da questão da concessão de benefícios a
"cônjuges" sodomitas, a decisão do tribunal constitucional alemão de
6.06.2013 concedeu benefícios fiscais semelhantes aos que têm famílias normais.
Neste caso, a decisão foi tomada retroativamente e está em vigor desde 1º de
agosto de 2001. Como resultado, 34 mil chamadas "parcerias homossexuais
registradas" tiveram direito a um reembolso de impostos em média de 1300
euros por ano, incluindo o período que passou desde 2001. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.gayby.net/news/2012-08-30-6509">[11]</a></span>
<span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.rosbalt.ru/main/2013/06/07/1138169.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+rosbalt+%28%D0%98%D0%BD%D1%84%D0%BE%D1%80%D0%BC%D0%B0%D1%86%D0%B8%D0%BE%D0%BD%D0%BD%D0%BE%D0%B5+%D0%B0%D0%B3%D0%B5%D0%BD%D1%82%D1%81%D1%82%D0%B2%D0%BE+%D0%A0%D0%BE%D1%81%D0%B1%D0%B0%D0%BB%D1%82%29">[12]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O Credit Suisse, notório na Rússia pelo seu
impreciso Global Wealth Report, lançou uma classificação especial de sodomitas
amigáveis em 2013. Assim, os "blue chips" têm um interesse direto em
todos os sentidos para apoiar a sodomia na equipe: isso afeta positivamente o
valor de suas ações. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://tass.ru/ekonomika/693626">[13]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-zSa1kVBURnc/W4Ma7rWzC8I/AAAAAAAAC7U/XZkCyj1tbGA1sODVvEVmwtzY8y-8AqQLgCLcBGAs/s1600/banco-do-brasil-paulo-gustavo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="864" height="185" src="https://2.bp.blogspot.com/-zSa1kVBURnc/W4Ma7rWzC8I/AAAAAAAAC7U/XZkCyj1tbGA1sODVvEVmwtzY8y-8AqQLgCLcBGAs/s320/banco-do-brasil-paulo-gustavo.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Sodomita assumido, o travesti "Dona Hermínia" tornou-se o garoto propaganda do Banco do Brasil SA</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A maioria das grandes empresas do
Ocidente prescreve em suas regras internas uma atitude particularmente
cuidadosa em relação aos homossexuais. Além disso, <span lang="PT-BR">evita-se demitir </span>os sodomitas no
Ocidente<span lang="PT-BR">, pois isso pode
custar milhões de dólares</span>. Assim, em 2010, os dez litígios mais
importantes sobre a demissão de gays custaram às empresas US$ 346 milhões. <span class="MsoHyperlink"><a href="https://lenta.ru/articles/2014/01/17/companiesforlgbt/">[<span lang="PT-BR">14</span>]</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
No momento, muitos países do mundo
já legalizaram o casamento entre pessoas do mesmo sexo. A lista desses países
inclui: Argentina, Bélgica, Brasil, Grã-Bretanha, Dinamarca, Islândia, Espanha,
Canadá, Holanda, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Uruguai, França, Suécia,
África do Sul. Vale ressaltar que os casamentos entre pessoas do mesmo sexo não
são registrados em toda a Austrália <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.news.com.au/national/act-legalises-samesex-marriage/story-fncynjr2-1226744362166">[<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">15</span>]</a></span>, mas apenas em
alguns estados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O principal redator de uma publicação sodomita
virtual na Rússia, Eduard Mishin, recebeu várias ordens e condecorações de
organizações de propaganda da sodomia no Ocidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em alguns países da União Europeia são
concedidos vistos de asilo político para sodomitas que aleguem perseguição na
Rússia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Destruição </b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">da</span> família tradicional<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em alguns países, projetos <span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">de lei </span>que excluem os termos
"pai" e "mãe" dos documentos oficiais já <span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">estão sendo discutidos</span>. Nos passaportes
dos cidadãos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, os termos <span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">neutros</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“genitor 1” e “genitor 2” </span>aparecerão
em breve. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://mr7.ru/articles/83772/">[<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">1</span>5]</a></span> <span class="MsoHyperlink"><a href="https://ria.ru/authors/20110120/324009123.html">[16]</a></span>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nas escolas da Lituânia, a partir
de 2013, as palavras "mãe e pai" também começaram a ser abandonadas.
Em vez destes conceitos "ultrapassados", <span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">foram</span> introduzidos os termos "<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">genitor</span> I" e "<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">genitor</span> II". <span class="MsoHyperlink"><a href="https://lenta.ru/news/2013/12/16/lithuania/">[<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">17</span>]</a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/b0_-LXgfWqs/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/b0_-LXgfWqs?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em setembro de 2013, o parlamento italiano
jurou publicamente a lealdade aos ideais da sodomia. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://lesbiru.com/2013/09/m5s-kiss/">[18]</a></span> Os parlamentares
abraçaram-se e beijaram-se intensamente, bem no prédio do parlamento e em
frente às câmeras de televisão. Pouco antes dessa orgia ritual em grande escala, o
ex-governante da Itália Silvio Berlusconi, conhecido em particular por sua
heterossexualidade notável, foi denunciado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda do
homossexualismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O símbolo da vitória da ideologia de Sodoma são
os desfiles gays e procissões similares, que na maioria tomam a forma de uma
procissão, de um carnaval, sem quaisquer slogans políticos sobre a observância
dos direitos dos gays. Tal desfile radicalmente difere de qualquer manifestação
de direitos humanos, pois não persegue qualquer objetivo (exceto o de propaganda
da sodomia). O desfile gay no Ocidente não parece com uma aglomeração de
pessoas ofendidas e oprimidas, ele é uma demonstração de força.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A homopropaganda descreve os gays como vítimas
fracas e indefesas que supostamente não são capazes de agressão sexual,
especialmente em relação às pessoas heterossexuais. No entanto, este não é o
caso. Por exemplo, as autoridades de San Diego forçam os bombeiros a participar
da parada gay. Os bombeiros recusam, porque estão sujeitos a assédio sexual e
insultos. Uma unidade de bombeiros processou as autoridades da cidade e o outro
recusou-se a participar do bacanal. [<span class="MsoHyperlink"><a href="https://lenta.ru/news/2008/09/17/firefighters/">19</a></span>]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Mas, por anunciar valores tradicionais, você
pode ser multado. Isso aconteceu a dezenas de milhares de parisienses que, em
protesto, vestiram roupas com a imagem de uma família normal (símbolo de
apoiadores de casamentos tradicionais) depois que o Senado francês aprovou uma
lei que oficialmente permite famílias do mesmo sexo e lhes dá o direito de
adotar crianças. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.lefigaro.fr/actualite-france/2013/04/08/01016-20130408ARTFIG00579-proces-verbaux-en-serie-pour-le-port-du-sweat-shirt-de-la-manif-pour-tous.php">[20]</a></span>
Depois que o presidente François Hollande assinou esta lei, vestir uma camiseta
com o símbolo do movimento dos opositores da lei "Casamento para
Todos", perto do Palácio do Eliseu, causou a detenção de quem as usava e
de várias pessoas ao seu redor. <span class="MsoHyperlink"><a href="http://www.lefigaro.fr/actualite-france/2013/05/09/01016-20130509ARTFIG00337-des-jeunes-portant-le-sweat-shirt-de-la-manif-pour-tous-interpelles-a-paris.php">[21]</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Konchita Wurst, o
“pai” de Pablo Vittar<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Brasil é conhecido por muitos o nome do
sodomita Pablo Vittar. Alguns até imaginam que se trata de um projeto original,
“genuinamente brasileiro”, porém, ele é apenas uma versão tosca pré-fabricada
pela grande mídia do sodomita austríaco de origem turca “Kochita Wurst”,
lançado durante o concurso musical europeu “Eurovisão”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://4.bp.blogspot.com/-vxon9BtygbQ/W4MbpyVLRuI/AAAAAAAAC7c/QtdxDWQjtFcPnDESNnmE8OU895z06eatQCLcBGAs/s1600/conchita_wurst_drag_queen_cantora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="563" data-original-width="1000" height="180" src="https://4.bp.blogspot.com/-vxon9BtygbQ/W4MbpyVLRuI/AAAAAAAAC7c/QtdxDWQjtFcPnDESNnmE8OU895z06eatQCLcBGAs/s320/conchita_wurst_drag_queen_cantora.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O travesti austríaco Conchita Wurst transformou-se em um símbolo da União Europeia no concurso musical televisivo Eurovisão</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O sinal mais poderoso para toda a comunidade
mundial de pervertidos sexuais foi a vitória na Eurovisão do travesti austríaco
Thomas Neuwirth, mais conhecido sob o pseudônimo de Conchita Wurst. <span class="MsoHyperlink"><a href="https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%9A%D0%BE%D0%BD%D1%87%D0%B8%D1%82%D0%B0_%D0%92%D1%83%D1%80%D1%81%D1%82">[22]</a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ao contrário de outros artistas que no palco se apresentam como mulheres, a orientação sexual de Thomas Neuwirth é o
homossexualismo, além do mais, ele assumiu isso antes de participar de concursos
de música e ganhar fama e nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Thomas atuou na Eurovisão como uma mulher barbada.
Ao contrário de muitos humoristas que se apresentam vestidos de mulher, sua
imagem não era cômica, mas erótica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A sua vitória na Eurovisão foi determinada pela
votação dos países, então pode-se argumentar que a imagem homossexual de Thomas
foi escolhida pela Europa como o principal ponto de referência cultural para o
futuro próximo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Numa entrevista com a cantora russa Polina
Gagarina, um jornalista turco perguntou por que ela não cantava sobre
relacionamentos homossexuais, a russa afirmou que suas canções são sobre amor
para todos, mesmo assim foi tida por “homofóbica” em várias manchetes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Perseguição a
heterossexuais no Ocidente<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Slavoj Zizek determinou com precisão a
diferença entre os dois tipos de ditadura: "O regime autoritário priva
você do direito de falar, o totalitário dá um passo além, ele priva você do
direito de permanecer em silêncio".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Ocidente, simplesmente não se pode calar-se.
As pessoas que não querem ter nada a ver com a sodomia são vítimas de assédio:
muitas vezes perdem o emprego, às vezes até recebem casos criminais. O próprio
filósofo Stanislav Zizek foi acusado em mais de uma oportunidade de “homofobia”
por se recusar a apoiar a causa dos pervertidos sexuais. O ator brasileiro
Bruno Gagliasso, famoso ativista pró-gay, foi acusado de “homofobia” por causa
de piadas feitas no Twitter com a figura do Papai Noel, isso levou uma empresa
a romper o contrato com ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://2.bp.blogspot.com/-j0ol4a3MI-g/W4McdbxEvtI/AAAAAAAAC7o/6P9TSjYvjes7GkIw6YCbPAirFQkBSPOHgCLcBGAs/s1600/img-20180705-wa0118.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="734" data-original-width="1075" height="218" src="https://2.bp.blogspot.com/-j0ol4a3MI-g/W4McdbxEvtI/AAAAAAAAC7o/6P9TSjYvjes7GkIw6YCbPAirFQkBSPOHgCLcBGAs/s320/img-20180705-wa0118.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Apesar de ser um ativista da ideologia da Sodomia, que já chegou a interpretar um sodomita, nada impediu o assédio moral de ativistas da sodomia ao ator global Bruno Gagliasso, que devido a "raides gays" perdeu seu contrato com o Banco Itaú</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Geralmente convém afirmar que, no Ocidente, a
sodomia é inequivocamente aceita e apoiada pela sociedade. Na verdade, isso não
é verdade. As manifestações contra a implantação da sodomia às vezes reúnem até
um milhão de participantes, <a href="http://pravoslavie.ru/58810.html">[23]</a>
em muitos desses protestos, os manifestantes ocidentais pedem aos seus governos
que adotem a Rússia como exemplo de política em relação aos sodomitas. <a href="https://politikus.ru/v-rossii/12548-vnezapno.html">[24]</a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Estudo da sodomia à
força para crianças<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na Alemanha, a sodomia é ensinada nas escolas,
e as crianças da escola não podem sequer recusar-se a frequentar tais lições. Caso
os pais impeçam os alunos a irem a tais aulas, eles são multados e, se não
tirarem as conclusões certas e persistirem na heresia da homofobia, são presos.
[68]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em 2013, mais de 90.000 residentes do estado
alemão de Baden-Württemberg assinaram uma petição contra um estudo detalhado da
homossexualidade nas escolas. As autoridades locais não consideraram a petição.
Em vez disso, um processo penal foi iniciado contra o iniciador da petição. <a href="https://www.inopressa.ru/article/09Jan2014/zeit/60.html">[25]</a> <a href="https://russian.rt.com/article/20800">[26]</a> <a href="https://www.alexej-schmidt.de/2014/01/blog-post_17.html">[27]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Participação forçada
em ritos homossexuais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nos Estados Unidos, a recusa de fazer um bolo
para </span>o "casamento" de sodomitas resultou num processo contra um confeiteiro.
Jack Phillips, proprietário de uma padaria no Colorado, adepto dos valores
tradicionais, disse que não tem nada contra o homossexualismo, e que ele estava
disposto a fazer bolos para qualquer pederasta, mas participar da preparação do
"casamento pederasta" não é algo permitido por suas crenças. O
tribunal decidiu que Phillips havia violado a lei e exigiu que se "reconciliasse"
com os sodomitas. <a href="http://topnovosti.com/news/16105-amerikanets-otkazalsya-pech-tort-dlya-gej-svad-by-iz-za-svoih-ubezhdenij">[29]</a>
Outro exemplo nos EUA. Em Oregon, na cidade de Grimshaw, um jovem casal
Christian Aaron e Melissa Klein, proprietários de uma confeitaria Sweet Cakes
by Melissa, se recusou a fazer um bolo de casamento para um casal de lésbicas, uma
vez que Klein acredita que o casamento LGBT é um grave pecado contra Deus e aqueles
que participam do casamento LGBT serão esquecidos por Deus. Como resultado,
este par de lésbicas macabro processou os jovens confeiteiros, e como resultado
do tribunal, Aaron e Melissa Klein foram forçados a pagar 35 000 dólares em
multas por discriminação por trazer a este par de pervertidos um trauma. Como
resultado, Klein perdeu negócios. Aaron foi trabalhar para um serviço de
limpeza urbana, como gari, e sua esposa ficou sem trabalho. Eles e seus filhos foram
ameaçados com a falta de moradia, porque eles têm que pagar a maior multa
pecuniária aplicada a eles pelo tribunal, que eles não têm como pagar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Raides-gays<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Qualquer acontecimento que os sodomitas
considerem “abusivos” para si próprios ou violem os seus “direitos” podem se
tornar alvo de um ataque de homossexuais (“gay-raids”), no qual durante o
evento os participantes do evento são agredidos, ameaçados e insultados,
inclusive com a propaganda massiva do homossexualismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Brasil, o discurso de um militante
anti-imperialista do Irã, um mulá, foi abafado por milhares de homossexuais que
disseminavam frases e atitudes de ódio contra o Irã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na rede social Facebook e em serviços de
mensagem como o Whatsapp, frequentemente hordas de homossexuais se organizam em
grupos compostos por centenas de pessoas (em certos casos bots de “centros de
telemarketing”) para denunciar em massa toda e qualquer página identificada
como “homofóbica”, ou todo e qualquer perfil que fale contra a propaganda do
homossexualismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A página do Facebook da Embaixada Russa é
constantemente bombardeada de mensagens escritas por sodomitas condenando a
Rússia. Qualquer comentário na rede social Facebook com a presença de
comentários e opiniões negativas sobre o homossexualismo frequentemente é
marcada por raides-gays, nas quais um pregador da sodomia marca pelo menos 3
outros pregadores, de modo a tentar “ganhar no grito” e desmoralizar o
adversário, criando uma impressão de hegemonia e assim influenciando as demais
opiniões. <o:p></o:p></span><br />
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span>
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Muitos grupos denominados "Antifascistas" (a despeito de não existirem mais países que adotam o fascismo) ameaçam, perseguem e mesmo atacam fisicamente aqueles que eles alegam serem "fascistas", isto é, pessoas que se recusam a aceitar a ideologia da sodomia. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda da sodomia
em Belarus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Na República de Belarus o poder oficialmente
condena a sodomia. Assim, em 2012, ainda antes da Rússia, o presidente
bielorrusso Aleksandr Lukashenko pronunciou: “é melhor ser ditador do que ser
veado” (lutsche byt diktatorom chem golubym). </span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=PIeDWbXDbrY">[30]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No entanto, em outubro de 2013, Belarus foi
ameaçada pelos sodomitas: se a televisão bielorrussa não exibir o vídeo
inteiramente com o travesti barbudo austríaco, a Bielorrússia ficará privada do
direito de participar na Eurovisão durante vários anos. <a href="https://www.newsru.com/world/18oct2013/trans.html">[<span lang="RU" style="mso-ansi-language: RU;">31</span>]</a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda da sodomia
na Geórgia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Embora o povo georgiano tenha aceito com
alegria o presidente indicado pelos americanos, Mihail Saakashvili, os
americanos ainda não conseguiram forçar a Geórgia a substituir a ortodoxia pelo
homossexualismo.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Todas as tentativas de realizar uma marcha
homossexual na Geórgia (a chamada "parada gay") foram imediatamente
interrompidas por cidadãos indignados, enquanto emissários alemães da sodomia
foram espancados e atirados em um rio na Geórgia. <a href="http://newsland.com/user/4297717140/content/nemetskie-gei-poznali-gruzinskoe-gostepriimstvo/4226975">[<span lang="RU" style="mso-ansi-language: RU;">32</span>]</a> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma menção especial merece uma carta aberta ao
conselheiro da UE da <i style="mso-bidi-font-style: normal;">intelligentsia</i>
georgiana, que foi publicada em 2013. <a href="http://pravoslavie.ru/65190.html">[<span lang="RU" style="mso-ansi-language: RU;">33</span>]</a> A carta afirmava que,
apesar da tolerância georgiana e da hospitalidade georgiana, o povo georgiano
não pretende se curvar diante dos sodomitas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Numa “pegadinha” feita em Tblisi pelo coletivo
Rakamakafoo, capital georgiana, um ator que pretende “cantar” homens georgianos
em pleno centro da cidade, é atacado em mais de uma oportunidade até a produção
ajuda-lo. Numa tentativa, um homem ameaça o suposto homossexual com uma faca
que ele carrega em sua jaqueta. É assim que no país de Stalin os homens respondem
às provocações de pederastas ousados. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=l7Gqp7nKCPI">[34]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda da sodomia
no Azerbaijão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Durante a época soviética, a República
Socialista Soviética do Azerbaijão, de cultura muçulmana, antes mesmo da Rússia,
punia legalmente a sodomia, era a única república cujo Código Penal punia a prática mesmo
que essa fosse praticada por um homem com uma mulher (o que evidentemente dependia da denúncia desta).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Num experimento social, um ator apanhou sempre
que tentou aliciar homens, alegando que “procurava um namorado” em Baku. O ator, que
depois revelou que era armação, elogiou o povo azeri por tal reação. O vídeo
recebeu um grande número de positivações.</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;"><a href="https://www.youtube.com/watch?v=gCKdCjerMSU">[35]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Propaganda da sodomia
na mídia e na internet<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Muitas organizações de TI influentes são
controladas por sodomitas ou simpatizantes. Por exemplo, o líder dos sodomitas <a href="https://www.iphones.ru/iNotes/296835">[36]</a> Tim Cook é agora gestor da
poderosa Apple Inc. e o chefe da rede social Facebook, Mark Zuckerberg, não só
não esconde a sua simpatia pelos sodomitas, como também também leva a marchas
sodomitas de São Francisco um comboio de funcionários da empresa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homossexuais não hesitam em usar abertamente a sua
posição oficial para manipular a opinião pública.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Stuart Gibson, um sodomita, usou-se do serviço Twitlonger,
em janeiro de 2014, para oficialmente proibir o ator russo Ivan Ohlobystin por
suas declarações homofóbicas. <a href="https://spbdnevnik.ru/news/2014-01-15/sozdatel-Twitlonger-biseksual-styuart-gibson-otpravil-ivana-okhlobystina-v-ban/">[37]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Facebook é mais do que conhecido que
ativistas da sodomia usam fakes para influenciar resultados e opiniões sobre o
assunto. Muitos dedicam-se ao monitoramento de centenas, senão milhares de
páginas com posições contrárias à ideologia de gênero, ainda que esse não seja
o seu foco, difamam e caluniam usuários e até monitoram seus dados pessoais na
rede social Linkedin para, por meio de denúncias, levar à demissão de
funcionários não alinhados à ideologia de Sodoma.<br />
<br />
Um canal pró-Rússia do Youtube, “Russificando”, foi retirado do ar quase que
logo após a postagem de um vídeo com a posição de seu fundador contrárias à
onda de ódio dos sodomitas militantes contra a Rússia. Embora o canal possuísse
mais de 200 vídeos sobre a Rússia filmados em diferentes cidades, com quase 5
mil inscritos, ele foi definitivamente eliminado. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=GE5bke0qqT4">[38]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No fórum do videojogo online mundialmente
famoso “World of Warcraft”, grupos LGBT questionaram a Blizzard Entertainment,
que produz o jogo, sobre a ausência de “personagens LGBT”. De acordo com a
empresa, quando se trata de personagens “isso poderia ser verificado num futuro
próximo”. Diversos fóruns e até páginas foram dedicados a supostos personagens
“gays” na trama de World of Warcraft com o fim de promover a ideologia de
gênero e a sodomia. <a href="https://www.mmo-champion.com/content/2524-Blizzcon-2011-WoW-Open-Q-A">[39]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nem mesmo videojogos ficam de fora do alvo dos
militantes pederastas.</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com o canal de avaliação de conteúdo
midiático da Rússia “Nautchi horoshemu”, que atua com base nos valores da
família tradicional (isto é, homem e mulher), pelo menos três jogos
mundialmente famosos promovem o homossexualismo em seu conteúdo, Dragon Age,
The Sims e Mass Effect. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=h_ts-5lAiFY">[40<span lang="EN-US" style="mso-ansi-language: EN-US;">]</span></a> <a href="https://www.youtube.com/watch?v=LEL0ZMO-DMc">[41]</a> As companhias
BioWare e Eletronic Arts (EA) foram reconhecidas como os melhores locais de
trabalho para pervertidos sexuais. Seu quadro de funcionários não apenas tem um
grande número de funcionários gays, como também participa oficialmente das
paradas do “orgulho gay”, o que gerou protestos por parte de grande parte de
seus clientes em fóruns de seus produtos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A propaganda da
sodomia leva a um aumento de sua prática<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Estudos sociológicos modernos mostram
claramente que a propaganda de sodomia não se dedica apenas a "proteger os
direitos das pessoas LGBT", mas também à propagação da sodomia na
comunidade e ao envolvimento nela daqueles que outrora não participariam dela.
Ela ainda leva à dúvida sobre a sexualidade da pessoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em 2015, o centro de pesquisa britânico YouGov
realizou uma pesquisa sobre a identidade sexual dos residentes britânicos. 89%
dos britânicos disse que eles são heterossexuais, 6% se declararam
homossexuais, 2% - bissexual, 1% - outra coisa, 3% - não respondeu. No entanto,
quando os sociólogos sugeriram ao entrevistado dar uma avaliação absoluta e
relativa em uma escala de 0 (heterossexual absoluto) a 6 (homossexualidade
absoluto), descobriu-se que como "totalmente heterossexuais" já não
havia mais 89, mas 72% dos britânicos, como totalmente homossexuais 4%, e até
19% acreditam que são "algo intermediário". E se 88% dos “totalmente
heterossexuais” tinham em média mais de 60 anos, somente 46% dos entrevistados
na faixa de 18-24 considerava-se “totalmente heterossexual”. Assim, sob a
influência de prevalecente nos últimos 20-30 anos, uma cultura de tolerância e de
cultura parcialmente gay dos jovens britânicos permitiram experimentos
homossexuais e dúvidas sobre a própria identidade sexual. O aparecimento de uma
diferença de 17% entre os idosos e a geração mais jovem não pode ser explicado
claramente por qualquer outra coisa que não seja a propaganda gay. <a href="http://politrussia.com/society/evropeyskie-sotsiologi-unichtozhili-607/">[43]</a>
<a href="https://d25d2506sfb94s.cloudfront.net/cumulus_uploads/document/7zv13z8mfn/YG-Archive-150813-%20Sexuality.pdf">[44]</a>.
Ao mesmo tempo, outros estudos mostram que o número de homossexuais absolutos
não está crescendo, aumenta apenas o número de pessoas dispostas a copular com
ambos os sexos. <a href="https://www.theatlantic.com/health/archive/2016/04/gay-brothers/480117/">[45]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">- </b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">MÉTODOS DE PROPAGANDA HOMOSSEXUAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os sodomitas conduzem ativamente atividades
"educativas" tanto na Internet quanto fora dela. Eles desenvolveram
todo um arsenal de técnicas destinadas</span> a garantir-lhes a vitória na guerra da informação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Guerra linguística<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Brasil, uma das batalhas indiscutivelmente
vencidas pelos militantes da sodomia foi a batalha linguística. Até os anos 90
o termo “gay” jamais aparecia em nenhum escrito ou referência artístico
cultural. Antes disso empregava-se os termos “sodomita”, “pederasta”. O Código
Penal Militar do Exército Brasileiro descreve o “crime de pederastia”, se
praticado dentro de organização ou estabelecimento militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">De acordo com o artigo 235 do Código Penal
Militar, é crime, com pena de detenção de seis meses a um ano, "praticar,
ou permitir o militar que com ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou
não, em lugar sujeito a administração militar".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ensinou o Professor Hélio Gomes(Medicina Legal,
18ª edição, pág. 454) que o homossexualismo masculino é também chamado
uranismo(congênito) e pederastia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homossexuais também eram assim chamados até os
anos 90, ou noutras hipóteses em termos populares e regionais como “bicha”,
“fresco”, “boiola”, “baitôla”, “pacosa”, “marreco”, “maricas”. Enfatize-se que
nos países hispanófonos é usado o termo similar “mariconzon”, “maricas” ou
“puto”. Em nenhum desses lugares esses termos têm uma conotação positiva.<br />
<br />
A partir dos anos 80, homossexuais dos EUA passaram a usar o termo “gay”, que
em tradução significa “alegre”, “despreocupado”, “vivaz”, “teatral”. Nos EUA
até existe o sobrenome “Gay”, como o de Peter Gay. Assim, passaram a chamar de
“gay” o homossexual masculino. Hoje, “gay” não é apenas um homem, mas um ser
dotado de autoconsciência de sua homossexualidade, membro de toda uma
subcultura (assim como emos ou punks), comunidade ou organização, um
“combatente por seus direitos civis”. Nos últimos tempos os propagandistas da
pederastia têm feito um esforço para descrever “gay” como sendo “as good as you”
(tão bom quanto você). Assim, os homossexuais usam e abusam da esperteza,
empregam exclusivamente o termo “gay” em sentido positivo: “artista-gay”,
“escritor-gay”, “compositor-gay”, “festival-gay” ou “filme-gay”. Porém, são
radicalmente contrários ao uso de termos como “estupro-gay”, “maníaco-gay”,
“assassino-gay” ou “pedófilo-gay”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Assim, os sodomitas usam termos da língua
inglesa para dar a uma mesma coisa um outro significado, evidentemente
positivo, é um truque linguístico muito antigo. Também referem-se à sua prática
hedonista como “amor entre os iguais”, dentre outros eufemismos que não passam
de truques para ludibriar quem poderia por ventura opor-se à sua ideologia
danosa e individualista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os pederastas ficam completamente enfurecidos
se chamados pelos termos tradicionais “pederasta” ou “sodomita”, que
aparentemente soa como o pior insulto para eles. Eles preferem o termo “LGBT” e
em vez de “homossexualismo” insistem no uso de “homossexualidade”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Integrantes pró-Ocidentais do Google Translator
modificaram a tradução do termo “homossexualismo” de outras línguas para
“homossexualidade”, algo constatado em mais de uma oportunidade na preparação
desse artigo. Alguns militantes LGBT defendem o uso exclusivo do termo
“homoafetividade”. Que palavra deveria ser usada até hoje integra um amplo
debate nas academias, alvo de dissertações e até concursos de monografia,
inclusive em prejuízo de outros trabalhos acadêmicos e monográficos que
poderiam contribuir para a sociedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No Brasil, a ABLGBT (Associação Brasileira de
Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), fundada em 1995, atualmente
presidida pelo travesti Simmy Larrat, dita as normas a serem usadas pelos
jornalistas brasileiros, por exemplo, sempre que um sodomita morre em
consequência da sua contração do vírus HIV (AIDS), de alguma outra DST ou de
câncer anal, ocorrências comuns neste meio, procura-se mencionar uma outra
doença para encobrir a principal razão, “gripe”, “infecção” ou alguma outra
doença. É ela que dita o uso de termos politicamente corretos como “relação
homoafetiva”, “homossexualidade”, “LGBT” (em vez de pervertidos), dentre outros,
impostos inclusive a magistrados da maior instância legal brasileira, o STF <a href="https://politica.estadao.com.br/blogs/roldao-arruda/gays-sugerem-termos-politicamente-corretos-ao-stf/">[46]</a>,
e claro, a jornalistas <a href="https://unaids.org.br/wp-content/uploads/2015/09/Manual-de-Comunica%C3%A7%C3%A3o-LGBT.pdf">[47]</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os sodomitas chamam todos os seus opositores de
“homofóbicos”. O termo homofobia foi criado pelo psiquiatra George Weinberg, no
livro Society and the Healthy Homosexual (New York, St, Martin’s Press, 1972)
para designar um comportamento irracional, um complexo emocional que, no seu
entender, seria a causa da violência criminosa contra homossexuais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os militantes da sodomia, entretanto, ainda não
entraram num acordo sobre se existe ou não a homofobia como entidade clínica,
comprovada experimentalmente. Uns dizem que sim, outros que não. Afim de
confundir pessoas comuns, militantes da sodomia frequentemente fazem enquetes
ou entrevistas nas quais perguntam às pessoas comuns “o que fariam se eles
tivessem um filho heterossexual”. Militantes engajados empregam com mais
frequência o termo “heterossexual” para pessoas normais, os sodomitas inferem
que estes, “homossexuais”, estão em par de igualdade, seja no campo
linguístico, seja no campo médico, com pessoas normais. Vale lembrar que não se
usa o termo “não-sifílico” para pessoas que não portam a sífilis, ou
“não-aidético” para aqueles que não portam o vírus HIV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A expressão “orgulho gay” é usada com muita
frequência na língua portuguesa (nos demais países ocidentais usa-se a variante
inglesa “pride”), qualquer piquenique, protesto, piquete ou manifestação de
sodomitas é referida como “orgulho gay”, ou “orgulho LGBT”. De acordo com o
dicionário Priberam de língua portuguesa, orgulho é “manifestação de alto
apreço ou conceito por alguém que se tem”, também é sinônimo de “altivez”,
“brio”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Assim infere-se que, para os sodomitas, o ato
libidinoso homossexual é considerado motivo de “orgulho”. O próprio Clodovil
Hernandéz, falecido deputado e estilista, sendo ele próprio de orientação
sexual não-tradicional, alegou certa vez que não existe “nada de orgulhoso em
praticar a sodomia”. Deste modo, aos olhos da sociedade, o homossexualismo é
exposto pelos sodomitas como motivo de orgulho e sentimento de superioridade
sobre a multidão heterossexual. <a href="https://www.youtube.com/watch?v=tv-SugXwClk">[48]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">Flexibilização do conceito
de família<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Um dos principais ramos do ativismo homossexual
é a flexibilidade do conceito de “família”. Ativistas LGBTs infiltrados em
órgãos de justiça de países ocidentais frequentemente fazem lobby para mudar o
direito de família. Em muitos desses países eles tiveram sucesso, influenciando
assim a legislação e a doutrina corrente de outros países. Durante a década de
2000, no meio jurídico brasileiro podia-se contar nos dedos o número de
juristas que se pronunciavam em prol dos “direitos LGBTs”, ao passo que hoje em
praticamente toda faculdade de direito há um “pregador da sodomia”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">No ano de 2015, uma grande festa foi organizada
pelos sodomitas para comemorar o apoio oficial da Casa Branca, então presidida
por Barack Obama, ao casamento gay. Hoje tornou-se moda, senão quase uma
obrigação apoiar os sodomitas para qualquer político que visa uma carreira de
sucesso. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Em alguns países já estão em curso projetos para abolir
em caráter oficial expressões como “marido” e “esposa” e em seu lugar “cônjuge
1 e 2”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">“Homossexualismo
enrustido”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Para desacreditar e seus oponentes, os
sodomitas geralmente empregam o seguinte método sofístico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">a) Todo mundo que não concorda com a ideologia da
sodomia é homofóbico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">b) Todo homofóbico é um pederasta enrustido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Conclusão: Se você discute com a gente isso quer dizer
que você é um pederasta que teme o seu “eu”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Aqui há dois grandes exageros. Em primeiro
lugar, a ideologia da sodomia, com suas paradas gays e conversão forçada da
dissidência para a sua fé, não é compartilhada até mesmo por muitos
homossexuais, que dizer então sobre pessoas normais</span>?<span lang="PT-BR"> Em segundo lugar, mesmo que uma pessoa
realmente não goste de homossexuais, isso não significa que ele seja um
homossexual enrustido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Da mesma forma, quem não gosta de ladrões nem
sempre é um ladrão enrustido, e quem não gosta de frango nem sempre é um frango
enrustido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Mas a grande mentira deste silogismo é a
negação do direito de autodeterminação da orientação sexual. De acordo com a
teoria de gênero, a sodomia pode "reduzir" a homossexualidade de
um indivíduo (ao reduzir a incerteza de gênero, pois se não gostou, então não é
homossexual). No entanto, do ponto de vista da antropologia tradicional, o ato
de sodomia voluntária em si é o critério que determina um sodomita, e nenhuma
característica da psique do oponente da sodomia faz dele um sodomita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">Racismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Céticos quanto à ideologia da sodomia são
frequentemente acusados pelos seus pregadores de “racismo”. A construção aqui é
a seguinte:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">a) Hitler perseguiu judeus, negros e homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">b) Você é contra os homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Conclusão: Você é nazista (geralmente aqui usam o termo fascista).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Aqui, um dos truques lógicos mais comuns é utilizado:
"O fazendeiro Chico gosta de repolho, coelhos adoram repolho. O fazendeiro
Chico é um coelho ".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Ainda, permanece o fato de que ser contra a
ideologia dos sodomitas e ser contra os homossexuais comuns são coisas
diferentes.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span lang="PT-BR">Afirmação da sodomia
de personagens notáveis</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">“- Você sabia que artista X era gay?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">- Sim, mas não é por isso que gostamos dele”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Para adicionar peso à sua ideologia, os
sodomitas frequentemente acrescentam em seu time pessoas aleatórias e até mesmo
opositores da sodomia. Por exemplo, as corredoras olímpicas russas Ksenia
Ryzhova e Tatyana Firova foram matriculadas na escola de defensores da sodomia
depois de terem se beijado publicamente durante a cerimônia de premiação. O
beijo foi interpretado como um protesto contra a lei "anti-gay" na
Rússia e pessoalmente contra Elena Isinbayeva, que teve a "imprudência" de apoiar
esta lei. [99] Logo após a repercussão na mídia internacional, ambas se
declararam como mulheres normais, uma delas casada e a outra noiva (hoje casada
com seu colega atleta, um homem). Na cultura russa, apesar de não ser comum, não é raro pessoas próximas se beijarem na boca, mesmo pessoas de sexos diferentes, em especial mulheres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Os sodomitas não hesitam em colocar o estigma
da homossexualidade em quase todas as personalidades históricas, causando a indignação dos admiradores destas personalidades. Para se dar conta disso,
basta entrar na linha do mecanismo de busca "<nome de="" hist="" pessoa="" qualquer="" rica=""> homossexual". Como afirma o ditado, “<i>todo famoso vira
homossexual depois que morre</i>”. Mesmo personalidades rústicas e valentes como o
cangaceiro Lampião, um símbolo do Nordeste, casado com a cangaceira Maria Bonita,
já foi descrito como “homossexual enrustido”. Para sustentar teses absurdas, homo-ativistas recorrem ao obscurantismo, "ele não assumia por que se o fizesse perderia o respeito da tropa", "não assumiu por que naquela época era tabu", "naquela época ele poderia perder a vida". Essas teses são sempre acatadas por professores universitários pederastas ou sem qualquer compromisso com uma pesquisa série e objetiva, fazendo da academia um templo obscurantista. </nome></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">De acordo com os pregadores da sodomia
os seguintes personagens eram homossexuais:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Pedro, o Grande era homossexual <a href="https://shkolazhizni.ru/@paz1966/posts/19929/">[100]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Ivan, o Terrível era homossexual <a href="http://queerhistory.blogspot.com/2010/08/ivan-iv-of-russia-ivan-terrible-russian.html">[101]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Stalin era homossexual enrustido <a href="http://www.gay.ru/science/history/russia/xx-xxi/stalin.html">[102]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Pushkin era homossexual <a href="https://shkolazhizni.ru/@uid54517/posts/52287/">[103]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Lermontov era homossexual <a href="https://www.lgbt.org.ua/lgbtruh/history/show_289/">[104]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Tolstói era homossexual enrustido <a href="http://infosmi.com/article/read/Seks_istorija_gosudarstva_Rossijskogo__Chast_II__Gomoseksualnyj_dnevnik_Lva_Tolstogo.html">[105]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Hitler era homossexual <a href="https://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo/ft0710200115.htm">[106]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Lincoln era homossexual <a href="https://noticias.uol.com.br/midiaglobal/nytimes/2004/12/16/presidente-abraham-lincoln-era-gay-diz-pesquisa.jhtm">[107]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Lenin era homossexual <a href="https://www.proza.ru/2012/10/01/1000">[108]</a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Obama é homossexual <a href="https://www.vice.com/sv/article/5gavex/this-man-has-proof-that-obama-is-gay">[109]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Pedro Álvares Cabral era homossexual enrustido <a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI184501-15518,00.html">[110]</a></span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">O infante Dom Henrique era homossexual <a href="https://www.dn.pt/artes/livros/interior/espanhol-revela-sexualidade-dos-herois-portugueses-1684414.html">[111]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Ricardo Coração de Leão era homossexual <a href="https://englishhistoryauthors.blogspot.com/2014/04/was-richard-lionheart-homosexual.html">[112]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Joana Darc era homossexual <a href="http://qspirit.net/joan-of-arc-cross-dressing-lgbtq/">[113]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Um sucesso foi obtido pelos sodomitas na
propaganda da sodomia do compositor Piotr Tchaikovsky. As supostas provas da
homossexualidade do grande compositor são muito duvidosas e vêm da mesma fonte.
<a href="https://moskalkov-opera.livejournal.com/678139.html">[114]</a> <a href="http://wiki.istmat.info/%D0%BC%D0%B8%D1%84:%D1%87%D0%B0%D0%B9%D0%BA%D0%BE%D0%B2%D1%81%D0%BA%D0%B8%D0%B9">[115]</a> <a href="http://korolev.news/news/?id=857">[116]</a> <a href="https://tovievich.ru/404.html">[117]</a> Mesmo os meios de comunicação respeitáveis e até oponentes
vocais da ideologia da sodomia já teriam falado com seriedade sobre a suposta
homossexualidade de Tchaikovsky, e os próprios sodomitas usam a música de
Tchaikovsky no acompanhamento habitual de suas atividades de propaganda. <a href="http://9tv.co.il/news/2013/08/10/156120.html">[118]</a>
No filme “V for Vendetta”, produzido pela dupla Watchowski, homens que
recorreram a cirurgia de mudança de sexo, em mais de uma oportunidade é tocada
a Abertura 1812, cujo tema da composição é a vitória sobre Napoleão. Os acordes
iniciais são uma versão instrumental do Tropário da Cruz, “Senhor, salve a sua
gente</span><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR">e abençoe o seu fruto”. Ainda um outro partidário dessa versão é o
homopropagandista e conhecido russófobo Dmitriy Kuzmi, poeta. Psicólogos e
psiquiatras estudaram a personalidade de Tchaykovskiy, refutando a versão de
que seria homossexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Mas, na verdade, trazendo o campo da lógica,
quais são as declarações feitas pelos apologistas do homossexualismo? Mesmo se
uma ou outra personalidade proeminente era realmente um homossexual, falar de
seus desvios sexuais pessoais nãos prova nenhum benefício hipotético da sodomia.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">Ao mesmo tempo os defensores da causa gay não
gostam de mencionar a homossexualidade de várias personalidades odiosas. Assim,
artigos da Wikipedia sobre um maníaco terrível, Igor Irtyshov, que brutalmente
estuprou e matou garotos num parque de São Petersburgo, foram persistentemente censurados por ativistas gays,
que tentaram remover informações sobre a sua homossexualidade, chegando assim
ao absurdo de dizer que o fato dele ocupar-se com a prostituição homossexual e o sexo das vítimas era irrelevante. Sodomitas frequentemente escondem o fato de
que maníacos assassinos frequentemente são homossexuais, como por exemplo o
“Cidadão Tchikatilo”, apelidado “Carniceiro de Rostov” e “Satanás”, um canibal,
pedófilo, necrófilo e pervertido sexual, o maior matador em série da história
da União Soviética.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Provocadores<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Os sodomitas usam ativamente
"<span lang="PT-BR">espantalhos</span>"<span lang="PT-BR"> para colocar</span> seus oponentes <span lang="PT-BR">sob</span> luz <span lang="PT-BR">desfavorável</span>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na vida real,<span lang="PT-BR"> “homossexuais infelizes” podem ser atacados por
marginais ordinários (que também atacariam heterossexuais desavisados), mas
essa ação, para o deleite de jornais sensacionalistas e, claro, do movimento
dos pervertidos, é imediatamente interpretada como um exemplo da opressão dos
sodomitas. O Fantástico, programa jornalístico da Rede Globo, apresentou o caso
de um jovem (normal) atacado por marginais com lâmpadas na Avenida Paulista. De
acordo com o jovem, sua preferência é por mulheres, mas ainda assim a
reportagem fez questão de alegar que a razão era “homofobia”.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Um dos principais objetivos da
manifestação pública da orientação homossexual e da realização de discursos
sodomitas (os chamados "desfiles gays") é justamente <span lang="PT-BR">provocar as</span> pessoas que não
aceitam a pederastia.<span lang="PT-BR"> Numa
procissão sodomita realizada no Brasil, um travesti procurou emular Jesus
Cristo na cruz, num claro sinal de desrespeito pela fé cristã que mereceu
protestos até de grupos pentecostais, que tradicionalmente não usam a cruz. Um "artista" militante da sodomia, o cantor Johnny Hooker, alegou num concerto que "Jesus era travesti". <a href="https://www.youtube.com/watch?v=9rEGrOcQlPw">[119]</a> Seu concerto recebeu dinheiro público para o seu financiamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na Internet, os sodomitas agem <span lang="PT-BR">com muito mais facilidade</span>:
eles agem como agentes duplos<span lang="PT-BR">
por meio de perfis falsos (fakes) </span>provocadores, espalhando declarações
no <span lang="PT-BR">estilo</span> "<span lang="PT-BR">viado tem que morrer</span>" (sic)<span lang="PT-BR">, ou “veado deveria ser queimado
vivo”, para que jornalistas sensacionalistas façam grande escândalo em torno de
citações aleatórias de redes social como “prova da intolerância” do povo
brasileiro e da necessidade da criações de leis em prol do <i>lobby gay</i> para “punir a homofobia”</span>.<span lang="PT-BR"> Artistas também empregam truques
nos quais seguram cartazes com os dizeres “Sou gay, você me abraça ou me mata”,
terceira, quarta ou quinta variante não há, nem mesmo a de ignorar o histrião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR">É desta maneira que eles procura</span>m
desacreditar seus oponentes<span lang="PT-BR">,</span>
em total concordância com a <span lang="PT-BR">T</span>eoria
de Overton, que prega que é possível legalizar qualquer ideia ou possibilidade, apresentando "janelas de possibilidades". <a href="https://oper.ru/news/read.php?t=1051613160">[120]</a><span lang="PT-BR"> </span><br />
<span lang="PT-BR"><br /></span>
<span lang="PT-BR">Para os pregadores homossexuais, se você não concorda com a sodomia, isso quer dizer que você quer
matar sodomitas.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Coerção para a sodomia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em alguns países ocidentais, as pessoas são
colocadas numa situação na qual devem se tornar homossexuais ou sofrer. Por
exemplo, na Inglaterra, os refugiados podem receber asilo caso se declarem como
homossexuais. No entanto, eles serão obrigados a provar seu compromisso com as ideias
de sodomia, por exemplo, apresentando vídeos caseiros. <a href="http://www.odnako.org/blogs/diktatura-menshinstv-bezhenci-v-britaniyu-dolzhni-dokazivat-svoyo-geystvo-lgbt-v-nyu-yorke-zakleymilo-gergieva-za/">[121]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No início de 2015, o jornal britânico The
Guardian informou que os proprietários do Canal 4 britânico foram forçados pela
sua liderança para aumentar até 2020 o número de empregados ou lésbicas de 2% a
6%, sob o pretexto de alinhamento "com a situação demográfica no
país" (além de não menos do que 20% dos funcionários devem ser negros,
asiáticos ou representantes de minorias étnicas, e 6% dos funcionários do canal
de TV devem ser portadores de necessidades especiais). A mídia escreve que os
jornalistas do canal britânico estão sendo forçados a mudar sua orientação para
não serem demitidos. Se estas condições não forem cumpridas, a liderança do
canal britânico está ameaçada com multas e privação de bônus financeiros.
Iniciativas similares anteriores foram propostas para outros grandes canais de
TV britânicos: BBC, ITV e Sky. <a href="https://vz.ru/news/2015/1/15/724418.html">[122]</a> <a href="http://aftershock.su/?q=node/280912">[123]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homossexualismo do
ponto de vista cotidiano<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Do ponto de vista do cotidiano, os sodomitas
são pessoas comuns com vícios absolutamente incomuns. Uma parte significativa
da sociedade brasileira refere-se aos sodomitas de forma neutra e até amigável:
há muitas pessoas decentes e dotadas de talento entre os homossexuais. Ao
mesmo tempo, a maioria absoluta dos brasileiros se opõe ao casamento gay, partindo
da premissa de que é um ataque à família tradicional<span class="MsoHyperlink"><a href="https://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/04/politica/1409867965_896347.html">[124]</a></span>.
No Brasil e em muitos países do Ocidente não há nenhuma lei que proíba a
concretização da prática sexual homossexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Atualmente, em todo o mundo, está havendo uma
nova onda de agressão contra homossexuais. Esse tipo de ódio é fomentado por
ativistas sodomitas que realizam ações provocativas para esse fim, com o
objetivo de mais tarde criar leis para a “proteção da comunidade LGBT”, por exemplo, no
Brasil, ativistas simpáticos à ideologia da sodomia pintaram um tanque da II
Guerra Mundial com tinta rósea, militantes homossexuais fazem performances nas
quais retiram um terço do ânus, inserem imagens de santos católicos na vagina,
expõem arte com “criança viada” e apelos de zoofilia ou picham monumentos de
nomes ligados à Rússia como o inventor do esperanto Zamenhoff com dizeres como
“seja viado” (sic); na Rússia, ativistas colocaram preservativos no Fogo Eterno<span class="MsoHyperlink"><a href="https://www.newsru.com/russia/24may2013/toljatti.html">[125]</a></span>,
usaram camisas formando o arco-íris em frente a crianças e policiais na Praça
Vermelha durante a Copa do Mundo da FIFA de 2018 e na Argentina dezenas de
lésbicas e feministas nuas atacaram cristãos indefesos em público. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Quanto mais se intensifica o ativismo
homossexual mais se intensifica a rejeição e ódio aos homossexuais, inclusive contra aqueles que não participam dessa militância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- TRUQUES USADOS PELA
PROPAGANDA LGBT<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><b>O mito do homossexualismo como norma</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Argumento nº 1</span></b><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">: homossexualidade animal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Este mito é baseado em um falso silogismo
categórico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Premissa 1: A homossexualidade animal está
presente na natureza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Premissa 2: Os animais são guiados por
instintos naturais, a natureza não erra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Conclusão: Então a homossexualidade não é um
erro diante da natureza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em diversas variações, esse silogismo é usado
como argumento para a legalização das relações LGBT, por exemplo, no famoso
caso Lawrence v. Texas, 2003. <a href="https://www.nytimes.com/2004/02/07/arts/love-that-dare-not-squeak-its-name.html">[126]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Embora a homossexualidade em animais seja
causada não só por fatores sociais <a href="http://news.bigmir.net/technology/151590">[127]</a>, comparar o homem, ápice da criação da natureza, com um animal, é um erro grotesco! Se alguém diz "Você está
agindo como um animal!" isso não é um elogio. No contexto das relações
sexuais, esta frase é dirigida principalmente aos homens que são propensos à
atenção sexual às mulheres de forma bruta, com a pretensão de dominar e/ou
praticar a poligamia em sua vida íntima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">En fim, no mundo dos animais, as seguintes
ações são comuns, mas elas não se encaixam nem mesmo nas ideias modernas de
moralidade e são consideradas como desvios psíquicos ou mesmo perversões. Aqui
estão apenas alguns exemplos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- O canibalismo sexual é a alimentação parcial ou
completa de uma fêmea do sexo masculino após ou em vez de acasalar. Os exemplos
mais famosos são as fêmeas do louva-deus e aranhas da espécie Viúva-Negra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A coprofagia não é apenas uma forma de
comportamento, mas também uma forma de perversão sexual. Comum em cães, gatos e
roedores (coelhos, lebres, chinchilas, porquinhos da índia), é menos comum em
elefantes e chimpanzés.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A necrofilia ocorre em roedores e aves, em
particular em patos. Este tipo de perversão sexual é difundido entre pessoas bem-sucedidas
nas artes, especialmente na música, literatura e cinema.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Nada impede que um dia alguém tente insistir na
legalização de tudo isso através do argumento de que "Os animais também o
fazem". Por exemplo, na Ucrânia já há tentativas de legalizar a coprofagia <a href="http://kopro.org/33/roditeli-ukrainskih-koprofagov-obratilis-k-deputatam-vr/">[128]</a>, existe até uma organização para
lutar pelos direitos e contra a discriminação da coprofagia como vício sexual.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Argumento nº 2: a
homossexualidade sempre existiu ao longo da história<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A parte principal das referências históricas à
homossexualidade referem-se apenas aos representantes dos estratos mais
elevados da sociedade - membros de famílias reais, aristocracia, o clero
(especialmente católicos) e intelectuais. Exemplos da prevalência da
homossexualidade entre as massas como sendo a norma não são dados por alguma razão, mas de
fato há exemplos <a href="https://ars333.livejournal.com/581343.html">[129]</a> em uma quantidade relativamente pequena - provavelmente
ele ainda encobre uma pequena parte da população. Sob as massas, entenda-se os
camponeses, os operários, os pobres, etc., que na França até o final do século
XVIII era chamado de Terceiro Estado. Estando a maioria da população, que quase
não tem privilégios em contraste com as primeiras classes (a nobreza) e o
segundo (o clero). Os sexólogo Wilhelm Reich (A revolução sexual) chamou de "homossexualismo de marinheiros" aquele que é praticado por pessoas miseráveis, sem condições de arcar com uma família ou mesmo um relacionamento com uma mulher, recorrendo ao homossexualismo para a satisfação de seus desejos sexuais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Até meados do século XX, a humanidade não
conhecia a propaganda massiva em favor da homossexualidade. A revolução sexual
do passado em favor da expansão do quadro da liberdade de relações sexuais
entre homens e mulheres, o desenvolvimento de sua homossexualidade foi um
efeito colateral. Isto se dá principalmente devido ao fato de que concorrer com
as mentes da moralidade tradicional só foi possível com o surgimento da cultura
de massas, da televisão, rádio e Internet, ou seja, a cultura de massa é a
espinha dorsal da propaganda LGBT moderna. Até então, a moralidade tradicional sempre
prevaleceu sobre a promiscuidade, por exemplo, no século XIX prevaleceu a
moralidade puritana, mas no Ocidente, apenas entre 1960-1970, triunfou a
chamada “revolução sexual”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ainda em relação à história, vale lembrar que
ao longo da história, a humanidade acompanhou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Assassinato<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Canibalismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Pedofilia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Escravidão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Sexismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Racismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Intolerância Religiosa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Discriminação baseada na orientação sexual<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Tudo isso foi de algum modo um fenômeno de
massa, ao contrário da homossexualidade. Mas por alguma razão, mesmo a
sociedade moderna não tem pressa de realizar a positivação desses vícios e eles
ainda são percebidos negativamente pela sociedade de qualquer país em
diferentes níveis. Talvez o fato seja que esses vícios, diferentemente da
homossexualidade, têm um impacto negativo em outras pessoas, não apenas em quem
as adere e, portanto, sendo muito mais perigosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Argumento nº 3:
homossexualidade congênita<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A essência do mito: A homossexualidade é
equiparada com tais características inatas tais como cor da pele, cabelo, olhos
e muito mais, e em caso afirmativo, não se pode denunciar a homossexualidade, e
não pode haver a propaganda do homossexualismo, tal como é impossível promover
a cor da pele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A propaganda LGBT silencia que as causas exatas
do surgimento do homossexualismo ainda não são conhecidas pela ciência. Alguns
cientistas acreditam que a causa é genética, outra parte que se dá por fatores
sociais. O problema não foi estudado até o fim, mas se assim for, não pode ser
afirmado com certeza que a homossexualidade é inata e que é impossível de ser
incutida através da propaganda. <a href="https://en.m.wikipedia.org/wiki/Biology_and_sexual_orientation">[130]</a> Além disso, até mesmo homossexuais
concordam que não se pode promover uma orientação homossexual, mas um
comportamento homossexual, e que eles estão ativamente interligados ("é
normal ter experiências sexuais com pessoas do seu sexo").<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Há muitas evidências de pessoas que se tornaram
homossexuais já em plena idade adulta e, antes disso, levaram um modo de vida
completamente heterossexual, a começar pelo próprio líder do Grupo Gay da Bahia
(GGB), o professor Luiz Mott, que é pai, mas que se “descobriu homossexual” em
1977. Segundo a revista americana Wink, foi considerado um dos gays mais
influentes do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Argumento nº 4: a
homossexualidade não é considerada uma doença<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Este mito contém ao mesmo tempo duas
manipulações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Se os médicos não consideram a homossexualidade
uma doença, então ele não é:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">"E eu tenho conhecidos de orientação não
tradicional e eles não são loucos"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No primeiro caso, o fato de que, na
psiquiatria, a homossexualidade foi legalizada há relativamente pouco tempo, de
forma alguma se deve a uma mudança na ciência, mas se deve à pressão ideológica
exercida pela Revolução Sexual. <a href="https://aftershock.news/?q=node/305282">[131]</a> Embora ativistas LGBT tenham <a href="https://lenta.ru/articles/2013/06/20/norm/">[132]</a>
estudos psiquiátricos provando a normalidade da homossexualidade, há cientistas
que discordam desses estudos. No segundo caso, há uma mistura de anormalidades
mentais com insanidade. Por exemplo, portadores de psicose maníaco-depressiva
não são tratados em clínicas, e outros não veem "psicopatas" neles,
mas o problema dos suicídios devido a essa doença não desaparece dela. Os
homossexuais também tentam cometer suicídio com mais frequência que seus pares
heterossexuais. <a href="https://ru.m.wikipedia.org/wiki/%D0%A1%D0%B0%D0%BC%D0%BE%D1%83%D0%B1%D0%B8%D0%B9%D1%81%D1%82%D0%B2%D0%B0_%D0%9B%D0%93%D0%91%D0%A2">[133]</a> Como dito acima, a doença não deixará de ser uma doença
se for declarada uma variante da norma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Embora tenha sido excluído do CID-10 a
classificação “homossexual”, a “Orientação sexual egodistônica” encaixa-se
perfeitamente no perfil do homossexual, segundo artigo científico da psicóloga
Natalya Rasskazova. <a href="http://communitarian.ru/novosti/medicina/pochemu_gomoseksualizm_byl_isklyuchen_golosovaniem_iz_spiska_psihiatricheskih_zabolevaniy_03072015/">[134]</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A relação entre os
homossexuais é muito maior do que entre os heterossexuais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O principal argumento do mito são os fatos da
homossexualidade das grandes figuras da cultura e da arte, para não mencionar o
resto da intelectualidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os ativistas LGBT esquecem que a sublimidade
das relações sexuais não depende do nível de cultura e educação de uma pessoa,
mas de sua atitude em relação às relações sexuais. Segundo os especialistas, os
homossexuais têm 10 a 15 vezes mais chances de mudar seus parceiros sexuais do
que os heterossexuais. Isso se deve principalmente ao fato de que a relação
homossexual não leva à continuação do gênero, e visa apenas satisfazer suas
necessidades sexuais, isto é, o sexo é reduzido ao entretenimento ou a uma
forma de se auto-afirmar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma pessoa que fez da homossexualidade uma
norma para si também pode pagar muito mais com o tempo. Por exemplo, nos
Estados Unidos, 3% da população masculina dos EUA é homossexual e como
consciência quase um terço de todos os atos de pedofilia no país <a href="http://www.moral.ru/homosex.htm">[135]</a>. A
homossexualidade, que reverencia a luxúria e faz desta o sentido da vida, é
acompanhada por problemas emocionais, depressão crônica, tentativas de
suicídio, estatísticas incomensuravelmente mais altas de infecção por doenças
venéreas e infecciosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Qualquer ativista LGBT defenderá que casais
homossexuais podem adotar crianças. Mas será que eles se questionam sobre como
isso pode afetar a criança, em particular as suas ideias sobre o interesse
sexual? Afinal, não é segredo que o interesse pelo sexo oposto ocorre em
crianças de 11 a 12 anos, às vezes até mais cedo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homossexuais compõem
10% da população mundial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Esta declaração foi formada por Alfred Kinsey,
considerado autoridade no assunto. No entanto, vários estudos sérios foram
publicados, provando que, de fato, a porcentagem de homossexuais no mundo está
no nível de 1-2% <a href="https://ruxpert.ru/%D0%98%D0%B4%D0%B5%D0%BE%D0%BB%D0%BE%D0%B3%D0%B8%D1%8F_%D1%81%D0%BE%D0%B4%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D0%B8#cite_note-4">[136]</a> <a href="https://ruxpert.ru/%D0%98%D0%B4%D0%B5%D0%BE%D0%BB%D0%BE%D0%B3%D0%B8%D1%8F_%D1%81%D0%BE%D0%B4%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D0%B8#cite_note-5">[137]</a> <a href="https://ruxpert.ru/%D0%98%D0%B4%D0%B5%D0%BE%D0%BB%D0%BE%D0%B3%D0%B8%D1%8F_%D1%81%D0%BE%D0%B4%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D0%B8#cite_note-6">[138]</a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">No entanto, os ativistas LGBT superestimam o
número cinco vezes, tanto para influenciar a opinião pública quanto para
estimular "experimentos" de jovens indecisos do mesmo sexo. Por
exemplo, de acordo com Tom Stoddard: "Nós usávamos esse número quando a maioria
dos homossexuais ainda se escondia para tentar criar a impressão da nossa
multiplicidade <a href="https://ruxpert.ru/%D0%98%D0%B4%D0%B5%D0%BE%D0%BB%D0%BE%D0%B3%D0%B8%D1%8F_%D1%81%D0%BE%D0%B4%D0%BE%D0%BC%D0%B8%D0%B8#cite_note-7">[139]</a>"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homofobia é qualquer
rejeição do homossexualismo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">“Quando você ouvir de uma pessoa que apoia os
homossexuais a palavra "homofobia", pergunte a diferença entre
homofobia e a oposição legítima à homossexualidade, e veja por si mesmo: para
eles não há nenhuma razão legítima para a desaprovação, e, portanto, quem não
concordar com eles é homofóbico, que precisa calar a boca. Você vai se
certificar de que os ativistas gays não são as verdadeiras vítimas, mas sim os
agressores. Eles exigem tolerância, mas não demonstram isso. Eles insistem em
liberdade para si mesmos, mas restringem a dos outros. Eles inventam palavras
como "homofobia", que parece ser científica, mas não têm outro
propósito senão o de manipulação”(Scott Lively). <a href="http://www.inpearls.ru/688109">[140]<o:p></o:p></a></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Uma característica da propaganda LGBT é sua
resposta aguda às críticas. Tanto os próprios ativistas LGBT quanto seus
apoiadores não se limitam a usar o rótulo "homofóbico", como muitas vezes
também combinam com os rótulos como "extremista",
"fascista", "fanático", etc. em relação a qualquer pessoa
que discorde das relações homossexuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Com muita frequência, militantes da sodomia argumentam de forma fanática, sem ouvir o outro lado e impossibilitando a construção de qualquer diálogo, seu papel, como o de todo fanático pregador de uma dada religião é apenas de profilerar dogmas pré-fabricados e demonizar o oponente acusando-o de "propagar o ódio". Uma vez que em vez da razão eles recorrem apenas à emoção, ao acusar o oponente de "disseminar o ódio", eles tentam se passar por "donos da verdade que disseminam o amor" em detrimento daquele que expressa a sua opinião em nítida discordância com a ideologia sodomita. Assim, os pregadores da tolerâncias apresentam-se ao mesmo tempo como intolerantes, fanáticos e histéricos, ainda que mascarem isso com o verniz da tolerância.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Qualquer leitura de um discurso de um militante sodomita trará repetidas vezes os vocábulos "tolerância" (para com as minorias, mas nunca para com a opinião da imensa maioria) e "ódio" (para caracterizar a dissidência, ainda que essa rejeite apenas as suas pretensões jurídicas individualistas). Com essa manipulação retórica eles adquirem espaço e assumem o papel de censores da liberdade de expressão.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Os homossexuais estão
apenas lutando por seus direitos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Esta afirmação seria verdade se “ativistas LGBT”
limitassem sua luta às seguintes realizações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- O direito ao casamento do mesmo sexo e à adoção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- Realização de procissões e comícios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- Direito de servir no exército<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- Ocupação dos cargos mais elevados (em base
competitiva, é claro)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Tudo isso foi conseguido em muitos países
europeus e norte-americanos (anglo-saxões). Mas a comunidade LGBT nesses países
não vai parar por aí, estendendo os direitos de uma minoria às custas de uma
imensa maioria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ativistas LGBT hipócritas também expressaram
uma forte intolerância para com os seus adversários e as exigências da punição
mais severa para o que eles definiram como "homofobia", com chamadas
repetidas para a tolerância. No Brasil a PL 122, que exigia a “criminalização
da homofobia” foi chamada de “Lei da Mordaça Gay” e condenada por vários
ativistas contra o homossexualismo, em especial de igrejas neopentecostais como
o psicólogo e pastor Silas Malafaya. Mesmo nomes intelectuais mais liberais
como Jô Soares se opuseram à criação de tal lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Vale ressaltar que em países onde adoções por
casais homossexuais são permitidas, já há uma discussão sobre a legalização da
pedofilia e incesto, necrofilia, zoofilia e outras perversões com o fundamento
de que todos são tipos específicos de orientação sexual, juntamente com a
hetero e homossexualidade, mas não desvios mentais. <a href="https://www.rt.com/news/171868-australia-judge-incest-homosexuality/">[141]</a> <a href="https://russian.rt.com/article/51928">[142]</a> Após a
legalização do casamento gay na América, o The New York Times publicou um
artigo macabro clamando que “pedofilia também é orientação sexual”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homossexuais são o
motor do progresso, todos os grandes homens eram homossexuais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Outra formulação do mito: a homossexualidade
faz fronteira com o gênio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">O principal problema do mito é que não há
evidências de que a orientação sexual da pessoa afeta seu intelecto. Os
ativistas LGBT simplesmente assumem a genialidade de personalidades históricas
que são consideradas homossexuais e fazem tais declarações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Outro problema é que a homossexualidade é frequentemente
atribuída a algumas figuras históricas, na maioria das vezes com base na falta
de casamentos, ou se chamavam alguém em suas cartas de “amigo querido” (como no
caso do relacionamento do tzar Pedro I com Lefort ou Menshikov). Muitas vezes,
a figura histórica foi acusada de homossexualidade enrustida, dizem eles, a
supressão de sua homossexualidade serviu como uma fonte de inspiração e zelo
para essas pessoas. Sites LGBT também atribuem ao infante Dom Henrique e até a
Dom Pedro I o homossexualismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Homofóbicos não passam
de homossexuais enrustidos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Ao combater e tentar intimidar os seus
oponentes, os pederastas declaram a homofobia uma manifestação de
homossexualidade enrustida ("latente" em alguns idiomas), isto é, oculta e suprimida. Esta
afirmação é baseada em um estudo supostamente realizado por Sigmund Freud,
garantindo uma suposta autoridade científica. Mas se você pensar bem e usar a lógica
elementar, então a afirmação de que não amar e desprezar alguma coisa significa
amá-la secretamente, você verá que ela é simplesmente absurda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Seria também ridículo afirmar o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A russofobia é um amor enrustido pela Rússia,
sua história e sua cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- O antifascismo é uma simpatia enrustida pelas
ideias do fascismo e do nazismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A luta contra o PT é na realidade uma simpatia
pela política, pelos políticos e a ideologia do PT<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">- A aversão ao canibalismo é um desejo enrustido
de alimentar-se de seres humanos de sua própria espécie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A Igreja odeia
homossexuais<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">A igreja cristã é considerada a inimiga número um
da “comunidade LGBT”, em grande parte por causa de sua atitude inequivocamente
negativa em relação ao homossexualismo. Essa oposição é especialmente forte na
questão do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Qualquer resistência da
igreja à legalização desse processo é tratada como uma manifestação de ódio,
que aponta para o cristianismo como uma "religião homofóbica", que
deveria ser alterada ou mesmo proibida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Em primeiro lugar, os “ativistas LGBT” esquecem
que o cristianismo nos ensina a odiar o pecado, que, naturalmente, condena a
sodomia e ama uma pessoa cuja alma está doente e precisa ser libertada da
paixão pecaminosa. Do ponto de vista cristão, um número suficiente de
evidências confirma a possibilidade de se livrar completamente desse pecado,
portanto, os “ativistas LGBT” primeiro afirmam que a sodomia não é um pecado antes
de entrarem em discussões com a igreja. Para a os ativistas do citado movimento
o fato de que a igreja menciona a possibilidade de cura do pecado homossexual
já é por si só motivo de ódio contra esta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT-BR" style="mso-ansi-language: PT-BR;">Embora muitos ateus condenem o movimento dos
pervertidos e a religião ao mesmo tempo, quase sempre críticas ferozes contra a
religião advém de neoateus militantes da ideologia da sodomia.<br /><br /><b>(CONTINUA)</b><o:p></o:p></span></div>
<br />A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-27684172392640313612018-08-22T04:23:00.000-03:002018-08-22T04:26:39.357-03:00A maconha na URSS<div style="text-align: justify;">
A Fonte da Amizade dos Povos, em Moscou, reúne representações em ouro dos 16 povos que compuseram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, ou simplesmente URSS (uma dessas repúblicas foi depois integrada à Rússia, a República da Karélia). A expressão corporal hospitaleira, amistosa e receptiva dos monumentos aos 16 povos soviéticos chama rapidamente a atenção de todos os que passam ao seu redor, é impossível permanecer indiferente a uma fonte tão bonita que jorra alegria durante o verão e emana um espírito amistoso e vivaz. Logo atrás das musas douradas, vemos trigo, centeio e... <i>cannabis</i>! Sim, isso mesmo, bem no meio da fonte.</div>
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<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="Imagem relacionada" src="http://vyborg-press.ru/upl/stuff/123/800px-Fountain_Druzhba_Narodov2.jpg" height="265" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Logo ao centro, folhas de cannabis</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
E se você acha que isso foi apenas um equívoco do artista, um erro muito infeliz, as coisas não param por aí. A URSS atribuía até mesmo medalhas a diretores de kol'hozes (fazendas coletivas) que produziam enormes quantidades de <i>cannabis</i>. O Estado Soviético chegava a delimitar metas para o incremento de sua produção. Crianças em idade escolar visitavam campos de cannabis com a professora, assim como os de trigo e girassol, o que está amplamente documentado por fontes soviéticas.</div>
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<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img src="https://pp.userapi.com/c844216/v844216382/c7fe7/JaQ3Oy6nUsw.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Visita a um campo de "kanoplya"</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Sim, assim como o presidente americano George Washington, a União Soviética plantava <i>cannabis</i>, porém isso não é o que talvez você esteja pensando! Hoje, com a existência de grupos massivos "anti-tabu", "descolados", "prafrentex", pós-modernos e satanistas no Facebook, não é difícil imaginar uma postagem ao estilo "nos tempos de Stalin cultivava-se maconha, por isso não há nada de errado em puxar um baseado no corredor da faculdade e chamar de fascista um policial que por acaso tenta coibir o seu uso". Isso já acontece, por exemplo, com o homossexualismo, cartazes soviéticos com homens se beijando ou cenas de filme com mulheres se beijando são apresentados a jovens ingênuos como sendo "manifestações homossexuais", quando na realidade se tratava de um costume fraternal praticado inclusive entre pais e filhos. Os argumentos de tais seitas são mais que previstos: "a guerra às drogas foi criada pelo presidente Nixon para matar negros", "isso é um genocídio contra os negros, racismo", quase sempre argumentos emotivos embasados na realidade americana.</div>
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<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="Resultado de imagem para знаÑок коноплÑ" src="http://falerist.org/images/Znachok-masteru-konoplevodstva-diz.jpg" height="213" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Medalha pela produção de cannabis da região de Kursk, da Rússia soviética</td></tr>
</tbody></table>
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A URSS, assim como George Washington, fundador dos EUA, produzia a cannabis para fins agro-industriais, era usada especialmente na produção de cordas, tecido de lona, papel, cosméticos, etc. Os cientistas botânicos soviéticos criaram uma variante absolutamente sem quaisquer propriedades psicotrópicas, a ponto da <i>cannabis</i> poder ser manipulada até mesmo por uma criança. Ela um componente fundamental da agricultura soviética. A folha até ganhou espaço na arquitetura de muitos edifícios soviéticos. Sua produção era considerada tão importante quanto a de trigo e girassol (usada como alimento também, na Rússia). Aliás, seu cultivo vem desde a Idade Média. As meias do príncipe Alexander Nevsky, da República de Novgorod, eram produzidas com cannabis. A <i>cannabis</i> produzida, a propósito, não era a <i>cannabis sativa</i>, mas a <i>cannabis indica</i>, cujo teor de THC é muito baixo, ela é praticamente inútil para narcômanos, com as alterações dos botânicos soviéticos ela se tornou inofensiva. É importante lembrar que na URSS o consumo e a comercialização de narcóticos era crime nos códigos penais da maioria das repúblicas soviéticas. Havia também centros de tratamentos de narcômanos, eles exerceram um papel muito importante nos anos 20.</div>
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<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="3620876_gallery_49337_1081_6792 (600x450, 129Kb)" height="240" src="https://img0.liveinternet.ru/images/attach/b/4/104/130/104130138_3620876_gallery_49337_1081_6792.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="320" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Tecido de <i>cannabis indica</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
O declínio da cannabis se deu a medida que foram aperfeiçoadas as tecnologias químicas, seu declínio se deu especialmente com o desenvolvimento de novas agulhas e máquinas automática, dos tecidos sintéticos, assim, a <i>cannabis</i> já não era mais necessária, caindo no esquecimento. Nos anos 90 ela voltaria à tona novamente, já não mais como utilitário social, mas sim como um veneno que o Ocidente injetou na Rússia, nos anos 90, para destruir os jovens e impôr uma cultura artificial estranha às tradições dos povos soviéticos, era a <i>cannabis sativa</i>, uma droga que passou a envenenar a Rússia pelo sul e pelos portos de São Petersburgo, seus melhores propagandistas eram <i>rappers</i> cheios de tatuagem e a boca suja com palavrões, que até no modo de vestir, caminhar e falar imitam marginais do outro lado do Atlântico. Agora a palavra "kanoplya" passava a despertar reações completamente negativas por parte da população. Jovens "monitores" e ativistas sociais se juntavam para destruir suas plantações e mesmo atacar fisicamente aqueles que negociavam a erva, produto odioso da cultura consumista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="3620876_kanabis (335x263, 20Kb)" src="https://img0.liveinternet.ru/images/attach/b/4/104/125/104125662_3620876_kanabis.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Coluna de uma casa em Minsk, Belarus</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
A ideia que parte dos jovens brasileiros apresenta, geralmente ligados a movimentos identidários, de ideologia de gênero ou de "libertação sexual", de que a "oposição à maconha é produto do conservadorismo americano", "das políticas de Reagan", é absolutamente fantasiosa e não corresponde aos fatos. É preciso denunciar qualquer tentativa de falsificação da história baseada em factóides ou imagens e fotos tiradas de contexto, seja por "memes" feitos com base em pôsteres soviéticos ou paródias de tais cartazes, como é preciso lembrar também que não só a União Soviética, como a especialmente a China e Cuba tiveram políticas antinarcóticos muito rigorosas.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>DIGA NÃO ÀS DROGAS! AS DROGAS FINANCIAM O ANTICOMUNISMO!<br />СКАЖИ НЕТ НАРКОТИКАМ! НАРКОТИКИ ФИНАНСИРУЮТ O ANTICOMUNISMO!</b></div>
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<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="320" src="https://img1.liveinternet.ru/images/attach/b/4/104/129/104129739_large_1.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="247" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Livro infantil sobre a konoplya de 1926</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="3620876_0373911 (518x375, 59Kb)" height="288" src="https://img0.liveinternet.ru/images/attach/b/4/104/130/104130142_3620876_0373911.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="400" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Pavilhão de geologia de uma universidade soviética nos anos 50</td></tr>
</tbody></table>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="3620876_hripunov (376x257, 25Kb)" src="https://img1.liveinternet.ru/images/attach/b/4/104/121/104121067_3620876_hripunov.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">"Aumente a produção de "konoplya", alcance altos indicadores do seu trabalho!"</td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div>
<b>Fonte: Artigo "A maconha na União Soviética", por </b><a href="https://www.liveinternet.ru/community/a_propos/post287794601/">https://www.liveinternet.ru/community/a_propos/post287794601/</a></div>
A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-48215758660178890102018-02-28T18:33:00.000-03:002018-02-28T18:36:32.634-03:00Breves notas sobre o "esquerdismo ranzinza"<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img alt="Image may contain: 1 person, sitting, plant, beard, table and indoor" src="https://scontent-arn2-1.xx.fbcdn.net/v/t1.0-9/28378298_1838750299482469_4348830459262931608_n.png?oh=4d9b767f1c02a0ec5df3baba6d059a86&oe=5B111B56" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">.</td></tr>
</tbody></table>
<div style="text-align: justify;">
Desde 1989, o equilíbrio de forças políticas sofreu um enorme revés, iniciou-se um período talvez áureo para a reação, o grande império vermelho da justiça social ruiu para dar lugar a regimes oligárquicos que mais tarde ingressariam no Tratado do Atlântico Norte inclusive, a bandeira vermelha seria substituída pela bandeira colorida nas ruas, o internacionalismo proletário seria trocado pelo internacionalismo de organizações ultranacionalistas, PCs foram proibidos em vários países do mundo, inclusive por países nos quais eram o Partido governante. Os métodos de ação e propaganda comunista se tornaram cada vez mais limitados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Ultimamente, apareceram várias postagens de militantes ou simpatizantes comunistas no Facebook, de pessoas de diferentes idades do Brasil que muitas vezes, devido à sua miopia ou experiência em agitação partidária ou mesmo desconhecimento de modernas técnicas de marketing, usadas com sucesso por políticos das mais variadas correntes no plano político, criaram a figura do "esquerdista ranzinza".</div>
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<br /></div>
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Essas pessoas podem ser divididas em dois tipos, o famoso "esquerdista quebra-vidraça", ou seja, aquele que acredita que ação revolucionária e radical é apenas quebrar a vidraça durante um protesto, é aquele que vai dizer: "vocês são todos pequeno-burgueses, só militam na internet, só militam no bloco de carnaval, ficam sentados atrás de um birô, só sabem fazer fotos", "nunca te vi na rua", quase sempre para eles é indispensável que alguém tenha pelo menos uma foto com um microfone no perfil do Facebook, é inadmissível que estes tenham retratos de momentos de sua vida pessoal, o que eles rapidamente iriam descrever como "vida pequeno-burguesa" e "alta traição". E existe o famoso "esquerdista da bala", aquele que está sempre criticado toda e qualquer ação de rua, que considera como um pecado mortal a propaganda do comunismo num bloco de carnaval ou num evento artístico, pessoas desse meio são encarados como traidores por ter um pincel na mão, em vez de um fuzil, manifestações de rua são consideradas perda de tempo.</div>
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<br /></div>
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Não podemos deixar passar aqui, a propósito, um terceiro ranzina, o gramcianista de academia, que condena tudo que foge ao âmbito academicista como uma "manifestação extremista", "stalinista", "ultrapassada" e inútil, o que fica em cima do muro, desprezando todos os métodos de ação e acreditando que poderá vencer uma guerra cultural dobrando-se a todo custo para conseguir um espaço na mídia burguesa, para a qual ele repetirá de joelhos centenas de vezes que "é a favor do socialismo democrático e contra os excessos totalitários, lenino-stalino-castro-trotsko-maoístas".</div>
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<br /></div>
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Em realidade, esses "esquerdistas ranzinzas" comprovam exclusivamente a sua miopia e inexperiência política. Os bolcheviques, para fazer sua revolução, se valeram de diferentes métodos de propaganda que incluíam a agitação nas fábricas, protestos massivos, piquetes, além de atuação no campo artístico e intelectual, em seus jornais. Alguns desses métodos, entretanto, são obsoletos nos dias atuais, por exemplo, quem lê jornais hoje em dia? Em geral as pessoas hoje leem notícias na internet e por vezes acompanham blogs. Um Maxim Gorky tem mais ou menos valor do que um Chapayev, comandante que empregou eficazes táticas com o uso de metralhadoras? Pensamos que não! Os métodos comunistas de agitação, propaganda e ação devem agir em diferentes correntes internas.</div>
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<br /></div>
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Ora, o Partido comunista de tipo leninista foi concebido como uma organização de tipo militar, Lenin estudou Clausewitz e os principais estrategistas militares que até hoje são lidos em academias militares formadoras de oficiais! Num Exército existe o militar da arma de infantaria, que ocupa o terreno, existe o de artilharia, que "amacia" o terreno, o Mat. Bel., que cuida da manutenção dos motores e da parafernalha dos veículos militares, os Serviços Gerais, que limpam os banheiros, o quartel, a Intendência, que cuida de preparar as refeições dos combatentes, a Inteligência, que cuida da contra-espionagem e métodos diversionários, etc! Será que o infante que ocupa um terreno é mais ou menos importante que o agente de inteligência ou um cozinheiro? Não!</div>
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<br /></div>
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Em vez de jogar pedras em quem atua num campo diferente, esses "esquerdistas ranzinzas" deveriam estudar mais e rever seus conceitos! Do que vale conhecer todos os tomos do Capital, talvez mesmo conhecer cada vírgula das Obras Completas de Marx, Engels, Lenin e Stalin (ou talvez de Antonio Gramsci) e não saber repassar a sua mensagem para um pedreiro ou um soldador?</div>
A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-72781416246247030062018-02-28T18:29:00.003-03:002018-02-28T18:29:57.434-03:00Bolsonaro lidera nas pesquisas de São Paulo, diz Veja<div style="text-align: justify;">
São Paulo é um estado com uma história muito rica, lá mora a maioria dos brasileiros, porém do estado mais cosmopolita do Brasil ganhamos "de presente" os trolls pós-modernos (quase sempre paulistas da USP ou por esta influenciados) e os trolls bolsonaretes, e como se fosse alguma surpresa, agora essa!</div>
A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-26852390730972496042018-01-31T17:19:00.001-03:002018-01-31T17:19:52.347-03:00"Historiador" russo é pego mentindo, ameaça e toma na cara<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen="" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/tSsEj81VE8g/0.jpg" frameborder="0" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/tSsEj81VE8g?feature=player_embedded" width="320"></iframe></div>
<br />A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-24412701973544343662017-12-31T09:22:00.003-03:002017-12-31T09:22:45.409-03:00Feliz Ano Novo!<br />
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Prezados leitores,</div>
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<br /></div>
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Este ano, em diversas postagens em nosso canal e em nossa página ressaltamos a atualidade e a vivacidade dos ideais comunistas da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917. Num mundo injusto, marcado pelo imperialismo e pela desigualdade social, a mensagem comunista continua sempre atual!</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Um feliz 2018 para você toda a sua família!</div>
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<br /></div>
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Cristiano Alves</div>
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<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><img height="320" src="https://pp.userapi.com/c840127/v840127985/5ccfa/yDWHkB2kKCg.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;" width="240" /></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">.</td></tr>
</tbody></table>
A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-36645122655764130162017-11-30T06:41:00.001-03:002017-11-30T12:29:00.311-03:00Dessovietização no mês da Revolução<b>Por Cristiano Alves<br />Direto de São Petersburgo</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
Na cidade de São Petersburgo, Rússia, em pleno mês em que se comemora a Revolução de Outubro, várias ruas tiveram o seu nome mudado.<br />
<br />
As Ruas Soviéticas (Sovyetskaya ulitsa), que vão de 1ª a 10ª, tiveram o seu nome mudado para "Rua Natalina", que faz referência à catedral que existia no lugar até os anos 30. Ela foi demolida e em seu lugar construída a estação de metrô Praça da Insurreição (Ploschad Vosstaniya), que ficou famosa no mês de abril desse ano por uma tentativa frustrada de atentado a bomba. A Rua Tchapayev, que leva o nome do maior comandante militar revolucionário da Guerra Civil Russa, herói de vários filmes soviéticos, recebeu o nome de Rua Wulfova, que faz referência ao Barão de Wulf, britânico que comprou terras na região. Até um aristocrata britânico serviu de inspiração para os delírios terceiro mundistas da administração municipal de São Petersburgo.<br />
<br />
A rua Vosstanya (Rua da Insurreição) teve o seu nome anterior retornado, "Znamenskaya ulitsa" (Rua da Revelação), devido ao nome da igreja que havia no local.<br />
<br />
A medida recebeu duríssimas críticas do historiador Klim Júkov, para o qual longe de ser um ato de "justiça histórica" não passou de um retrocesso.<br />
<br />
Algumas ruas foram estudadas pela comissão toponímica, tais como a ulitsa Krasnoarmeyskaya (Rua do Exército Vermelho) dentre outras, porém não foram aprovadas. A medida foi severamente criticada pela sociedade petersburguense, em especial por militantes da Juventude Comunista (Komsomol), que realizaram vários piquetes pelas ruas da cidade.<br />
<br />
Já dizia o jornalista russo Maxim Shevchenko, toda dessovietização é renazificação! Uma vez que os russos se desfizerem dos seus símbolos de vitória, estará aberto o caminho para que uma nova catástrofe como a de 1941 se repita.</div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">
</span>A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-32665152.post-8077429264607427832017-11-30T06:39:00.001-03:002017-11-30T06:39:35.281-03:00A celebração dos 100 anos da Revolução de Outubro<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/ggJDNtIm9f4/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/ggJDNtIm9f4?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/yprVIXJ__nM/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/yprVIXJ__nM?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/KTEr3EgI9Z4/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/KTEr3EgI9Z4?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe width="320" height="266" class="YOUTUBE-iframe-video" data-thumbnail-src="https://i.ytimg.com/vi/7Ix7jjiWrX0/0.jpg" src="https://www.youtube.com/embed/7Ix7jjiWrX0?feature=player_embedded" frameborder="0" allowfullscreen></iframe></div>
<br />A Página Vermelhahttp://www.blogger.com/profile/12949564587080273706noreply@blogger.com0