segunda-feira, dezembro 22, 2014

FOTO DA SEMANA: O samovar stalinista


Por Cristiano Alves


Samovar com a éfige de Iósif Stalin feito pelos operários de Tula


Em visita ao Museu do Samovar na cidade de Tula deparei-me com uma interessante peça no inventário do museu, um samovar com a éfige de Iósif Vissaryonovitch Stalin. A guia, uma senhora bastante idosa que viveu no período de Stalin, mencionou que o samovar foi criado em razão do aniversário de 70 anos do líder soviético, em 1949. Ela falava com admiração pelo líder soviético, explicando que na época de Stalin havia ordem, não havia conflitos interétnicos na URSS como o vergonhoso conflito no leste da Ucrânia, provocado pela tirania de Petró Poroshenko, e que as pessoas recebiam a melhor educação. Completei afirmando que muitos no Brasil o respeitam como um líder exemplar, honrado, que criou a primeira constituição a condenar o racismo, em 1936.

O samovar foi doado por Iosif Stalin ao Museu do Samovar, em Tula, na antiga União Soviética.

domingo, dezembro 21, 2014

MUNDO: Milícia popular da Novorrússia cola retratos de Stalin o Leste da Ucrânia

Por Angela Stormowsky


"Experimenta ir lá na Ucrânia e gritar em praça pública que gosta de Stalin", esse clichê batido, sem noção e ridículo é um mantra para olavettes e outros direitoides fanaticamente anticomunistas. Em realidade ele parte de uma noção absurda, a de que um militante de uma causa deve sair à rua gritando o nome de seu candidato ou referencial (alguém aí já imaginou um militante do PSDB indo para rua sozinho com uma camisa de Aécio Neves e gritando "eu amo Aécio Neves"?).

Sem noção do ridículo, direitoides não poderiam esperar por essa. Muitos comunistas e outros progressistas no Leste da Ucrânia resolveram literalmente seguir o conselho dos direitoides e olavettes tupiniquim, colando grandes retratos de Stalin em seus carros e outros locais públicos. Essa tradição, a propósito, é popular desde os tempos soviéticos, em reação aos governos revisionistas que se seguiram após o governo de Stalin.


A direita anticomunista tupiniquim já pode se atirar da janela em seus roupões de cetim pensando que é o fim, os comunistas já cumpriram o "desafio"! Agora resta perguntar à esquerda tupiniquim, o que os "comunistas do Brasil" (ou comunistas brasileiros) estão esperando para sair do sofá e começar a pegar em armas ou auxiliar a milícia popular na Novorrússia, a nova alvorada revolucionária e talvez uma faísca que irá reacender a chama soviética?


MUNDO: Comunistas comemoram 135 anos do nascimento de Stalin

Por Cristiano Alves


Mesmo sob o frio invernal, a Praça Vermelha foi alvo de visitas de comunistas de todo o mundo, em comemoração aniversário de Ióssif Vissaryonovich Stalin, líder comunista que transformou a União Soviética numa superpotência tecnologicamente e socialmente desenvolvida e que inspirou o povo na luta contra o fascismo alemão.

Pessoas de todas as idades da Rússia e de todo o mundo fizeram o percurso que inclui o Mausoléu de Lenin e o túmulo de Stalin, prestando as suas homenagens ao líder operário que criou a primeira constituição a condenar o racismo e escreveu importantes livros em combate ao racismo, ao capitalismo e ao fascismo. As obras de Stalin foram traduzidas para o português a partir da língua italiana, havendo apenas 5 edições das Obras de Stalin em português (em russo, conforme o autor deste artigo constatou na rua Arbat, de Moscou, são mais de 10).

Dentre os visitantes do túmulo de Stalin encontraram-se personalidades ilustres como a garota mais forte do mundo, Maryana Naumova, campeã de levantamento de peso juvenil. O túmulo de Stalin também foi visitado pelo autor de A Página Vermelha, o brasileiro Cristiano Alves, que depositou flores no túmulo do líder soviético.

Para desespero dos liberais, Stalin tem grande popularidade na Rússia. Mesmo muitos de seus críticos o admiram de alguma forma, no Museu do Samovar em Tula, por exemplo, cidade conhecida por suas fundições, produção alimentícia e militar, encontra-se um samovar com a éfige de Iósif Stalin, feita pelos operários da cidade em comemoração ao seu aniversário de 70 anos em 1949. A guia do museu fala da época de Stalin com grande entusiasmo, sobre como sob Stalin diferentes nacionalidades conviviam harmonicamente, sem guerras interétnicas como na Chechênia, na Ossétia ou no Leste da Ucrânia, onde surge a Novorrússia.

Na Rússia, em especial na cidade-herói de Moscou, é muito fácil encontrar canecas com Stalin, bustos de Stalin à venda, camisas com seu retrato, além de diversos suvenires relacionados ao líder soviético, em meio a outros retratando Lenin e o presidente Putin. Ao contrário do que acontece no Brasil e outros países do ocidente, onde são publicados apenas autores liberais e anticomunistas, na Rússia existe maior liberdade de expressão, havendo diversos livros sobre Stalin em grandes livrarias como a Tchitay Gorod (literalmente, "Cidade Leia"). Uma série de grande sucesso lançado pelo autor de origem armênia Ardem Mitrosyan é a série 200 mifov o Staline (200 mitos sobre Stalin), presente na biblioteca pessoal do autor deste artigo. A série refuta vários dos mitos populares no ocidente e mesmo na Rússia sobre Stalin, com argumentos e fatos, bem como fontes como os Arquivos de Moscou. Além dele é possível encontrar nas livrarias autores como Maxim Kalashnikov, Yuriy Muhin, Yuriy Júkov, dentre vários outros livros que trazem a verdade sobre o período stalinista, todos ignorados pelos "sovietólogos" ocidentais, que preferem recorrer a autores como Hannah Arendt ou autores ocidentais russofóbicos, anticomunistas, sionistas e que em grande parte sequer tem conhecimento da língua russa, expondo apenas preconceitos fabricados por agentes da CIA ou do IRD, a agência secreta britânica.

A comemoração do aniversário de Stalin em 21 de dezembro é uma prova viva da atualidade de suas ideias e de seu pensamento na luta contra a hegemonia liberal, contra o sistema capitalista. Mais do que isso, suas ideias inspiram milhares de jovem de todo o mundo a lutar contra o regime neonazista de Petró Poroshenko, na Ucrânia, jovens que se alistam como voluntários ou prestam algum tipo de auxílio à Milícia Popular da Novorrússia. O nome de Stalin será sempre odiado e temido pelos parasitas do povo trabalhador, pelos latifundiários, pelos capitalistas, pela reação, porém sempre respeitado por aqueles que acreditam na justiça e defendem o povo trabalhador. 



Maryana Naumova, campeã de peso juvenil russa, deposita flores no túmulo de Stalin

Milhares de comunistas se dirigem à Praça Vermelha para comemorar o aniversário de Stalin. A bandeira soviética é carregada por militar da reserva e acompanhada por outros militares comunistas.

Em uniforme comunista da Guerra Civil, comunista homenageia o túmulo de Iósif Stalin

Comunistas reunem-se ante um monumento ao Marechal Júkov
Brasileiro deposita flores no túmulo de Iósif Stalin
Alguém ainda se atreve a se afirmar "especialista em Stalin" citando algum ocidental?


Miliciano ucraniano falando sobre Stalin:

quarta-feira, dezembro 10, 2014

RELATOS DA RÚSSIA: O povo russo e a revolução no Donbass

Por Cristiano Alves


É comum ver nas ruas e especialmente no metrô de Moscou jovens portando a fita georgiana, em apoio à causa da Novorrússia.

No dia de hoje, mais brasileiros se juntam a essa luta, demonstrando que no Brasil nem todos são "revolucionários de margarina".

quarta-feira, dezembro 03, 2014

A VOZ DO COMUNISMO: Entrevista com general cossaco sobre o conflito no Leste da Ucrânia

Por Cristiano Alves (Com tradução simultânea)








RELATOS DA RÚSSIA: Está explicado o ódio que os reacionários sentem pelo país

Por Cristiano Alves 


Estação "Proletária" do Metrô de Moscou





RELATOS DA RÚSSIA: A maior biblioteca da Rússia


Por Cristiano Alves






No meu manual de russo eu li sobre a grande Biblioteca V. I. Lenin, a maior biblioteca da Rússia e a quarta maior biblioteca do mundo! Até então eu só ouvi falar dela no meu manual, mas como a encontrei foi ainda mais interessante!


Passando pelo metrô, eu ouço o "narrador" dizer que "a próxima estação é a Estação Biblioteca chamada V. I. Lenin", daí já me preparei para sair. Saindo do metrô, passando por uma ou 2 escadarias, resolvi sair, mas precisava saber bem a direção, já que estava fazendo -18 graus naquele trecho, segundo alguns. De repente vi uma pessoa de cabelo curto e bastante loiro, quando pedi uma informação e a pessoa se virou, então vi que era uma garota, totalmente diferente das demais russas, já que tinha cabelo curto e raspado nas laterais, naturalmente grande em cima, um look feminino, mas totalmente diferente.
 

Ela não só me orientou a direção, como fez questão de ir comigo até lá. Quando falei do monumento a Dostoyevskiy, disse que o li pela primeira vez aos 13 anos, então ela até adivinhou a obra, Crime e Castigo. Tirou várias fotos e depois disse que precisava sair correndo, para a minha surpresa deixou o contato dela. Quando vi a profissão... tradutora. Fez questão de que eu a contatasse.