quarta-feira, setembro 13, 2017

Tréplica à postagem da Liga "Popular"


Recentemente uma página de Facebook autodenominada Liga "Popular" publicou o que pretende ser uma "resposta" a um texto da nossa página. Longe de parecer uma "resposta", o texto daria um perfeito parágrafo em nosso texto, demonstrando a veracidade daquilo sobre o que escrevemos. Antes de dar início, tomemos como exemplo aqui um dos parágrafos do texto, que resume grande parte da ideia que defendemos:


"Com todos os truques à sua disposição, os homossexuais buscam e conquistam a confiança dos jovens. Eles então partem para a ação"


Logo no início da resposta vemos um desses "truques" sendo usados, a desinformação. O texto é ilustrado com inúmeras imagens de pessoas do mesmo sexo se beijando, dando a um leitor incauto a ideia de que se trata de "homossexuais" e logo, se são "homossexuais" em pôsteres socialistas, isso deixa a entender que "o homossexualismo era aceito no socialismo". É importante frisar que esse truque propagandístico era amplamente utilizado pela propaganda anticomunista, no filme "Spies like us" (no Brasil "Dois espiões que entraram numa fria") é apresentada uma dupla homossexual de astronautas soviéticos. Inúmeras piadas eram feitas sobre o fato de Brejnyev gostar de beijar na boca seus camaradas políticos, ele que era um homem casado, avô e viril. Até hoje na Rússia, em certas comunidades guerreiras do Cáucaso, é completamente normal um homem beijar na boca de outro homem, um gesto de cumprimento, que nenhuma relação tem com fantasias de pervertidos sexuais! Pessoas com problemas sexuais, no intuito de propagandear sua causa, de exibicionismo, procuram afirmar em todas as partes que "o mundo é gay", e assim tentam fazer da sociedade uma extensão de sua cama, levando sua ideologia para partidos liberais, comunistas, sociais-democratas, etc. Ressaltamos que na mesma URSS na qual homens beijavam a boca de outros homens (e mulheres de mulheres) o homossexualismo era punido, enquanto nos países fascistas (como nos diz o grande escritor Maxim Gorky) ele passava impune! 

O artigo depois faz duas citações meramente cosméticas de Lenin e Mao, ignorando o fato de que hoje todo partido possui uma "seção LGBT" (eufemismo utilizado para descrever pessoas que praticam ou advogam atos de perversão sexual), sendo portanto um fator interno de um partido. Além disso, em nenhum momento nós sustentamos que os homossexuais são responsáveis únicos pelo enfraquecimento do movimento comunista no Brasil, entretanto, devido à enorme propaganda desse grupo que forma um "partido dentro do partido", somos obrigados a mostrar-lhes oposição fervorosa, pois a existência desse grupo apenas serve à burguesia para propagandear a ideia de que "a esquerda quer transformar a perversão em norma". Entendemos que qualquer tentativa de incorporar o chovinismo uranista aos objetivos do Partido Comunista são atos oportunistas e anticomunistas, que não devem ser nunca apoiados por qualquer um que se considere marxista-leninista. E numa coisa concordamos com o autor do texto, de fato é dever de qualquer comunista combater desvios revisionistas, e será que não é exatamente isso que fazemos?

O texto depois segue para um embuste histórico. Ressaltamos, a propósito, que ao contrário do nosso texto, que pesquisou em diversas fontes a incoerência de se apoiar um tipo de chovinismo dentro de um Partido Comunista, a "resposta" é rasa, vaga, desonesta e não possui fundamento nenhum do ponto de vista histórico. Segundo a página do Facebook a rejeição categórica do homossexualismo e sua condenação moral é um "resquício medieval católico". Ora, a China jamais foi um país de maioria católica, entretanto, não há "casamento de pervertidos" na China. A Coreia do Norte jamais foi um país católico e nunca foi colonizado ou dominado pelos romanos, entretanto, o país expressamente rejeita as concepções de "cultura de pervertidos". O Vietnã jamais foi católico, entretanto o fenômeno do chovinismo uranista lhe é completamente estranho. A Rússia jamais foi católica, jamais foi colonizada por Roma, entretanto o país proibiu o homossexualismo, internava homossexuais em clínicas psiquiátricas ou no GULAG, o país também elaborou diversos manuais médicos, psiquiátricos, psicológicos e inclusive políticos que condenavam o homossexualismo. Logo, a ideia o vínculo de que a rejeição categórica ao homossexualismo é exclusividade da moral católica é uma meia-verdade, e o problema de uma meia-verdade é que ela é sempre uma meia-mentira.

Ainda no que tange à moral católica, enfatizamos que ela é por padrão a moral predominante no meio operário brasileiro. De acordo um dos pais fundadores do marxismo, Friedrich Engels, a moral socialista será uma "moral operária", que por sua vez encontra a sua base nos princípios do catolicismo romano no Brasil, religião majoritária. A moral que a Liga Popular defende não tem sua base no catolicismo, muito menos na classe operária brasileira, e sim no individualismo burguês anglossaxão, que rejeita o conceito coletivista próprio do socialismo, e em sua ideologia podre de "revolução sexual". Segundo o Prof. Dr. Sergey Kurginyan, pensador comunista, o homossexualismo, assim como as drogas, foi jogado nos braços da juventude para que esta deixasse de se preocupar com o comunismo. A prova disso é que dentre os textos de "A Página Vermelha", nenhum texto ganhou tão rapidamente repercussão quanto o nosso sobre a ação anticomunista dos homossexuais.

A sodomia, como provamos aqui, não é categoricamente rejeitada por causa de "resquícios do catolicismo", da "Idade Média" ou seja lá o que for, ela é rejeitada por ser uma prática antinatural e anticientífica! Ora, é consenso na comunidade médica que o ato anal, comumente praticado pelos homossexuais, é uma prática eminentemente morbígena. Além disso, vários livros de medicina, assim como autoridades desta ciência afirmam a tese de que a cópula é um ato cujo objetivo é a procriação da espécie, e se o objetivo não é a procriação da espécie, esse ato é onanismo, é antinatural! Deste modo, não faz sentido algum unir juridicamente duas pessoas do mesmo sexo, já que se trata de uma união cujo propósito limita-se a uma forma de masturbação.

Karl Marx, ainda no século XIX (quando os pederastas usavam termos muito mais moderados do que hoje e ainda não faziam exposições de "arte pós-moderna") condenou o chovinismo uranista chamando-o de "obscenidades disfarçadas de teoria", se Marx vivesse hoje, usaria termos muito mais duros ante o fanatismo de tais grupelhos políticos. 

É preciso ter em mente que ao contrário do que dizem os sodomitas, sejam esses praticantes ou ideológicos, não estamos a tratar exclusivamente de uma prática, mas sim de todo um sistema de valores, de uma ideologia agressiva e genocida, que visa enterrar não só o comunismo, como toda a civilização! Numa exposição de "arte" promovida pelos capitalistas donos do Banco Santander tivemos quadros de pornografia que incluia até pedofilia com "crianças viadas" e zoofilia, com cenas de um animal praticando o coito anal com uma criança. Numa outra imagem temos inclusive o racismo explícito, um negro sendo estuprado por dois homens brancos. Lembremos que embora não seja objetivo do movimento comunista fazer uma defesa da religião, considerando os atos grotescos de escárnio a símbolos cristãos, esses mesmos pederastas também fazem escárnio de líderes comunistas como o pederasta Scott Ridley, que desenhou vários líderes comunistas em estilo queer.

Como vemos, somente nefelibatas podem acreditar piamente que se trata exclusivamente de uma "luta contra o preconceito". O capitalismo, como escreveu Marx, não pode "existir sem revolucionar" e os "direitos LGBTs" (bandeira ideológica de Hillary Clinton e de seu Partido Democrata) são exatamente a ponta de lança da "Revolução Sexual", uma ode ao individualismo e à sociedade de consumo burgueses. Ao declarar apoio a essa causa, as forças ditas "comunistas" capitulam ante a ideologia do Império, do Partido Democrata, das organizações Soros e Rockfeller, e negam em atos ideias o ideário comunista!

A luta pelo comunismo não pode deixar de lado a luta contra o oportunismo, contra o revisionismo, e denunciá-lo em todas as suas formas é dever de qualquer um aspire a ser um grande marxista-leninista. Longe de se tratar de qualquer tipo de "fobia", proclamamos que unir a classe trabalhadora contra o chovinismo uranista é não só um ato comunista, como também um ato de cidadania!

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