Evidências da homoafetividade de Anders Behring Breivik
Por Vladimir Tavares
Ao longo da história, a hipocrisia foi uma arma comumente utilizada por mentes reacionárias, projetando no oponente determinadas características próprias com o intuito de afastar de si a culpa para algo, assim, organizações homofóbicas como a SA e a SS nazistas eram conhecidas pela obsessiva preocupação com a aparência mesmo orgias homoafetivas. No caso da SA, o líder desta chegava a ser um conhecido pederasta, Ernst Röhm. Segundo a obra "O segredo de Hitler", de Lothar Machtan, evidências, depoimentos de colegas de infância e até fotos públicas do führer apontam uma grande possibilidade de Hitler ter sido homossexual. No entanto, o que surpreende não é o fato destes nomes ou organizações terem tido um acentuado caráter homoafetivo, mas sim de ser formado por homossexuais "no armário" que perseguiam outros homossexuais fora dele.
Evidências da homossexualidade do terrorista conservador norueguês Anders Breivik são conhecidas há muito tempo, antes mesmo de seus crimes. Conhecido por uma preocupação obsessiva com sua aparência, fetiches por uniformes militares e especialmente por cruzados medievais, Breivik, criado pela mãe, realizou ainda jovem uma cirurgia plástica para tornar seu nariz "mais ariano", uma vez que o achava "demasiado árabe". De acordo com testemunhas, a sua antiga página do Facebook jamais trouxe qualquer contestação de um questionamento se ele seria gay, aliás, o próprio Breivik enfatiza em seu "Manifesto", que isso poderá chocar alguns cruzados cristãos, mas "o uso de maquiagem para um cruzado é essencial". O próprio Breivik, aliás, usava maquiagem, e segundo depoimentos dados em juízo durante seu julgamento, ele foi visto e fotografado na Parada do Orgulho Gay de Oslo, em 2004, de acordo com muitos amigos e mesmo o próprio Breivik, este jamais teve qualquer envolvimento amoroso com mulheres. Em seu livro de ódio, o terrorista norueguês critica de forma ácida o movimento gay, mas não o comportamento gay em si, mesmo portando-se de forma afeminada em várias ocasiões. Embora se dissesse "cristão", não há registro de visita sua a qualquer igreja local nem são conhecidas testemunhas de tais visitas. A homoafetividade de Breivik não apenas é alegada por amigos seus próximos, como também já foi levantada em alguns jornais como o Telegraph, britânico, e mesmo noruegueses e suecos, inclusive jornais LGBT como o Pink News, britânico.
O fato é que Breivik é uma caricatura perfeita do típico conservador que "sem coragem para sair do armário" ataca os mais exaltados homoafetivos, como forma de lutar com seus conflitos existenciais internos. A opção sexual do terrorista conservador norueguês deve ser dissociada de seus atos, uma vez que cerca de 40 jovens que seriam vítimas de Breivik foram salvos por um casal lésbico, que os resgatou em sua lancha particular após os pedidos de socorro.
Por Vladimir Tavares
Ao longo da história, a hipocrisia foi uma arma comumente utilizada por mentes reacionárias, projetando no oponente determinadas características próprias com o intuito de afastar de si a culpa para algo, assim, organizações homofóbicas como a SA e a SS nazistas eram conhecidas pela obsessiva preocupação com a aparência mesmo orgias homoafetivas. No caso da SA, o líder desta chegava a ser um conhecido pederasta, Ernst Röhm. Segundo a obra "O segredo de Hitler", de Lothar Machtan, evidências, depoimentos de colegas de infância e até fotos públicas do führer apontam uma grande possibilidade de Hitler ter sido homossexual. No entanto, o que surpreende não é o fato destes nomes ou organizações terem tido um acentuado caráter homoafetivo, mas sim de ser formado por homossexuais "no armário" que perseguiam outros homossexuais fora dele.
Evidências da homossexualidade do terrorista conservador norueguês Anders Breivik são conhecidas há muito tempo, antes mesmo de seus crimes. Conhecido por uma preocupação obsessiva com sua aparência, fetiches por uniformes militares e especialmente por cruzados medievais, Breivik, criado pela mãe, realizou ainda jovem uma cirurgia plástica para tornar seu nariz "mais ariano", uma vez que o achava "demasiado árabe". De acordo com testemunhas, a sua antiga página do Facebook jamais trouxe qualquer contestação de um questionamento se ele seria gay, aliás, o próprio Breivik enfatiza em seu "Manifesto", que isso poderá chocar alguns cruzados cristãos, mas "o uso de maquiagem para um cruzado é essencial". O próprio Breivik, aliás, usava maquiagem, e segundo depoimentos dados em juízo durante seu julgamento, ele foi visto e fotografado na Parada do Orgulho Gay de Oslo, em 2004, de acordo com muitos amigos e mesmo o próprio Breivik, este jamais teve qualquer envolvimento amoroso com mulheres. Em seu livro de ódio, o terrorista norueguês critica de forma ácida o movimento gay, mas não o comportamento gay em si, mesmo portando-se de forma afeminada em várias ocasiões. Embora se dissesse "cristão", não há registro de visita sua a qualquer igreja local nem são conhecidas testemunhas de tais visitas. A homoafetividade de Breivik não apenas é alegada por amigos seus próximos, como também já foi levantada em alguns jornais como o Telegraph, britânico, e mesmo noruegueses e suecos, inclusive jornais LGBT como o Pink News, britânico.
O fato é que Breivik é uma caricatura perfeita do típico conservador que "sem coragem para sair do armário" ataca os mais exaltados homoafetivos, como forma de lutar com seus conflitos existenciais internos. A opção sexual do terrorista conservador norueguês deve ser dissociada de seus atos, uma vez que cerca de 40 jovens que seriam vítimas de Breivik foram salvos por um casal lésbico, que os resgatou em sua lancha particular após os pedidos de socorro.
Uma das 70 vítimas de Anders Breivik, terrorista conservador norueguês |
6 comentários:
Como dizia um velho amigo: "todo homofóbico é uma bicha enrustida". kkkk
Eu senti um pouco de homofobia nesse post.
É mesmo? Não me diga, e eu senti um pouco de heterofobia no seu!
Não me leve mal. Eu sou gay e comunista. Eu já tentei por inúmeras vezes mudar, mas não consegui.
Essa imagem de gays consumistas, fúteis, afeminados e que só penam em sexo foi criado pela mídia burguesa. É tão clichê como as mulheres da novela que só pensam em compras e jóias.
Eu sou gay e acima de tudo sou homem. Não vejo porque a orientação sexual de alguém deve influenciar na sua visão da pessoa.
Quanto o assunto é homossexualismo, parece que ambos conservadores e comunistas tem a mesma opinião: é uma doença que deve ser extinguida. Já etá na hora de refletirmos mais nisso.
Ao anônimo GLS:
O problema não está em "ser isso ou aquilo", e sim na forma como o sujeito se porta. Já reparou como muitos conservadores reacionários, homofóbicos ou mesmo fascistas são gays enrustidos? O artigo até dá exemplos disso.
O que muitos comunistas condenam é a propaganda exagerada que certos meios fazem disso.
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