Uma visita à Coréia do Norte por jovens brasileiros Por Cristiano Alves
No mês de maio de 2011 os responsáveis pelo blog "Solidariedade com a Coréia Popular" deram um exemplo de internacionalismo e solidariedade com a classe operária internacional ao visitar um dos países mais demonizados pelo PIG(Partido da Imprensa Golpista). A paranóia coreanófoba e anticomunista não perdoou nem mesmo a seleção de futebol norte-coreana, durante a Copa de 2010, com matérias desrespeitosas e inclusive homofóbicas, o que foi repudiado por vários trabalhadores e setores da intelectualidade.
Participaram da visita os jovens G. Martínez, A. Rosendo e A. Ortega, todos da República Federativa do Brasil. No país coreano, conta A. Rosendo que logo de início desmascararam um dos mitos1 perpetrados pela mídia ocidental, no Brasil noticiado pela Folha, ou melhor, a Falha de São Paulo, o de que "na Coréia do Norte mulheres foram proibidas de usar calças"2, mito este perpetrado inclusive por jornais esquerdistas(isto é, de extrema-esquerda) como o "A Verdade"(de Moçambique)2, e o Causa Operária Online, do PCO(Brasil).3
O grupo conheceu a cultura coreana, suas tradições, costumes, além de ter testemunhado o deslumbrante grau de limpeza da cidade Pyongyang, além de ter visitado estabelecimentos coreanos como escolas, super-mercados, monumentos históricos, museus, dentre outros. Ainda, segundo um dos brasileiros, um outro fator notável na Coréia do Norte é a exuberante beleza das mulheres do país, mais até do que em países como a Suécia, também famosa pela beleza de suas mulheres. Diferente de outros visitantes, estes ocidentais estavam vacinados contra preconceitos etnocentristas comuns no showrnalismo ocidental.
A despeito das críticas à chamada Idéia Juche, traçadas pelo grande marxista-leninista William Bland, do Reino Unido, faz-se necessário um estudo desta idéia e de seu impacto na vida dos trabalhadores coreanos, a fim de compreender melhor seus fins e meios, e como um novo e superior sistema político-econômico no Brasil poderia torná-lo um país respeitável e transformá-lo numa superpotência.
Confira a seguir as fotos tiradas por Alexandre Rosendo, um dos visitantes:
Guardas coreanos cuidam de um canteiro de uma praça na cidade.
Guarda de trânsito patrulha as ruas de Pyongyang, onde é baixa a incidência de crimes automobilísticos.
Parque norte-coreano.
Cidadãos norte-coreanos cuidam da limpeza da cidade. O modelo inspirado no marxismo produz um novo homem, contrastante com a figura do elemento que joga lixo nas ruas e transforma cidades e lugares públicos num chiqueiro, tão comum nos países capitalistas.4
Estudantes coreanas em visita ao Túmulo de Kim Jong Suk. Repare que todas usam calça, imagem que comprova que a Folha de São Paulo e o PCO criminosamente falsificam notícias sobre outros países.
A. Ortega, A. Rosendo e G. Martínez prestando homenagem a Kim Jong Suk, importante revolucionária coreana.
Os três brasileiros em Pyongyang, Coréia do Norte. Repare nas mulheres com calças, ao fundo, comprovando a falsidade das notícias da Folha de São Paulo e do PCO.
A. Ortega presta sua homenagem aos heróis da luta anti-imperialista coreana.
Coreana em visita ao túmulo de importantes nomes coreanos. Repare que ela usa calças.
Visitantes brasileiros posam ao lado de Alejandro Caos de Benós, único funcionário ocidental do governo coreano.
Brasileiros posam ao lado de camaradas de diversos países do mundo, numa demonstração de internacionalismo.
Aula de música na Coréia Popular.
A. Rosendo inspeciona mercadorias numa loja norte-coreana.
Museu exibe itens de um general americano capturado durante a Guerra da Coréia.
Considerado o melhor avião de caça da Guerra da Coréia, este MiG-15 está em exposição. Centenas destes aviões foram pilotados por pilotos soviéticos, cuja participação no conflito era secreta. Um destes pilotos internacionalistas foi o ucraniano Ivan Kojyedub, militar honrado com o título de Herói da União Soviética, considerado o maior ás da II Guerra Mundial do lado aliano, e mais tarde promovido a Marechal.
T-34/85, carro de combate considerado o melhor da IIGM e da Guerra da Coréia, responsável por incontáveis vitórias sobre os imperialistas alemães na Europa e sobre os imperialistas americanos na Península da Coréia. É usado até hoje pela Polônia, tendo sido empregado por este país no Iraque inclusive.
Jovens brasileiros posam ante o Pueblo, barco americano capturado pelos coreanos, junto com a guia coreana.
Duas jovens coreanas apreciam a beleza de um parque na cidade. Repare que ambas usam calças.
Vista do Hotel Ryungyong
Aula de canto na Coréia do Norte. Repare na disciplina e organização dos alunos, geralmente inexistente em salas de aula brasileiras ou americanas. De acordo com Alexandre Rosendo, a sociedade socialista norte-coreana valoriza a disciplina e o espírito de liderança, tendo cada coletivo o seu representante. Nota-se a gravata vermelha, usada pelas crianças e pré-adolescentes comunistas.
Aula de artes numa escola coreana
Aula de informática na Coréia do Norte. Embora a terra choson sofra um bloqueio econômico que impossibilita contratos provedores estrangeiros de internet, o currículo inclui noções de como usar a internet e intranet. Repare no uniforme impecável dos alunos coreanos, cujo zelo e nível de organização só pode ser encontrado no universo militar nos países ocidentais.
Foto de uma fazenda coletiva na RDPC.
Vila no interior do país, com sua própria terra arável.
Jovens caminham pelas ruas de Pyongyang(repare nas calças das garotas, desmentindo a notícia do PCO e da FSP). Ao contrário do clamado por jornais amarelos ocidentais, as pessoas caminham livremente pela capital coreana.
Aula de música em escola coreana
Confira também os vídeos feitos por A. Ortega, A. Rosendo e G. Martínez e compare-o com a maioria dos vídeos preconceituosos divulgados pela grande mídia a respeito do país. Vale lembrar o comentário de um dos espectadores do vídeo a respeito do sistema educacional coreano: "nem mesmo o colégio particular em que nasci era tão organizado assim, acho que nasci no país errado".
1- http://surgiu.com.br/noticia/809/coreia-do-norte-proibe-mulheres-de-usarem-calcas.html
2- http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u724566.shtml
3- http://www.pco.org.br/conoticias/ler_materia.php?mat=15754
4- Embora seja possível encontrar um oásis de limpeza no mundo capitalista, a julgar por lugares como Gramado e Canela no Brasil capitalista, por exemplo, em regra encontra-se lixo e poluição sonora e visual nas ruas de países capitalistas, o que é agravado ainda mais pelo modelo consumista, no qual milhares de litros de petróleo são desperdiçados e pelo menos 40 mil toneladas de aparelhos celulares(que contém metais difíceis de ser minerados) vão par a lata do lixo diariamente.
Ola, eu tenho muito interesse em visitar a Coreia do Norte, mas nao faço ideia de como conseguir visto e todos os outros requisitos necessarios, por gentileza, algum dos camaradas poderia me auxiliar nesse sentido, principalmente me dizendo como posso conseguir um visto de entrada na Coreia do Norte?
2 comentários:
Parabéns pela matéria
Ola, eu tenho muito interesse em visitar a Coreia do Norte, mas nao faço ideia de como conseguir visto e todos os outros requisitos necessarios, por gentileza, algum dos camaradas poderia me auxiliar nesse sentido, principalmente me dizendo como posso conseguir um visto de entrada na Coreia do Norte?
Desde já obrigado!
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