Proibir em nome da democracia
Apesar de nenhuma publicação na mídia brasileira, a mídia russa hoje notificou a insana proposta do deputado Eduardo Bolsonaro, de equiparar o comunismo ao nazismo e ao racismo
Ressoou hoje na mídia russa uma postagem do Twitter do deputado Eduardo Bolsonaro, segundo a qual este reapresentou neste dia 1º de setembro um projeto de lei para proibir o uso da foice e do martelo e equipará-la à propaganda do nazismo e do racismo. Segundo o deputado o objetivo é "impedir novos genocídios e ideologias de ódio" e mesmo chegou a relembrar o argumento clássico do anticomunismo, isto é, equiparando-o ao nazismo. O deputado evocou o que teria sido o início da Segunda Guerra Mundial pela Alemanha nazista e pela União Soviética com a "Partilha da Polônia".
A origem do problema é mais profunda do que parece, pois a versão do deputado é aceita por vários historiadores ocidentais e mesmo faz parte de muitos livros de história do Brasil, porém é pouco trabalhada e pode ser facilmente desmantelada. Desnecessário dizer que ela pode ser facilmente encontrada em blogs e canais "popularizadores" de história como a Segunda Guerra Mundial e Seus Fatos ou Hoje no Mundo Militar, ela ainda pode ser "corroborada" pelo Deutsche Welle (DW), BBC, pelo Google e outras fontes propagadoras de um dos mitos mais populares do mês de setembro. Em suma, a versão nos apresenta a Polônia como um Estado "pacato e indefeso" que surrateiramente foi atacada por dois monstros totalitários que firmaram um pacto com uma cláusula secreta. Mas se essa versão é falsa, então qual é a verdade?
Um acordo entre Hitler e Josef antes de Stalin
Antes do início da Segunda Guerra Mundial, as principais potências ocidentais fizeram toda uma série de provocações para arrastar o primeiro país socialista para uma guerra mundial, a exemplo do que fizeram nos anos da Guerra Civil Russa, quando mais de 11 países (!!!) invadiram o território da nova Rússia bolchevique, causando uma enorme catástrofe humana repelida pelas forças comunistas do Exército Vermelho. A intervenção do Ocidente fez com que mesmo antigos generais tzaristas, monarquistas convictos como Bryulov, Govorov e até mesmo o reacionário Denikin ou jurassem lealdade ao Exército Vermelho ou se pronunciassem a favor dos bolcheviques, como fez Denikin e mesmo um primo do tzar Nikolay Romanov.
Durante os anos 30, Adolf Hitler manteve relações bastante amistosas com a Polônia, quando esta era governada pelo marechal nacional-socialista Josef Pilsudski. As visões do marechal polonês eram em muitos aspectos parecidas com as de Adolf Hitler, porém sem o aspecto expansionista dos nazistas. Hitler firmou com Pilsudski um Pacto de Não-Agressão em 26 de janeiro de 1934. Alguns historiadores como Dariusz Baliszewski (autor do artigo Ostatnia wojna marszałka) sustentam que assim que Hitler chegou ao poder, Pilsudski alertou a França sobre o rearmamento da Alemanha, que violara o Tratado de Versalhes, porém a França se recusou a organizar uma aliança contra Hitler, levando Pilsudski a firmar um Tratado de Não-Agressão com Hitler exatamente como Stalin faria 5 anos mais tarde, após a recusa da mesma França e da Tchecoeslováquia de declarar guerra ao nazismo após a invasão dos Sudetos, região da Tchecoeslováquia.
Josef e Josef: a amizade de dois charás
Durante os anos do Pacto Polaco-Germânico, Adolf Hitler propôs a Josef Pilsudski a formação de uma aliança militar contra outro Josef, Vissaryonovitch Djugashvilli, mais conhecido como "Stalin", ao que Pilsudski rejeitou. O Marechal Pilsudski entendia que uma Polônia forte seria uma Polônia isenta de conflitos e richas militares.
Tudo mudou com a morte de Pilsudski, visto por alguns estudiosos russos como Nikolay Starikov como o "Lenin do nacional-socialismo polonês". Seu funeral teve a participação pessoal do führer alemão Adolf Hitler.
Com a morte de Pilsudski, seu antigo camarada de armas tornou-se o novo Marechal da Polônia e em 1935 o "Segundo homem do Estado polonês" se tornaria o Ridz "Smigly", alcunha que lhe teria sido dada por suas qualidades pessoais, Smigly significando "corajoso, astuto", em polonês, alcunha essa que seria incorporada ao seu sobrenome, ele também foi promovido a marechal. Contrariando todas as posições de Pilsudski, em especial a de não se voltar para o Leste, Ridz-Smigly tomou todos os passos para tentar refundar a grande "Rzeczpospolita", isto é, a "República das Duas Nações" formada pela Polônia e Lituânia que ocupou grande parte da Europa Oriental durante a Idade Moderna. Era um Estado bastante organizado em vários aspectos, inclusive sendo um dos primeiros (segundo a historiografia polonesa o primeiro) a possuir uma constituição moderna, um Estado muito bem organizado que outrora fora elogiado por nomes como Friedrich Engels e mesmo Iosif Stalin em seus anos de revolucionário clandestino. Esse Estado, que foi um dos raros no mundo que conseguiu ocupar Moscou, desapareceu no século XIX, conquistado pelo Império Russo, após este derrotar Napoleão.
Uma ditadura sem um ditador
Para restaurar a "Grande Polônia", Rydz-Smigly adotou uma política completamente agressiva com relação aos seus vizinhos, sendo a primeira vítima a Lituânia, que não tinha mais relações diplomáticas com a Polônia em razão desta ter ocupado a capital histórica lituana de Vilnius em 1919. O sucessor de Pilsudski ameaçou invadir a Lituânia caso esta não restabelecesse relações diplomáticas com a Polônia.
Foto: Josef Pilsudski de capote e Edward Ridz-Smigly à direita
Em 1938, Hitler, Daladier (França) e Chamberlain (Reino Unido) firmaram o Pacto de Munique, selando o destino da Tchecoeslováquia. O Ocidente entregava de bandeja ao líder nazista carvão, ferro e aço do pequeno país, indispensável à máquina de guerra alemã que sonhava em construir exércitos blindados motorizados de Panzerkampfwagen (Carros de combate blindados, em alemão). Era o pacto da traição!
Políticos poloneses moderados se distanciavam da figura do Marechal Ridz-Smigly, em seu período, de 1935-39, a Polônia era chamada de "Ditadura sem um ditador". Ele criou um movimento inspirado nos Camisas Pardas de Hitler, o "Ozon" (oriundo da abreviatura OZN). Aparecendo em público sempre decorado como uma árvore de Natal, ele era tido como um "Bufão auto-promotor", com discursos que emulavam o estilo de Benito Mussolini. O partido Ozon nasceu do mesmo partido do presidente polonês Ignac Moscicki, "Sanacja" (lê-se Sanatsia), e desafiava a autoridade deste, clamando que o novo marechal era o "herdeiro de Pilsudski", posturas que desafiavam a Constituição da Polônia de então. No plano interno, o Ozon adotou 13 pontos da chamada "Questão judaica", inspirado nas Leis de Nuremberg de Adolf Hitler, que declaravam os judeus "elementos estrangeiros" e privados dos mesmos direitos dos demais poloneses. Na prática, os militaristas de Ridz-Smigly transformaram a Polônia numa versão eslava da Alemanha nazista!
Com um discurso inflamado e mais enfeitado que uma árvore de natal o Marechal Ridz-Smigly
Em 1939, Edward Ridz-Smigly participou de uma aventura militar nazista ao invadir um aliado militar da União Soviética e da França, a Tchecoeslováquia. Aqui, mais uma vez a França se recusou a combater os nazistas e a URSS garantiu aos tchecoeslovacos estar pronta para a guerra, caso o país formalmente solicitasse a ajuda dos comunistas, o que foi negado pela burguesia nacional do pequeno país. A Alemanha e Polônia partilharam a Tchecoeslováquia, a primeira anexando os Sudetos e a segunda a região de Zaolzie, clamando estar defendendo os interesses da "minoria polonesa". Esses fatos nunca são elucidados nos livros oficiais escolares de história, apesar de poderem ser confirmados por ampla documentação e mesmo artigos da Wikipedia, eles são ponto de consenso entre historiadores ocidentais e soviéticos, independente de sua visão política.
1938: nazistas alemães e militares poloneses comemoram a partilha da Tchecoeslováquia
Deste modo, como podemos perceber, desde a morte de Pilsudski a Polônia estava engajada em todo um programa militarista, expansionista com projetos de império, tal qual como a Alemanha nazista, mas como diz o provérbio chinês "dois tigres não podem conviver juntos numa mesma montanha". Em 1939, provocações mútuas se deram entre Alemanha e Polônia em razão da questão de Danzig, de maioria alemã, sob controle da Polônia.
1 milhão de comunistas para impedir uma guerra mundial
Percebendo o nível de agressividade e o perigo do nazismo, o premiê Josef Stalin, da URSS, fez uma proposta bastante ousada ao premiê britânico Neville Chamberlain, enviar 1 milhão de comunistas para acabar com o nazismo, conforme documentos desclassificados pela inteligência britânica e reproduzidos no jornal britânico Telegraph. Esses documentos estiveram classificados por mais de 70 anos, sendo divulgados somente durante a década de 2000 na imprensa britânica.
Em agosto de 1939, 2 semanas antes da invasão da Polônia, o marechal comunista Kliment Voroshilov, então Ministro da Defesa da URSS, assim como o chefe do Estado-Maior Boris Shaposhnikov, se encontraram com o almirante britânico Sir Reginald Drax. A proposta soviética era irrecusável, os comunistas propunham enviar 120 divisões de infantaria (cada uma com 19 mil tropas), 16 divisões de cavalaria, 5,000 peças de artilharia pesada, 9,500 tanques e 5,500 aviões de caça e bombardeiros nas fronteiras da Alemanha em caso de uma guerra no oeste. Evidentemente, essa proposta envolvia a passagem pelo território da Polônia, mas qual foi a resposta do Reino Unido e da própria Polônia?
Segundo o almirante Drax ele estava autorizado apenas a falar, não a tomar decisões. Chamberlain rejeitou a proposta de Stalin, e assim fez também Ridz-Smigly e todo o seu partido militarista. A URSS agora estava isolada, a Tchecoeslováquia rejeitou seu pedido de ajuda contra Hitler, o Reino Unido e a Polônia agora faziam o mesmo, só restava uma saída agora... Uma semana após a França, Polônia e Reino Unido rejeitarem uma chance de ouro para impedir uma Guerra Mundial, Joachim von Ribbentropp se encontrava com o novo ministro do exterior soviético, Vyacheslav Molotov, era firmado um pacto entre a Alemanha nazista e a União Soviética, acontecia o impensável! Esse pacto tinha o teor de pacto de "não-agressão", isto é, dois países pactuavam não declarar guerra um ao outro, exatamente como a Polônia havia feito 5 anos antes e o Reino Unido 1 ano antes, mas adivinhem que país é acusado de ter "feito um pacto com o dia... com os nazistas"!
O fim do Estado Polonês
Terminado o mês de agosto, em 1º de setembro somente um país (ao contrário do que afirma Eduardo Bolsonaro) declarava guerra e invadia a Polônia, a Alemanha nazista. Resistindo nos primeiros dias, a Polônia sofria a guerra relâmpago dos nazistas, a Blitzkrieg! Incapazes de mobilizar os seus trabalhadores e todo o povo para a resistência ao nazismo, em 17 de dezembro o presidente da Polônia Ignaz Moszicki fugiu para a um país neutro no conflito, a Romênia, no qual ele não poderia levar a cabo nenhum ato oficial de governo. Para não enfurecer Adolf Hitler, a Romênia preparou uma "renúncia de Moszicki", que "pretendia renunciar", mas que não podia fazê-lo por não poder exercer atos oficiais naquele país. Deste modo, tanto a Romênia quanto Moszicki estavam de acordo com um ponto em comum, em 15 de setembro de 1939, a Polônia não tinha mais governo. Isso foi amplamente divulgado na imprensa internacional, inclusive jornais americanos como o The New Yok Times. Na mesma época a imprensa brasileira também reconheceu o fim do Estado polonês.
Em outubro de 1939 havia sido reconhecido internacionalmente a renúncia do presidente polonês Ignaz Moszicki
Foi somente em 17 de setembro, 2 dias depois da Polônia perder completamente a sua estatalidade, quando o seu Chefe de Estado renunciou ao cruzar a fronteira da Romênia neutra, tropas do Exército Vermelho Operário-Camponês cruzaram as fronteiras da Polônia. Sem qualquer pretensão territorial, os comunistas se limitavam apenas às regiões etnicamente pertencentes à Ucrânia e Bielorrússia, regiões como Brest e Grodno e Lvov e Ivano-Frankvisk. Diversos prisioneiros políticos da Polônia foram libertados pelo Exército Vermelho, dentre os quais um então desconhecido Stepan Bandera, que mais tarde organizaria a mais violenta organização antissoviética da Ucrânia sob a ocupação nazista, a OUN-UPA. A OUN-UPA, mais tarde, organizaria o maior massacre de limpeza étnica na Ucrânia sob a ocupação nazista, o Expurgo da Volínia. Seus realizadores portavam bandeiras rubro-negras com um tridente no centro, as mesmas usadas em manifestação de apoio ao pai do deputado Eduardo Bolsonaro.
Na Volínia e na Galícia Oriental, hoje pertencentes à Ucrânia, foi realizado um dos maiores massacres promovidos pelos "polizei", colaboradores ucranianos da SS, o Massacre da Volínia, reconhecido de forma consensual internacionalmente
Porque os soviéticos não invadiram a Polônia
As ações do Exército Vermelho de 17 de setembro não configuram um "ato de invasão" como alega o deputado Eduardo Bolsonaro pelos seguintes motivos:
1) O Estado Polonês já havia deixado de existir com a renúncia de seu chefe de Estado quando este cruzou a fronteira de um país neutro, a Romênia, em 15 de setembro
2) Não houve, por parte de nenhuma autoridade polonesa, nenhuma declaração de guerra contra a União Soviética
3) O marechal nacionalista Ridz-Smigly ordenou às suas tropas para não combater os soviéticos, mas sim os alemães, numa ordem documentada e corroborada por fontes poloneses e soviéticas
4) O presidente polonês Ignaz Moszicki admitiu tacitamente que a Polônia não tinha mais um governo
5) O governo romeno admitiu que a Polônia não tinha mais um governo
6) A Romênia tinha um tratado militar contra a URSS, porém ela não declarou guerra à URSS, pois, conforme declaração oficial publicada no The New York Times:
"O ponto de vista romeno relativo ao acordo polaco-romeno antissoviético é que ele entraria em ação apenas no caso de um ataque russo enquanto evento isolado e não como consequência de outras guerras."
- "Rumania Anxious; Watches Frontier." NYT 09.19.39, p.8.
7) A França não declarou guerra à URSS, embora tivesse um tratado de defesa com a Polônia contra a URSS
8) A Inglaterra, aliada da Polônia, jamais exigiu que a URSS retirasse suas tropas da Bielorrússia e Ucrânia orientais,
9) A Liga das Nações não declarou a URSS um "Estado agressor"
10) Todos os países aceitaram a declaração de neutralidade da URSS no conflito
11) A República Popular da Polônia, estado pró-soviético, jamais exigiu o retorno da Bielorrússia e Ucrânia Ocidentais ao seu território
12) A Polônia atual não tem demandas territoriais aos governos da Ucrânia, liderado por Vladimir Zelenskiy, e nem ao governo de Belarus, liderado por Alexander Lukashenko
Militares soviéticos e poloneses combatendo na mesma trincheira durante a IIGM. Na foto um soldado ascende o cigarro de seu companheiro.
Conclusão
O clamor de que a Polônia "foi invadida pela União Soviética" não pode ser confirmada por nenhum documento de época e nem por atos oficiais do Estado polonês, ressalte-se que com o fim deste Estado, perdia força então a chamada "Clausula secreta do Pacto Molotov-Ribbentropp", já que elas tratavam de esferas de influência no Estado Polonês, que já não mais existia. Deste modo, esse teor não tem força documental ou histórica, sendo uma invenção ideológica amplamente difundida com o fim de ceifar da União Soviética e, politicamente, dos comunistas qualquer respeitabilidade, equiparando-os aos nazistas e atribuindo a estes uma falsa responsabilidade pela maior hecatombe da história, a Segunda Guerra Mundial, ignorando todos os passos de Stalin para evitar uma guerra e principalmente o sacrifício de meio milhão de soldados vermelhos para libertar a Polônia do julgo nazista durante a Segunda Guerra Mundial.
Enfatizemos que o Estado brasileiro, que hoje cogita proibir o comunismo para "evitar um genocídio" já tem sido denúnciado por grandes nomes da seara jurídica por genocídio ao negligenciar procedimentos sanitários para a prevenção da pandemia do COVID-19.
O deputado Eduardo Bolsonaro, que gosta de se promover no Twitter às custas de acusações irresponsáveis contra a China e agora contra a Rússia, põe em risco a credibilidade internacional do Brasil para com outros países do BRICS e promove a desinformação e o revisionismo histórico, mobilizando o Congresso Nacional e o povo brasileiro contra um fantasma comunista que jamais ocupou sequer 3% do parlamento brasileiro, dando início a um macartismo que amanhã poderá perseguir como "comunistas" desafetos com as sandices da milionária família Bolsonaro, "comunistas" esses que vão desde Joyce Arruda até o "camarada" Sérgio Moro.
Fontes de consulta:
FURR, Grover. Did the Soviet Union Invade Poland in September 1939? NO! Artigo do professor Grover Furr da Universidade Monclair. Disponível em: https://msuweb.montclair.edu/~furrg/research/mlg09/did_ussr_invade_poland.html#The%20Nonaggression%20Treaty%20Between%20Germany%20and%20the%20USSR%20of%20August%201939
Ridz-Smigly, Edward. Ordem oficial para não combater os soviéticos. Disponível em: http://www.katyn-books.ru/archive/prisoners/Docs/006.html
HODSWORTH, Nick. Stalin planned to send 1 million troops to stop Hitler. Artigo do jornal britânico Telegraph. Disponível em: https://www.telegraph.co.uk/news/worldnews/europe/russia/3223834/Stalin-planned-to-send-a-million-troops-to-stop-Hitler-if-Britain-and-France-agreed-pact.html#:~:text=Jump%20to%20navigation-,Stalin%20'planned%20to%20send%20a%20million%20troops%20to%20stop%20Hitler,Britain%20and%20France%20agreed%20pact'&text=Papers%20which%20were%20kept%20secret,into%20an%20anti%2DNazi%20alliance.
ALTMAN, Max. Hoje na história: Hitler invade a Tchecoeslováquia. Artigo da revista Opera Mundi: https://operamundi.uol.com.br/historia/10417/hoje-na-historia-1939-exercito-de-hitler-invade-a-tchecoslovaquia
YAKOVLYEV, Yegor. Bylo li napadenye SSSR na Polshu i nemetsko-polskaya vayna. Entrevista do especialista Yegor Yakovlyev no Youtube. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MPoAMDHkuy0
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