Para Engels, "a dialética é a ciência das leis gerais do movimento, tanto do mundo externo quanto do pensamento humano."
A dialética é a estrutura contraditória do real, que no seu movimento constitutivo passa por três fases: a tese, a antítese e a síntese. Ou seja, o movimento da realidade se explica pelo antagonismo entre o momento da tese e o da antítese, cuja contradição deve ser superada pela síntese.
Eis os três momentos:
Identidade: tese
Contradição ou negação: antítese;
Positividade ou negação da negação: síntese
Para melhor entender o processo, vejamos o que Hegel diz a respeito do verto alemão Aufheben. Essa palavra quer dizer, em primeiro lugar, "suprimir", "negar", mas também a entendemos no sentido de "conservar". Aos dois sentidos, acrescenta-se um terceiro, o de "elevar a um nível superior".
Esclarecendo com exemplos: quando começo a esculpir uma estátua, estou diante de uma matéria-prima, a madeira, que depois é negada, isto é, destruída na sua forma natural, mas ao mesmo tempo conservada, pois a madeira continua existindo como matéria, só que modificada, elevada a um objeto qualitativamente diferente, uma foram criada. Portanto, o trabalho nega a natureza, mas não a destrói, antes a recria.
Da mesma forma, se enterramos o grão de trigo, ele morre (dá-se a negação do trigo); desaparece como grão para que a planta surja como espiga; produzido o grão, a planta morre. Esse processo não é sempre idêntico, pois podem ocorrer alterações nas plantas, resultantes do aparecimento de qualidades novas (evolução das espécies)
Segundo a concepção dialética, a passagem do ser ao não-ser não é aniquilamento, destruição ou morte pura e simples, mas movimento para outra realidade. A contradição faz com que o ser suprimido se transforme.
Além da contraditoriedade dinâmica do real, outra categoria fundamental para entender a dialética é a de TOTALIDADE, pela qual o todo predomina sobre as partes que o constituem. Isto significa que as coisas estão em constante relação recíproca, e nenhum fenômeno da natureza ou do pensamento pode ser compreendido isoladamente fora dos fenômenos que o rodeiam. Os fatos não são átomos, mas pertencem a um todo dialético e como tal fazem parte de uma estrutura. Os fatos não são átomos, mas pertencem a um todo dialético e como tal faz parte de uma estrutura.
A dialética marxista - Hegel foi o primeiro a contrapor a lógica dialética à lógica tradicional. Para ele, compreender a natureza é representá-la como processo. Mas, sendo idealista, explica a realidade como constituída pela racha do pensamento. O Ser é a Idéia que se exterioriza, manifestando-se nas obras que produz, e que se interioriza, voltando paa si e reconhecendo sua produção. O movimento de exteriorização e interiorização da idéia se faz por contradições sempre superadas nas sínteses que, por sua vez, se desdobram em contradições (novas teses e antíteses). A dialética encaminha Hegel para uma nova concepção de história.
Karl Marx e Friedrich Engels partem do significado da dialética hegeliana, mas promovem uma inversão, pois são materialistas, ao contrário de Hegel, que é idealista.
Segundo Mar, no caso de Hegel, "a dialética apóia-se sobre a cabeça; basta repô-la sobre os seus pés para lhe dar uma fisionomia racional".
Isso significa que, para Hegel, é o pensamento que cria a realidade, sendo esta a manifestação exterior da Idéia. Para Marx, o dado primeiro é o mundo material, e a contradição surge entre homens reais, em condições históricas e sociais reais.
Assim, o mundo material é dialético, isto é, está em constante movimento, e historicamente as mudanças ocorrem em função das contradições surgidas a partir dos antagonismos das classes no processo da produção social.
Exemplo de contradições com os termos relações de produção e forças produtivas:
As relações fundamentais de toda sociedade humana são as relações de produção, que revelam a maneira pela qual os homens, a partir das condições naturais, usam as técnicas e se organizam por meio da divisão do trabalho social. As relações de produção correspondem a um certo estádio das forças produtivas, que consistem no conjunto formado pelo clima, água, solo, matérias-primas, máquinas, mão-de-obra e instrumentos de trabalho.
Por exemplo, quando os instrumentos de pedra são substituídos pelos de metal, ou quando o desenvolvimento da agricultura se torna possível pela descoberta de técnicas de irrigação, de adubagem do solo ou pelo uso do arado e de veículos de roda, estamos diante de alterações das forças produtivas que por sua vez provocarão mudanças nas formas pelas quais os homens se relacionam.
Chamamos modo de produção a maneira pela qual as forças produtivas se organizam em determinadas relações de produção num dado momento histórico. Por exemplo, no modo de produção capitalista, as forças produtivas, representadas sobretudo pelas máquinas do sistema fabril, determinam as relações de produção caracterizadas pelo dono do capital e pelo operário assalariado.
No entanto, as forças produtivas só podem se desenvolver até certo ponto, pois, ao atingirem um estádio por demais avançado, entram em contradição com as antigas relações de produção, que se tornam inadequadas. Surgem então as divergências e a necessidade de uma nova divisão de trabalho. A contradição aparece como luta de classes. Vejamos como isso ocorre na história da humanidade.
Nas sociedades primitivas, os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza hostil e dos animais ferozes. Os meios de produção, as áreas de caça, assim como os produtos, são propriedades comuns, isto é, pertencem a toda a sociedade (comuna primitiva). A base econômica determina certa maneira de pensar peculiar, em que não há sentimento de posse, uma vez que não existe propriedade privada.
O modo de produção patriarcal surge quando o homem inicia a domesticação de animais, desenvolve a agricultura graças ao uso dos instrumentos de metal e fabrica vasilhas de barro, o que possibilita fazer reservas.
Quais as conseqüências das modificações das forças produtivas?
Alteram-se as relações de produção e o modo de produção: aparece uma forma específica de propriedade (propriedade da família, num sentido muito amplo); diferenciam-se funções de classe (autoridade do patriarca, do pai de família); há alteração do direito hereditário, estabelecendo-se a filiação paterna (e não mais materna).
O modo de produção escravista é decorrência do aumento da produção além do necessário à subsistência e exige o recurso a novas forças de trabalho, conseguidas geralmente entre prisioneiros de guerra, transformados em escravos. Com isso surge propriamente a propriedade privada dos meios de produção, e a primeira foram de exploração do homem pelo homem com a conseqüente contradição entre senhores e escravos. Dá-se então a separação entre trabalho intelectual e trabalho manual. A ociosidade passa a ser considerada a perfeição do homem livre, enquanto o trabalho manual, considerado servil, é desprezado.
O modo de produção escravista é típico da Antigüidade grega e romana. A luta dos povos bárbaros contra o Império romano, no final da Antigüidade, não é senão a luta contra a escravidão e eles imposta pelos romanos. A contradição do regime escravista leva-o à ruína e, para restaurar a economia, são necessárias novas relações de produção.
No modo de produção feudal, a base econômica é a propriedade dos meios de produção pelo senhor feudal. O servo trabalha um tempo para si e outro para o senhor, o qual, além de se apropriar de uma parte da produção daquele, ainda lhe cobra impostos pelo uso comum do moinho, do lagar, etc. A contradição dos interesses das duas classes leva a conflitos que farão aparecer, paulatinamente, uma nova figura: o burguês. Surgida dentre os servos que se dedicam ao artesanato e ao comércio, a nova figura social forma os burgos e consegue aos poucos a liberdade pessoal e das cidades. A jovem burguesia está destinada a desenvolver as formas produtivas que em determinado momento exigirão novas relações de produção.
O modo de produção capitalista é a nova síntese que surge das ruínas do sistema feudal, ou seja, da contradição entre a tese (senhor feudal) e a antítese(servo).
O que vimos até agora é que o movimento dialético pelo qual a história se faz tem um motor: a luta de classes.
Chama-se luta de classes ao confronto entre duas classes antagônicas quando lutam por seus interesses de classe. No modo de produção capitalista, a relação antitética se faz entre o burguês, que é o detentor do capital, e o proletário, que nada possui e só vive porque vende sua força de trabalho.
http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/dialeticamarxistaarruda.html
4 comentários:
A verdade é que a sociedade sempre se reproduz, isto é, desde quando surgiu a chamada civilização como conhecemos, surgiu com a abolição da propriedade coletiva que era praticada nas comunidades primitivas, especificamente no período neolítico da pré-história, e foi colocada em seu lugar a propriedade privada. E a primeira "civilização", que surgiu foi a egípcia, e nesta foi inventada a escrita, a qual somente o faraó e seus escribas tinham acesso para dominar o povo, este composto de escravos, pois bem,o faraó passou a ser o proprietário de todo país, e assim surgiu o estado opressor, com altos funcionários, e sacerdotes a serviço do faraó. A partir desse momento por volta de uns sete mil anos atrás surgiu a exploração do homem pelo homem, e assim sucessivamente durantes todos esses milênios até chegarmos nos dias atuais. Mas voltando à história recente do século passado, eu costumo dizer que o imperialismo norte americano é o irmão mais novo do nazi fascismo de Hitler, Mussoline, e Hiroito, com mais os seguintes vassalos: Franco e Salazar, isto é, no feudalismo os senhores fuedais, proprietários de uma imensidão de terras, convidavam certas pessoas de confiança para serem seus vassalos, e para isso davam a eles uma boa parte de suas terras, para que eles fossem sua tropa de elite, por isso os três chefes Hitler, Mussoline, e Hiroito, podemos dizer que convocaram Franco e Salazar e inclusive Vargas aqui no Brasil para serem seus vassalos. Porém sabemos que o tripe: Stalin, Exercito Vermelho, e União Soviética destruiu com essa maquina burguesa. entretanto com o fim da segunda guerra, quem tomou o lugar do nazi fascismo foi o imperialismo norte americano, este eu costumo chamar de irmão mais novo daquele, que mais tarde, principalmente sob o comando do Partido Republicano (neo nazista), implantou ditaduras militares na América Latina, fazendo de seus militares seus vassalos. são provas históricas de que a sociedade se reproduz, ou seja, o poder opressor dos povos sempre dá um jeito de se refazer. todo poder político que subjuga o povo, sempre tem o poder econômico por trás, tanto é, que eu me lembro em uma aula de história que falou a respeito de Júlio César, e ele fomou o primeiro triunvirato com o General Pompeu (poder militar); e com Grasso, dono de uma imensa fortuna (poder econômico), e a a partir do segundo triunvirato comandado pelo sobrinho neto de César, Otávio Augusto (primeiro imperador), surgiu o império romano, o dragão do Apocalipse. Percebe-se que sempre há o poder econômico por trás da reprodução do dragão, do mesmo modo foi com Hitler, por trás dele haviam grandes empresas, inclusive a BMW, e assim sucessivamente. Por essa razão o único que pode ser São Miguel e acabar com o dragão, é o Partido Comunista, tanto é verdade que a União das Repúblicas socialista Soviéticas derrotou o dragão duas vezes, sob o comando de Stalin, que fez as vezes de São Miguel Arcanjo,a primeira vez, quando o dragão a invadiu em 1941, e a segunda foi no fim da guerra em 1945. E atualmente Cuba enfrenta o dragão em forme de Estados Unidos desde 1962, na verdade vive vencendo-o, pois ele invadiu Cuba em 1962 e foi expulso pelo outro São Miguel e sua tropa, isto é Fidel, e mesmo o dragão tentando sempre bloqueá-la, simplesmente só perdeu milhões de dólares com isso, e não atingiu o objetivo de derrubar o socialismo e seus comandantes Fidel e Raul muito bem aclamados pelo povo. e agora parece que o dragão está cedendo, com o reatamento das relações diplomáticas, e agora está querendo caminhar para o fim do embargo. Por isso tudo só o socialismo e enfim o comunismo pode acabar com essa reprodução social, na qual o povo nunca tem nada, só é explorado.
Mais um exemplo do terror que é o capitalismo!
Banco Itaú é processado por assédio moral após funcionária grávida abortar em agência
Feto foi ‘guardado’ em bolsa plástica e trabalhadora só pôde ir ao médico após fechar o caixa
O Ministério Público do Trabalho em Palmas (TO) pede na Justiça Trabalhista a condenação do Banco Itaú S.A. por prática de assédio moral organizacional no Estado do Tocantins. A multa pretendida é de R$ 20 milhões por dano moral coletivo.
A investigação promovida pelo MPT-TO foi conduzida pela procuradora Mayla Mey Friedriszik Octaviano Alberti, que buscou, reiteradas vezes, a manifestação do Banco para defesa. Este, no entanto, manteve-se inerte durante todo o procedimento, sem apresentar os documentos solicitados, nem responder as notificações enviadas.
Para a procuradora Mayla Alberti, “os depoimentos colhidos são uníssonos e demonstram que a ré sobrecarrega seus funcionários com acúmulo de funções e carga excessiva de trabalho, muitas vezes não computando a integralidade das horas suplementares laboradas, contribuindo para um flagrante prejuízo à saúde física e mental dos obreiros.”
Entre as obrigações pretendidas na Ação Civil Pública (ACP), destacam-se o estabelecimento de metas compatíveis com a atividade laboral, a pausa remunerada para descanso, o pagamento de horas extras com correta anotação, o não acúmulo de funções e não perseguir bancários que prestaram depoimentos no Inquérito Civil.
Entenda o caso:
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Estado do Tocantins (SINTEC-TO), denunciou ao MPT-TO, trazendo informações sobre excesso de serviço na instituição bancária, o que estaria ocasionando problemas físicos e psicológicos em seus empregados.
Nesse ambiente laboral prejudicial à saúde, uma empregada do Banco passou mal e teve um aborto espontâneo, como consta no depoimento de diversos funcionários. Mesmo ensanguentada, não pôde sair da agência até fechar a tesouraria, três horas depois do aborto, guardando nesse período, o feto em saco plástico. No outro dia, após ir ao médico, voltou à agência para transferir a tesouraria para outro funcionário, e teve seu direito legal de 30 dias de afastamento reduzido para apenas quatro.
Além de esta situação, foram vários os relatos da pressão excessiva exercida, que por vezes impossibilitava o almoço dos funcionários ou os faziam ficar muito além do expediente, sem anotar as horas extras trabalhadas.
Segundo depoimentos, o número reduzido de bancários resulta no acúmulo de funções como as de gerente operacional e de caixa. Neste ambiente insalubre, empregados sofreram doenças organizacionais, como estresse, tendinite e lesão por esforço repetitivo, sendo alguns demitidos em razão dos problemas de saúde.
A procuradora Mayla Alberti sustenta que: “a busca incessante por metas intangíveis, acrescida de ameaças explícitas e veladas de retaliação ou mesmo demissão no caso de ‘rendimento insuficiente’ do empregado e somadas aos casos de efetivo adoecimento em razão da conduta vil da demandada configura a insidiosa prática de assédio moral organizacional, cuja ocorrência, infelizmente, já causou dano moral coletivo.”
Ela reforça que os bancários são punidos até mesmo por ficarem doentes, e que “essa desastrosa gestão laboral” já ocasionou a perda da vida (nascituro), além de ameaçar outras que estão geradas em condições adversas decorrentes de pressão e estresse laboral.
A Ação Civil Pública foi ajuizada na 1ª Vara do Trabalho de Palmas, estando marcada audiência para 18 de junho, às 8h15.
Faço minhas estas palavras.
Frei Betto: “O erro do Lula foi ter facilitado o acesso do povo a bens pessoais, e não a bens sociais”
Postado em 19 de maio de 2015 às 3:07 pm
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De Frei Betto, em entrevista à Cult:
CULT Quando percebeu que o PT abandonou seu projeto inicial?
FREI BETTO Isso desaparece na campanha de 2002, quando o PT faz a opção de assegurar a governabilidade pelo mercado e pelo Congresso – daí as alianças e a “Carta aos Brasileiros”, que na verdade é a “carta aos banqueiros”. Ali, o PT abandona sua matéria-prima, que são os movimentos sociais pelos quais deveria ter assegurado a governabilidade, como fez Evo Morales na Bolívia, que não tinha apoio no congresso, se apoiou nos movimentos sociais e, através deles, conseguiu mudar o perfil do congresso. Hoje, ele tem apoio dos dois, é o presidente mais consolidado de toda essa safra progressista.
O PT optou pelo mercado e pelo Congresso. Agora, está refém dos dois e pagando um preço muito alto. Tanto que chamou um homem do mercado para ver se melhora a economia e entregou a parte política para o PMDB.
CULT Se você já havia se decepcionado desde a “Carta aos Brasileiros”, por que participou do programa Fome Zero, do governo Lula?
FREI BETTO Achei que a “Carta aos Brasileiros” fosse uma coisa tática, que, uma vez eleito, o PT faria reformas estruturais, tributária, agrária, algum tipo de reforma. Estava altamente entusiasmado. Sempre fui convidado para trabalhar em administração, mas nunca quis trabalhar nem para a iniciativa privada nem para governos. Gosto dessa vida cigana, solta.
Quando Lula foi eleito e me convidou para o Fome Zero, achei que trabalhar com os mais pobres entre os pobres – os famintos – se enquadrava em minha perspectiva pastoral e tive todo apoio de meus superiores dominicanos e até de Roma.
Fiquei dois anos e, de repente, o governo matou o Fome Zero para substituí-lo pelo Bolsa Família. Tive então a certeza de que essa opção contrariava a tudo aquilo que o PT vinha pregando desde a fundação. O Fome Zero era um programa emancipador, o Bolsa Família é compensatório.
O Fome Zero ia mexer na estrutura do país e por isso foi boicotado pelos prefeitos. Era coordenado por comitês gestores municipais, não passava pelos prefeitos, não havia como usar os recursos para fazer jogo eleitoreiro, então os prefeitos se rebelaram, pressionaram a Casa Civil, que pressionou Lula. No fim, Lula cedeu e eu caí fora.
CULT Você chegou a escrever que o PT faz “populismo cosmético”.
FREI BETTO O erro do Lula foi ter facilitado o acesso do povo a bens pessoais, e não a bens sociais – o contrário do que fez a Europa no começo do século 20, que primeiro deu acesso a educação, moradia, transporte e saúde, para então as pessoas chegarem aos bens pessoais. Aqui, não. Você vai a uma favela e as pessoas têm TV a cores, fogão, geladeira, microondas (graças à desoneração da linha branca), celular, computador e até um carrinho no pé do morro, mas estão morando na favela, não têm saneamento, educação de qualidade. É um governo que fez a inclusão econômica na base do consumismo e não fez inclusão política. As pessoas estavam consumindo, o dinheiro rolando e a inflação sob controle, mas não se criou sustentabilidade para isso. Agora a farra acabou, está na hora de pagar a conta e chama-se o Joaquim Levy [ministro da Fazenda].
Excelente artigo, um dos melhores de A página vermelha.
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