Ele é o unico brasileiro a defender o donbass ou existem outros?será que ele pode nos dizer algo com relação aos corpos encontrados nas valas coletivas e as 1300 pessoas desaparecidas na região de donetsk?
De um lado temos Dilma Rousseff depois de 12 anos de governo, sem mudanças estruturais importantes, algumas políticas assistencialistas, alguma intervenção estatal mas misturada com uma enorme quantidade de corrupção. Temos as privatizações, temos os gastos públicos que impactaram bastante na baixa do desemprego mas sem gerar um modelo alternativo. Há uma grande dependência das exportações agrominerais frente a uma situação de deterioração total dos preços e da procura.
Neste contexto surge a alternativa de Marina Silva, que está mais ou menos como representante do grande capital, uma mescla de (Fernando Henrique) Cardoso com chalatanice e creio que ela também representa a direita. Pede, por exemplo, a independência do Banco Central, que não é realmente independência e sim passar o controle do banco directamente ao sector financeiro. Quer romper com o Mercosul e assinar acordos de livre comércio com a Europa e os EUA, pede maior intervenção do capital privado e no sector do petróleo, particularmente do petróleo no mar. E além disso vai baixar os fundos para despesas sociais.
Então, por um lado temos a corrupção, a continuidade da entrega e a política que procura cada vez mais o investimento privado no sector agromineral. Por outro lado temos uma versão do neoliberalismo mais radicalizada com Marina Silva.
Depois da primeira volta, onde há possibilidade fazer voto de protesto, na segunda não há uma alternativa progressista. Vamos ver, provavelmente, a vitória de Rousseff que vai continuar e aprofundar a corrupção, a entrega e o modelo extractivo de capitais, mais possibilidade de ajuste e cortes sociaispara compensar a queda nos rendimentos das exportações primárias. Por outras palavras, podemos dizer que a maioria das pessoas vai apertar o nariz e talvez vote em Rousseff.
No outro lado, os serviços públicos vão continuar a deteriorar-se, o que provocará grandes mobilizações e que, talvez, Marina Silva faça outro show de chorar, gritar e pedir apoio devido aos seus antecedentes populares. Mas há cada vez mais buracos, porque se revelou agora que Cardoso e seu partido estão preparados para juntar-se a ela na segunda volta. Então, num contexto muito polarizado entre um e outro partido neoliberal, as pessoas têm poucas opções. Creio que vai aumentar o abstencionismo para além do que se verificou em eleições anteriores.
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Ele é o unico brasileiro a defender o donbass ou existem outros?será que ele pode nos dizer algo com relação aos corpos encontrados nas valas coletivas e as 1300 pessoas desaparecidas na região de donetsk?
De um lado temos Dilma Rousseff depois de 12 anos de governo, sem mudanças estruturais importantes, algumas políticas assistencialistas, alguma intervenção estatal mas misturada com uma enorme quantidade de corrupção. Temos as privatizações, temos os gastos públicos que impactaram bastante na baixa do desemprego mas sem gerar um modelo alternativo. Há uma grande dependência das exportações agrominerais frente a uma situação de deterioração total dos preços e da procura.
Neste contexto surge a alternativa de Marina Silva, que está mais ou menos como representante do grande capital, uma mescla de (Fernando Henrique) Cardoso com chalatanice e creio que ela também representa a direita. Pede, por exemplo, a independência do Banco Central, que não é realmente independência e sim passar o controle do banco directamente ao sector financeiro. Quer romper com o Mercosul e assinar acordos de livre comércio com a Europa e os EUA, pede maior intervenção do capital privado e no sector do petróleo, particularmente do petróleo no mar. E além disso vai baixar os fundos para despesas sociais.
Então, por um lado temos a corrupção, a continuidade da entrega e a política que procura cada vez mais o investimento privado no sector agromineral. Por outro lado temos uma versão do neoliberalismo mais radicalizada com Marina Silva.
Depois da primeira volta, onde há possibilidade fazer voto de protesto, na segunda não há uma alternativa progressista. Vamos ver, provavelmente, a vitória de Rousseff que vai continuar e aprofundar a corrupção, a entrega e o modelo extractivo de capitais, mais possibilidade de ajuste e cortes sociaispara compensar a queda nos rendimentos das exportações primárias. Por outras palavras, podemos dizer que a maioria das pessoas vai apertar o nariz e talvez vote em Rousseff.
No outro lado, os serviços públicos vão continuar a deteriorar-se, o que provocará grandes mobilizações e que, talvez, Marina Silva faça outro show de chorar, gritar e pedir apoio devido aos seus antecedentes populares. Mas há cada vez mais buracos, porque se revelou agora que Cardoso e seu partido estão preparados para juntar-se a ela na segunda volta. Então, num contexto muito polarizado entre um e outro partido neoliberal, as pessoas têm poucas opções. Creio que vai aumentar o abstencionismo para além do que se verificou em eleições anteriores.
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