O problema do governo Dilma é que a maior parte de suas realizações ou estavam prontas no governo Lula, ou encaminhadas, ou ainda, só foram feitas por já ter sido compromissadas no governo anterior.
Quanto a candidata Marina, não é totalmente "pós-modernista". Pediu que retirasse (não que seja relevante) a palavra "casamento gay" para que fosse trocada por "união gay" no programa do PSB. Ela é muito mais, nesse ponto, retrograda que moderna.
E aí, na questão da chamada "causa LGBT...", não há diferença com o atual governo e os principais partidos postulantes no próximo pelito. Exceção feita ao partidos religiosos e de direita declarada. tudo pelo voto.
A motivação marxista para não votar no partido burguês A ou B deve ser no campo econômico. E nesse campo, onde a diferença principal entre os dois de centro-esquerda (PT e PSB) e o de centro-direita (PSDB), os principais postulantes, é que os dois primeiros brigam por causas relativamente favoráveis ao trabalhador e ao capital nacional e o segundo é a volta da entrega sem restrições.
Então ficamos com os dois de centro-esquerda. Temos o concreto para analisar promessas e fatos (PT) e as promessas que não podem, ainda, ser postas a comprovação de suas reais intenções (PSB). A infelicidade do governo Dilma é sua incapacidade em defender as bandeiras mais nacionalistas que eram defendidas por Lula. O crescimento está baixo por "n" motivos, todos com relação as políticas macroeconômicas que (embora tenham descido os juros no início) praticam juros prejudiciais ao investidor, juros que estimulam a entrada de dólares e fortalecem, artificialmente o real, beneficiando importadores em prejuízo do produtor nacional e, consequentemente, os trabalhadores do setor produtivo. Essa política também prejudicou o investimento do setor público, paralisando boa parte das boas intenções do PAC do governo Lula, escolheu pessoas erradas (talvez por estar ligada ao grupo mais a direta do PT) para cargos chave como a presidência da Petrobrás. E essa presidente da nossa petroleira, paralisou investimentos primordiais como as refinarias e o resultado foi o não atendimento da demanda crescente por combustíveis e sua consequente importação (apesar de ser auto suficientes em petróleo, não o samos, graças a essas políticas, em combustíveis - a escolha, autônoma, de voltar a ser uma economia primária) e aumento dos preços (que só não ocorrem por influência do governo em prejuízo de nossa estatal).
Temos então Marina, que não vejo como Marina, mas como o grupo do qual Marina faz parte. E, nesse grupo, temos alguns bons nomes ligados a uma política econômica pautada no nacionalismo e no socialismo científico (como e´a bandeira do PPL, um dos partidos da base do grupo-Marina).
Bom, cabe uma análise mais aprofundada do que somente a da defesa ou não por parte dos postulantes, a "causa LGBT...". Cabe, pois somos marxistas e precisamos, principalmente, nos pautar no campo econômico. Não podemos, se queremos votar, esperar uma postura marxista ou marxiana de PSB, PT, PSDB etc.
Este vídeo, como todos os outros, camarada Cristiano, é uma instigação ao debate entre nós comunistas. Como sempre digo, você está de parabéns pela defesa que sempre faz da causa proletária.
2 comentários:
E nem em Dilma e nem em Aécio, petralha oportunista! Vota nulo!
O problema do governo Dilma é que a maior parte de suas realizações ou estavam prontas no governo Lula, ou encaminhadas, ou ainda, só foram feitas por já ter sido compromissadas no governo anterior.
Quanto a candidata Marina, não é totalmente "pós-modernista". Pediu que retirasse (não que seja relevante) a palavra "casamento gay" para que fosse trocada por "união gay" no programa do PSB. Ela é muito mais, nesse ponto, retrograda que moderna.
E aí, na questão da chamada "causa LGBT...", não há diferença com o atual governo e os principais partidos postulantes no próximo pelito. Exceção feita ao partidos religiosos e de direita declarada. tudo pelo voto.
A motivação marxista para não votar no partido burguês A ou B deve ser no campo econômico. E nesse campo, onde a diferença principal entre os dois de centro-esquerda (PT e PSB) e o de centro-direita (PSDB), os principais postulantes, é que os dois primeiros brigam por causas relativamente favoráveis ao trabalhador e ao capital nacional e o segundo é a volta da entrega sem restrições.
Então ficamos com os dois de centro-esquerda. Temos o concreto para analisar promessas e fatos (PT) e as promessas que não podem, ainda, ser postas a comprovação de suas reais intenções (PSB). A infelicidade do governo Dilma é sua incapacidade em defender as bandeiras mais nacionalistas que eram defendidas por Lula. O crescimento está baixo por "n" motivos, todos com relação as políticas macroeconômicas que (embora tenham descido os juros no início) praticam juros prejudiciais ao investidor, juros que estimulam a entrada de dólares e fortalecem, artificialmente o real, beneficiando importadores em prejuízo do produtor nacional e, consequentemente, os trabalhadores do setor produtivo. Essa política também prejudicou o investimento do setor público, paralisando boa parte das boas intenções do PAC do governo Lula, escolheu pessoas erradas (talvez por estar ligada ao grupo mais a direta do PT) para cargos chave como a presidência da Petrobrás. E essa presidente da nossa petroleira, paralisou investimentos primordiais como as refinarias e o resultado foi o não atendimento da demanda crescente por combustíveis e sua consequente importação (apesar de ser auto suficientes em petróleo, não o samos, graças a essas políticas, em combustíveis - a escolha, autônoma, de voltar a ser uma economia primária) e aumento dos preços (que só não ocorrem por influência do governo em prejuízo de nossa estatal).
Temos então Marina, que não vejo como Marina, mas como o grupo do qual Marina faz parte. E, nesse grupo, temos alguns bons nomes ligados a uma política econômica pautada no nacionalismo e no socialismo científico (como e´a bandeira do PPL, um dos partidos da base do grupo-Marina).
Bom, cabe uma análise mais aprofundada do que somente a da defesa ou não por parte dos postulantes, a "causa LGBT...". Cabe, pois somos marxistas e precisamos, principalmente, nos pautar no campo econômico. Não podemos, se queremos votar, esperar uma postura marxista ou marxiana de PSB, PT, PSDB etc.
Este vídeo, como todos os outros, camarada Cristiano, é uma instigação ao debate entre nós comunistas. Como sempre digo, você está de parabéns pela defesa que sempre faz da causa proletária.
Saudações do camarada Samir de Queiroz Faraj.
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